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Como manejar com eficiência as daninhas de difícil controle na cana soca

13/07/2021
Cultura • Cana-de-açúcar
Como manejar com eficiência as daninhas de difícil controle na cana soca

A ocorrência de plantas daninhas de difícil controle na cultura de cana-de-açúcar costuma representar um grande problema para o setor, principalmente por provocar perdas sérias na produtividade, quando não controladas adequadamente.

 

Na cana soca, por exemplo, estas daninhas reduzem a quantidade e a qualidade da cana, diminuindo a longevidade do canavial e aumentando os custos de produção em cerca de 30%.

 

Para não perder o controle dessas daninhas, o correto manejo na cana-soca precisa ser feito da forma mais eficiente possível, com bastante cuidado, estratégia e uso dos herbicidas certos.

 

Plantas daninhas de difícil controle na cana-soca: queda de rendimento e da qualidade

Quando em excesso e sem qualquer controle, plantas daninhas representam um sério problema na cultura da cana-de-açúcar. Entre as plantas daninhas mais comuns, pode-se citar as plantas de folhas largas (mamona, mucuna, merremias, cordas-de-viola e bucha), que raramente eram vistas nos canaviais, mas que agora se fazem presentes.

 

Há também a Tiririca (Cyperus rotundus), que, mesmo após muitos anos de estudos, experimentação e estratégias de controle, ainda permanece como um sério problema para o canavial.

 

Diante da infestação por daninhas de difícil controle na cana-soca, podemos citar duas consequências principais.

 

A primeira consequência é a mais recorrente e tem relação com a matocompetição.  Isto porque na cana-de-açúcar as plantas daninhas concorrem por nutrientes, água e luz. Reduzindo assim a quantidade e a qualidade do material colhido.

 

Há ainda a questão da queda no rendimento durante a colheita da cana-soca, que certamente será bastante afetada pela presença de plantas daninhas, especialmente aquelas capazes de se enrolar nos colmos (trepadeiras) e que literalmente travam a colheita.

 

Para solucionar esse tipo de problema há a necessidade de adoção de um bom manejo de plantas daninhas, inclusive com a possibilidade de tratamento preventivo para o próximo ciclo, com a utilização de um herbicida pré-emergente.

 

Estratégias de manejo de plantas daninhas na cana-soca

Assim como ocorreu com a substituição das queimadas pela colheita da cana-crua, o manejo de plantas daninhas de difícil controle na cana-soca exigiu a adaptação das estratégias, visando a manutenção da produtividade.

 

Esse tipo de manejo depende do correto acompanhamento de algumas variáveis importantes, assim definidas:

  • Conquista de um bom estande;
  • Colheita da cana-de-açúcar sem pisoteio excessivo;
  • O manejo deve ser efetivo e capaz de “fechar”, ou seja, ocupar toda superfície de solo do talhão com suas folhas e colmos.

 

Contudo, o manejo químico, quando utilizado de forma estratégica, é certamente a principal forma de controle de plantas daninhas de difícil controle na cana-soca.

 

Mas quando aplicar os herbicidas? Vale a pena esperar a época das chuvas?

 

Produtores ainda entendem que o período das chuvas é ideal para aplicação de herbicidas. Conceitualmente não estão errados, pois a disponibilidade de água ajuda a melhorar a performance desses produtos. No entanto, a aplicação no seco também entrega benefícios para a cultura.

 

Historicamente nas regiões produtoras, o período de maio a agosto é marcado por pouco volume de chuva, associado às temperaturas baixas. Caracteriza-se assim o chamado período de soca seca nas áreas que já foram colhidas.

 

Esse período tem se mostrado muito oportuno para o controle de plantas daninhas de difícil controle nos canaviais, principalmente pela evolução das tecnologias dos herbicidas.

 

Como o ciclo da cana-de-açúcar é longo e o período de colheita também, concentrar as aplicações apenas no período chuvoso dificulta o controle e também a gestão das operações em campo. Por isso, é recomendável realizar o manejo ao longo de todo o ciclo, de forma escalonada.

 

Iniciar o controle ainda no período de soca seca, com produtos com bom residual, poderá reduzir a competição e as perdas em produtividade.

 

Para usinas com grandes áreas de cultivo, tal manejo se torna ainda mais interessante, com um escalonamento das pulverizações ao longo do ano, trazendo mais benefícios.

 

Ritmo: Herbicida IHARA para combate de daninhas na cana soca

Para que sejam utilizados na época seca, os herbicidas devem apresentar alta solubilidade em água, ser pouco ou não voláteis e ter fraca ou moderada adsorção ao solo. Assim, mesmo numa condição de baixa umidade, parte do produto será dissolvido para a solução do solo, ficando disponível para absorção pela plântula, logo após início da germinação.

 

Diante dessas qualidades, o Ritmo, novo herbicida da IHARA foi desenvolvido exclusivamente para cana-de-açúcar, oferecendo um ótimo manejo de daninhas de difícil controle, com foco principalmente no combate a infestações de corda-de-viola, braquiária, mamona e mucuna.

 

Este herbicida foi desenvolvido para uso na cana soca, em época seca e semi-seca, apresentando uma formulação de rápida absorção e fácil manuseio, permitindo um melhor manejo de daninhas de folhas estreitas e largas.

 

Com Ritmo, o produtor terá seu canavial no limpo por muito mais tempo, possibilitando um maior rendimento da colheita da cana-soca.

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