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Controle de Trapoeraba: saiba como controlar essa daninha no seu cafezal

13/07/2021
Cultura • Café
Controle de Trapoeraba: saiba como controlar essa daninha no seu cafezal

Considerada uma das maiores dores de cabeça para cafeicultores, a trapoeraba é uma daninha concorrente que apresenta difícil controle em cafezais. Esta daninha ocorre em diferentes espécies do gênero Commelina, sendo mais comum a espécie C. benghalensis, que tem capacidade de sobreviver nas mais diversas condições.

 

Para comprometer a eficiência do controle, muitos trabalhos mostram que a trapoeraba é uma planta com tolerância ao glifosato, principalmente quando este herbicida é usado com maior frequência na área.

 

Exatamente por isso, o controle da trapoeraba exige do cafeicultor a adoção de tecnologias de controle diferenciadas e específicas. Somente assim essa daninha será controlada da melhor forma, sem ser a responsável pela elevação das perdas do cafeicultor.

 

Controle de Trapoeraba é difícil nos cafezais

A trapoeraba é uma daninha do gênero Commelina que infesta cafezais em diversas regiões produtoras. Essa planta é capaz de acumular grandes quantidades de macronutrientes e prolongar seu ciclo de desenvolvimento sob condições ótimas de fertilidade do solo e umidade.

 

Como já citado, a espécie C. benghalensis é a trapoeraba mais comum. Ela produz sementes polimórficas com grandes diferenças no grau de dormência, permitindo que se estabeleça nos mais diversificados ambientes em diferentes épocas do ano, o que dificulta seu manejo.

 

Essa é a espécie mais problemática, principalmente por cobrir as ruas do cafezal e, em casos de controle deficiente, cresce subindo até nas plantas de café, cobrindo sua lateral.

 

Diante dessas características, o controle da trapoeraba tem enfrentado dificuldades quando algumas estratégias são adotadas. No emprego de roçadas, por exemplo, o controle pode não ser muito efetivo, devido ao hábito de crescimento mais rasteiro (prostrado) desta erva e pela suas duas formas de reprodução (sexuada e assexuada).

 

Já o uso de glifosato, herbicida amplamente usado na cafeicultura, o controle vem sendo ineficiente. Nos cafezais, observam-se extensas manchas de trapoeraba verde, em contraste com o restante da vegetação ressecada, morta pelo herbicida, isso exige gasto operacional complementar por parte do cafeicultor.

 

Por fim, o uso de herbicidas à base de 2,4-D, apresenta boa eficiência, ocasionando a rápida morte dessa planta daninha, porém seu uso tem encontrado restrições por parte das certificadoras.

 

Estratégias de controle de trapoeraba em cafezais

Para que os danos no cafezal sejam reduzidos, o controle da trapoeraba deve ser baseado em estratégias eficientes, a fim de que essas daninhas não exerçam competição com a cultura. Para tal, existem diversos métodos de controle: manejo preventivo, controle cultural, controle mecânico, controle físico e o controle químico com o herbicida adequado.

 

Manejo preventivo

Consiste no uso de práticas que visam evitar a introdução, estabelecimento e/ou a disseminação da trapoeraba em áreas ainda não infestadas.

 

Controle cultural

O controle cultural consiste no uso de práticas que favoreçam o desenvolvimento da cultura em detrimento da planta daninha. Como exemplo, tem-se a utilização do capim braquiária na entrelinha do cafeeiro.

 

Além de suprimir o crescimento de outras plantas daninhas (como a trapoeraba) na rua do cafeeiro, a braquiária também reduz o risco de erosão do solo, aumenta o teor de matéria orgânica e reduz a amplitude térmica dele.

 

Controle mecânico

Este controle consiste no uso de práticas de eliminação de plantas por meio do efeito mecânico, caso da capina manual e das roçadas, sejam elas manuais ou mecanizadas.

 

Controle físico

O controle físico da presença de trapoeraba em cafeeiros consiste no uso de técnicas que impliquem no impedimento físico ao crescimento/germinação das plantas daninhas. Práticas como a utilização de restos vegetais ou coberturas não vivas no solo são recorrentemente utilizadas em cultivos cafeeiros.

 

Controle químico

O controle químico se dá por meio da utilização de herbicidas, visando o controle das plantas daninhas. Esse método é amplamente utilizado, devido a sua eficácia, custo reduzido e facilidade de aquisição dos produtos.

 

Porém, como já salientado, é preciso ter muita atenção para com o tipo de herbicida utilizado, já que a eficiência de alguns produtos é reduzida, como o glifosato.

 

Tecnologia Falcon: maior eficiência no controle químico da trapoeraba no cafezal

Para o controle químico da trapoeraba em cafezais a escolha do herbicida ideal apresenta grande importância e compreende três condições:

  1. Cafezais jovens (até dois anos);
  2. Áreas com culturas intercalares;
  3. Uso em geral.

 

Para lavouras novas – mais sensíveis aos herbicidas – deve-se dar preferência a produtos pouco tóxicos para o cafeeiro; em cafezais novos com culturas intercalares, há a recomendação de utilizar produtos seletivos em relação ao café; já em cafés adultos ou aplicações protegidas em cafezais novos, podem ser empregados produtos pré-emergentes para combater a trapoeraba.

 

Neste sentido, a IHARA oferece em seu portfólio o Falcon. O novo herbicida pré-emergente da IHARA desenvolvido para a cultura do café.

 

Com uma nova tecnologia para o manejo de gramíneas e folhas largas, como a Trapoeraba, o Falcon pode ser aplicado tanto no cafeeiro em formação quanto em produção com grande eficiência.

 

Por todas essas características, o Falcon é uma ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das plantas daninhas em época úmida, assegurando seletividade e segurança aos cafeicultores.

 

Além do eficiente controle em pré-emergência, a tecnologia Falcon associada ao glifosato assegura um excelente controle em pré e pós emergência das daninhas presentes na lavoura.

 

Permitindo ao cafeicultor uma gestão amplamente eficaz do manejo de plantas daninhas nas linhas do cultivo, mesmo em diferentes sistemas de manejo, como por exemplo o manejo ecológico, onde visa a associação de capim braquiária como fonte de matéria orgânica e proteção ao solo.

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