Pelo seu potencial de reduzir a produtividade da cultura do café, o bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, causa grande preocupação aos cafeicultores. A espécie é apontada como uma das mais importantes pragas no Brasil.
Responsável por intensa desfolha nas plantas e por prejuízos severos à produtividade do cafezal, o bicho-mineiro requer um monitoramento criterioso que permita a determinação do nível de dano e rápida adoção das medidas de controle.
Muitos produtores desconhecem ou dão pouca atenção, mas é fundamental que o monitoramento e possível manejo do bicho-mineiro deva ocorrer o ano todo, inclusive no momento da colheita do café, contribuindo para maiores produtividades futuras da cultura.
Por isso, vamos entender por que o monitoramento e o controle do bicho-mineiro devem ocorrer também no período de colheita do café.
Monitoramento: etapa mais importante para o manejo do bicho- mineiro
Na atividade cafeeira, o monitoramento do cafezal é uma das etapas de maior importância dentro do planejamento fitossanitário da cultura. O monitoramento bem conduzido, torna o controle mais assertivo e eficaz, visando redução dos custos, mão de obra e desgaste de máquinas com aplicações desnecessárias.
O monitoramento deve representar uma tarefa rotineira independentemente do tamanho da área e da região de cultivo. No entanto, muitos produtores relatam que é complexo e demorado monitorar as lavouras de forma contínua.
Para reverter essa ideia e tornar o monitoramento mais fácil e executável, é importantíssimo que se tenha um plano de amostragem elaborado com antecedência. Essa amostragem deve iniciar-se com a correta identificação do bicho-mineiro, representada por galerias (“minas”) que se formam nas folhas, indicando o sinal de ataque.
Com o inseto identificado e sua presença confirmada no cafezal, cabe ao produtor manter um monitoramento constante da praga. Mas quando e por que realizar um eficiente monitoramento do inseto no cafeeiro?
Qual é o melhor momento para realizar o monitoramento?
Essa é, sem dúvidas, uma das questões mais importantes para um melhor controle do bicho-mineiro, exigindo, por isso, requer muito planejamento por parte do cafeicultor.
Nesse sentido, vale lembrar que a praga pode ocorrer durante praticamente o ano todo. Em razão das condições climáticas e das diferentes regiões de cultivo, é comum que ocorram flutuações populacionais, com picos de infestação nos meses mais secos e quentes do ano.
No Brasil, as principais regiões produtoras, como o triângulo mineiro e o Alto Paranaíba, são locais, via de regra, mais secos e quentes, e com isso, a praga consegue de forma mais rápida e favorável, completar seu ciclo.
Nessas condições favoráveis, a praga tende a encurtar seu ciclo de desenvolvimento, aumentando por consequência as gerações e infestações, causando danos econômicos expressivos ao cafezal. Por isso, é essencial realizar um bom monitoramento durante todo o ano, intensificando durante os períodos mais secos e quentes, entre março/abril e setembro, períodos que podem corresponder com a colheita do café.
Dessa forma, o monitoramento permite identificar o nível de dano e consequentemente a adoção de medidas operacionais cabíveis de controle.
Estratégias para melhor controle do bicho-mineiro no cafezal
Como vimos anteriormente, é essencial que o monitoramento do bicho-mineiro do cafezal seja realizado de forma contínua para que a produtividade não seja comprometida pelo ataque da praga.
Assim, é importante que o cafeicultor atente para alguns importantes tópicos para o manejo:
1. Identificar a praga da forma correta, visualizando as minas nas folhas;
2. Manter um monitoramento constante, intensificando principalmente nos períodos de pico populacional da praga e em períodos mais secos e quentes,
3. Adotar as medidas de manejo quando o nível de controle for atingido (30% das folhas do terço médio com pelo menos uma mina intacta ou na presença de folhas minadas em cafezais mais novos);
4. Adotar novas tecnologias e modernas soluções de controle do bicho-mineiro no cafeeiro. Produtos químicos com ação sistêmica e de contato são excelentes opções neste sentido.
Dentre as principais tecnologias e soluções à disposição do cafeicultor que permitam melhor controle do bicho-mineiro, vale conhecer SPIRIT, desenvolvido pela IHARA.
Com uma tecnologia totalmente inovadora e exclusiva no Brasil, esse inseticida oferece maior controle e residual para as pragas: bicho-mineiro, ferrugem-do-cafeeiro e cigarra do café. Aplicado via solo com alta sistemicidade, SPIRIT confere eficácia superior no manejo e produtividade da cultura do café.
O cafeicultor tem também a possibilidade de optar por outra tecnologia da IHARA: o BOLD. Este é um inseticida inovador para manejo tanto em bicho-mineiro quanto em broca, podendo ser uma opção na rotação de princípios ativos com a máxima eficiência.
O inseticida BOLD apresenta duplo mecanismo de ação, sistêmico e de contato. Tem também grande versatilidade de uso, podendo ser aplicado via terrestre, aérea e na florada, sendo por isso uma excelente solução para melhor controle do bicho-mineiro e broca-do-café.