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Míldio da videira: saiba o que é e como manejar da forma correta

14/10/2021
Cultura • Uva
Míldio da videira: saiba o que é e como manejar da forma correta

A plantação de uva é uma das culturas de importância significativa dentro do agronegócio nacional. Porém, vários patógenos fúngicos são capazes de infectar e comprometer o rendimento da videira, tendo destaque o míldio.

 

Causada pelo pseudofungo Plasmopara viticola, o Míldio da videira ocorre principalmente em condições climáticas de alta umidade e temperatura amena, podendo afetar a planta de forma bastante intensa. Em condições climáticas favoráveis, a doença pode ocasionar perdas de até 75% da produção.

 

Exatamente por isso, é extremamente importante que o viticultor conheça as principais características do míldio na videira, assim como as estratégias mais eficientes para seu manejo e controle.

 

Míldio na videira – agente causador e principais sintomas

O míldio (causado por Plasmopara viticola) causa sérios prejuízos à viticultura, principalmente em regiões com alta precipitação e temperatura entre 18 e 25º C, essencialmente no final da primavera e no verão.

 

No Brasil, a introdução do míldio ocorreu conjuntamente com a introdução das videiras americanas em São Paulo. Vale lembrar que, nos EUA, o míldio é encontrado em videiras selvagens.

 

Os maiores danos diretos desta doença relacionam-se com a destruição parcial ou total dos frutos. Pode também produzir efeitos negativos sobre a futura produção, quando provoca a desfolha e, consequentemente, o enfraquecimento da planta.

 

Nas videiras, essa doença afeta todas as partes verdes e em desenvolvimento, caso das folhas, brotos, galhos, cachos, etc. Nas folhas, os sintomas se iniciam por um encharcamento do mesófilo, denominado por “mancha de óleo”. Essa é uma mancha pálida, pequena, de bordos indefinidos.

 

Em condições de alta umidade, na face inferior da folha, sob a mancha de óleo, observa-se uma eflorescência branca, densa, de aspecto cotonoso, constituída pelas frutificações do fungo.

 

Com o passar do tempo e aumento da presença do pseudofungo, a área infectada ficará necrosada e as folhas severamente infectadas caem, reduzindo o acúmulo de açúcar nos frutos, com consequente enfraquecimento da planta, comprometendo a produção do ano seguinte.

 

Os frutos também podem ser seriamente atacados em todos os estágios de desenvolvimento. As florações e frutos no estágio de chumbinho são recobertos por uma massa branca e tendem a secar.

 

Já os frutos novos mumificam, tornando-se secos e com coloração verde-azulada. Frutos com mais da metade do desenvolvimento tornam-se pardacentos, amolecidos e caem com facilidade.

 

Estratégias de manejo adotadas no controle do Míldio na videira

Para se evitar grandes prejuízos, o controle do míldio em culturas de videira deve ser feito preventivamente.

 

Este controle preventivo deve começar logo no início da brotação da videira, com o uso de fungicida sistêmicos intercalado com produtos de contato. Dentre as possibilidades, a calda bordalesa representa um dos controles mais antigos, mas eficiente no controle do míldio. Há também excelentes fungicidas que trazem ótimos resultados, como veremos ainda neste texto.

 

Além do controle químico, outras medidas preventivas para o manejo podem ser adotadas. Elas consistem em:

  • Escolher áreas não sujeitas ao encharcamento e com boa drenagem do solo;
  • Reduzir as fontes de inóculo;
  • Evitar o plantio de cultivares mais suscetíveis;
  • Adubar equilibradamente, evitando o excesso de nitrogênio:
  • Fazer desbrota e poda verde para melhorar a insolação e o arejamento, visando diminuir o período de água livre sobre a planta; e
  • Podar as pontas das brotações contaminadas, para reduzir o inóculo.

 

Por fim, para que se tenha condição de umidade menos favorável ao desenvolvimento do fungo causador do Míldio e um melhor arejamento do cultivo, há a recomendação da realização de podas bem constituídas e um bom espaçamento.

 

Totalit: fungicida da IHARA de alta performance do controle do Míldio na videira

Como vimos, o controle químico se configura como uma das melhores estratégias para o manejo do míldio na videira. Mas para isso é preciso utilizar fungicidas eficientes que permitam a proteção da lavoura por inteiro, evitando o aparecimento dessa doença, mesmo em condições climáticas sejam favoráveis ao seu desenvolvimento da mesma.

 

Para ajudar o produtor na busca por um manejo mais eficiente, a IHARA desenvolveu o Totalit. Esse é um fungicida sistêmico e de contato que oferece muitas vantagens e benefícios, tais como:

  • Possui alta ação sobre as inflorescências e cachos, consequentemente reduzindo as perdas causadas pelo míldio da videira;
  • Manutenção do potencial produtivo, com total incremento na qualidade dos cachos;
  • Duplo mecanismo de ação, atuando de forma sistêmica e de contato;
  • Alto poder de ação e baixo risco de resistência

 

Por fim, o fungicida Totalit pode ser aplicado em qualquer fase, oferecendo alta proteção à cultura, já que possibilita um maior período de controle e tem baixo risco de resistência.

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