Entenda a importância da rotação de moléculas para o manejo de pragas e plantas daninhas no seu canavial
O uso de diferentes herbicidas e inseticidas impede que agentes nocivos à cana ganhem resistência
No Brasil, a cana-de-açúcar é uma das culturas mais afetadas por plantas daninhas, como a corda-de-viola (Ipomoea sp.), o capim-colchão (Digitaria horizontalis) e a capim-marmelada (Brachiaria plantaginea).
São agentes nocivos que competem com a cana por água, luz, oxigênio e nutrientes existentes nos solo – e que, além disso, possuem uma alta capacidade de propagação, se espalhando com rapidez pelo campo.
Da mesma maneira, as pragas constituem uma ameaça constante aos canaviais do país, com ataques de insetos e outros organismos que causam problemas como a deterioração dos colmos, a redução da qualidade do açúcar e até perdas de grande parte da lavoura.
Tudo isso, logicamente, traz grandes prejuízos para os produtores. Só a ação das plantas daninhas pode aumentar em até 30% o custo da produção e causar perdas de até 85% no peso dos colmos das plantas, de acordo com pesquisas da Embrapa.
O combate a essas ameaças exige a adoção da chamada rotação de moléculas.
É necessário usar, em ciclos predeterminados, diferentes inseticidas e herbicidas para atacar as pragas e plantas daninhas, para evitar que esses agentes criem resistência a um determinado tipo de produto, deixando o efeito das moléculas menos eficaz.
Cada inseticida e herbicida tem características únicas na hora de agir contra elementos prejudiciais à cana. Ao alternar seu uso sobre os canaviais de maneira planejada, o produtor irá aumentar a efetividade do combate e, de quebra, proteger o solo e o meio ambiente – pois, com a rotação de moléculas, a aplicação de cada produto químico tende a ser menor, por justamente ser mais eficiente e, via de regra, requerer doses mais baixas.
Mesmo com essas constatações, a rotação de moléculas ainda não é uma prática adotada em muitos canaviais do Brasil.
Um exemplo: segundo levantamento de 2019 do instituto de pesquisa Spark, o manejo químico da broca-da-cana era realizado no Brasil, naquele ano, com apenas dois modos de ação: com os diamidas (com moléculas como Chlorantraniliprole e a Flubendiamida) e com a aplicação de fisiológicos.
Produtores e usinas precisam alternar mais produtos e modos de ação para evitar o desenvolvimento de agentes nocivos mais resistentes.
Produtos para a rotação de moléculas
Empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, a IHARA tem uma variedade perfeita de soluções químicas para uma ação de rotação de moléculas eficaz nos canaviais brasileiros.
Há quase 60 anos, a IHARA investe pesado em pesquisa e desenvolvimento para trazer soluções para mais de 100 culturas, com produtos adaptados às necessidades específicas da agricultura do país.
Entre os herbicidas e inseticidas da IHARA que podem ser usados em rotações de moléculas na cultura de cana-de açúcar estão o Maxsan, Zeus, Hayate, Falcon, Yamato e Ritmo.
Maxsan
Ideal para proteger canaviais, Maxsan é um inseticida capaz de combater, com altíssima eficiência, agentes nocivos como a cigarrinha da cana.
É uma solução da IHARA de rápida absorção e que possui ação translaminar, protegendo as plantas por dentro e por fora.
Sua forma de atuação contra as pragas desenvolve-se através da ingestão e por contato com as folhas. Maxsan é o único produto do mercado que controla todas as fases das pragas com efeito de choque e residual.
Zeus
Inseticida extremamente eficiente para proteger a cana (e também culturas como soja e milho), Zeus é uma solução da IHARA de tecnologia inédita no Brasil e que se destaca no controle do bicudo (Sphenophorus levis) nos canaviais.
Trata-se de um produto com ação translaminar e sistêmica, que proporciona uma proteção completa às plantas, além de ter um efeito de choque e residual únicos.
Zeus age por contato e ingestão, eliminando as pragas de maneira rápida.
Hayate
Solução da IHARA perfeita para o manejo de pragas de difícil controle, Hayate apresenta altíssima eficácia contra lagartas, brocas e traças, entre outros agentes nocivos.
É um inseticida que possui dois modos de ação: por ingestão, quando a planta é consumida pela praga, e por contato, através de resíduos que permanecem na folha.
Com Hayate, os resultados são rápidos e duradouros: o produto é capaz de paralisar imediatamente a alimentação das pragas e proteger o cultivo por mais tempo.
Falcon
O herbicida Falcon é capaz de combater plantas daninhas de folhas largas e estreitas, como capim-colchão, capim-colonião, capim-braquiária e corda-de-viola.
Trata-se de uma solução da IHARA com uma inovadora ação pré-emergente, controlando as daninhas resistentes antes mesmo de emergirem nas lavouras.
Dessa maneira, com a ação de Falcon, a cultura já começa a se desenvolver no limpo, evitando a matocompetição inicial.
Yamato
Herbicida de ação pré-emergente da IHARA, Yamato é utilizado antes que as plantas daninhas venham à tona no campo.
A solução controla daninhas resistentes na lavoura com alta seletividade e longo residual, sem prejudicar o cultivo e estabelecendo uma proteção duradoura na plantação.
Yamato também é eficiente na proteção do trigo, batata, café e milho.
Ritmo
Ritmo é um Herbicida da IHARA desenvolvido exclusivamente para a proteção da cana-de-açúcar contra as daninhas.
Com uma inovadora formulação líquida, de rápida absorção e fácil manuseio, a solução combate agentes como capim-braquiária.