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Consequências do excesso de água na cultura da soja

14/12/2022
Cultura • Soja
Consequências do excesso de água na cultura da soja

Proliferação de doenças, surgimento de pragas e podridão de raízes são algumas das possíveis efeitos em áreas que recebem grande volume de chuva.

 

Assim como a seca, o excesso de chuvas também faz mal à agricultura. Na cultura da soja, por exemplo, ambientes muito úmidos ou chuvas em grande volume prejudicam o desenvolvimento das plantas, afetando a produtividade da lavoura.

 

Podridão de raízes, aparecimento de pragas e proliferação de doenças são alguns dos problemas que podem ser gerados pelo alto índice pluvial.

 

O encharcamento do solo diminui a quantidade de oxigênio presente, limitando a respiração das raízes, que, sem energia, deixam de absorver os nutrientes necessários ao desenvolvimento da cultura. Além disso, a chuva espalha doenças e pragas no solo.

 

O ano de 2022 foi marcado por chuvas abundantes em certas regiões agrícolas do Brasil, e algumas técnicas de manejo evitaram maiores perdas na lavoura.

 

O uso de produtos químicos é muito recomendado pelos especialistas para evitar a proliferação de doenças e pragas. Entre os principais problemas decorrentes do excesso de chuva, podemos destacar a ferrugem-asiática e a proliferação do mofo-branco.

 

Ferrugem-asiática

 

A ferrugem-asiática pode causar perdas de até 90% de produtividade no campo. O fungo causador da ferrugem (Phakopsora pachyrhizi) é um parasita que depende de um  hospedeiro vivo para sobreviver e se multiplicar, completando seu ciclo. A proliferação do fungo é favorecida em estações cuja temperatura varia de 18 °C a 26 °C e em períodos de molhamento foliar de 8 a 12 horas.

 

Mofo-branco

O mofo-branco – causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum – tem potencial para causar perdas de até 70% na produtividade na cultura da soja, segundo informa a Embrapa. Os sintomas dessa doença são bastante característicos e facilmente reconhecíveis.

 

Inicialmente, ocorrem lesões encharcadas nas partes aéreas da planta. Em seguida, há o crescimento de um micélio branco, com aspecto cotonoso sobre essas lesões. Depois, o patógeno causador do mofo-branco forma escleródios, estruturas que permitem a sobrevivência e a disseminação do fungo.

 

Manejo adequado

 

A utilização de produtos que combatem e previnem doenças, que podem ter sua incidência aumentada pela chuva, é uma das principais técnicas de manejo para evitar perdas na produtividade. A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com soluções inovadoras nesse sentido.

O fungicida Fusão é um dos principais aliados do produtor em tempos chuvosos. Ele oferece ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas.

Recomendado para pulverizações preventivas, o Fusão é ideal para o controle de antracnose, mancha-alvo, brusone, entre outras doenças. Também se destaca entre os fungicidas para ferrugem da soja.

 

Outro produto de destaque contra a ferrugem-asiática é o fungicida Absoluto Fix. A solução da IHARA apresenta ação multissítio, ou seja, reduz os riscos de resistência, pois atua em diversos locais da célula dos fungos.

 

O Absoluto Fix tem forte fixação nas folhas. Com isso, evita perdas de produto causadas pela chuva e confere maior segurança na aplicação. Além disso, o fungicida ainda se destaca por não entupir bicos, preservando seus equipamentos.

 

Outra solução da IHARA para a cultura da soja, considerada coringa para o controle de diversas doenças, é o fungicida Approve.

 

Graças a sua alta tecnologia, o produto se destaca no controle do mofo-branco na soja, com longo residual. O produto ainda confere redução da pressão do inóculo, versatilidade de uso e resistência à lavagem da chuva. O Approve também é recomendado para pulverizações preventivas.

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