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Invasoras geram prejuízos para produtores; confira como você pode fazer o controle em sua plantação

 

Segundo a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), a safra 2019/2020 de cana registrou a marca de 643 milhões de toneladas de material processado. Esse número demonstra a tendência de crescimento na produção, que garante ao Brasil o status de maior produtor de cana-de-açúcar no mundo.

 

Apesar dos números bastante promissores, o problema das plantas daninhas de difícil controle cresce a cada ano, gerando quedas na produtividade e com tendências de se agravar ainda mais em um futuro próximo.

 

Muitos desses problema são decorrentes do fim das queimadas. Esse foi um avanço que promoveu redução dos impactos ambientais, mas abriu espaço para incremento das plantas daninhas de difícil controle, como mamona, corda-de-viola, melão-de-são-caetano e mucuna-preta, que raramente eram vistas nos canaviais.

 

Por isso, conhecer melhor essas daninhas e principalmente adotar estratégias mais assertivas, associadas a produtos mais eficientes, são necessidades cada dia mais recorrentes dentro da indústria canavieira.

 

Plantas daninhas de difícil controle indicam grandes preocupações à cana

 

Como já foi ressaltado, o fim das queimadas foi um “divisor de águas” importante na produção canavieira. De um lado, representou um avanço na redução dos impactos ambientais causados pelo cultivo da cana. Mas, por outro lado, abriu espaço para uma maior proliferação de plantas daninhas, principalmente aquelas de difícil controle.

 

Entre as plantas daninhas que se tornaram maiores preocupações na atualidade vale citar as plantas de folhas largas, tais como mamona, mucuna, merremia, corda-de-viola e melão-de-são-caetano.

 

Estas plantas são daninhas de difícil controle pelos seguintes aspectos:

 

– São plantas de folhas largas de semente grande; isso acarreta altas quantidade de reserva na semente, o que ocasiona alto poder germinativo, elevando o vigor da planta daninha;

 

– Por terem sementes grandes, conseguem germinar em maior profundidade, impactando diretamente o potencial de controle, principalmente porque a maioria dos produtos herbicidas não conseguem ou demoram para atingi-las dentro do perfil do solo;

 

– São plantas que, após a germinação, possuem crescimento bastante agressivo, ocupando muito espaço na lavoura. Com isso, costumam competir de forma intensiva com o canavial;

 

– Quando adultas, apresentam difícil controle, por se tornarem plantas quase arbustivas, em que o controle mal feito ocasiona rebrotes.

 

– São plantas que conseguem germinar e crescer em época seca, devido a sua rusticidade.

 

Além disso, essas plantas daninhas, quando controladas incorretamente, interferem seriamente na cultura da cana-de-açúcar, reduzindo o rendimento. Essa redução ocorre por meio da competição por água, luz e nutrientes, além da inibição química (alelopatia), afetando o desenvolvimento das plantas.

 

Por todas essas razões, estratégias de controle específicas devem ser ponderadas pelo produtor ou pela usina de cana, tendo no uso de herbicidas pré-emergentes as ações com efeitos de controle mais eficazes.

 

Herbicidas pré-emergentes são excelentes estratégias para controle de daninhas

 

Todas as plantas daninhas de difícil controle aqui citadas podem rapidamente infestar as áreas cultivadas de cana, causando sérias consequências à produção. Para enfrentar esse novo desafio, os produtores de cana-de-açúcar precisam se preparar para fazer o manejo das plantas daninhas de folhas largas de difícil controle.

 

Mas, antes de adotar qualquer estratégia de manejo, é essencial fazer um levantamento das plantas daninhas presentes na área, pois um mesmo método de controle, geralmente, pode não apresentar eficácia ao controlar todas as espécies existentes no local de cultivo.

 

Dessa forma, é preciso que o produtor consiga antever o problema mesmo antes do plantio, para que essas plantas de folhas largas não infestem o canavial e tomem proporções que dificultem o controle.

 

Uma excelente opção de herbicida pré-emergente com excelente ação de combate contra plantas daninhas resistentes é o Falcon, da Ihara.

 

No setor sucroenergético, esse produto é baseado em uma tecnologia totalmente inovadora que permite que o produtor tenha um amplo controle de daninhas de folhas largas e estreitas, assegurando para isso seletividade e segurança no período úmido, que funciona como o responsável pelo rápido crescimento das daninhas.

 

Revolucionário para o combate contra plantas daninhas resistentes, esse produto é caracterizado por oferecer uma tecnologia inovadora de controle de plantas daninhas em pré-emergência. Ele se destaca pelo longo residual, alta seletividade e controle das principais plantas daninhas resistentes no Brasil.

 

A tecnologia Yamato, presente no herbicidatem por função promover a eliminação ou inibição de ácidos graxos das plantas daninhas, necessários para a formação da membrana celular.

 

Outra solução inovadora da Ihara é o herbicida Ritmo. Desenvolvido exclusivamente para a cultura da cana-de-açúcar, recomendado principalmente quando utilizado na área de transição, relatada como semi-seca.

 

Esse herbicida traz uma nova tecnologia, de rápida absorção e fácil manuseio para manejo de daninhas de folhas estreitas e largas, além de controlar as “3 Ms” (mucuna, merremia e mamona). Também apresenta alta eficácia sobre as principais gramíneas que infestam o canavial, com maior destaque para o capim braquiária.

Confira as vantagens na escolha de um produto inseticida eficaz e como realizar um melhor controle do percevejo na lavoura de soja

 

A soja é uma das culturas agrícolas de maior importância econômica para o Brasil. Porém, quanto maior a produção, maiores são os problemas quanto à infestação de diversas pragas que certamente podem comprometer a produtividade.

 

Nesse cenário, os percevejos são pragas com capacidade de provocar enormes prejuízos às lavouras de soja, principalmente na fase reprodutiva da cultura, por ter potencial de comprometer seriamente a produção.

 

Em razão dessa seriedade, há a exigência de adoção de estratégias eficientes de controle, como o correto monitoramento e a utilização de ferramentas eficazes de manejo.

 

Veja 5 vantagens na escolha de um produto inseticida eficaz e como realizar um melhor controle do percevejo na lavoura de soja:

 

  1. Maior poder de choque nas primeiras aplicações

 

O percevejo é uma praga que ao se alimentar das vagens de soja em desenvolvimento, causa um dano direto aos grãos, o que gera um impacto extremamente significativo no rendimento do sojicultor.

 

Para que esse problema não saia do controle, José Paulo Franco, Coordenador de Inseticidas da Ihara, ressalta que a utilização de um produto que apresente rápida ação de choque – ou seja, que rapidamente elimine a praga – é medida fundamental para a boa produtividade da lavoura.

 

“O uso de uma nova tecnologia inseticida que apresente efeito choque é de grande valor! É o caso dos lançamentos da Ihara, Zeus e Maxsan, que apresentam um alto poder de choque, atuando no sistema nervoso do inseto, causando sua morte rapidamente”, explica José Paulo.

 

  1. Priorize o melhor horário para aplicação do inseticida

 

Para o eficiente controle dos percevejos, há a necessidade em manter-se baixos níveis populacionais da praga. Para que isso ocorra da melhor forma, o monitoramento e controle são fundamentais. Para José Paulo, o conhecimento dos hábitos comportamentais do percevejo também é essencial para um controle mais efetivo.

 

“Por questões envolvendo a tecnologia de aplicação, hábito e comportamento dos percevejos, recomendamos que a aplicação do produto inseticida ocorra nos horários mais frescos do dia, como pelas primeiras horas do dia ou nos períodos de entardecer”.

 

Segundo o coordenador de inseticidas da Ihara são esses os momentos que os insetos estão mais ativos, permitindo maior eficácia durante o controle.

 

  1. Residual prolongado – proteja a lavoura por mais tempo

 

Como comentado anteriormente, os danos dos percevejos às plantas de soja são extremamente sérios e o produtor precisa considerar o tempo de residual na escolha de um bom defensivo. “Além do efeito de choque, o uso de um produto com alto residual significa ter sua plantação de soja protegida por um período mais prolongado”, indica José Paulo.

 

Assim, a utilização desses novos inseticidas, além de trazer rápido efeito de choque, trazem também um poder residual mais duradouro, mantendo os grãos de soja protegidos durante um período maior.

 

Estudos realizados com Zeus indicam que o controle do percevejo chegou a 90%, mesmo após 14 dias de aplicação, indicando excelente efeito residual.

 

Já o Maxsan lançamento mais recente da Ihara, é um produto único e inédito no Brasil, pois além de controlar o percevejo com duplo residual é o único com efeito ovicida para percevejos.

 

  1. Sempre realize o monitoramento constante dos percevejos

 

Além do uso de um produto inseticida inovador, o monitoramento das lavouras de soja é outra prática fundamental para o sucesso do manejo integrado das pragas. “Esse monitoramento deve ocorrer durante todo o período de desenvolvimento das plantas, sendo intensificado principalmente durante a época do período reprodutivo das plantas, pois esta é a etapa em que a população do percevejo pode ser maior na lavoura e momento na qual os danos nos grãos ocorrem”, recomenda José Paulo Franco.

 

Para o Coordenador de Inseticidas da Ihara, o método de monitoramento mais utilizado é feito através do pano-de-batida, onde são amostrados o número de insetos presente em um metro linear.

 

José Paulo explica ainda que a amostragem deve ser representativa da área que será monitorada e o nível de controle deve seguir o que é preconizado hoje em dia.

 

“Preconizamos um percevejo (adulto e/ou ninfa a partir de terceiro instar) em média por metro linear para lavouras de produção de sementes e dois percevejos (adultos e/ou ninfas a partir de terceiro instar) em média por metro linear para lavouras de produção de grãos”.

 

  1. Muito cuidado com a resistência de percevejos aos inseticidas

 

Por muito tempo, o mercado brasileiro utilizava os mesmos ativos inseticidas para controle das pragas da soja, incluindo o percevejo.

 

Ter poucas opções de ativos para serem rotacionados no mercado resultou em casos de resistência, que devido a pressão de seleção, prejudicaram a eficácia no controle químico desta praga.

 

Mas com a chegada de novos produtos inseticidas como Zeus Maxsan, apresentando uma inovadora tecnologia, o agricultor tem mais opções para fazer a rotação de ativos de forma eficaz, minimizando o problema da resistência.

 

“Esses produtos inovadores possuem tecnologias de grande potencial e distintas dos demais produtos do mercado, que são utilizados há anos no manejo de percevejos e já apresentam casos de resistência a diversas pragas”.

 

José Paulo complementa: “Com isso, a contribuição e vantagem destes lançamentos no manejo de resistência é extremamente interessante para o sucesso no controle do percevejo. Ainda assim, é extremamente importante preconizar a adoção de todas as medidas corretas para o manejo de resistência. Para mais informações sobre o manejo de resistência, o produtor pode consultar o site do Irac-BR [Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas] ou procurar auxílio de um profissional especialista na área”.

O tomateiro está suscetível às doenças prejudiciais ao seu crescimento e desenvolvimento. Conheça as mais comuns e quais estratégias de controle são eficazes para combater as doenças no tomate

 

O tomate é a hortaliça mais popular na refeição do brasileiro. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Brasil ocupa a 9ª posição na produção mundial de tomate, com cerca de 63 mil hectares cultivados e produção de 3,5 milhões de toneladas.

 

Porém, assim como ocorre com todo tipo de hortaliça, o tomateiro é suscetível a doenças prejudiciais ao seu crescimento e desenvolvimento. Podem destruir tecidos ou comprometer o desenvolvimento da planta em todos seus estágios, afetando tanto a produtividade, quanto a qualidade do tomate colhido.

 

Dentre as muitas doenças do tomateiro, três merecem atenção: requeima, septoriose e mofo-branco. Essas doenças, causadas por diferentes fungos, representam grandes dores de cabeça para os tomaticultores, que precisam agir rápido.

 

Por isso, é essencial entender mais sobre essas doenças, assim como as medidas de controle mais eficazes a serem adotadas pelo tomaticultor.

 

Principais doenças do tomateiro: com quais devemos nos preocupar?

 

Cerca de 200 doenças e distúrbios fisiológicos já foram relatados na tomaticultura mundial. Mas a ocorrência de algumas doenças exige maiores cuidados por parte do tomaticultor, pois podem resultar em grandes danos e prejuízos à atividade.

 

A primeira dessas doenças é a requeima, a mais temida pelo tomaticultor. Em condições de umidade elevada e temperaturas em torno de 20 ºC, a requeima pode levar à completa destruição da lavoura em poucos dias.

 

Os sintomas dessa doença são observados em toda área das plantas. Inicialmente se manifesta na metade superior, podendo causar morte do broto terminal. Nas folhas, serão observadas grandes manchas aquosas de tom escuro, que necrosam com o passar do tempo dando aparência de “queima”.

 

Já no caule, as lesões são escuras, quase pretas e quebradiças. Os frutos, por sua vez, apresentam deformações e manchas de cor marrom, porém continuam com consistência firme.

 

Outra preocupação é a septoriose. Sua ocorrência tem aumentado em campos de produção de tomate para processamento industrial no Brasil, sendo também um motivo de grande preocupação.

 

A doença é caracterizada pela presença de manchas pequenas, circulares, esbranquiçadas, com pontuações negras (picnídios) no centro da lesão nas folhas. Ataques severos causam também lesões nas hastes, pedúnculo e cálice. Entretanto, os frutos permanecem sadios.

 

Uma outra doença que apresenta grande dificuldade de controle é o mofo-branco. Sua principal característica é a sobrevivência em áreas de cultivo por longos períodos no tomateiro. Assim, o mau controle de mofo-branco não compromete apenas a safra do ano, mas também as safras seguintes.

 

O mofo-branco ou podridão de sclerotinia é causado por fungos (Sclerotinia sclerotiorum ou S. minor) que são capazes de causar tombamento de plântulas. Porém os danos mais graves são observados em plantas adultas no período de florescimento e fechamento da cultura.

 

Estratégias de controle mais eficientes para combater as doenças do tomateiro

 

O uso integrado de práticas de manejo é uma necessidade recorrente para o sucesso no controle das principais doenças do tomateiro. Isso inclui medidas preventivas, culturais e aplicação de fungicidas, como é possível observar a seguir.

 

Controle da requeima

 

Para que o controle químico da requeima seja mais eficiente, é necessário realizar o monitoramento das condições climáticas a fim de definir qual produto aplicar no momento correto evitando que a doença apareça na lavoura e provoque perdas.

 

O momento certo de aplicação do fungicida é a chave para controlar a doença. As aplicações de fungicidas de contato devem ser iniciadas quando as condições climáticas ainda não estão favoráveis para a doença, antes de seu aparecimento, sendo recomendadas no decorrer de todo o ciclo da cultura.

 

Os fungicidas sistêmicos possuem ação curativa, por isso devem ser aplicados quando as condições climáticas estão favoráveis à doença e preferencialmente antes de seu aparecimento. Apresentam rápida absorção, em torno de 30 minutos, e período de proteção que dura aproximadamente de 10 a 14 dias.

 

Para melhor controle dessa doença, um fungicida ganha espaço dentro da tomaticultura. Esse fungicida oferece proteção à lavoura por inteiro, principalmente por ter ação sistêmica e de contato, com alto poder de controle e baixo risco de resistência.

 

Controle da septoriose

 

Assim como ocorre com a requeima, o controle da septoriose em tomateiros é realizado comumente com a aplicação foliar de fungicidas de contato e sistêmicos. Os fungicidas de contato têm a finalidade de proteção da doença, antes da infecção e aparecimento. Já os sistêmicos são utilizados principalmente ao início dos primeiros sintomas.

 

Nesse controle, normalmente são utilizados fungicidas à base de triazóis, estrobilurinas, isoftalonitrilas, ditiocarbamatos e cúpricos, e repetidas em intervalos de 7 a 14 dias, se necessário, conforme recomendação.

 

Controle do mofo-branco

 

O mofo-branco é uma doença de difícil controle, principalmente pela ausência de cultivares resistentes e pela sobrevivência de S. sclerotiorum em estruturas de resistência, que permanecem viáveis no solo por vários anos.

 

Por esses motivos, o controle químico tem sido a principal forma de controle utilizada na tomaticultura. Mas é fundamental que o controle químico seja realizado em conjunto com outras medidas, permitindo que o combate ao mofo-branco seja mais eficiente. Como exemplo, pode-se associar o uso de fungicida à produção de palhada, pois essa ajuda a reduzir os escleródios no solo.

 

Por fim, para aprimorar o controle tanto da septoriose quanto do mofo-branco, de forma conjunta, é essencial adotar um fungicida capaz de realizar o controle simultâneo dessas doenças no tomateiro. 

 

Esse é um fungicida de contato e sistêmico que permite maior segurança na aplicação, mesmo sob condições climáticas desfavoráveis. Funciona também como uma ferramenta inédita no gerenciamento da resistência, permitindo maior manutenção do potencial produtivo.

A taxa de produtividade de uma macieira varia muito em função de clima, sistema de produção e tecnologias utilizadas. Entretanto, o excesso de frutas por planta deve ser evitado, principalmente para evitar a competição por nutrientes, que pode resultar em maiores unidades de frutas por planta, porém com qualidade inferior

 

A cultura da macieira possui grande importância econômica para a fruticultura brasileira. Na safra 2019/20 foram produzidas cerca de 939 mil toneladas de maçãs, colocando o país entre os 10 maiores produtores da fruta no mundo.

 

A taxa de produtividade de uma macieira varia muito em função de clima, sistema de produção e tecnologias utilizadas. Entretanto, o excesso de frutas por planta deve ser evitado, principalmente para que não haja competição por nutrientes, que pode resultar em maiores unidades de frutas por planta, porém com qualidade inferior.

 

Para evitar esse problema, melhorar a qualidade das frutas e aumentar a lucratividade da macieira, a utilização de reguladores de crescimento constitui-se como uma alternativa a ser explorada.

 

Saiba o que são esses reguladores de crescimento e veja como funcionam na macieira.

 

Porque utilizar os reguladores de crescimento?

 

O que se busca numa macieira é o harmonioso equilíbrio entre o crescimento vegetativo e a produção de frutos. Esse equilíbrio pode ser obtido de diversas formas, como é o caso da poda, especialmente a de verão, e da inclinação dos ramos laterais.

 

No entanto, essas estratégias podem acarretar efeitos negativos para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da macieira. Por isso, tecnologias que apresentam efeitos reguladores sobre o crescimento e desenvolvimento de plantas têm sido utilizadas com sucesso em diversas espécies frutíferas de clima temperado, como é o caso da macieira.

 

Essas tecnologias são os reguladores de crescimento. Eles são compostos que, em pequenas quantidades, são responsáveis pela promoção, inibição ou modificação de processos fisiológicos na planta. Permitem ainda significativo aumento na qualidade e na produção das frutas e podem facilitar a colheita.

 

O uso de reguladores de crescimento permite a ampliação das áreas de cultivo, a melhoria de qualidade e produtividade, além de modular as épocas de produção e colheita.

 

Na macieira, há uma grande quantidade de fitorreguladores com atuação em inúmeros processos fisiológicos. Assim, entre as possibilidades de aplicação dos reguladores de crescimento em lavouras de maçã, pode-se destacar:

 

Quando utilizar reguladores de crescimento na produção de maçã?

 

Conceitualmente, um regulador de crescimento em macieira pode ser utilizado quando a brotação de ramos ultrapassar o desejado para o tipo de maçã e condições gerais do ano de cultivo.

 

Nas condições climáticas do Sul do Brasil, o período de desenvolvimento vegetativo das macieiras “Gala” e “Fuji” costuma ser superior ao observado em regiões típicas que possuem clima mais temperado. A associação de altas temperaturas e altos índices pluviométricos pode resultar em crescimento de ramos acima de 1 metro, sobretudo em anos de baixa frutificação.

 

Assim, na fruticultura, os inibidores da biossíntese de giberelinas são os principais reguladores que possibilitam restringir o desenvolvimento vegetativo da macieira, gerando frutas de qualidade superior.

 

O objetivo do regulador de crescimento neste caso é de bloquear uma ou mais etapas da biossíntese que leva à formação de giberelinas ativas.

 

Dessa forma, com a conquista de frutas de maior qualidade, atualmente é difícil imaginar a moderna cultura da macieira sem o uso dos reguladores de crescimento, sendo essa a solução para melhorar a produtividade e a qualidade da fruta.

 

Regulador de crescimento: mais qualidade e redução dos custos na produção da maçã

 

Como vimos até aqui, o excessivo crescimento vegetativo da macieira pode competir com o crescimento dos frutos, afetando negativamente a frutificação e limitando a capacidade de aumento de tamanho e da qualidade dos frutos.

 

Para ajudar a solucionar este problema o uso de um regulador de crescimento: específico torna-se fundamental. Quando utilizado, este regulador retarda o crescimento dos ramos, aumenta a indução floral e possibilita melhoria na penetração da luz.

 

Com isso, os principais benefícios da adoção desse produto na cultura da maçã são:

 

 

Como recomendação de uso, este regulador do crescimento deve ocorrer em duas aplicações, sendo a primeira com os ramos apresentando de 5 a 10 cm de comprimento. Já a segunda aplicação deve ser realizada no reinício do crescimento dos ramos, cerca de 20 a 30 dias após a primeira aplicação.

 

O intervalo entre as aplicações pode variar em função de algumas características da produção, tais como a variedade, clima, região, vigor das plantas, entre outros fatores.

 

Por essa razão, é importante fazer o acompanhamento das macieiras quanto ao reinício do crescimento dos ramos após a primeira aplicação. Isso permitirá que a segunda aplicação seja realizada no estágio ideal, permitindo que os resultados atinjam o esperado.

Capim-colchão, corda-de-viola, capim-colonião…Você sabe o que todas estas plantas daninhas da cana-de-açúcar têm em comum?

 

Capim-colchão, corda-de-viola, capim-colonião… Você sabe o que todas essas plantas daninhas da cana-de-açúcar têm em comum? Juntas elas podem ser responsáveis pela perda superior a 80% da produção de um canavial dependendo do nível de infestação. E isso precisa ser motivo de muita preocupação!

 

Na cana-soca, por exemplo, essas daninhas causam efeitos diretos, como competição e alelopatia, com consequente perda de rendimento. Também causam efeitos indiretos, aumentando o custo de produção, dificultando a colheita, depreciando o produto no quesito qualidade e funcionando como hospedeiras de pragas e doenças.

 

Para evitar essas ocorrências, o correto controle de plantas daninhas na cana-soca precisa  precisa ser feito com muita eficiência, cuidado e estratégia.

 

Plantas daninhas na cana-soca: duas consequências mais importantes

 

No Brasil, o setor sucroenergético apresenta uma boa perspectiva econômica para os próximos anos. Mas, para tanto, é preciso garantir que a cultura da cana expresse todo seu potencial na produção de açúcar, etanol e outros subprodutos.

 

Porém, de acordo com a informações da Embrapa, as plantas daninhas podem reduzir em até 85% o peso dos colmos das plantas, principalmente em fase de germinação de cana-planta ou cana-soca.

 

Marcelo Nicolai, diretor-executivo da Agrocon Assessoria Agronômica Ltda, ressalta que são duas as consequências mais importantes da infestação de plantas daninhas na cana-soca.

 

A primeira e mais óbvia consequência é a matocompetição. “As plantas daninhas, ao concorrerem com a cana-de-açúcar, reduzem a quantidade e a qualidade do material colhido”, diz.

 

A segunda consequência, segundo Nicolai está no rendimento de colheita. “Durante a colheita, o rendimento será bastante afetado pela presença de plantas daninhas, especialmente aquelas capazes de se enrolar nos colmos de cana (trepadeiras) e que literalmente travam a colheita”.

 

Dessa forma, para reduzir os efeitos destes problemas, o produtor depende de um bom manejo de plantas daninhas, tendo na possibilidade de tratamento preventivo para o próximo ciclo com um herbicida pré-emergente uma das melhores estratégias, como veremos a seguir.

 

Manejo de plantas daninhas em cana-soca

 

Já faz certo tempo que o processo de colheita precedido da queima do canavial foi substituído pela colheita da cana-crua alterando diversas estratégias de manejo.

 

Alterações também foram exigidas com o manejo de plantas daninhas após a colheita da cana-crua. Este manejo exigiu a obtenção de mais informações científicas a respeito dessa nova forma de colher a cana-de-açúcar.

 

Diante disso, um bom manejo de plantas daninhas em cana-soca é ação essencial para manter boa produtividade. Segundo Marcelo Nicolai esse manejo depende intensamente do acompanhamento de algumas variáveis importantes, que são:

 

 

Segundo Nicolai, as variedades mais novas são muito eficientes no perfilhamento e literalmente enchem o sulco, de forma que estão adaptadas a auxiliar no manejo cultural das áreas.

 

Contudo, ele explica que é no manejo químico, utilizado de forma bem regulada com o ambiente de produção (textura de solo e matéria orgânica) e com a época de corte, que se configura a principal forma de controle de plantas daninhas.

 

Tal necessidade é fundamental pois, mesmo que a falta de chuvas retarde as emergências dessas plantas daninhas, não significa que ao menos as sementes delas já não estejam no solo esperando o mínimo de umidade para germinar. E principalmente para quem possui áreas extensas de cultivo, esperar o período de chuvas para identificar as daninhas pode dificultar o manejo delas.

 

“Em diferentes segmentos o manejo de plantas daninhas ocorre no período de maior umidade, onde temos um intenso fluxo de germinação e desenvolvimento delas. Na cultura da cana o manejo com herbicidas no período seco é de extrema importância, permitindo assim uma melhor gestão operacional e logística ao produtor”, diz Elton Visioli, gerente de produtos herbicidas Ihara.

 

“Essas vegetações possuem fluxos de emergência diversos, por isso é preciso fazer suas aplicações de forma escalonada ao longo do ciclo da cana”, complementa.

 

Controle químico em pré-emergência das plantas daninhas: conheça excelentes opções

 

Iniciar o controle ainda durante a soca seca, com um produto de longo residual ajuda o produtor a ter um melhor manejo de sua lavoura, principalmente quando ele utiliza a nova linha de soluções que a Ihara acabou de lançar: os Herbicidas do Futuro.

 

Com estas tecnologias o setor sucroenergético terá à sua disposição soluções para o controle das daninhas e o manejo de resistência. Entre eles estão:

 

 

Mas, além de utilizar estes herbicidas, é preciso ir além. Assim, para que a aplicação do herbicida pré-emergente seja de fato eficiente, é necessário que o produtor reconheça as principais plantas daninhas infestantes em sua região e o tipo de solo

 

Também é importante que ele tenha o máximo conhecimento quanto as características físicas e químicas do herbicida como também sua dose, fatores fundamentais para aumentar a margem de sucesso da sua aplicação.

 

Com o objetivo de contribuir com o sucesso do setor canavieiro e a busca pelo máximo potencial produtivo das lavouras, a Ihara também possui em seu portfólio o RIPER. Esse é um maturador que pode ser aplicado até mesmo no fim da safra para preservar o que a cana já produziu, e potencializar a sua rentabilidade.

 

Portanto, mantenha sua rentabilidade sempre elevada, por meio de excelentes herbicidas pré-emergentes fabricados pela Ihara.

Cerca de 15% a 20% das reduções anuais de produção da cultura da soja têm nas doenças fúngicas a principal origem

 

Ferrugem asiática, mancha-alvo, cercosporiose, septoriose e oídio são apenas algumas das dezenas de doenças que podem comprometer a produtividade da soja, causando grande preocupação ao sojicultor. Cerca de 15% a 20% das reduções anuais de produção da cultura da soja têm nas doenças fúngicas a principal origem.

 

Para impedir que esse problema seja ainda mais sério é preciso adotar métodos de controle eficientes, capazes de controlar as doenças da soja com a máxima segurança, a exemplo do Esquadrão Fungicidas Gold, impedindo dessa forma que a produtividade da cultura seja impactada.

 

As doenças da soja se intensificaram nos últimos anos

 

As doenças que incidem na cultura da soja sempre se fizeram presentes em áreas do Brasil. Porém, elas se intensificaram nos últimos anos principalmente em decorrência do aumento da área semeada, da ampla janela de semeadura e da expansão da cultura para novas regiões, tudo isso associado também ao aumento de patógenos considerados secundários até então.

 

Vale salientar também que a importância econômica de cada doença varia de ano para ano e de região para região, com essas variações dependendo das condições climáticas de cada safra.

 

De forma geral, a maior ocorrência das principais doenças é em condições de alta umidade e temperatura.

 

A principal consequência das doenças da soja, num contexto geral, é a desfolha, o que compromete significativamente a produtividade.

 

Estratégias de controle das principais doenças da soja

 

Para manter as principais doenças da soja longe da lavoura, a adoção de diferentes métodos de controle é mais do que fundamental!

 

Nesse cenário, ações como rotação/sucessão de culturas, eliminar a compactação do solo, fazer semeadura direta sobre a palhada de gramíneas e eliminar plantas invasoras hospedeiras de fungos são essenciais para melhor combater essas doenças.

 

Uma das principais estratégias para enfrentar o problema é certamente o controle químico através de fungicidas específicos, que podem apresentar características preventivas e/ou curativas.

 

Entretanto, o surgimento de casos de resistência de algumas doenças, principalmente a ferrugem-asiática, aos fungicidas mais tradicionais começa a preocupar produtores de soja, exigindo a alteração de suas estratégias de controle.

 

Diante desse cenário, o produtor precisa cada vez mais adotar tecnologias e táticas inovadoras, principalmente com a combinação de fungicidas que permitem níveis de controle mais elevados, compondo um verdadeiro esquadrão de combate às doenças.

 

Esquadrão Fungicidas Gold: Vitória certa contra as doenças da soja

 

A escolha da combinação de produtos mais eficazes é fundamental para obter o melhor resultado no controle das doenças da soja. Conheça uma nova ferramenta de manejo de doenças, com três produtos inovadores, com excelente eficácia, que, combinados, formam um verdadeiro esquadrão para proteger a soja das doenças.

 

primeiro fungicida é uma excelente opção para quem busca aliar melhores resultados com custo-benefício. Confere proteção sistêmica para o combate à ferrugem da soja, e outras doenças importantes, destacando-se pela alta mobilidade na planta.

 

Devido à sua alta solubilidade, o produto é facilmente absorvido e distribuído pela planta, fazendo com que o controle seja mais rápido, seguro e efetivo.

 

Confira o resultado:

Gráfico: Ihara

segundo fungicida desse esquadrão é um fungicida de contato, utilizado em pulverizações preventivas para o controle de doenças de parte aérea de diversas culturas, inclusive a soja. Um eficaz protetor contra as principais doenças na soja, com maior fixação nas folhas e melhor espalhamento.

 

Por fim, há um terceiro elemento desse esquadrão, um adjuvante com uma formulação inovadora e altamente concentrada que proporciona melhoria na performance dos fungicidas.

 

Esse adjuvante é composto por um óleo mineral que possibilita muito mais espalhamento do fungicida e maior penetração nas folhas.

 

Dessa forma, com esse esquadrão fungicida o agricultor conta com soluções de alta absorção e performance para a proteção e controle do complexo de doenças da soja, sempre com o objetivo de contribuir com a maior produtividade da sua lavoura.

A ocorrência de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar é um problema que pode provocar sérias perdas na produtividade do canavial

 

O Brasil é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar em todo o mundo. Prova disso é a 1ª estimativa da Datagro, divulgada durante a 20ª Conferência Internacional sobre Açúcar e Etanol. A projeção indica que a safra 2021/22 de cana-de-açúcar do Brasil deve chegar a 630 milhões de toneladas.

 

Porém, a ocorrência de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar é um problema que pode provocar sérias perdas na produtividade do canavial, principalmente quando não controladas adequadamente.

 

Para evitar maiores problemas, iniciar o controle ainda na pré-emergência de plantas daninhas representa uma estratégia de manejo bastante vantajosa. Para isso, há a necessidade de utilizar um herbicida eficiente, flexível e que apresente amplo espectro de controle.

 

Plantas daninhas na cana-de-açúcar: a fase inicial de crescimento é um problema

 

A cana-de-açúcar, mesmo usando de maneira altamente eficiente (fisiologia C4) os recursos disponíveis para o seu crescimento, costuma ser bastante afetada pelas plantas daninhas nas fases iniciais de desenvolvimento.

 

Isso ocorre porque muitas das principais daninhas também utilizam os recursos disponíveis de forma eficiente, devido ao fato de elas também apresentarem fisiologia C4.

 

Dessa forma, o cultivo realizado em clima tropical e nas condições ambientais do Brasil (temperaturas elevadas e a falta de chuvas) tornam o controle de plantas daninhas ainda mais necessário.

 

Quando esse controle é realizado na pré-emergência, a eficiência tende a ser ainda maior, pois ajuda a evitar a proliferação de plantas daninhas, facilitando ações de manejo por parte do produtor.

 

Por essa razão, os produtos herbicidas pré-emergentes e com maior efeito residual são essenciais, pois controlam as sementes das daninhas desde a germinação, proporcionando condições mais favoráveis ao desenvolvimento a partir do início do ciclo da cultura.

 

Herbicidas pré-emergentes: grandes aliados da produtividade do canavial

 

A matocompetição é um problema que rapidamente cresceu no setor sucroenergético brasileiro nos últimos anos. Isso aconteceu pois, por muitos anos, o produtor não tinha uma solução que fosse, de fato, efetiva para o controle das daninhas.

 

Dessa forma, em um contexto em que produtores de cana-de-açúcar precisam dispor de tecnologias que entreguem proteção, rentabilidade e máxima produtividade ao canavial, o uso de herbicidas pré-emergentes torna-se uma das melhores estratégias, com ampla eficácia de controle.

 

Tal estratégia tem fundamento pois, mesmo que a falta de chuvas retarde a emergências de plantas daninhas, não significa que suas sementes já não estejam no solo esperando o mínimo de umidade para germinar.

 

Assim, realizar o controle prematuro de daninhas, com um herbicida pré-emergente de longo residual e alta eficiência, é fator essencial e ajuda o produtor a ter um melhor manejo de sua lavoura.

 

O uso de uma nova tecnologia totalmente inovadora permite que o produtor tenha um amplo controle de daninhas de folhas largas e estreitas, assegurando seletividade e segurança no período úmido, que funciona como o responsável pelo rápido crescimento das daninhas.

 

Nova tecnologia de controle: amplo espectro sem prejudicar o canavial

 

O surgimento de um novo produto dá a certeza de que o setor continue prosperando, seja pela proteção mais efetiva do canavial ou pela melhoria do manejo de resistência de daninhas.

 

Revolucionário para o combate contra plantas daninhas resistentes, esse produto oferece uma inovadora tecnologia de controle de plantas daninhas em pré-emergência, que se destaca pelo longo residual, alta seletividade e controle das principais plantas daninhas resistentes no Brasil.

 

Seu modo de ação é bem simples: quando a planta daninha começa a germinar, a semente de absorve água no solo, essencial para o desenvolvimento, de caule e a raiz por exemplo. Para isso, ela irá precisar também de ácidos graxos. Será exatamente nessa etapa que o herbicida age.

 

Assim, esta nova tecnologia atua na inibição de ácidos graxos, necessários para a formação e manutenção de estruturas como a membrana celular.

 

Com a agilidade deste inovador herbicida, todo produtor consegue manter seu canavial no limpo, contribuindo com a manutenção de maiores ganhos em produtividade e rentabilidade sempre elevada.

Amplamente utilizados na agricultura, todo herbicida seletivo precisa apresentar algumas características fundamentais que controlam as plantas daninhas

 

Manejar plantas daninhas é administrar problemas. Elas competem por água, luz, nutrientes e espaço, hospedam pragas e doenças, impactam na qualidade do produto final e ainda dificultam as operações na cultura principal.

 

Para controlar plantas daninhas, os herbicidas são excelentes estratégias. Porém, precisamos adotar um herbicida que seja eficiente no controle, mas que não cause maiores danos para a cultura de interesse. Para isso temos os herbicidas seletivos.

 

Amplamente utilizados na agricultura, todo herbicida seletivo precisa apresentar algumas características fundamentais que controlam as plantas daninhas, mas não comprometem a eficiência produtiva da cultura principal.

 

Herbicidas: produtos químicos que combatem plantas daninhas

 

Na agricultura, os herbicidas são agentes biológicos ou substâncias químicas que têm a capacidade de matar ou suprimir o crescimento de espécies específicas de plantas.

 

Os herbicidas mais comuns são as substâncias químicas. Elas se dividem em orgânicas, que envolvem a maioria dos herbicidas utilizados atualmente, ou inorgânicas, que compreendem produtos utilizados para controle de plantas daninhas no passado, como o NaCl (cloreto de sódio) e o H2S0(ácido sulfúrico).

 

Para que seja realmente eficaz, todo herbicida aplicado nas folhas de plantas daninhas deve:

 

 

Além dessas características, os herbicidas devem, preferencialmente, controlar as plantas daninhas com boa eficiência. Mas o recomendável é que não causem efeitos deletérios drásticos à cultura agrícola principal que está sendo cultivada, como é o caso dos herbicidas seletivos, como veremos a seguir.

 

Herbicidas seletivos: item obrigatório na pré e pós-emergência da cultura principal

 

Dentre os herbicidas mais adotados na agricultura, o herbicida seletivo é bastante comum. Ele é capaz de controlar as plantas daninhas sem causar danos deletérios à cultura de interesse, como por exemplo a soja, após sua aplicação.

 

Dentro dos posicionamentos de aplicação dos herbicidas, a seletividade é item obrigatório quando se trata de produtos com aplicação sobre determinada cultura de interesse PRÉ emergente e/ou PÓS emergente.

 

Dessa forma, existem produtos que são usados em PRÉ emergência da soja e produtos usados em PÓS emergência da soja.

 

Vale ressaltar ainda que a seletividade não é um processo simples, visto que muitos fatores de planta e de ambiente estão envolvidos e precisam ser considerados. Além disso, os herbicidas podem ser seletivos para combater plantas daninhas em uma cultura e não seletivos para outra.

 

Características de um bom herbicida seletivo na pré-emergência

 

Como dito, um bom herbicida seletivo apresenta algumas características específicas que precisam ser consideradas. No caso específico para um pré-emergente as características principais são:

 

  1. Ser seletivo para cultura, entretanto, não pode causar danos deletérios que resultam em perdas de produtividade;
  2. Ter amplo espectro de controle de espécies de plantas daninhas presentes na área em que há a cultura principal;
  3. Proporcionar um longo residual de controle;
  4. Que seu uso seja ambientalmente seguro;
  5. Permitir flexibilidade no seu uso, como mistura com outros ingredientes ativos a fim de mitigar a resistência de plantas daninhas;
  6. Flexibilidade na aplicação seguindo o recomendado pela legislação;
  7. Ser estável e que não ocorra sua retenção em palhada;
  8. Ter uma formulação avançada, mas que seja de fácil manuseio;
  9. Ser toxicologicamente seguro ao ser humano e sem riscos de segurança alimentar;

 

Além dessas características, o herbicida seletivo deve possuir um programa de stewardship fundamentado em uma empresa sólida.

 

Herbicida seletivo de pré-emergência da soja: qualidade e eficiência

 

A seletividade de um bom herbicida em pré-emergência da soja depende de todos os fatores acima mencionados e estes precisam ser considerados na escolha do melhor produto.

 

Neste cenário, o agricultor tem à sua disposição uma excelente tecnologia que tem ação seletiva no combate de plantas daninhas sem comprometer a produtividade da soja.

 

Esta tecnologia destaca-se por seu controle em pré-emergência, de plantas daninhas resistentes, sendo folhas largas e gramíneas, sendo um excelente herbicida seletivo para a cultura da soja, com longo residual e com alto potencial de seletividade.

 

Seu mecanismo de ação ocorre através da inibição de ácidos graxos de cadeia longa (VLCFA), sendo único no grupo de Isoxazolina e inibição da enzima PROTOX, o que, além de permitir largo espectro de ação, proporciona o controle de espécies hoje resistentes: como:  Digitarias spp., buva e capim pé-de-galinha na cultura da soja.

 

O produto é recomendado para aplicação em pré-emergência das plantas infestantes na semeadura da cultura da soja.

Veja a importância do manejo pré-emergente de plantas daninhas na cultura da soja

 

Estima-se que todos os anos as plantas daninhas retirem 15% da produtividade média global da agricultura. Com isso, o custo para controlar esse problema já chega a R$ 4,2 bilhões no cultivo da soja e segue aumentando a cada ano.

 

Associado a isso, o uso excessivo e frequente de herbicidas de mesmo mecanismo de ação para controlar plantas daninhas na cultura da soja vem elevando a quantidade de plantas daninhas resistentes e que dificultam ainda mais o controle.

 

Para evitar que isso aconteça, a utilização de herbicidas na pré-emergência com tecnologias mais avançadas e de diferentes mecanismos de ação representa uma das melhores alternativas para enfrentar problema de resistência e permitir que o plantio ocorra sempre no limpo.

 

Porém, para adotar o controle em pré-emergência das plantas daninhas, há a necessidade de ter o conhecimento prévio das espécies presentes na área assim como características do solo e sistema de cultivo (plantio direto/convencional).

 

Veja a importância do manejo pré-emergente de plantas daninhas na cultura da soja, entenda quais são as plantas daninhas mais importantes e que podem apresentar resistência e conheça um produto inovador para realizar esse manejo de forma muito mais eficaz.

 

Principais plantas daninhas na cultura da soja

 

Na cultura da soja, as plantas daninhas representam um dos fatores que mais afetam a produtividade das lavouras. Quando não controladas ou controladas incorretamente, podem causar perdas superiores a 70% nas lavouras com danos diretos ou indiretos.

 

Aproximadamente 250 plantas são reconhecidas como daninhas, das quais cerca de 40% pertencem a apenas duas famílias: Poaceae (gramíneas) e Asteraceae (compostas, folha larga). Essas plantas são capazes de se adaptar a lugares e condições climáticas adversas, o que as tornam grandes competidoras da cultura da soja.

 

No Brasil, algumas são as espécies de daninhas mais recorrentes e que geram maiores preocupações, tais como:

 

Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica): Essa é uma planta anual ou perene e que forma touceiras. Sua reprodução ocorre por sementes.

 

A planta é capaz de se desenvolver em qualquer tipo de solo, principalmente naqueles locais onde há temperaturas e umidade elevadas. Está distribuída em todo o território nacional, sendo comum nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e terras firmes da região Amazônica.

 

Buva (Conyza sumatrensisC. bonariensis e C. canadensis): É uma planta daninha encontrada com muita frequência nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

 

Apresenta a característica de ser anual e que se reproduz por sementes que germinam no outono e inverno, com encerramento do ciclo no verão, caracterizando-se assim como uma planta daninha de inverno e verão.

 

Capim-amargoso (Digitaria insularis): Quando falamos em plantas daninhas na soja, logo pensamos no capim-amargoso, já que esse é um dos maiores problemas. Essa é uma planta de ciclo perene, herbácea, ereta e que forma touceiras. Já sua reprodução ocorre via sementes e por meio de curtos rizomas, tendo seu controle dificultado.

 

Controle de daninhas resistentes na soja: o manejo de pré-emergência é uma excelente estratégia

 

Na atualidade, a resistência das plantas daninhas representa um dos problemas muito sérios em várias lavouras de soja e isso está obrigando o produtor a repensar seu manejo e adotar estratégias específicas.

 

E uma das melhores estratégias para enfrentar o problema da resistência é a utilização de herbicidas ainda na pré-emergência das daninhas, por meio de diferentes mecanismos de ação.

 

A ideia, nesse contexto, é buscar maior diversificação na utilização de diferentes princípios ativos, que possam minimizar o problema de plantas tolerantes ou resistentes na soja.

 

Os pré-emergentes têm ainda efeito residual no solo, controlando as plantas daninhas desde a emergência como logo após emergirem, ajudando a manter a lavoura limpa e evitando a mato competição com a cultura da soja.

 

Além disso, os herbicidas pré-emergentes têm papel fundamental na estratégia de prevenção à resistência dentro das boas práticas agrícolas, e apresentam também maior capacidade de supressão do banco de sementes, responsável pelos constantes fluxos de infestação nas áreas.

 

Nesse sentido, há um produto que acabou de chegar no mercado com uma nova tecnologia. Ele promete controlar plantas daninhas na soja, sem que os problemas aumentem com a elevação de plantas daninhas resistentes.

 

Esse herbicida pré-emergente apresenta como maiores características:

 

 

Esse herbicida pré-emergente combate tanto as plantas invasoras com folhas largas, quanto estreitas, incluindo a temida buva, que traz muita dor de cabeça aos sojicultores e é considerada por muitos uma das plantas mais difíceis de controlar.

 

Por fim, este produto traz consigo uma tecnologia inovadora, que se destaca pelo longo residual, alta seletividade e controle das principais plantas daninhas resistentes no Brasil.

Adotar estratégias de manejo é ação primordial para manter a produtividade e a qualidade da cana-de-açúcar. Conheça essas estratégias!

 

A cana-de-açúcar é a cultura mais importante do Brasil. Com mais de 8,6 milhões de hectares de área colhida, a cana é grande responsável pelo desenvolvimento do agronegócio nacional. Porém, como toda cultura agrícola, ela é atacada por pragas que causam sérios prejuízos a agricultores.

 

Uma dessas pragas é a cigarrinha da cana-de-açúcar (Mahanarva fimbriolata), capaz de causar prejuízos na ordem de 70% na produtividade agrícola e na qualidade industrial da matéria-prima.

 

Por isso, adotar estratégias de manejo é ação primordial para manter a produtividade e a qualidade da cana-de-açúcar. Mas você sabe quais são essas estratégias e como adotá-las da forma correta?

 

Para entender mais sobre essas estratégias, conversamos com a pesquisadora do IAC dra. Leila Luci Dinardo-Miranda. Ela lista 9 dicas essenciais que ajudarão todo produtor a fazer um eficiente manejo da cigarrinha na cana-de-açúcar.

 

  1. Conheça os fatores que causam maiores danos na cana-de-açúcar

 

Para iniciar o controle da cigarrinha na cana-de-açúcar, o produtor precisa considerar quais são os fatores que elevam o dano econômico dessa praga. Esse dano envolve três fatores.

 

“O dano depende basicamente de três fatores, que são: população de cigarrinha, variedade da cana e idade da planta quando esta sofre o ataque”, diz pesquisadora.

 

Segundo Leila, o fator relacionado à população da cigarrinha é bastante importante e o mais comum, já que quanto mais elevada for a população da praga, naturalmente maior será seu potencial de dano.

 

Mas a idade e a variedade da planta também são fatores de grande importância e merecem maior atenção por parte do agricultor. Por isso merecem dicas específicas, apresentadas a seguir.

 

  1. Considere o manejo de acordo com a variedade da cana-de-açúcar

 

Diversos estudos indicam que há variedades de cana-de-açúcar altamente suscetíveis à cigarrinha, sofrendo uma queda de produtividade grande. Outras, por sua vez, são naturalmente mais tolerantes e suportam o ataque da praga de uma melhor forma, sofrendo um dano menor.

 

“Para que tenhamos uma ideia, há variedades que têm 20% de redução da produtividade, enquanto outras, nas mesmas condições, podem ter uma redução de 70% de produtividade”, completa a pesquisadora.

 

Baseado nisso, a dra. Leila Dinardo diz que o produtor precisa conhecer suas variedades muito bem. “Ao conhecer as variedades plantadas, o produtor não precisa ser tão rigoroso com uma variedade como é com outra. Sugiro até que o produtor faça um ranking das suas variedades”, diz.

 

  1. Faça o manejo de acordo com a idade da planta

 

A idade da planta, ao sofrer o ataque da praga, é outro ponto que precisa ser considerado para um eficiente controle da cigarrinha, como explica a pesquisadora do IAC.

 

“Quanto mais jovem for a planta, maior será seu dano sofrido na ocasião de um ataque da cigarrinha. Em contrapartida, quando maior for a planta, menor será seu dano”.

 

A pesquisadora explica que a cigarrinha começa a surgir na região Centro-Sul do Brasil no final de novembro, que é o início do período chuvoso. Assim, uma cana colhida no final de safra (outubro), estará muito pequena e sofrerá muito em novembro.

 

Por outro lado, uma cana colhida no começo de safra (abril), no ataque de cigarrinha no final do ano ela já estará maior, suportando melhor.

 

“Baseando nisso, o produtor não pode ser tão rigoroso com o canavial colhido em abril, como ele é com um canavial colhido em outubro/novembro”, completa a dra. Leila Dinardo.

 

  1. Monte uma boa matriz de manejo da cigarrinha

 

Considerando os fatores acima mencionados (população, variedade e idade da planta), o produtor deve montar uma matriz de manejo, como explica a pesquisadora do IAC.

 

“Na matriz de manejo o produtor irá verificar inicialmente todas as variedades que ele utiliza, fazendo o ranking, além da época em que cada uma das variedades teve sua última colheita”.

 

Com esse levantamento o produtor poderá dar maior prioridade às variedades mais suscetíveis colhidas no final da safra e adotar um manejo menos intenso para aquelas variedades mais tolerantes que são colhidas no começo da safra.

 

Portanto a dica aqui é: monte uma matriz de manejo considerando a suscetibilidade das variedades e a idade da planta na época de ocorrência da cigarrinha.

 

  1. Faça uma boa amostragem da área para melhor controle da cigarrinha

 

Na produção de cana-de-açúcar é impossível realizar um controle da população de cigarrinha de forma racional e econômica sem que o produtor tenha um bom trabalho de amostragem.

 

Segundo a pesquisadora do IAC, é importante que o produtor tenha uma equipe de pessoas muito bem treinada para fazer o levantamento populacional da área. “Será essa equipe que dirá onde há cigarrinha e qual é a quantidade dela na área. Somente assim ele conseguirá decidir se deve ou não realizar o controle”, diz.

 

Além disso, o controle, seja ele químico ou biológico, envolve custos. Por isso a decisão de como e quando aplicar tais produtos deve se basear em uma boa amostragem dentro do programa de manejo de pragas.

 

Essa amostragem deve começar de 15 a 20 dias depois das primeiras chuvas. Isso é importante pois na época seca do ano as cigarrinhas sobrevivem no campo na forma de ovos, que são a forma de resistência da cigarrinha. Quando as primeiras chuvas acontecem, as ninfas começam a surgir exatamente 15 a 20 dias depois.

 

  1. Priorize as áreas que merecem uma melhor amostragem das cigarrinhas

 

A matriz de manejo, quando bem realizada, permite também mais um benefício bastante interessante quanto à amostragem. “Por meio dessa matriz, o produtor saberá quais são as áreas que merecem uma amostragem mais detalhada e quais são as áreas onde não há a necessidade de uma amostragem tão específica”, indica a dra. Leila.

 

Segundo a pesquisadora, em geral, as áreas que sofrem uma queda muito grande em razão do ataque da cigarrinha não precisam passar, necessariamente, por uma amostragem muito específica.

 

“Nessas áreas, a amostragem pode ser mais rápida, pois essas áreas irão receber um tratamento para controle com uma população de cigarrinha muito baixa”, explica a especialista.

 

Por outro lado, nas áreas onde o nível de controle é mais alto, a amostragem precisa ser mais criteriosa, para que o produtor saiba exatamente quando é o melhor momento para entrar com o tratamento de controle.

 

  1. Conheça os métodos mais eficientes de controle

 

Na cultura da cana-de-açúcar, algumas áreas que adotam o controle biológico com a aplicação do fungo Metarhizium anisopliae como forma de controle da cigarrinha.

 

Porém, a aplicação do fundo exige condições climáticas muito específicas e difíceis em algumas ocasiões. Por isso a grande maioria dos produtores adota o uso de inseticidas químicos no controle da praga, já que não há muitas restrições climáticas.

 

A pesquisadora do IAC ressalta que algumas áreas recebem apenas uma aplicação de inseticida, mas grande parte das áreas infectadas exigem ao menos duas aplicações.

 

Por causa disso, muitos produtores visam a adoção de outras medidas de controle associadas aos inseticidas, como é o caso do afastamento de palha da linha da cana, tornando-a mais seca e ajudando na diminuição de cigarrinha.

 

  1. Muito cuidado com a resistência de inseticidas

 

Mesmo sendo o método de manejo mais utilizado, o controle químico precisa ser realizado de modo que não gere resistência da cigarrinha, principalmente quando é utilizado um mesmo produto por vários anos.

 

“Com o passar do tempo o uso do mesmo inseticida pode fazer com que o controle perca em eficiência. Por isso, é importante fazer rotação de produtos, principalmente com o uso de grupos químicos diferentes. Isso reduz o risco da seleção de indivíduos resistentes”, recomenda a pesquisadora.

 

Por isso, ter muitos grupos de inseticidas, com modos de ação diferentes é essencial para o controle da cigarrinha da cana-de-açúcar ou de qualquer outra praga.

 

  1. Adote um novo produto inseticida no controle da cigarrinha na cana-de-açúcar

 

Como vimos, o controle químico, via inseticidas, é a forma mais eficaz para o controle da cigarrinha da cana-de-açúcar. Por isso, acaba de chegar ao Brasil um produto inseticida que combate a cigarrinha da cana-de-açúcar com bastante eficiência.

 

Esse produto inovador, com tecnologia inédita para o controle da cigarrinha, apresenta excelente efeito de choque e maior residual, permitindo o controle de todas as fases da cigarrinha na cana-de-açúcar.

 

Em diversos trabalhos de pesquisa da dra. Leila Dinardo, este produto ajudou também a elevar a produtividade comprovando sua eficácia no controle da cigarrinha.

 

Produtividade em Total de Cana/ ha (TCH) e Total de Açúcar/ ha (TAH) Município: Guaíra (SP)

Produtividade em Total de Cana/ ha (TCH) e Total de Açúcar/ ha (TAH) Município: Guaíra (SP)

Fonte: Dra. Leila Dinardo-Miranda (IAC).

 

Produtividade em Total de Cana/ ha (TCH) e Total de Açúcar/ ha (TAH) Município: Pirassununga (SP)

Produtividade em Total de Cana/ ha (TCH) e Total de Açúcar/ ha (TAH) Município: Pirassununga (SP)

Fonte: Dra. Leila Dinardo-Miranda (IAC).

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