A presença de capim-amargoso na lavoura tira o sono de muitos produtores de soja em todo o país, principalmente porque essa é uma planta daninha que tem grande capacidade de crescer e se desenvolver no meio da soja, ocasionando grandes prejuízos à produtividade.
O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma espécie altamente competitiva com características perene, herbácea, entouceirada, ereta, rizomatosa, de colmos estriados, com 50 a 100 cm de altura.
Seu controle foi, por muito tempo, realizado por meio da simples aplicação do glifosato. Porém, a repetida utilização deste herbicida, essencialmente nos últimos anos, tem causado à pressão de seleção do capim-amargoso, com consequente surgimento de populações resistentes.
Por isso, outras estratégias de controle são constantemente estudadas, principalmente para promover a dessecação do capim-amargoso em um cenário altamente desafiador.
Resistência do capim-amargoso ao glifosato: Sério problema em lavouras de soja
Por muito tempo, o glifosato foi uma ferramenta extremamente útil e prática em lavouras de soja. Na dessecação, por exemplo, após avaliar o banco de ervas daninhas presente na lavoura, o agricultor diante das considerações técnicas mapeadas, poderia utilizar o produto isolado ou complementar com outro herbicida, como o 2,4-D, obtendo excelente controle.
Na pós-emergência, a aplicação do glifosato para controlar a reinfestação tem um ótimo efeito. Ou seja, a tecnologia tinha boa eficácia porque simplificava os sistemas de manejo.
Entretanto, plantas daninhas, como o capim-amargoso, apresentam características complexas e por vezes agressivas. Isto é, os mecanismos que utilizam para sobreviver têm significativa eficiência.
O capim-amargoso é uma planta com alta taxa fotossintética, possui perfilhos e rizomas, e produz grande quantidade de sementes que se dispersam a longas distâncias. Essa é também uma planta perene que tem a capacidade de emergir e se desenvolver praticamente o ano inteiro nas diferentes condições climáticas, dificultando o controle.
Além disso, uma vez estabelecida com a formação de rizomas, a dificuldade de controle dessa espécie aumenta muito e, com a recente confirmação da existência de biótipos resistentes ao glifosato, os problemas se agravaram.
Com isso, o conhecimento da biologia dessa espécie tornou-se fundamental para uma melhor elaboração de estratégias que garantam um manejo químico mais assertivo do capim-amargoso.
Estratégias para melhor manejo do capim-amargoso em lavouras de soja
Com o aumento das pesquisas e conhecimento da biologia dessa planta, as medidas de manejo do capim-amargoso tornaram-se bem mais efetivas. Dentre esses manejos, vale ressaltar:
- Dessecação na fase inicial de desenvolvimento para evitar que as plantas controladas não produzam sementes;
- Rotação de mecanismos de ação e grupos químicos;
- Práticas agrícolas, como limpeza das máquinas e colhedoras logo após a colheita, capina, rotação de culturas, roçada, adoção de plantas de cobertura e novos materiais com tecnologias de resistência a herbicidas.
- No caso da dessecação, esse manejo deve ser feito com boa antecedência ao plantio e quando necessário complementar a aplicação com outros produtos. A dessecação imediatamente anterior à semeadura envolve a aplicação de um ou mais herbicidas (normalmente de ação sistêmica) para o manejo, que em função da composição de espécies de plantas daninhas e da densidade de infestação é feita a escolha do produto ou produtos a serem utilizados na área.
- Também o uso de herbicidas pré-emergentes é uma estratégia muito importante para melhor manejo do capim-amargoso, além do manejo cultural em sistemas de manejo com cobertura.
- Além disso, há a necessidade contínua de busca por soluções para essa espécie de difícil manejo e é isso que a IHARA fez com o desenvolvimento do Targa Max.
Targa Max – Máximo controle das gramíneas em suas mãos
Acompanhando o aumento da resistência de gramíneas (como o capim-amargoso) a alguns grupos de herbicidas, a IHARA tem em seu portfólio o Targa Max.
Este é um graminicida, pós emergente, altamente seletivo, capaz de controlar uma grande diversidade de plantas infestantes que sejam tolerantes ao glifosato, como o capim-amargoso. O herbicida tem registro para o uso em dessecação, ou seja, na pré-semeadura de soja, como também na pós emergência da cultura, em qualquer estádio, o que também facilita o manejo.
Além disso, com nova formulação baseada na mais alta tecnologia, Targa Max não precisa de adjuvantes para agir com eficiência. O produto pode também ser aplicado o ano todo, com maior velocidade de controle, diminuindo rapidamente a matocompetição.
Esse é o herbicida altamente seletivo da IHARA, que controla rapidamente as ervas daninhas na soja e garante muito mais produtividade na cultura.