Na atualidade, ter um canavial vistoso e produtivo não significa somente ter um canavial que apresente boa produção de biomassa. É preciso também conquistar boa qualidade na agroindústria, ou seja, capacidade de maturação, produção e acúmulo de sacarose, o chamado ATR (Açúcares Totais Recuperáveis).
O processo de maturação da cana-de-açúcar pode ser definido como o processo fisiológico que envolve a formação de açúcares nas folhas e seu deslocamento e armazenamento no colmo. Porém, geralmente há a necessidade de uso de maturadores que induzem o amadurecimento de plantas, com consequente aumento do ATR.
Atualmente, o maior mercado de maturadores é o de início de safra, que concentra 85% das aplicações. Porém, já estamos no meio da safra! Assim fica a questão: o uso de maturadores ainda é uma boa possibilidade?
Maturador de cana-de-açúcar: Porque são necessários?
A maturação da cana-de-açúcar é um processo que ocorre de maneira natural, em períodos de menor disponibilidade hídrica e/ou temperaturas amenas, e, a planta de cana-de-açúcar acaba sofrendo um estresse, por consequência reduz sua síntese de hormônios para crescimento e reequilibra seu metabolismo, com isso os fotoassimilados são direcionados para promover maior acúmulo de sacarose.
Para que esse processo ocorra, a planta precisará durante seu ciclo, de luz e água em quantidade elevada, além de uma nutrição mais equilibrada. Entretanto, alguns desses fatores podem não acontecer da forma desejada.
Para resolver isto e induzir a planta a entrar em seu estágio de maturação ideal são utilizados os maturadores da cana-de-açúcar. Maturadores são caracterizados como produtos químicos que induzem o amadurecimento de plantas, causando, assim, a translocação e o armazenamento dos açúcares na planta.
São utilizados para antecipar e otimizar o planejamento da colheita, pois proporcionam aumento nos níveis de ATR, além de permitir a manutenção desses índices por um período maior.
Os maturadores contribuem com as três etapas de desenvolvimento do canavial
Os resultados obtidos com o uso de um maturador costumam ser variáveis de acordo com a época de aplicação, caso do início, meio e final de safra.
Quando aplicados em início de safra, o canavial se encontra em crescimento vegetativo, e, os maturadores, atuam no metabolismo das plantas promovendo a precocidade da maturação, incremento do teor de sacarose nos colmos. Por consequência aumentam a produtividade de açúcar.
Em meio de safra, o canavial se encontra no momento de maturação natural, em que os maturadores atuam potencializando o máximo de sacarose em variedades que ainda não estejam no pico de maturação.
Já a aplicação dos maturadores em final de safra tem por função inibir a retomada do crescimento vegetativo. Com isso, há a manutenção do teor de sacarose elevado por mais tempo, possibilitando melhor manejo da colheita do canavial.
Mas, independentemente da época, um bom manejo com maturadores certos é fundamental, pois eleva a qualidade tecnológica da matéria-prima e, consequentemente, permite maior rendimento agroindustrial.
Os maturadores podem incrementar de 5% a 8% o teor de ATR da cana-de-açúcar, com essa variação dependendo do potencial produtivo da variedade e da época em que os produtos são utilizados.
Riper: Maturador de cana da IHARA com bons resultados no meio da safra
Em relação ao uso de maturador no meio de safra, não é muito comum o uso desses produtos, pois nos meses de, junho, julho e agosto a cana sofrerá um stress natural, seja por falta de umidade ou por queda na temperatura. Isso faz com que ela deixe de crescer e passe a acumular sacarose naturalmente.
Porém, há casos onde o maturador pode ser necessário principalmente no planejamento da colheita. Quando temos se têm essa necessidade, o uso do RIPER permite a obtenção do máximo possível de ATR. Empresas da área indicam que a aplicação de maturadores químicos no meio da safra pode representar uma boa possibilidade.
Isso é importante para contornar a ocorrência de chuvas atípicas que podem fazer com que a planta volte a crescer. O maturador funciona como um alerta para a planta: “continue concentrando açúcar porque essa não é a hora de crescer”.
Assim, para que o ATR não sofra quedas nesse período é importante adotar o maturador certo, como o Riper, desenvolvido pela IHARA, fabricante de defensivos agrícolas e com grande participação no mercado brasileiro.
O Riper proporciona ao agricultor tanto a opção da colheita antecipada como a colheita tardia da cana, pois aumenta os níveis de ATR a partir da segunda semana após aplicação e os mantém estáveis por um período maior.
Esse produto tem grande flexibilidade de uso janela de colheita de 15 a 45 dias, auxiliando o gerenciamento da colheita e transformando a energia de crescimento em sacarose de maneira rápida e eficaz.
Assim, nos meses relacionados ao meio da safra, principalmente quando há a ocorrência de chuvas fora de hora ou necessidade de potencializar o ganho e até mesmo gestão da cana de açúcar para indústria, o maturador da IHARA poderá ser utilizado no canavial, trazendo muitos benefícios.
Do ponto de vista econômico, a batata é a principal hortaliça cultivada no Brasil, apresentando uma produção anual média de 3,5 milhões de toneladas em cerca de 130 mil hectares plantados. Porém, a produção poderia ser ainda maior, se não fossem os prejuízos provocados por microrganismos causadores de doenças.
Uma dessas doenças, talvez a mais comum, é a requeima, cujo agente causador é o oomiceto Phytophthora infestans. Essa doença pode comprometer todo o campo de produção de batata em poucos dias, sendo um problema de grande importância em todo o mundo.
Com rápido desenvolvimento e alto potencial destrutivo, a requeima é uma ameaça muito grave na grande maioria dos sistemas de produção da batata. Exatamente por isso, é bastante comum adotar estratégias relacionadas ao manejo integrado dessa doença na batata, garantindo maior controle e manutenção da produtividade da cultura.
Requeima em campos de batata. Alto poder de devastação da lavoura
A lavoura de batata pode ser afetada por uma série de doenças capazes de limitar a produção e qualidade dos tubérculos, elevando assim os prejuízos de produtores. Dentre essas doenças, a requeima é a principal, pois apresenta um alto potencial de devastação, destruindo completamente (e em questão de dias) as lavouras de batata, a ponto de inviabilizar a colheita, principalmente se o manejo não ocorrer da forma correta.
Os sintomas da doença são variáveis, apresentam manchas irregulares e de cores escuras. Em condições de alta umidade e baixas temperaturas, essas manchas aumentam de tamanho e apresentam aspecto encharcado, de coloração escura, amarronzada a preta. Estes sintomas rapidamente evoluem para a necrose dos tecidos e morte dos folíolos, causando aspecto similar a queima da folha.
Além disso, outros dois fatores – molhamento foliar e temperaturas amenas entre 7,2 a 26,6 °C – favorecem a esporulação do patógeno, o que pode ser notado pela observação de crescimento esbranquiçado na face inferior da folha.
Vale salientar também que cultivares suscetíveis ou com baixa resistência, associado a estas condições ambientais, podem elevar o volume de perdas, o que justifica a adoção de práticas de controle integrado dessa doença na batata.
O manejo integrado da requeima é fundamental para reduzir riscos
A requeima pode ocorrer em qualquer fase da cultura da batata exigindo, portanto, um acompanhamento contínuo da lavoura. Por essa razão, o manejo dessa doença é essencial para que o produtor consiga reduzir seus riscos, aumentar a produtividade e a qualidade da colheita.
Esse manejo deve ocorrer de forma integrada, ampla e sempre que possível preventiva. Assim, diferentes métodos de controle devem ser usados na lavoura. Como primeira medida, cabe ao produtor fazer uso da rotação de culturas e evitar que o plantio seja feito em áreas passíveis de encharcamento e neblina, evitando irrigações excessivas.
Também há a recomendação de utilizar batata-semente de boa procedência e livre da requeima, com o plantio não sendo realizado em áreas com circulação de ar limitada e próximo a lavouras em final de ciclo.
O plantio adensado também deve ser evitado, pois possibilita maior acúmulo de umidade na folhagem e, consequentemente, favorece a requeima.
Por fim, a aplicação preventiva de fungicidas é mais uma ótima estratégia de manejo para controle da P. infestans. Essa medida, quando associada às práticas anteriormente mencionadas, melhora a eficiência no manejo da requeima em batata.
Tais insumos devem ser utilizados de forma preventiva a partir da emergência da cultura, com o produtor devendo considerar alguns cuidados para assegurar a efetividade da tecnologia, com a aplicação sendo guiada pelas recomendações do fabricante quanto à dose, volume, momento da aplicação, intervalo e número de pulverizações.
Fungicidas IHARA: alta performance no controle da requeima na batata
Atualmente o bataticultor se vê pressionado para buscar a máxima eficiência e produtividade de sua lavoura, por isso a utilização de fungicidas torna-se uma medida fundamental dentro do manejo integrado.
No entanto, por muito tempo, uma das principais dificuldades encontradas pelo produtor no manejo integrado da requeima relaciona-se à aplicação de produtos eficientes no momento correto, evitando que a doença se alastre.
Para ajudar na solução desse problema, a IHARA oferece ao bataticultor dois produtos fungicidas com ampla capacidade de controle da requeima. COMPLETTO E TOTALIT.
Ambos produtos apresentam a vantagem de controlar todas as fases do ciclo de vida da requeima com alta eficiência de controle.
O Totalit deve ser preferencialmente utilizado no momento em que as condições climáticas começam a se tornar favoráveis ao desenvolvimento da requeima, quando a temperatura está mais amena e umidade relativa do ar mais baixa e durante a fase de ampla expansão foliar da cultura da batata.
Já o Completto é um produto que preferencialmente deve ser utilizado a partir do momento que as condições se tornam favoráveis até a condições de extrema favorabilidade à ocorrência da doença.
Ambos produtos apresentam proteção e controle através de uma ação sistema e também podem ser aplicados em qualquer fase do ciclo de desenvolvimento da cultura.
Por meio destes fungicidas modernos e inovadores, o produtor conseguirá realizar o melhor manejo de requeima, mesmo em condições climáticas favoráveis ao aparecimento da doença.
Com excelente qualidade e produtividade crescente, o Brasil responde por um terço da produção mundial de café, o que o coloca como o maior produtor mundial. Porém, pragas e doenças ainda representam grandes dores de cabeça para cafeicultores, sendo a broca-do-café uma das pragas mais danosas.
Conhecida por todos os cafeicultores, a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae), causa queda de frutos e redução do peso dos grãos, resultando em prejuízos quantitativos e qualitativos importantes.
Diante disso, todo cafeicultor já tem ciência de que a broca-do-café é sinônimo de prejuízo em cafezais. O correto monitoramento e a adoção de medidas de controle bem planejadas são fundamentais para o atingimento de elevadas produtividades.
Dentre as pragas que atacam e causam danos à cultura cafeeira, a broca-do-café, representada por um pequeno besouro, figura entre as mais importantes, juntamente com o bicho-mineiro e a cigarra.
O início da incidência da broca-do-café no Brasil ocorreu, provavelmente, por volta do ano de 1913, através de sementes de café importadas da África e da Ilha de Java. Em 1924, foram observados os primeiros frutos brocados.
Guy Carvalho, consultor agronômico e criador do canal Papo de Cafeicultor no YouTube, disse, em um episódio recente do IHARACAST intitulado “Desafios e novas tecnologias no manejo do café”, que a broca é um grande causador de prejuízos diretos nessa cultura.
“As larvas deste pequeno besouro habitam o interior dos grãos, se alimentando do conteúdo interno do grão verde ou maduro, com capacidade de se desenvolver e sobreviver dentro dele, causando por isso muitos prejuízos diretos”, afirmou.
Com isso, há perdas quantitativas e qualitativas no cafezal, que vão da queda de frutos à alteração da bebida no processamento final do café. Os frutos atacados que permanecem na planta têm redução de peso e, durante o processamento, podem quebrar a ponto de serem descartados no descascamento. Em casos extremos, a redução no peso dos grãos pode chegar a 20%.
Há também danos indiretos, que ocorrem pela abertura de orifícios, tornando a planta mais suscetível ao ataque de microrganismos, como alguns fungos do gênero Fusarium e Penicillium.
Em cafezais, a ocorrência da broca-do-café em maiores níveis de infestação depende exclusivamente de dois fatores de suma importância, como explica Guy Carvalho. “A maior ocorrência da broca em cafezais depende das condições climáticas, além da quantidade de grãos que sobraram da safra anterior”.
Dessa forma, cultivos adensados, pouca ventilação na lavoura e a baixa incidência de luz promovem um ambiente mais adequado para a proliferação do inseto. Porém, como o cafeicultor não controla as condições ambientais, o ideal é sempre realizar a monitoramento da cultura.
A orientação é que o monitoramento tenha seu início logo após o período da florada, com os frutos em fase de chumbinho. Esse monitoramento permite identificar a real infestação da broca em cada talhão de café, dando respaldo para definir quais são os talhões que deverão receber medidas de controle, evitando o uso desnecessário de alguns manejos, como a aplicação de inseticidas.
O monitoramento populacional da broca é bastante importante, principalmente por estar diretamente relacionado com as estratégias de controle. Essas estratégias de controle se baseiam no método cultural, comportamental e químico.
Método cultural – trata-se de um dos métodos mais eficientes para controle da broca-do-café. Os pés do café devem ser plantados de forma que permitam maior arejamento e penetração de luz, além da circulação de pulverizadores acoplados a tratores nas ruas de cultivo.
A colheita também deve ser muito bem realizada, sempre iniciada nos talhões que apresentarem os cafeeiros mais infestados, a fim de que sejam evitados maiores prejuízos.
Método comportamental – destaca-se o uso de armadilha com semioquímico. Atualmente, esse tipo de armadilha é mais utilizado para o monitoramento da broca no seu período de trânsito.
Método químico – o controle químico da broca é considerado eficiente e rápido, principalmente no Brasil, com maiores espaçamentos, diferentemente de alguns países produtores que praticam uma cafeicultura mais adensada e/ou sombreada.
No entanto, é importante salientar que o método químico só será eficiente se os inseticidas forem aplicados no período de “trânsito” da broca. Afinal esse será o período em que as fêmeas estão selecionando os frutos para depositarem seus ovos, permanecendo, geralmente, do lado de fora.
Na maioria das vezes, o controle químico do inseto não é feito em toda a lavoura, mas limitando-se a alguns talhões (essencialmente aqueles talhões cuja infestação já atingiu de 3% a 5% dos frutos amostrados).
Como vimos, a broca-do-café é uma praga muito prejudicial ao cafezal. “Essa praga ataca diretamente os frutos, impactando o valor comercial do produto e os valores recebidos pelo produtor”, diz Guy Carvalho.
Assim, o inseticida Bold, desenvolvido pela IHARA, é uma excelente opção para manejo desse inseto em cafezais. Com efeito multipragas para as mais diversas culturas, esse inseticida apresenta tecnologia inovadora com amplo espectro de controle.
Com ação sistêmica e de contato, esse inseticida apresenta elevado poder de choque e excelente efeito residual. Também tem alta versatilidade de uso, com aplicação terrestre, aérea e na florada.
Além disso, esse inseticida, proporciona um menor custo operacional, contribuindo com a melhor qualidade dos grãos de café.
Desenvolver boas soluções é sempre o foco do trabalho da IHARA. A empresa investe em pesquisa e desenvolvimento para lançar constantemente produtos que atendam às necessidades complexas da agricultura, com produtividade e sustentabilidade, tendo no Bold uma excelente opção para o controle de pragas presentes em cafezais.
Após seu plantio, lavouras de cana-de-açúcar permitem de três a seis cortes consecutivos, de acordo com as variedades adotadas, manejo de solo e de água utilizados e o clima regional. Porém, com o término do ciclo da cana, o agricultor tem uma decisão bastante importante.
Em um primeiro momento, o produtor pode optar por renovar imediatamente seu plantio. Mas ele pode também proceder com a rotação com outras culturas. Essa decisão irá depender do seu objetivo, principalmente a melhoria das condições físico-químicas ou aumento da sua renda.
Especificamente para a rotação, a produção da cultura da soja em sistemas de reforma de canavial pode ser uma interessante estratégia, pois possibilita benefícios econômicos, ambientais e sociais.
Com base nisso, vale conferir quais são os benefícios da soja em estratégias de renovação do canavial, assim como dicas para proceder com a rotação de uma melhor forma.
Importância da rotação com soja na renovação do canavial
Como ressaltado anteriormente, a lavoura de cana-de-açúcar permite de três a seis colheitas consecutivas. Depois desse período e quando o aproveitamento da rebrota não é mais possível, há a necessidade de renovação do canavial, tendo na rotação uma excelente alternativa.
Para isso, normalmente, faz-se o uso de espécies de plantas conhecidas como adubos verdes, cujo objetivo é obter uma cobertura superficial e manter ou melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, inclusive em profundidade.
Neste momento, a rotação com uma leguminosa, principalmente a soja, representa uma excelente oportunidade de aumentar a produtividade da terra que, por consequência, permite muitos benefícios para o posterior cultivo da cana-de-açúcar.
A rotação de culturas é um tipo de manejo que só proporciona benefícios à agricultura. Muitas usinas adotam a rotação com a cultura da soja como uma ferramenta indispensável para as áreas em renovação.
Quando adotada na rotação, a soja representa uma ótima oportunidade de aumentar a produtividade da terra, associado a muitos benefícios para o cultivo da cana-de-açúcar. Algumas das vantagens do uso da soja na rotação de culturas em cana-de-açúcar são:
O cultivo de soja nas áreas de reforma de canaviais também contribui para a redução dos problemas ampliados a partir da erosão do solo causado pelas chuvas, especificamente para aquelas áreas sem vegetação.
Estratégia adotada no processo de rotação com soja
A rotação com soja pode ser efetuada após o final da colheita do último ciclo da cana, por volta de outubro e novembro, com a colheita sendo planejada para ocorrer em meados de janeiro e fevereiro, período precedente à plantação de cana-de-açúcar em março e abril.
A rotação com culturas ainda é uma prática em expansão no setor, uma vez que pode prejudicar a janela de plantio da cana-de-açúcar em caso de mau planejamento ou falta de conhecimento da produção de soja.
Por este motivo, muitos especialistas indicam que o correto planejamento representa um ponto muito importante, pois o produtor de cana não realizará um programa que possa interferir no cultivo.
Dessa forma, o sistema mais comum de utilização da cultura da soja em rotação ou reforma do canavial envolve operações como: retirada da cana, destruição da soqueira, calagem, preparo do solo, plantio da cultura anual (soja), colheita da soja e novo plantio de cana logo em seguida.
A rotação de culturas é uma oportunidade para o manejo de daninhas
Assim como qualquer outra cultura, o uso de herbicidas pode ser uma necessidade na cultura da soja. Herbicidas são produtos químicos que costumam apresentar certa persistência no solo, ou seja, o período durante o qual a substância do produto permanece no meio ambiente.
O que ocorre, no entanto, é que o uso de herbicidas na soja durante a rotação pode representar um desafio, principalmente aqueles produtos com residual muito longo, que podem resultar em três problemas:
Por outro lado, o manejo correto de daninhas na rotação de culturas, pode ser um aliado para o controle de daninhas no canavial.
As daninhas de difícil controle são um desafio para o produtor de cana, e o uso de um herbicida pré-emergente na cultura da soja, é também uma oportunidade de trazer uma área mais limpa para o desenvolvimento da cultura da cana.
A IHARA recentemente apresentou uma linha de herbicidas pré emergentes altamente seletivos para soja e cana, chamados Herbicidas do Futuro.
Para a soja a solução é o KYOJIN, tecnologia inovadora, e seletiva para ambas as culturas, com amplo espectro de ação nas daninhas resistentes.
Desenvolvidos especialmente para manejo de daninhas na cultura da cana, a IHARA apresenta FALCON, herbicida pré-emergente com alta seletividade e controle de daninhas de folhas largas e estreitas, especialmente para o período úmido de cana planta e cana soca.
Para a cana soca seca foi desenvolvido o RITMO, que combate daninhas como capim braquiária, mamona, cordas e outras, mantendo o canavial no limpo por mais tempo e maior rendimento.
Dessa forma, observa-se que a rotação de soja na renovação do canavial permite a conquista de muitos benefícios, cabe ao responsável pela área identificar qual cultura será utilizada em rotação, para assim definir quais produtos podem ou não serem utilizados nessa cultura e que não afetarão o início do próximo ciclo da cana-de-açúcar.
Várias espécies de insetos estão associadas à cebola. O tripes (Trips tabaci) é uma praga que merece maiores cuidados devido aos significativos danos que pode causar à cultura.
No Brasil, o tripes (também conhecido como piolho da cebola) é praga-chave na cultura da cebola. Quando em altas infestações, relacionadas ao tempo quente e seco, este inseto tem potencial de causar até 50% de perdas na produção, havendo redução de peso e qualidade dos bulbos.
Para impedir a proliferação do inseto na cultura da cebola, são exigidas estratégias específicas de manejo. A seguir, serão apresentadas as 5 principais estratégias para melhor manejo do tripes na cultura da cebola.
O tamanho diminuto dos indivíduos e a região em que habitam nas plantas, principalmente nas “axilas” das folhas da cebola, tornam o tripes um inimigo silencioso. Estas características da praga dificultam seu controle.
Por isso, o primeiro passo para melhor manejar essa praga é a inspeção do cultivo. Ela deve ser feita pelo menos uma vez por semana, a partir do estabelecimento das plantas. Essa medida consiste na busca de tripes nas “axilas” das folhas e dos sintomas de ataque, percorrendo a lavoura em zigue-zague.
O uso de placas adesivas de coloração azul é uma excelente armadilha nesse aspecto. Essas armadilhas atraem e aprisionam tripes, facilitando o monitoramento populacional da praga, permitindo a detecção dos focos de infestação e a necessidade de controle.
Dentre as diversas estratégias de manejo do tripes na cultura da cebola, as práticas culturais são as mais simples, porém muito úteis.
Assim, as práticas culturais que ajudam a reduzir os danos causados pelos tripes são o cultivo em resíduos vegetais, a destruição de plantas voluntárias da cebola e a não realização do plantio de cebolas próximo a campos de cereais, já que estes podem servir como plantas hospedeiras desse inseto-praga.
Essa última prática é essencial, pois à medida que as culturas de cereais amadurecem e senescem, os insetos adultos tendem a dispersar das plantas de cereais para as plantas verdes vizinhas, caso da cultura da cebola.
Quando for constatado um foco de infestação do tripes, o produtor deve ponderar o manejo integrado, ou seja, duas ou mais medidas de controle que são utilizadas de forma simultânea e planejada.
Dessa forma, recomenda-se a adoção das seguintes medidas:
Todas estas medidas de manejo são igualmente importantes, e, se bem combinadas, podem favorecer a cultura da cebola e consequentemente reduzir a infestação do tripes.
O controle químico representa a principal forma de combate ao tripes na cultura da cebola. Entretanto, o uso incorreto de inseticidas pode contribuir com a seleção de populações de tripes resistentes aos produtos utilizados, ressurgência da praga, erupção de pragas secundárias e eliminação de organismos benéficos (inimigos naturais).
Por isso, o controle químico do tripes na cultura da cebola precisa estar associado à inspeção de cultivo, com o uso do inseticida devendo ocorrer quando forem encontrados 15 tripes por planta antes da formação do bulbo, ou quando forem observados 30 tripes por planta, após esta fase.
Além disso, é importante considerar alguns aspectos de importância no uso de inseticidas:
Além de todos os manejos apresentados, cabe ao produtor de cebola – que precisa combater o tripes na cultura – investir em um produto inseticida desenvolvido especificamente para o mercado hortifruticultor.
Para isso, a Ihara recentemente lançou ao mercado o ELEITTO. Esta é uma tecnologia que vem apresentando grande eficiência no controle do tripes na cultura da cebola.
Além da alta eficiência, o inseticida possui amplo espectro de controle com ação de choque e longo residual, permitindo um controle mais efetivo da praga. O Eleitto é também multi-culturas e multi-pragas, podendo ser aplicado via terrestre ou aérea, em qualquer fase da cultura, inclusive na florada.
Por fim, este inseticida é altamente seguro, podendo ser aplicado inclusive próximo à colheita da cebola.
A IHARA colocará no ar duas novas edições do IHARACAST, o podcast da empresa que aborda os principais desafios que ao agricultor enfrenta no dia a dia do campo. Na edição de 1º de junho, o podcast apresentado pela jornalista especializada em agronegócio e economia Kellen Severo, tratará do manejo do azevém no trigo, cenário de mercado da cultura e as soluções para as problemáticas no campo. No episódio de 08 de junho as doenças da soja serão debatidas e o destaque será para o manejo da ferrugem asiática.
O trigo é uma das principais culturas de inverno do País, responsável por 2,6 milhões de hectares, e o azevém é uma grande preocupação do produtor rural, por ser uma planta daninha que provoca grandes prejuízos na produtividade. Sobre este tema, Kellen Severo recebe Luis Henrique Penckowski, Gerente Técnico de Pesquisa da Fundação ABC, para debaterem sobre os desafios do manejo e o mercado do cultivo. Junta-se a eles Ricardo Hendges, gerente de marketing de cultura da IHARA, para falar das soluções que a empresa oferece para o manejo pré-emergente das daninhas no trigo, como o herbicida Yamato SC.
No episódio da próxima terça-feira (8/6), o destaque será para o manejo das doenças fúngicas e, por se tratar de uma grande dor de cabeça para o sojicultor, a ferrugem asiática será o foco do debate. Para o encontro, a jornalista recebe Eder Moreira, diretor e pesquisador da Fitolab, e Leandro Marques, Consultor de Desenvolvimento de Mercado na IHARA. Durante a conversa, será feito um panorama sobre a colheita da oleaginosa no Brasil, pontos que marcaram a safra, assim como as dificuldades encontradas durante o ciclo e o crescente uso de defensivos biológicos pelo agricultor. Para o controle da ferrugem, Leandro abordará o recente lançamento da IHARA: Romeo SC, fungicida biológico com modo de ação inédito no Brasil, que age de forma preventiva, ativando os sistemas de defesas naturais da planta e, assim, maximiza a proteção da lavoura contra a ferrugem. O Romeo SC chega ao mercado para agregar no manejo dessa doença, sendo totalmente compatível com outros produtos químicos e biológicos.
A série de podcasts “Proteja seu Cultivo”, publicada no canal IHARACAST, pode ser ouvida no Spotify , Google e pelo aplicativo Apple Podcasts e faz parte de uma estratégia de geração de conteúdos relevantes para os agricultores na HORA H da sua cultura, para que realmente auxiliem e façam a diferença no campo, atendendo às suas reais necessidades.
PODCAST “Plantas daninhas no trigo e controle do azevém – 01/06
Apresentação: Kellen Severo, jornalista
Convidados especiais: Luis Henrique Penckowski, Gerente Técnico de Pesquisa da Fundação ABC e Ricardo Hendges, Gerente de Marketing Cultura da IHARA
PODCAST “Novas tecnologias na prevenção das doenças da soja” – 08/06
Apresentação: Kellen Severo, jornalista
Convidados especiais: Eder Moreira, Diretor e pesquisador da Fitolab e Leandro Marques, Consultor de Desenvolvimento de Mercado na IHARA
Disponível nos canais Spotify, Google e no Apple Podcasts.
A nova solução da empresa combate as principais plantas daninhas que afetam a produtividade na lavoura
A IHARA lança solução pioneira para o manejo no cultivo do milho: Sonda, um novo herbicida milho seletivo com ação sistêmica que age com alta eficiência no combate das principais plantas daninhas como o amendoim-bravo, corda-de-viola, picão-preto e trapoeraba, pois elas afetam de forma significativa a produtividade do milharal.
“Por conta de sua tecnologia inovadora no Brasil, o Sonda pode ser aplicado em doses menores que outros herbicidas do mercado, possibilitando menor risco de desperdício de produto e oferecendo maior segurança ambiental e manejo sustentável”, reforça o Gerente de Produtos Herbicidas da IHARA, Luiz Visioli.
A nova solução proporciona excelente controle, com efeito residual e menor lixiviação, provocando necrose nas plantas daninhas presentes na lavoura, garantindo ótimos resultados no combate de folhas largas e total seletividade à cultura do milho.
“O Sonda é uma solução altamente eficiente no manejo das principais plantas daninhas em pós-emergência e também com efeito residual, contribuindo para aumentar a produtividade e a performance da lavoura”, explica Visioli.
O produto estará disponível no mercado para safra do milho verão, no segundo semestre de 2021.
É fundamental adotar estratégias para melhor controle da buva, não só no estabelecimento e ciclo de desenvolvimento da cultura, mas também nos períodos de entressafra.
Segundo a Embrapa, estima-se que todos os anos as plantas daninhas retiram cerca de 15% da produtividade média global da agricultura. Dentre elas, a buva (Conyza spp.) é uma das plantas daninhas mais temidas. Tendo como característica um ciclo de vida de um ano ou menos, a buva apresenta fácil dispersão e agressividade competitiva, e tem causado grandes preocupações e prejuízos aos agricultores.
A preocupação com essa daninha é crescente entre agricultores de diferentes cultivos. Mas aqui destacamos a soja e o milho safrinha, devido a sua capacidade de infestação nas áreas de produção do sistema de cultivo conhecido como soja-milho. A presença da buva no fim do ciclo do milho safrinha pode ocasionar problemas diretos e indiretos na produtividade da soja.
Exatamente por isso é fundamental que o agricultor pense em estratégias de controle dessa planta daninha que permitam manter os índices produtivos das lavouras, mas que também evitem o aparecimento de resistência.
A resistência da buva no sistema de soja-milho é um sério problema
O cultivo do milho segunda safra, ou milho safrinha como é amplamente conhecido no meio, é um dos cultivos mais utilizados por agricultores no sistema de produção após a soja.
A alta produção de matéria seca associada à baixa relação C/N da palhada faz do milho uma interessante ferramenta para melhor controle de plantas daninhas, que sofrem influência da luz para germinar, assim como uma oportuna espécie para a cobertura do solo.
No entanto, da mesma forma com que acontece no cultivo da soja, o milho é uma cultura que necessita de tratos culturais específicos que possibilitem o controle de plantas daninhas, pragas e doenças. Porém, a pressão de seleção decorrente do uso contínuo de herbicidas de mesmo mecanismo de ação proporcionou plantas daninhas resistentes, como por exemplo a buva, capim-amargoso, azevém, entre outras.
A presença da buva no fim do ciclo do milho safrinha tem potencial para causar sérios problemas diretos e indiretos na produtividade do próprio milho, bem como da cultura subsequente, a soja, sendo fundamental planejar e adotar soluções alternativas para melhor controle dessa daninha. Ela é também resistente a alguns herbicidas amplamente conhecidos, aumentando ainda mais seus problemas.
Por essa razão, é fundamental adotar estratégias para melhor controle dessa planta daninha, não só no estabelecimento e ciclo de desenvolvimento da cultura, mas também nos períodos entressafra, diminuindo a população e o fluxo de emergência dessas plantas nas áreas de cultivo.
Estratégias para melhor controle da buva nos sistemas soja-milho
Sem dúvida, o fato que mais preocupa quanto à infestação da buva em áreas de soja e milho é a resistência dessa daninha aos herbicidas com maior tempo de uso, como o glifosato.
Por isso, a adoção de estratégias diferenciadas para o sistema soja-milho vem se tornando uma necessidade. O ideal é pensar na qualidade do manejo dentro desse sistema de produção, não apenas atuando de forma isolada no controla da buva na cultura de soja, mas sim buscando atuar no controle em culturas antecessoras e no período entressafra dos cultivos agrícolas.
Também pode ser interessante trabalhar com plantas de cobertura na entressafra que tenham a capacidade de ocasionar maior cobertura do solo, a ponto de dificultar a emergência da buva no período.
Por fim, mais recentemente a IHARA lançou um novo produto com uma tecnologia inovadora no combate da Buva e outras daninhas resistentes, no sistema soja-milho.
Herbicida do futuro: maior controle de daninhas resistentes na soja/milho
O controle da buva é, certamente, um motivo de muita preocupação para agricultores. Pensando nessa preocupação, a IHARA, empresa especializada em tecnologias e defensivos para a proteção de cultivos, apresenta ao mercado o Kyojin.
Esse herbicida pré-emergente, que apresenta uma tecnologia inovadora, foi formulado especialmente para combater as daninhas resistentes, proporcionando maior e melhor controle dessa daninha nas culturas da soja e do milho.
Além de melhor capacidade de controle da buva, esta tecnologia inovadora é responsável por deixar a lavoura no limpo por mais tempo, resultando em maior produtividade e rentabilidade da cultura de interesse.
As principais características dessa nova solução são o longo residual, alta seletividade, além da já citada capacidade de controle de plantas daninhas resistentes, consideradas desafios aos produtores rurais que cultivam soja e milho.
Saiba como identificar e proteger a sua produção de tomates contra a larva-minadora. É importante que essa praga seja eliminada já no início de sua identificação, já que a fase larval é a que causa maiores danos
De praga secundária e de menor importância a inseto-chave na cultura do tomateiro, a larva-minadora (Liriomyza huidobrensis) tem se destacado pelos grandes danos causados e pelas dificuldades para controle.
Conhecida popularmente como larva-minadora, mosca-minadora, minador ou riscador, essa praga ocorre naturalmente em quase todos os estados brasileiros, atacando vários cultivos. O maior destaque deve ser dado ao tomate, já que a praga pode reduzir o rendimento da cultura em até 15%.
Exatamente por isso, é essencial que produtores de tomate saibam mais sobre as características da larva-minadora do tomate, assim como as principais estratégias de manejo desta praga.
O que são as larvas-minadoras do tomate?
As larvas-minadoras (Liriomyza spp.) são pragas que podem ser encontradas naturalmente em quase todos os estados brasileiros. Elas têm o potencial de atacar vários cultivos, com destaque para tomate, batata, melão, alface e melancia. O crescente aumento da incidência das moscas-minadoras tem trazido grande preocupação aos produtores de tomate em várias regiões do país.
Os adultos são insetos pequenos (1 a 3 mm) de coloração preta e amarela. Os ovos da praga são também bem pequenos, com 1mm comprimento e 0,2 mm de largura, sendo depositados pelas fêmeas no interior do tecido foliar ou epiderme dos frutos, dificultando a observação.
A temperatura é determinante para o ciclo desta praga, permitindo que a eclosão das larvas ocorra mais ou menos em três dias após a oviposição. As larvas são pequenas (2 mm a 3 mm) e apresentam cor amarelada.
Assim que eclodem, essas larvas passam a se alimentar do tecido das folhas, formando galerias. Devido às características da alimentação das larvas seu reconhecimento em campo é facilitado. O estágio de larva dura de cinco a sete dias. Após esse período, saem da mina e empupam na superfície das folhas, no solo ou dentro das folhas.
Os adultos vivem cerca de sete dias em locais quentes (temperatura média de 26 ºC) e até 30 dias em locais com temperatura mais amena.
Danos causados pelas minadoras ao tomateiro
Quando não ocorre o devido controle, esta praga pode ocasionar diversos danos à cultura do tomate.
A fase larval é a responsável por causar os danos, com o ataque iniciando assim que a muda é transplantada ao campo. Através de seu aparelho bucal mastigador, as larvas consomem o mesófilo foliar, formando minas nas folhas, reduzindo o poder fotossintético das plantas e acelerando o processo de queda dos folíolos. Logo, a produtividade das plantas pode ser reduzida de forma considerável.
As minas nas folhas costumam servir também de porta de entrada para patógenos foliares oportunistas, que têm a capacidade de prejudicar ainda mais o desenvolvimento do tomateiro.
Medidas de controle das larvas-minadoras no tomateiro
As estratégias de manejo desta praga devem ser feitas em nível regional e sempre baseadas nos preceitos do manejo integrado de pragas, já que o uso de táticas isoladas não apresenta a eficiência esperada no longo prazo.
Dessa forma, a união de várias frentes de controle, associadas sempre à adoção de um eficiente manejo químico, são aquelas que promovem um controle mais efetivo desta importante praga do tomateiro.
Mas, antes de investir nas estratégias de controle, é essencial adotar um monitoramento do ambiente de cultivo que dê mais aporte para tomadas de decisão que sejam mais assertivas.
A amostragem da larva-minadora pode ser realizada com o uso de métodos de observação simples, tanto da ocorrência de adultos na área de cultivo, como pela presença das minas na superfície foliar.
Entre as estratégias integradas de controle, é importante ponderar:
Neste cenário, a Ihara oferece uma ótima solução aos tomaticultores brasileiros, que contribui com o progresso e competividade da agricultura brasileira: o Milbeknock.
Milbeknock: a solução química certa para tomaticultores
Devido à grande importância do controle da larva-minadora na cultura do tomate, a Ihara oferece ao mercado o Milbeknock. Essa é uma solução química que apresenta excelentes resultados para o manejo de pragas do tomateiro.
O produto apresenta ação inseticida/acaricida por meio de um processo natural, com alta seletividade a inimigos naturais.
Com capacidade de controlar todas as fases da larva-minadora aliado ao controle de ácaros, permitindo um longo período residual, Milbeknock promove aumento da performance no campo, com excelente custo-benefício.
Esse produto permite ainda o controle das fases de ovo, larva e adulto da praga, com grande destaque no controle de ovos e larvas. Além disso, devido à sua eficiência, este inseticida permite menor entrada de aplicações na área, com uma quebra mais efetiva do ciclo de pragas.
Portanto, a ação de medidas de monitoramento e controle, associadas ao uso de um eficiente inseticida/acaricida são essenciais para reduzir os impactos da larva-minadora, aumentando a produtividade do tomateiro.
Se perguntarmos para especialistas qual é o maior vilão da produtividade da cultura da cana-de-açúcar, certamente todos terão a mesma resposta: São as plantas daninhas de folhas estreitas e de folhas largas!
Essa é também a opinião do renomado Pesquisador Dr. Pedro Christoffoleti, que em uma live recente do Circuito Ihara Digital explicou que daninhas são as verdadeiras vilãs da produtividade. “Quando não controladas no momento e da forma certa, as plantas daninhas irão, com certeza, roubar nossa produtividade. Controla-las significa proteger o potencial produtivo da cana”, diz.
Dessa forma, para evitar maiores prejuízos há a necessidade de que a usina ou o fornecedor adotem as práticas de manejo pré-emergente de plantas daninhas, a qual consiste na utilização de herbicidas como ação preventiva contra a presença destas plantas indesejáveis no canavial.
Plantio da cana-planta: Momento ideal para pensar (e agir) no manejo de daninhas
A cana-de-açúcar é uma planta semi-perene, com a soqueira podendo ser cultivada durante 4, 5 ou até 6 anos, dependendo do ambiente de produção. Porém, chegará um momento em que essa cana precisará de renovação e esse plantio ocorre entre os meses de fevereiro, março, abril e maio, conhecido no setor como plantio de ano e meio.
Para isso Christoffoleti explica que há a renovação do canavial “A cana-planta é utilizada para incrementar a produtividade. Ela é produzida a partir do plantio de mudas, que necessitam de extremo cuidado com o manejo de plantas daninhas”.
O pesquisador explica também que o plantio da cana-planta nessa época do ano irá demorar cerca de 6 meses para fechar, dominando a vegetação e complicando qualquer manejo após esse período.
Qual é o melhor momento para utilizar herbicidas durante o manejo de daninhas?
Uma dúvida bastante comum no manejo de cana-de-açúcar é o momento certo em que se deve entrar com um bom herbicida. Apenas nas chuvas? Na seca? O tempo todo?
Para Christoffoleti, o manejo de plantas daninhas deve ocorrer o ano todo. No entanto, ele salienta que a condição climática vai mudando durante as épocas de manejo e isso influencia na estratégia adotada. “Saímos de um período chuvoso, para depois entrar em um período seco (sem chuvas) e ao final da safra voltamos a um período chuvoso”.
O pesquisador explica também que essas condições climáticas afetam a composição de plantas daninhas na área, além da eficácia do herbicida. “Cabe ao produtor estar atento à essa situação, devendo utilizar o herbicida mais correto para a condição que lhe é apresentada no momento. Somente assim ele consegue utilizar o melhor produto para controlar o amplo espectro de daninhas para o momento”.
Além disso, corporações que fazem a gestão de grandes áreas com cana-de-açúcar devem aplicar o herbicida também na época seca do ano, principalmente por uma questão de logística.
Se isso não for feito, haverá acúmulo de grandes áreas, impossibilitando a aplicação dos herbicidas. “Cabe ao produtor de grandes áreas aplicar o herbicida no período seco e não perder a “guerra” para daninhas”, explica o pesquisador.
O produtor precisa também conhecer as características físico-químicas do herbicida, com as seguintes características sendo ideais:
Longo residual: Característica mais importante de herbicidas para cana-de-açúcar
Além do amplo espectro e da alta eficácia, o residual de herbicidas é extremamente importante pelo menos até o fechamento do canavial e, segundo o pesquisador, isso tende a variar de acordo com as diferentes modalidades de cultivo:
Na cana-planta de ano e meio o residual do herbicida deve ser bastante longo, variando de 90 a até 120 dias; já para a cana de ano o residual deve ser de pelo menos 90 dias; a cana soca cortada no período seco o residual do herbicida precisa ser de até 6 meses.
“Se o produtor quiser trabalhar com apenas uma aplicação de herbicida ele deve obrigatoriamente escolher um produto que apresente longo residual”, recomenda Christoffoleti.
Para isso, o professor sugere 2 pontos que indicam o residual do herbicida:
No entanto, cabe ao produtor trabalhar com responsabilidade de utilizar a dose recomendada pela bula de recomendação do produto.
Tecnologias de manejo de daninhas à disposição do produtor de cana
Para que o controle de plantas daninhas seja eficiente, permitindo a proteção do potencial produtivo da cana, cabe ao produtor ter as melhores ferramentas à disposição e que apresentem todas as características físico-químicas desejadas pelo Pesquisador Dr. Pedro Christoffoleti.
Nesse sentido, a IHARA possui em seu portfólio de produtos o Yamato, o revolucionário herbicida pré-emergente. Desenvolvido com uma tecnologia exclusiva, ele controla daninhas do canavial com alta seletividade e longo residual, sem prejudicar o seu cultivo e com proteção duradoura. Este herbicida se destaca no controle de capim-braquiária, capim-colchão e capim-colonião, ervas daninhas capazes de reduzir drasticamente o rendimento da cana.
Além disso, a IHARA também apresenta o Falcon, o herbicida pré-emergente com tecnologia que foi desenhada especialmente para a cultura da cana, oferecendo amplo espectro de controle de daninhas de folhas estreitas e largas, longo residual e alta seletividade.
Com Yamato e Falcon à disposição, os produtores podem contar com ferramentas poderosas para manter a produtividade e a rentabilidade da sua safra sempre elevadas, seguindo as recomendações do professor e pesquisador Pedro Christoffoleti.