Principais pragas e doenças do café e como fazer o manejo
O café é uma paixão nacional, mas para que um bom produto chegue até a xícara, tem um esforço coletivo muito grande, que vai do plantio até a colheita. Todos os dias, os cafeicultores buscam alternativas para proteger a cultura contra pragas e doenças que prejudicam a produtividade e também a qualidade do café, o que reflete em uma boa bebida para o consumidor final. Entre os principais inimigos estão o bicho-mineiro e a broca. Saiba mais sobre essas pragas, como combater e evitar prejuízos.
Broca-do-café
Preocupando os cafeicultores brasileiros desde 1920, a praga ataca os frutos do café, vivendo e se reproduzindo neles. Sua ação danifica os grãos, reduzem sua qualidade e favorecem sua queda.
A infestação da broca é forte em lavouras adensadas e locais com alta umidade, aproveitando até mesmo grãos caídos para se proliferarem.
A partir da década de 70, o bicho-mineiro passou a ser a praga mais importante da cultura do café. Esse inseto causa danos em todas as suas fases, ocasionando em perda foliar e até mesmo na morte da planta. Ao contrário da broca, o bicho-mineiro é favorecido por um clima seco e temperaturas mais elevadas.
O manejo integrado como aliado do cafezal
Quando falamos no controle das pragas do café, uma alternativa viável e muito eficaz é o manejo integrado, ou seja, aliar o manejo químico e o biológico, além de aplicação de boas práticas e monitoramento, usando os defensivos agrícolas no momento certo para cada praga, preservando os inimigos naturais das pragas e favorecendo o combate.
Outra forma de proteger as lavouras é a cultura de cobertura, que traz benefícios como reciclar, adicionar e armazenar nutrientes, além de proteger o solo contra erosão, reduzir a temperatura e reter mais água no solo.
Também é preciso tomar alguns cuidados específicos contra cada praga. Para evitar a infestação pela broca, é fundamental fazer uma colheita bem feita, sem deixar grãos para trás, uma vez que o inseto pode usá-los para se reproduzir. Os métodos de controle devem ser aplicados no período de trânsito da broca.
Já no caso do bicho-mineiro, o controle pode ser feito com plantios adensados e controle biológico, junto com o controle químico para diminuir os danos de infestação na área.
Vale lembrar que é preciso equilíbrio entre as condições ambientais, controle químico e preservação dos recursos naturais, como o solo e lençóis freáticos. A IHARA conta com um portfólio completo para proteção do café contra pragas e doenças, que asseguram o combate aos insetos e reforçam a produtividade.