A cana-de-açúcar é uma cultura de grande destaque na produção brasileira, uma vez que o país é o maior produtor do mundo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, foram colhidas 757 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Brasil e o valor dessa produção chegou a R$ 60,8 bilhões. E assegurar a qualidade da cultura está diretamente ligado aos cuidados do manejo, combatendo pragas e doenças dos canaviais. Mas quais são as principais ameaças à cana-de-açúcar?
Plantas daninhas e sua ação na cana
As plantas daninhas são as grandes inimigas do canavial, chegando de forma sorrateira e espontânea na produção e prejudicando o desenvolvimento da planta, uma vez que passam a competir por água, luz e nutrientes. De acordo com a Embrapa, as perdas causadas pelas daninhas ficam entre 15% e 40%. Além disso, elas podem hospedar pragas e doenças e prejudicar a qualidade industrial da matéria-prima, já que reduz o teor de sacarose.
Pragas que amargam a produção de cana
As pragas da cana-de-açúcar podem causar sérios prejuízos, levando até mesmo à perda da lavoura. Os danos causados reduzem a produção agrícola e afetam a qualidade da matéria-prima a ser industrializada, inviabilizando, também, o rendimento dos processos de produção de açúcar e álcool.
Entre as principais pragas desta cultura estão a cigarrinha-da-raiz, Sphenophorus levis e broca. A primeira é a que traz mais preocupação para os produtores, já que ataca o sistema radicular da planta, injetando uma substância tóxica, fazendo as folhas amarelarem e o colmo secar por um todo, até morrer. Os ataques resultam em redução da produtividade (TCH) de 10% a 80% e diminuição no teor de açúcar (ATR) de até 30%.
Também chamado de bicudo da cana, o Sphenophorus levis é um besouro que, na fase larval, causa danos nos colmos em desenvolvimento, escavando galerias, afetando o stand da cultura e a produtividade. Já a broca, está presente em todo o estádio de desenvolvimento da cana, prejudicando as plantas em todas as suas fases.
Doenças que afetam a cultura
Entre as principais doenças que afetam a cana-de-açúcar estão carvão, escaldura das folhas, raquitismo das soqueiras, mosaico, estria vermelha, mancha parda, ferrugem marrom, podridão vermelha, podridão abacaxi e ferrugem alaranjada.
A grande preocupação está na disseminação das doenças, que ocorre por meio de vento, chuva, insetos vetores e contato com maquinários e ferramentas agrícolas mal higienizadas.
Qual a melhor estratégia de manejo?
Para fazer o controle efetivo de pragas e doenças na cana-de-açúcar é preciso levar em consideração três fatores: grau de resistência da variedade de cana para a praga, porte da planta no momento do ataque e a população da praga.
O manejo integrado é uma forma de melhorar a proteção nos canaviais, uma vez que equilibra métodos naturais e químicos para eliminar pragas e doenças. Para isso, a IHARA traz um portfólio completo de soluções para a cana-de-açúcar, que vão desde inseticidas, até acaricidas e herbicidas, que atacam em todas as frentes de proteção e mantém a produtividade no campo.
Principais pragas e doenças do café e como fazer o manejo
O café é uma paixão nacional, mas para que um bom produto chegue até a xícara, tem um esforço coletivo muito grande, que vai do plantio até a colheita. Todos os dias, os cafeicultores buscam alternativas para proteger a cultura contra pragas e doenças que prejudicam a produtividade e também a qualidade do café, o que reflete em uma boa bebida para o consumidor final. Entre os principais inimigos estão o bicho-mineiro e a broca. Saiba mais sobre essas pragas, como combater e evitar prejuízos.
Broca-do-café
Preocupando os cafeicultores brasileiros desde 1920, a praga ataca os frutos do café, vivendo e se reproduzindo neles. Sua ação danifica os grãos, reduzem sua qualidade e favorecem sua queda.
A infestação da broca é forte em lavouras adensadas e locais com alta umidade, aproveitando até mesmo grãos caídos para se proliferarem.
A partir da década de 70, o bicho-mineiro passou a ser a praga mais importante da cultura do café. Esse inseto causa danos em todas as suas fases, ocasionando em perda foliar e até mesmo na morte da planta. Ao contrário da broca, o bicho-mineiro é favorecido por um clima seco e temperaturas mais elevadas.
O manejo integrado como aliado do cafezal
Quando falamos no controle das pragas do café, uma alternativa viável e muito eficaz é o manejo integrado, ou seja, aliar o manejo químico e o biológico, além de aplicação de boas práticas e monitoramento, usando os defensivos agrícolas no momento certo para cada praga, preservando os inimigos naturais das pragas e favorecendo o combate.
Outra forma de proteger as lavouras é a cultura de cobertura, que traz benefícios como reciclar, adicionar e armazenar nutrientes, além de proteger o solo contra erosão, reduzir a temperatura e reter mais água no solo.
Também é preciso tomar alguns cuidados específicos contra cada praga. Para evitar a infestação pela broca, é fundamental fazer uma colheita bem feita, sem deixar grãos para trás, uma vez que o inseto pode usá-los para se reproduzir. Os métodos de controle devem ser aplicados no período de trânsito da broca.
Já no caso do bicho-mineiro, o controle pode ser feito com plantios adensados e controle biológico, junto com o controle químico para diminuir os danos de infestação na área.
Vale lembrar que é preciso equilíbrio entre as condições ambientais, controle químico e preservação dos recursos naturais, como o solo e lençóis freáticos. A IHARA conta com um portfólio completo para proteção do café contra pragas e doenças, que asseguram o combate aos insetos e reforçam a produtividade.
O Brasil é o maior produtor de soja do mundo, mas para atingir bons resultados, os sojicultores precisam enfrentar uma série de desafios nas lavouras, sendo o principal o controle de pragas e nematoides.
Entre as preocupações da cultura estão a lagarta-elasmo, spodoptera, lagarta falsa medideira e lagarta Helicoverpa, além dos nematoides, que reduzem a capacidade produtiva da planta, afetando o resultado das colheitas.
Em muitos casos, a ação dessas pragas pode causar perdas entre 10% e 100%, principalmente quando não há o manejo adequado, equilibrado com a intensidade da agricultura brasileira. E tudo só fica mais preocupante por conta do clima tropical quente e úmido do país, que faz com que elas se mantenham em atividade por períodos maiores.
As pragas da soja podem acabar com a sua produção, por isso conhecer cada uma delas é uma excelente forma de identificar sua presença, fazer o monitoramento e realizar o manejo de forma eficaz.
Também conhecida como broca-do-colo, é uma praga polífaga, que causa danos ao longo dos primeiros estágios de desenvolvimento da soja, ocasionando morte e falhas de estande de plantas.
Vale lembrar que a lagarta-elasmo tem o potencial de causar sérios danos à soja, já que em sua fase de lagarta vai abrindo galerias ascendentes, criando espaço para sua movimentação, danificando o sistema condutor de água e nutrientes da planta.
A spodoptera é uma praga com ação tanto nos estágios de desenvolvimento da cultura quanto nos avançados. Como o próprio nome já sugere, a lagarta ataca o cartucho, mas também pode ser encontrada nas plântulas, perfurando a base da planta e provocando sua morte.
Lagarta falsa-medideira
Quando falamos desta espécie de lagarta, a que se destaca nos danos à soja é a C. includens, cujo hábito de deslocamento é semelhante a medição em palmos. O clima quente e seco acelera o desenvolvimento e crescimento populacional da praga.
Esta é uma lagarta desfolhadora, atacando folhas e destruindo o limbo foliar, causando danos irreversíveis nas plantas.
Helicoverpa
Popularmente conhecida como lagarta do velho mundo, a helicoverpa causa perdas entre 30% e 40% na produtividade da soja. Ela ataca flores, vagens e folhas na fase larval e muitas vezes, marca presença desde a emergência até a fase reprodutiva da soja. O hábito alimentar, a alta capacidade de dispersão e adaptação em diferentes cultivos favorecem a proliferação da praga.
Os nematoides também trazem um grande desafio para os sojicultores, já que podem acarretar em perdas de 80% da produtividade da cultura. Seu manejo não é fácil e, para evitar problemas nas safras, é preciso fazer seu controle de forma eficiente.
Entre as estratégias mais utilizadas e eficazes na soja está o controle químico, adotado pelos produtores de soja por sua efetividade, praticidade e rapidez de resultados.
Adotar métodos de monitoramento e controle é fundamental para proteger a soja. O manejo integrado tem sido adotado com frequência nas lavouras de soja, agregando diversos outros benefícios para as futuras safras.
O manejo integrado é uma união de práticas para o controle múltiplo de infestações, bastante eficaz no combate às ameaças fitossanitárias, ainda contribuindo com a sustentabilidade na agricultura. São usadas diferentes ferramentas, como defensivos agrícolas, agentes biológicos, variedades de plantas e manejo cultural. Assim, é possível conseguir o sucesso nos campos de soja de maneira planejada e harmoniosa.
2021 foi um ano desafiador para muitas empresas e para a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, não foi diferente. Mesmo diante de um cenário cheio de incertezas, a empresa obteve o reconhecimento do mercado ao receber diversos prêmios do setor do agronegócio pelas suas boas práticas de governança, estrutura financeira, comunicação com os agricultores e gestão de pessoas.
No início deste ano, a IHARA obteve a renovação do selo Mais Integridade, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que tem como foco o fomento e o reconhecimento de boas práticas de produção, sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e o empenho para a mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção (integridade). Somente 19 empresas foram certificadas e entre elas está a IHARA, que pelo terceiro ano consecutivo, foi reconhecida por suas melhores práticas de governança e gestão no agronegócio.
Em setembro, a IHARA foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, um dos Lugares Incríveis para Trabalhar. Este prêmio, concedido pela FIA (Fundação Instituto de Administração) e pelo UOL, avalia o clima organizacional de diversas empresas no País. No mesmo mês, a empresa conquistou, pela primeira vez, dois ouros e um prata nas categorias Spot/Jingle e Mídia Impressa na XIX Mostra de Comunicação do Agro, premiação promovida pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA). No mês de novembro, pelo segundo ano consecutivo, a empresa recebeu o primeiro lugar no prêmio “As Melhores da Dinheiro”, da revista IstoÉ Dinheiro, na categoria Insumos.
Em dezembro, a IHARA foi contemplada, pela oitava vez, na primeira colocação no prêmio “Os Melhores do Agronegócio”, da revista Globo Rural, sendo nos últimos dois anos consecutivos na categoria Defensivos Agrícolas. Ainda neste mês, a empresa foi reconhecida por suas campanhas, sendo destaque no 31ª Mídia Festival, promovido pela APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), nas categorias mídia impressa, rádio/spot digital e vídeo de TV, com peças que provam que a inovação, tecnologia e qualidade transcendem o seu portfólio e também estão presentes nas suas ações de marketing. Para encerrar 2021, a IHARA entrou na lista da Forbes Agro100, que reconhece as 100 maiores empresas do setor em território nacional.
Para o presidente da IHARA, José Gonçalves do Amaral, essas premiações têm um valor ainda mais especial neste ano pois, como todos sabem, os desafios oriundos da pandemia não estão sendo fáceis, mas, mesmo assim, a empresa conseguiu se destacar no agronegócio brasileiro. “Essas conquistas, para nós da IHARA, traduzem o reconhecimento do mercado à nossa constante evolução e inovação que temos trazido para a proteção de cultivos. Isso é um sinal de que estamos no caminho certo, contribuindo para a prosperidade do produtor rural e agricultura brasileira. E posso afirmar que nada se ganha sozinho e, por isso, quero agradecer a cada um dos nossos clientes, agricultores, pesquisadores, colaboradores, fornecedores e acionistas que depositaram sua confiança na IHARA ao longo de todos esses nossos 56 anos de história. Finalizamos o ano de 2021 com um crescimento histórico, o que nos orgulha e nos encoraja para nos superarmos ainda mais em 2022”, enfatiza Gonçalves.
Na safra 2020/21, segundo dados da Spark, a adoção de produtos biológicos aumentou em 32% comparado a safra anterior, no campo e a expectativa é de que os números continuem aumentando. O produtor de soja está se ambientando ao uso de biológicos, já que a prática é mais utilizada entre os hortifrutigranjeiros, que produzem alimentos que vão direto à mesa ao serem colhidos. Porém, o uso de defensivos biológicos entre os sojicultores já é uma realidade e vem sendo adotado como uma alternativa eficiente para mitigar as perdas na cultura.
O Brasil é o maior produtor e exportador da oleaginosa no mundo, na última safra (2020/21), o País produziu 135,409 milhões de toneladas do grão, em uma área de 127,842 milhões de hectares, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a safra 2021/22, estima-se que sejam colhidas 141,26 toneladas, puxada por um aumento de 3,6% na área plantada. Um novo recorde!
E para que estes números sejam cumpridos, o agricultor precisa se antecipar e realizar o manejo preventivo. Uma das principais preocupações do produtor de soja é a ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, responsável por perdas de até 90%na lavoura, caso não seja feito o controle preventivo.
Diante deste cenário do crescimento do uso de biológico pelos produtores e a necessidade de novas tecnologias no mercado, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, desenvolveu diversas soluções que contribuem para o controle preventivo da ferrugem da soja. “Trouxemos ao mercado recentemente um fungicida biológico com ação inédita no Brasil, que age de maneira preventiva, sendo aplicado antes mesmo de qualquer ocorrência de ferrugem. Isso fortifica a planta aumentando suas defesas naturais, com aplicações antes e depois do período reprodutivo. Além de atuar na fortificação da planta como um todo, ele contribui para o aumento de produtividade entre 2 a 3 sacas por hectare em áreas testes nas principais regiões produtoras do País”, avalia Alexandre Alves, Gerente de Produtos Biológicos da IHARA.
Segundo o executivo, o País está em sua terceira onda de produtos biológicos. “A primeira foi o desenvolvimento dos primeiros microrganismos, fungos, bactérias e vírus. A segunda foi a mistura desses microrganismos e estamos na terceira onda, um produto inovador, compatível com todos os químicos e biológicos do mercado”.
Entre os órgãos reguladores de novas moléculas de produtos químicos, a média é de 10 anos para aprovação e para biológicos este tempo cai para cerca de 9 a 12 meses. Em 2009, o Brasil registrou nove produtos, em 2020 foram mais de 60. “O Brasil tem o maior potencial de crescimento de uso de produtos biológicos mundialmente por dois motivos: somos o celeiro do mundo com maior potencial de crescimento de áreas agricultáveis e produtividade, e temos a maior biodiversidade, os produtos biológicos vem da natureza. Muitos novos microrganismos podem ser desenvolvidos, ainda seremos referência neste setor”, conclui Alves.
Projeções para a safra de milho 21/22
Em 2021, a safra de milho passou por um dia histórico, atingindo uma alta na cotação internacional, sendo comercializado no valor de R$ 100,00 por saca nos negócios da bolsa brasileira, um patamar inédito no agronegócio nacional apontado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Esse resultado foi impulsionado por uma série de fatores, como:
Mas por que essa alta veloz?
O principal ponto relacionado à alta é o risco climático na segunda safra. Mesmo com os excelentes resultados nos principais produtores brasileiros de milho, o mercado começou a precificar uma safra menor no futuro, já que a previsão apontava fatores que poderiam reduzir o potencial produtivo das lavouras.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a produção da safrinha de 2021 se consolidou em 60,7 milhões de toneladas. Ao longo de toda a temporada 2021/22, que vai de fevereiro/21 a janeiro/22, o país importou 2,5 milhões de toneladas de milho.
A semeadura do milho de primeira safra, para 2021/22, indica a continuidade dos efeitos do fenômeno La Niña, caracterizada pelo atraso e inconstância das condições climáticas, apresentando certa similaridade com o que ocorreu no início do plantio da safra anterior.
Produção de milho e a rotação de culturas
Para assegurar a qualidade do solo e produtividade do milho, a rotação de culturas é uma prática muito utilizada pelos produtores. Com o uso dessa prática, há uma troca de nutrientes entre as espécies cultivadas sucessivamente, e espera-se também um melhor manejo de plantas daninhas, pragas e doenças que atuam nas culturas envolvidas no ciclo produtivo.
Entre as vantagens dessa prática está a alternância no uso de defensivos agrícolas e seus princípios ativos. Porém essa prática pode ser comprometida por conta da alta demanda de produção e pelo fato de o solo não ter um “descanso” entre os plantios, o que aumenta a necessidade do uso de medidas de proteção contra pragas e doenças relacionadas ao manejo químico.
Projeções para a safra 2021/22
As expectativas são positivas para o futuro. De acordo com a Conab, é esperada uma produção de 116,3 milhões de toneladas, diante de um aumento de 28% na produtividade das lavouras. Quando falamos em consumo, é esperado o mesmo da safra anterior, com 73,7 milhões de toneladas.
As importações devem reduzir 61% para a nova safra e ficar em 900 mil toneladas. Como resultado desse cenário, o estoque final deverá ser de 11,5 milhões de toneladas.
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Manejo integrado das pragas do algodão
O algodão está entre as mais importantes culturas do agronegócio. E o Brasil tem um papel fundamental nesse contexto, pois é o quarto maior produtor da fibra no mundo, com uma produção que ultrapassa 2 milhões de toneladas por ano. Por isso a preocupação com a qualidade e proteção das lavouras contra pragas é frequente para os cotonicultores.
E quando falamos em pragas do algodão, a primeira que vem à cabeça é o bicudo, que pode causar prejuízos de até 60% da produtividade. Porém não é só esse inseto que causa danos à cultura, já que ainda há a presença de ácaros e doenças. O controle desses problemas não está relacionado apenas à aplicação de inseticidas, mas também ao entendimento de como manejar o ambiente como um todo.
A seguir, vamos entender melhor sobre técnicas de manejo e medidas de controle contra as principais pragas do algodão.
Afinal, por que a cultura sofre tantos ataques?
O algodão é alvo de muitas pragas e o motivo para isso é simples: há plantio da cultura por um período prolongado. Dessa forma, é comum identificar, durante todo o ciclo de desenvolvimento do algodão, inúmeras pragas que podem limitar a sua produtividade.
E como proteger minha lavoura?
O manejo integrado de pragas é uma das formas mais indicadas de controle para diminuir os custos e não deixar que a produtividade seja reduzida. Medidas simples como a escolha de cultivares de ciclo mais curto, por exemplo, são muito eficientes, aliadas ao manejo da lavoura, época de plantio mais adequado e espaçamento correto, têm um resultado positivo no controle das pragas do algodão.
Vale ressaltar que o manejo integrado de pragas e doenças é uma forma de equilibrar o combate aos inimigos da produtividade do algodão e boas práticas agrícolas ligadas à sustentabilidade, mantendo o desempenho da lavoura, a rentabilidade do produtor e a preservação ambiental.
Para você eliminar as pragas da cotonicultura, existem cinco passos fundamentais:
1 – Faça a rotação de culturas: esse processo ajuda na melhor estruturação do solo e, consequentemente, em uma melhor drenagem. Essa técnica também irá auxiliar a reduzir os custos com pragas e doenças da cultura.
2 – Plante no limpo: o algodão é uma cultura muito sensível à matocompetição, por isso seu plantio deve ser feito no limpo, ou seja, sem a presença de plantas daninhas.
3 – Prepare o solo: solos médios a argilosos fazem com que o algodão tenha um melhor desempenho.
4 – Variedades: escolha sementes tolerantes a pragas e doenças, pois isso pode interferir diretamente no estabelecimento da cultura.
5 – Levante os custos: faça o planejamento dos custos para o plantio do algodão, incluindo sementes, defensivos agrícolas, colheita, etc.
6 – Aumente suas defesas: escolher defensivos de qualidade é fundamental, pois são eles que manterão as mais diversas ameaças longe da sua cultura.
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Infestação deve ser controlada no cafezal para evitar perdas na produção e facilitar o manejo da cultura e operação de colheita
Em cafezais, a infestação de plantas daninhas de difícil controle pode comprometer a produção e colheita da cultura, impactando diretamente a produtividade. E, dentre as muitas daninhas de difícil controle presentes em cafezais, o capim-amargoso merece maior atenção.
O capim-amargoso é uma daninha que deve ser controlada no cafezal para evitar perdas na produção e facilitar o manejo da cultura e operação de colheita. Para isso, o uso de modernas estratégias, com os produtos certos e no momento certo, é essencial.
Diante dessa necessidade, é fundamental acompanhar algumas dicas para promover um manejo mais eficiente do capim-amargoso em cafezais, impedindo que tais áreas sejam seriamente comprometidas do ponto de vista de produtividade.
Conhecendo o capim-amargoso e seu potencial de infestação em cafezais
O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma planta daninha de ciclo perene, com um ciclo de vida que pode durar mais de dois anos. Ela se reproduz através de sementes (mais de 100 mil sementes por inflorescência) e produz estruturas de reserva subterrâneas (rizomas).
Os rizomas são formados a partir dos 45 dias após a emergência da planta daninha. Essa estrutura confere ao capim-amargoso uma grande capacidade de rebrote da parte aérea, essencialmente após danos causados por corte mecânico ou pela ação de herbicidas.
O capim-amargoso é adaptado a quase todo o território nacional, infestando a maioria dos cultivos agrícolas brasileiros. Estima-se que, atualmente, ele infeste uma área de 8,2 milhões de hectares em nosso país.
Em cafezais, o capim-amargoso é uma daninha dominante e amplamente presente. Como medida de controle, muitos cafeicultores utilizavam o herbicida glifosato, que respondia com grande eficácia. Porém, o uso contínuo do herbicida acabou selecionando indivíduos resistentes, reduzindo o potencial de controle.
Sendo assim, confira três dicas para realizar o manejo do capim-amargoso com maior eficiência.
1. Utilizar cobertura de vegetação
Uma das formas mais eficientes para evitar o aparecimento de plantas daninhas é manter o solo coberto, e isso também vale para o capim-amargoso. Por esse motivo, o professor e doutor em agronomia Pedro Christoffoleti, da Esalq/USP, sugere aos produtores adotar alguma vegetação nas entrelinhas do café, como o capim braquiária, por exemplo. “Ter uma cobertura de vegetação viva na entrelinha do café possui uma série de benefícios. Benefícios agronômicos, benefícios de compactação do solo, benefícios de evitar a erosão, entre outros”, avalia Christoffoleti.
2. Fazer a prevenção com herbicidas pré-emergentes
Os herbicidas pré-emergentes, também conhecidos como herbicidas residuais, atuam nas plantas daninhas antes e no processo de germinação/emergência, prevenindo problemas futuros na lavoura. Essa característica traz diversas vantagens, entre as quais duas se destacam. A primeira delas é que o cafeeiro se desenvolve antes das plantas invasoras, saindo à frente na competição por água, luz e nutrientes. A outra vantagem é que o herbicida residual atua nas sementes das invasoras e do capim-amargoso.
“Além de evitar a matocompetição, ele também vai mitigar o banco de sementes e não deixar que ele aumente”, orienta Pedro Christoffoleti. Sendo assim, o herbicida pré-emergente combate uma das principais “armas” das plantas daninhas ao não deixar que ela se desenvolva, pois quanto mais a planta cresce, mais sementes ela produz e deposita no solo.
“Nós precisamos do herbicida residual para que, de forma inteligente e econômica, possamos prevenir os problemas com plantas daninhas”, analisa Christoffoleti. Nesse cenário, o herbicida pré-emergente Falcon, desenvolvido pela Ihara, se apresenta como a solução ideal para os cafeicultores.
O Falcon tem em sua composição duas substâncias de amplo espectro eficazes para combater plantas daninhas de folhas largas e/ou estreitas. Ele controla o capim-amargoso e também a buva, outra planta daninha que tem incomodado os produtores de café.
Além disso, Falcon possui alta seletividade para atuar apenas sobre a planta daninha, sem prejudicar o desenvolvimento da cultura. Outro ponto positivo desse herbicida pré-emergente é o seu período residual, que mantém o controle das plantas daninhas por um longo tempo na lavoura, mesmo no período chuvoso.
3. Agir rapidamente no combate às plantas já florescidas
A aplicação do herbicida pré-emergente reduz consideravelmente a necessidade de aplicações de pós-emergência. Mas, caso o capim-amargoso chegue a se desenvolver no cafezal, uma boa alternativa são os herbicidas graminicidas, indicados para plantas resistentes ao glifosato, como é o caso do amargoso.
Nesse cenário, Targa Max é um herbicida graminicida, também desenvolvido pela Ihara, para utilização na fase de pós-emergência de plantas daninhas de difícil controle. Ele vem se mostrando eficaz no combate ao capim-amargoso através do seu mecanismo de ação alternativo ao glifosato.
Com ação rápida, Targa Max reduz a matocompetição com agilidade e pode ser aplicado o ano todo, além de ser altamente seletivo e não comprometer a produtividade do café.
Fonte: Dr. Pedro Christoffoletti – Pesquisador e consultor PJC Consultoria Agronômica