A soja é a principal commodity brasileira. Somente na safra 2020/21, o Brasil deverá alcançar a produção de mais de 135 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Porém, os dados animadores são sempre acompanhados de muita preocupação pelos sojicultores que convivem ainda com a temida ferrugem, que pode causar perdas de até 90% da produção, dependendo das condições ambientais e do manejo que se dá à cultura. Isso exige a adoção de diferentes medidas de controle preventivo em vários aspectos.
Assim, como medidas de controle da ferrugem na soja, sojicultores adotam diferentes estratégias, que vão desde a adoção do vazio sanitário até o uso de fungicidas. Porém, uma nova estratégia baseada em uma solução fúngica biológica e inovadora para o controle da ferrugem começa a mostrar ótimos resultados de norte a sul do país.
Mercado de ativos biológicos: rápido crescimento em lavouras
A ferrugem asiática é a principal ameaça da produtividade da soja no Brasil. A incidência nas lavouras desta doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode acarretar grandes perdas de rendimento, levando os sojicultores a adotar práticas de manejo que vão além da escolha correta de um defensivo agrícola.
Assim, para controle e manejo da ferrugem, muitas soluções são ponderadas por sojicultores, tais como:
Porém, uma preocupação quanto ao uso de fungicidas com um mesmo princípio ativo relaciona-se à chance de o fungo se tornar resistente ao produto utilizado para seu controle, o que dificultaria seriamente o manejo.
Assim, tanto na soja como em outras lavouras, o mercado de soluções com ativos biológicos começa a representar uma solução.
No controle específico da ferrugem na soja o grande diferencial das soluções biológicas é proporcionar o uso racional dos químicos, com uma simultaneidade de uso dos defensivos convencionais com os biológicos.
Além disso, algumas soluções biológicas além de proteger o potencial produtivo, podem aumentar a rentabilidade da safra por conta dos mecanismos de ação que promovem na planta. É o caso do inovador lançamento biológico da IHARA o Romeo SC.
Romeo SC: excelente solução para maximizar a proteção da soja
Dentre as muitas soluções biológicas que surgem no mercado especializado, Romeo SC, da IHARA, é um produto com ação inédita, preventiva, que ativa as defesas naturais da planta, maximizando a proteção da soja contra a ferrugem.
Diferente de muitas outras soluções já registradas no Brasil, Romeo SC é um fungicida biológico inovador com aplicação foliar, a qual permite que seu princípio ativo seja reconhecido por receptores específicos da cultura, enviando mensagens para a planta, estimulando mecanismos físicos e bioquímicos e ativando as defesas da planta contra as doenças.
Esse princípio de funcionamento faz com que a oleaginosa fique mais forte e resistente ao ataque da ferrugem, ajudando a otimizar o sistema de manejo desta doença de forma preventiva.
Segundo pesquisas realizadas, o Romeo SC permite potencializar em cerca de quatro vezes a proteção da soja contra a ferrugem asiática. Além disso, essa solução fungicida é compatível com outros químicos e biológicos disponíveis no mercado.
Diante das necessidades de mercado, a Ihara acredita na sustentabilidade da agricultura brasileira e, ao encontro desse posicionamento, investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções biológicas, tendo no Romeo SC uma solução inovadora e eficiente.
A época das águas traz uma série de benefícios para todas as culturas e para a cana-de-açúcar não é diferente, porém, com a incidência das chuvas, as pragas começam a disseminar e atacar a planta. Uma das grandes problemáticas dos canaviais é a cigarrinha das raízes – Mahanarva spp, nome científico. A praga ataca o sistema radicular da planta podendo gerar até 30% de redução de ATR – qualidade de açúcar – e, entre 10% a 80% de TCH por hectare – produção do canavial.
Para o controle desta praga, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, disponibiliza para o canavicultor Maxsan, produto inédito para o manejo da cultura. Segundo Luciano Antoniol, Gerente de Marketing Regional da IHARA, “o produto é completo com efeito de choque entre as ninfas, único com efeito ovicida – tanto para a redução do número de ovos colocados pelas fêmeas quanto para evitar a eclosão desses ovos e adultos. É um produto altamente sistêmico que controla todas as fases da praga com duplo mecanismo de ação: sistêmico e translaminar”, avalia.
Para se ter o controle adequado da praga, é necessário o monitoramento assim que se inicia o período chuvoso e, tendo as primeiras ocorrências, é recomendado a aplicação a partir de três ninfas por metro quadrado.
A aplicação de Maxsan é feito diretamente na soqueira da cana ou na modalidade 70/30, em que é aplicado 70% do produto na soqueira e 30% na folha jovem da cana-de-açúcar.
No Brasil, a batata caracteriza-se como uma das hortaliças de maior importância econômica, com uma produção anual de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas em uma área com cerca de 130 mil hectares.
Porém, independentemente do tamanho da área produtiva desta cultura, é fundamental que o produtor priorize o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, pois causam perdas expressivas ao cultivo. Dentre todos esses problemas, a vaquinha (Diabrotica speciosa) merece atenção especial, pela sua alta capacidade de causar danos econômicos.
Este inseto se faz presente em praticamente todos os estados brasileiros e possui o potencial de causar desfolha total e redução da qualidade do tubérculo da batata, reduzindo significativamente a produtividade.
Por isso, a adoção de estratégias de manejo para um melhor controle da vaquinha da batata, representa uma clara exigência por parte de produtores, que visam obter maior produtividade de suas lavouras.
Vaquinha na batata: entendendo mais sobre este inseto
A vaquinha é uma praga polífaga, ou seja, afeta uma grande quantidade de culturas, dentre elas: o feijão, milho, soja, diversas hortaliças e a batata. Na batata, ela tem potencial de causar danos nos tubérculos, através do estágio larval (larva-alfinete), como nas folhas, causados pelo inseto na fase adulta.
As larvas atacam os tubérculos, causando perfurações, fato que deprecia e dificulta a comercialização do produto final. Tais danos podem ser diretos, através dos pequenos orifícios no tubérculo, ou indiretos, por meio da entrada de patógenos por esses orifícios.
Já o inseto, por possuir aparelho bucal mastigador, ataca as folhas, causando severa desfolha e, consequente, redução da área foliar e queda na produtividade.
Vale lembrar que com o aumento do plantio de soja transgênica (OGM), que representa cerca de 98% da área de soja cultivada no Brasil, o produtor conseguiu reduzir suas aplicações de inseticidas. Porém, isso faz com que a cultura da soja se torne hospedeira da vaquinha, que pode migrar para os campos de batata com plantio ocorrendo em regiões adjacentes dos campos de soja.
No entanto, a vaquinha não causa danos diretos aos grãos (vagens), assim, essa praga é secundária dentro das ações de manejo de pragas na soja. Porém para a batata, este inseto se faz presente em todos seus estágios fenológicos, desde o desenvolvimento inicial e nas primeiras hastes até a colheita.
Dessa forma, a D. speciosa é uma praga que apresenta altos índices de infestação e danos na cultura da batata, tornando a adoção de medidas de controle ainda mais crucial para uma boa resposta produtiva da lavoura.
Medidas de controle para melhor manejar a vaquinha na batata
Na batata, o controle de larvas de D. speciosa se dá, geralmente, através da utilização de inseticidas químicos. Essa estratégia tem sido muito eficaz para os produtores que produzem e atendem tanto o exigente mercado atacadista quanto o industrial.
Assim, o uso de inseticidas químicos aplicados via tratamento de tubérculos-semente, granulados ou pulverizados no sulco de plantio são considerados os métodos de controle mais empregados no Brasil em áreas com histórico de ocorrência da praga, apresentando excelentes resultados.
Mas, assim como acontece com muitas outras culturas sujeitas ao ataque de diferentes pragas, um controle eficiente da vaquinha, depende da utilização de um conjunto de técnicas disponíveis, e um programa de manejo de pragas eficiente, a fim de manter a população da praga abaixo do nível de dano econômico.
Na estratégia de manejo, o monitoramento torna-se imprescindível, podendo ser feito com o uso de armadilhas luminosas e/ou com feromônio. Além disso, uma característica dessa praga é a distribuição em reboleiras, o que facilita o monitoramento.
Eleitto, da IHARA: Amplo espectro de ação no controle da vaquinha na batata
Conhecer bem o histórico e as condições da área de plantio, e implementar as melhores técnicas de manejo desde o início do cultivo, aliado ao uso de produtos químicos de alta performance do mercado, sendo atividades chave para o manejo eficiente deste importante alvo que causa sérios problemas à cultura da batata.
Neste contexto, o Eleitto representa o que há de mais moderno no controle de um amplo espectro de pragas na batata, como a vaquinha. Este inseticida é uma tecnologia inovadora da IHARA, desenvolvida especificamente para diversos cultivos hortifrútis.
Considerado um grande aliado dos produtores de batata, esse inseticida multipragas apresenta amplo espectro em diferentes alvos, com ação de choque e longo período de controle. O Eleitto pode ser aplicado via terrestre ou aérea em qualquer fase da cultura.
O inseticida da IHARA é também seguro para aplicações próximas à colheita, tendo também suporte de limite máximo de resíduos (LMR) para as principais culturas de exportação. Tal fato, faz desse inseticida uma alternativa bastante viável para produtores de batata que comercializam sua produção para os mercados mais exigentes do mundo. Dessa forma o bataticultor possui flexibilidade, customizando o manejo, trazendo sustentabilidade para o cultivo.
A maçã é uma das frutas mais importantes para a produção hortifrúti brasileira, contribuindo com cerca de R$ 7 bilhões ao ano, com benefícios desde o campo até as vendas nos mercados, produzindo cerca de 1,1 milhão de toneladas da fruta anualmente.
A taxa de produtividade da macieira costuma variar muito em função do clima, do sistema de produção e das tecnologias utilizadas. Sendo assim, a poda em macieira tem como objetivo equilibrar a planta quanto ao crescimento vegetativo e reprodutivo, removendo ramos mal posicionados que podem contribuir para os problemas fitossanitários no cultivo, de maneira a ampliar a incidência de luminosidade e proporcionar alta produtividade com frutos de qualidade.
Não existe uma receita única para se realizar a poda das macieiras, mas existem orientações que podem auxiliar o produtor neste momento. Com a dificuldade na disponibilidade de mão de obra, otimizar a poda é uma boa recomendação. Nesse sentido, sistemas de condução que exijam menor uso de mão de obra são bem-vindos.
Para solucionar essa questão, a utilização de reguladores de crescimento constitui-se como uma alternativa a ser explorada, podendo garantir a produção de maçã em até 30%, melhorando a qualidade das frutas, assim como ajudando no aumento da lucratividade da lavoura.
Em uma macieira, há uma busca incessante por um harmonioso equilíbrio da planta, principalmente entre o crescimento vegetativo de folhas/caule e a produção de frutos. Várias podem ser as estratégias para alcançar este equilíbrio, caso da poda, especialmente a de verão, e da inclinação dos ramos laterais.
Mesmo apresentando boa eficiência, essas estratégias podem trazer efeitos negativos para o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da macieira. Dessa forma, outras tecnologias vêm sendo desenvolvidas, principalmente aquelas que apresentam efeitos reguladores.
Esse tipo de tecnologia tem sido utilizado com sucesso em diversas espécies frutíferas de clima temperado, tendo na macieira uma das plantas com resultados mais significativos, permitindo resultados com ganhos de até 30% na produção.
Essas tecnologias são conhecidas como reguladores de crescimento. Eles são compostos que, em pequenas quantidades, são responsáveis por promover, inibir ou modificar os processos fisiológicos na planta. Também são responsáveis por permitir significativo aumento na qualidade e na produção das maçãs, além de poder facilitar a colheita.
Quando utilizados da forma correta, os reguladores de crescimento permitem a ampliação das áreas de cultivo, a melhoria de qualidade e produtividade. Também permitem modular as épocas de produção e colheita.
Especificamente para a macieira há uma grande quantidade de fitorreguladores, que atuam em inúmeros processos fisiológicos na planta.
De maneira geral podem ser destacados os benefícios:
Diante destes benefícios, na macieira o regulador de crescimento tem seu uso recomendado quando a brotação de ramos ultrapassar o desejado para o tipo de maçã e condições gerais do ano de cultivo.
Dessa forma, o objetivo do regulador de crescimento é o de bloquear uma ou mais etapas da biossíntese que leva à formação de giberelinas ativas, controlando o crescimento vegetativo e gerando frutos de qualidade superior.
Diante disso, é praticamente impossível imaginar boas produtividades da cultura da maçã sem o uso dos reguladores de crescimento, caracterizada como sendo a melhor solução para aumentar a produtividade e a qualidade da fruta.
Como visto, o excessivo crescimento vegetativo da macieira representa um problema, podendo afetar negativamente a frutificação, além de limitar a capacidade de frutos maiores e de maior qualidade.
Como solução para este problema o Viviful SC, da IHARA, é uma tecnologia que apresenta excelentes resultados na macieira. Quando utilizado corretamente, Viviful SC é responsável por retardar o crescimento dos ramos, além de aumentar a indução floral, possibilitando melhoria na penetração da luz.
A recomendação de uso do Viviful SC é de duas aplicações. A primeira deve ocorrer com os ramos apresentando de 5 a 10 cm de comprimento e a segunda aplicação deve ser realizada no reinício do crescimento dos ramos, cerca de 20 a 30 dias após a primeira aplicação.
Já o intervalo entre as aplicações é variável em função do sistema de produção, que engloba a variedade, clima, região, vigor das plantas, entre outros fatores. Isso exige o acompanhamento das macieiras quanto ao reinício do crescimento dos ramos após a primeira aplicação.
A plantação de uva é uma das culturas de importância significativa dentro do agronegócio nacional. Porém, vários patógenos fúngicos são capazes de infectar e comprometer o rendimento da videira, tendo destaque o míldio.
Causada pelo pseudofungo Plasmopara viticola, o Míldio da videira ocorre principalmente em condições climáticas de alta umidade e temperatura amena, podendo afetar a planta de forma bastante intensa. Em condições climáticas favoráveis, a doença pode ocasionar perdas de até 75% da produção.
Exatamente por isso, é extremamente importante que o viticultor conheça as principais características do míldio na videira, assim como as estratégias mais eficientes para seu manejo e controle.
Míldio na videira – agente causador e principais sintomas
O míldio (causado por Plasmopara viticola) causa sérios prejuízos à viticultura, principalmente em regiões com alta precipitação e temperatura entre 18 e 25º C, essencialmente no final da primavera e no verão.
No Brasil, a introdução do míldio ocorreu conjuntamente com a introdução das videiras americanas em São Paulo. Vale lembrar que, nos EUA, o míldio é encontrado em videiras selvagens.
Os maiores danos diretos desta doença relacionam-se com a destruição parcial ou total dos frutos. Pode também produzir efeitos negativos sobre a futura produção, quando provoca a desfolha e, consequentemente, o enfraquecimento da planta.
Nas videiras, essa doença afeta todas as partes verdes e em desenvolvimento, caso das folhas, brotos, galhos, cachos, etc. Nas folhas, os sintomas se iniciam por um encharcamento do mesófilo, denominado por “mancha de óleo”. Essa é uma mancha pálida, pequena, de bordos indefinidos.
Em condições de alta umidade, na face inferior da folha, sob a mancha de óleo, observa-se uma eflorescência branca, densa, de aspecto cotonoso, constituída pelas frutificações do fungo.
Com o passar do tempo e aumento da presença do pseudofungo, a área infectada ficará necrosada e as folhas severamente infectadas caem, reduzindo o acúmulo de açúcar nos frutos, com consequente enfraquecimento da planta, comprometendo a produção do ano seguinte.
Os frutos também podem ser seriamente atacados em todos os estágios de desenvolvimento. As florações e frutos no estágio de chumbinho são recobertos por uma massa branca e tendem a secar.
Já os frutos novos mumificam, tornando-se secos e com coloração verde-azulada. Frutos com mais da metade do desenvolvimento tornam-se pardacentos, amolecidos e caem com facilidade.
Estratégias de manejo adotadas no controle do Míldio na videira
Para se evitar grandes prejuízos, o controle do míldio em culturas de videira deve ser feito preventivamente.
Este controle preventivo deve começar logo no início da brotação da videira, com o uso de fungicida sistêmicos intercalado com produtos de contato. Dentre as possibilidades, a calda bordalesa representa um dos controles mais antigos, mas eficiente no controle do míldio. Há também excelentes fungicidas que trazem ótimos resultados, como veremos ainda neste texto.
Além do controle químico, outras medidas preventivas para o manejo podem ser adotadas. Elas consistem em:
Por fim, para que se tenha condição de umidade menos favorável ao desenvolvimento do fungo causador do Míldio e um melhor arejamento do cultivo, há a recomendação da realização de podas bem constituídas e um bom espaçamento.
Totalit: fungicida da IHARA de alta performance do controle do Míldio na videira
Como vimos, o controle químico se configura como uma das melhores estratégias para o manejo do míldio na videira. Mas para isso é preciso utilizar fungicidas eficientes que permitam a proteção da lavoura por inteiro, evitando o aparecimento dessa doença, mesmo em condições climáticas sejam favoráveis ao seu desenvolvimento da mesma.
Para ajudar o produtor na busca por um manejo mais eficiente, a IHARA desenvolveu o Totalit. Esse é um fungicida sistêmico e de contato que oferece muitas vantagens e benefícios, tais como:
Por fim, o fungicida Totalit pode ser aplicado em qualquer fase, oferecendo alta proteção à cultura, já que possibilita um maior período de controle e tem baixo risco de resistência.
As perdas de produção de soja em razão da concorrência com as plantas daninhas costumam ser variáveis, principalmente em razão da incidência e época de controle que precisa estar alinhada ao estágio da cultura.
Para evitar esse tipo de problema, é indispensável que o agricultor adote diferentes práticas de manejo para a supressão das daninhas, como a preservação da palhada e a implantação da lavoura em local livre de plantas invasoras.
Além disso, a dessecação pré-plantio no momento correto é outra estratégia de manejo que permite controlar as plantas remanescentes da safra anterior na área, proporcionando maior uniformidade da cobertura morta e assegurando o melhor plantio.
Por essa razão, é importante que o agricultor entenda as principais vantagens da dessecação pré-plantio da soja, assim como as características do melhor dessecante do mercado com o propósito de evitar o surgimento de daninhas resistentes.
Dessecação pré-plantio: Objetivos claros quando bem realizada
No planejamento da safra de soja a fase de pré-plantio é uma das mais importantes. É neste momento que o agricultor deve pensar nas medidas que poderão impactar no melhor desenvolvimento do híbrido, assim como na definição da sua produtividade.
Neste contexto, a busca por maior qualidade e eficiência no plantio depende de uma dessecação pré-plantio bem realizada, também citada como dessecação antecipada.
O objetivo principal desse manejo é eliminar as plantas daninhas e voluntárias que estão no solo, fato que permite realizar o plantio no limpo, além de evitar a matocompetição, principalmente com a buva e o capim-amargoso. Essas plantas indesejáveis, quando não manejadas, podem limitar a produtividade e favorecer a infestação de insetos-pragas e doenças para a lavoura.
A dessecação pré-plantio deve ser realizada aproximadamente de 15 a 20 dias antes da semeadura através do uso de um ou mais herbicidas destinados à secagem de plantas daninhas e restos da cultura antecessora. Este período é ideal para evitar a existência de massa verde no momento do plantio das sementes de soja.
Em algumas ocasiões haverá a necessidade de uma segunda dessecação dias antes do plantio, por causa da emergência de plantas daninhas que não foram suprimidas pela primeira aplicação.
Principais vantagens da dessecação pré-plantio
Na agricultura, a dessecação é uma estratégia bastante importante para permitir um plantio de qualidade superior. Dentre as muitas possibilidades, esse manejo, quando realizado no pré-plantio, facilita a semeadura e:
Além desses benefícios, a dessecação também permite aumentar a eficiência no manejo de insetos, já que a prática provoca um período de escassez de alimento, impactando na população e no ciclo dessas pragas. Além disso, a eficácia na aplicação de inseticidas será melhorada, permitindo maior controle das pragas iniciais, principalmente dos percevejos.
Diante de todas essas vantagens, a dessecação pré-plantio permite melhor desenvolvimento inicial da cultura da soja, com benefícios que resultarão em uma colheita muito mais produtiva.
Flumyzin 500 SC – O herbicida da IHARA ideal para a dessecação pré-plantio da soja
Como vimos até aqui, a dessecação pré-plantio apresenta grande importância devido aos seus benefícios que resultam na conquista de maior produtividade. Porém, essa prática torna-se também essencial para o controle de plantas resistentes.
Vale lembrar que um dos fatores que mais preocupam no manejo de plantas daninhas é o fator da resistência. A constante utilização de herbicidas de mesmo mecanismo de ação começa a aumentar a pressão de seleção de algumas plantas daninhas específicas (como a buva), selecionando genótipos resistentes.
Para resolver este problema, o uso de ferramentas de alta performance para controle de daninhas é altamente necessário. Neste sentido, a IHARA apresenta ao mercado uma excelente solução Flumyzin 500 SC, que é um herbicida altamente seletivo, não sistêmico e com longo residual.
Flumyzin 500 SC é recomendado para aplicação na dessecação, eliminando as plantas daninhas e voluntárias que estão no solo, fato que somado ao uso de herbicidas pré- emergentes como Kyojin, permite realizar o plantio no limpo, além de evitar a matocompetição, principalmente com a buva e o capim-amargoso.
O Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA) estima que, entre 2029 e 2030, o Brasil será responsável por mais de 50% da soja negociada no mundo. De olho no futuro e antecipando-se às necessidades do campo, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, traz novas soluções que irão auxiliar o agricultor a manter esse patamar elevado de produtividade no campo por meio de um manejo mais eficiente e na hora certa contra as principais pragas e doenças. Trata-se do lançamento de um seleto grupo de tecnologias inovadoras para a cultura soja: Hayate, Romeo SC, Convence FS e Maxsan.
Para o manejo de lagartas de difícil controle no cultivo de soja, a empresa acaba de lançar o inseticida Hayate, um novo aliado do produtor rural no combate dessas pragas que causam grandes prejuízos de produtividade na lavoura. O Hayate conta com uma tecnologia exclusiva, que protege a lavoura por mais tempo e age na paralisação imediata da alimentação das lagartas. Com ação rápida, possui um período residual prolongado e protege a planta, sendo uma ferramenta adicional para o manejo de resistência. Hayate pode ser usado no estado vegetativo da soja, evitando o prejuízo, atuando no início das infestação.
Outra tecnologia que está recente no mercado é o Romeo SC, um fungicida biológico com uma molécula inédita no Brasil, que age de forma preventiva com modo de ação único definido pelo FRAC (Fungicides Resistance Action Committee) e, assim, maximizar a proteção da lavoura contra a ferrugem. Essa solução inovadora e tem alta compatibilidade para aplicação com outros produtos químicos ou biológicos do mercado. É recomendado que este produto seja aplicado sempre de forma preventiva e em parceria com outros fungicidas diretamente na folha da planta.
Para deixar o portfólio ainda mais robusto, o inseticida Maxsan agora possui efeito 4MAX, ou seja, único inseticida altamente sistêmico ideal no controle de todas as fases de desenvolvimento do percevejo e da mosca-branca na cultura da soja. Com maior efeito choque em insetos adultos, possui também efeito ovicida, resultando em menor percentual de ovos eclodidos, o Maxsan ainda influencia na reprodução dos insetos e reduzindo sua população e aumentando intervalo entre posturas.
Além do controle de pragas e doenças, o agricultor também não pode renunciar ao tratamento de sementes já que este é um procedimento altamente eficiente e de alto valor agregado quando comparado às perdas que a falta dele pode acarretar a lavoura. Por este motivo, a IHARA lançou o Convence FS, com uma formulação inovadora que potencializa a sinergia entre os ativos para obter um stand perfeito, além de apresentar modos de ação diferentes que deixam as plântulas mais protegidas e com menos pragas desde o início da plantação. Esta solução quando aplicada de forma adequada protege a semente desde o plantio até o estabelecimento da cultura, resultando em ganho de produtividade do cultivo e contribuindo com os negócios do agricultor. O Convence FS ainda oferece alta performance contra a Lagarta-Elasmo, praga frequente em todas as regiões do Brasil e que pode ser letal para a cultura da soja.
Nos últimos cinco anos a IHARA investiu mais de R$ 200 milhões em pesquisa e desenvolvimento, em estrutura e na ampliação da linha de tecnologias, com mais de 25 novas soluções inovadoras importantes para diversos cultivos, reforçando assim o seu portfólio com produtos nunca antes vistos no mercado agrícola. Anualmente, a empresa investe R$ 20 milhões em desenvolvimento de novos produtos. Isso demonstra o esforço da IHARA na busca por inovações que realmente façam a diferença para o agricultor, contribuindo com a competitividade da agricultura nacional.
“Temos uma presença muito forte no agronegócio brasileiro, sendo responsável pelo desenvolvimento de tecnologias únicas no mercado, com um rico portfólio com mais de 60 produtos que atende mais de 100 culturas no país. A soja é estratégica para a agricultura nacional, assim como é para nós, e por isso seguimos investindo em novas tecnologias para o manejo eficaz das pragas e doenças que trazem prejuízos nesse cultivo”, ressalta Marcos Gaio, Diretor de Operações de Negócios da empresa.
O mercado da soja continua em plena expansão no Brasil, com as safras batendo novos recordes a cada ano. Segundo a consultoria Safras & Mercados, a expectativa para a safra 21/22 é de 142,24 milhões de toneladas, 3,7% maior que o período anterior, mesmo com somente 2,3% hectares a mais. Já para 2022 estão sendo semeados 39,82 milhões de hectares, representando um aumento de 2,3% em relação à safra anterior e se tornando a maior área da história a produzir soja.
“Os resultados da soja a cada ano nos mostram que a estratégia de manejo é capaz de alavancar uma cultura, mesmo que a área não cresça tanto. E a IHARA contribui para o progresso da agricultura, sendo a ponte entre as tecnologias inovadoras japonesa e o agricultor brasileiro, adaptando essas inovações às condições locais e garantindo assim uma maior produtividade e rentabilidade da lavoura. E sem dúvida alguma, os novos lançamentos surgem da necessidade do agricultor em buscar novas tecnologias e soluções para um manejo das pragas e doenças ainda mais eficiente. Isso potencializa a safra e ajuda o Brasil a se manter como potência no mercado da soja,” afirma André Nannetti, Diretor de Portfólio e Planejamento de Marketing da IHARA.
As plantas indesejáveis podem causar grandes perdas no canavial, caso não haja o devido controle, podendo chegar até 50% de prejuízo na produtividade da lavoura. A matocompetição concorre diretamente por nutrientes, água e luz, reduzindo a qualidade e a quantidade do material colhido.
Para o atual período seco em que o canavicultor enfrenta, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, possui o Ritmo, produto pré-emergente de amplo espectro que inibe a proliferação de folhas largas de difícil controle e gramíneas. Ritmo é um produto com excelente comportamento em cana soca, pois quando aplicado, ele permanece sobre a palha ou o solo mesmo durante a seca, sem ser degradado e, quando as chuvas vierem o produto ainda estará ativo para o controle das plantas daninhas.
Entre as plantas de folhas largas mais comuns, podemos citar a mamona, mucuna e merremias, de hábito trepador, e também a corda-de-viola e bucha, que raramente eram vistas nos canaviais, mas que agora se fazem presentes.
Há também a Tiririca (Cyperus rotundus), que, mesmo após muitos anos de estudos, experimentação e estratégias de controle, ainda permanece como um sério problema para o canavial.
Já entre as gramíneas podemos destacar a braquiária, capim colchão e capim colonião, que necessitam de um produto seletivo, podendo ser controladas pelo Falcon, produto pré-emergente desenvolvido especialmente para a cana-de-açúcar. O produto pode ser aplicado em todos os estágios – cana planta, cana planta com muda pré-brotada ou cana-soca. Seu longo período de efeito é um diferencial que agrega na produtividade, pois permite que o canavial tenha seu fechamento sem competição com as principais gramíneas.
“Tanto Ritmo quanto Falcon, são dois excelentes produtos para o controle das principais plantas daninhas que competem com a produtividade da cana-de-açúcar. São produtos altamente seletivos, testados e aprovados pelos principais pesquisadores no setor e ambos controlam a infestação do complexo de daninhas que são comuns no canavial, seja de folhas largas ou gramíneas”, avalia Luciano Antoniol, Gerente de Marketing Regional da IHARA.
O momento de mercado que as usinas e os fornecedores de cana-de-açúcar atravessam é positivo, pois os preços pagos estão em alta. Porém, para que o canavial expresse seu máximo potencial na colheita, o produtor deve investir na prevenção e utilizar produtos qualificados.
Assim que o processo de produção do milho é concluído, ele tem dois destinos possíveis: o consumo dos grãos no próprio estabelecimento rural e, principalmente, a venda do produto para o mercado. Essa opção, diga-se de passagem, inclui desde a comercialização para fábricas locais de rações, indústrias químicas e empresas cerealistas, até a exportação.
Seja qual for o caminho percorrido, a fase de comercialização de grãos é crucial e demanda bastante cautela. Afinal, após todos os gastos envolvidos do pré-plantio à colheita, é essa etapa que determinará o lucro do produtor.
O grande ponto é que, quando falamos na venda de milho, existem diferentes possibilidades, o que pode acabar gerando dúvidas sobre qual modalidade escolher.
Para acabar de uma vez por todas com esse problema e auxiliá-lo neste processo, fizemos uma lista das principais operações de comercialização de grãos. Acompanhe, na sequência, todas as modalidades que fazem parte desse universo:
Essa é uma operação muito comum dentro do agronegócio brasileiro e consiste, basicamente, na troca de insumos agrícolas pela produção dos grãos.
No geral, a negociação em Barter, que hoje responde a praticamente 30% dos valores financiados neste mercado, acontece sem que exista a precificação em moeda por troca. Através da correlação da quantidade da produção necessária para a compra dos insumos, a formalização ocorre por meio da Cédula do Produtor Rural (CPR), espécie de contrato que é assinado antes mesmo do plantio. Com o CPR, o produtor se compromete a entregar parte da sua produção ao distribuidor agrícola ou à parte selecionada no ato da negociação.
A estratégia de Hedge também se inicia antecipadamente e permeia ao longo de todo o cultivo, com o objetivo de que o produtor possa se proteger de possíveis oscilações no preço, afinal, o mercado de commodities está bastante sujeito às instabilidades econômicas.
Neste tipo de operação, os preços dos grãos são fixados segundo a cotação na bolsa de valores e, assim, o produtor já consegue fazer um provisionamento da sua margem de lucro.
Além das duas modalidades apresentadas acima, existem outras duas que integram o que chamamos de mercados futuros.
Na pré-fixação, como o próprio nome sugere, o produtor negocia a venda do milho por um preço fixo junto às empresas compradoras.
Já na operação de pré-pagamento, o comprador adianta o pagamento dos grãos e o produtor se compromete a entregá-los pessoalmente após a colheita. É importante lembrar que, neste último caso, há cobrança de juros.
Saindo do âmbito de mercados futuros, outra possibilidade é a comercialização intermediada por cooperativas, ou seja, organizações que recebem os grãos dos produtores, armazenando-os e fazendo o devido escoamento ao mercado.
Um dos pontos positivos desta modalidade é que, geralmente, os produtores associados ganham vantagens na compra de insumos agrícolas. Em contrapartida, há um menor controle na escolha dos compradores e fornecedores.
Com o avanço da tecnologia e da era digital, tem sido cada vez mais comum encontrar grãos sendo comercializados na internet, por meio de sites especializados.
As opções são variadas. A DEBROKER®, por exemplo, é uma plataforma totalmente dedicada para a compra e venda online de grãos. Já a CBC Agronegócios se destaca como um dos maiores sites do Brasil a comercializar commodities agrícolas.
Neste caso, a venda do milho é intermediada por empresas especializadas, que facilitam as negociações junto a compradores nacionais e internacionais. Aliás, grande parte das comercializações para o exterior é feita desta forma.
Vale destacar, porém, que as tradings e corretoras cobram uma porcentagem dos produtores para realizar o serviço de intermediação, o que também deve ser considerado na decisão final.
Gostou deste conteúdo? Então, que tal conferir algumas dicas para garantir os melhores lucros ao final da safra? Clique aqui e acesse o e-Book “Tudo o que você precisa saber sobre armazenamento e transporte do milho”.
Quem trabalha no cultivo de soja sabe que os cuidados com o solo e a lavoura não são as únicas preocupações quando o assunto é garantir a produtividade da safra. Os maquinários que são utilizados na lavoura, por exemplo, também tem impacto direto no sucesso da cultura e, por isso, demandam uma atenção especial.
Esse é o caso das plantadeiras de soja, equipamentos de arrasto que realizam a semeadura no solo com bastante agilidade. O fato é que, quando essa máquina não está devidamente regulada, sua utilização pode trazer alguns problemas sérios ao agricultor, como baixa germinação das plântulas, falhas no estande, atraso na semeadura e ocorrência de plantas duplas.
Para evitar que problemas dessa magnitude aconteçam, o segredo é preparar o equipamento com antecedência, atentando-se às questões de manutenção e regulagem.
Na sequência, explicaremos tudo o que você precisa fazer para extrair o melhor desempenho da sua plantadeira.
A manutenção preventiva é uma recomendação válida para qualquer tipo de equipamento utilizado na lavoura, pois, evita as paradas não programadas durante a operação, decorrentes de falhas ou quebras mais severas.
Com as plantadeiras de soja essa premissa não é diferente. Antes da sua utilização, o ideal é que a máquina passe por uma inspeção detalhada, que inclui a verificação e reposição de peças quebradas ou desgastadas, bem como a lubrificação geral da mesma.
A calibragem dos pneus também é um ponto que merece atenção. As plantadeiras mecânicas, por exemplo, são reguladas a partir do pneu. Isso significa que se os pneus do equipamento estiverem murchos, a distribuição de sementes da máquina será alterada.
Por fim, os equipamentos precisam passar por uma limpeza geral bastante minuciosa. Essa prática tem como objetivo principal evitar possíveis contaminações de daninhas ou doenças.
Durante a regulagem da plantadeira de soja, você também precisará definir o espaçamento e profundidade da semeadura, ajustando essas informações na máquina.
Para a soja, a recomendação mais comum de espaçamento é a seguinte: 45 ou 50 cm entre fileiras, e a profundidade da semeadura da cultura, por sua vez, é de 3 a 5 centímetros.
Para que a plantadeira trabalhe com a profundidade correta, é aconselhável checar a pressão das molas, garantindo que todas estejam iguais. Para os equipamentos com ajuste manual, também será necessário verificar se todas as linhas estão com os mesmos ajustes e profundidades.
Definir a quantidade de sementes que serão depositadas na lavoura é fundamental para obter resultados positivos. Por isso, além de regular o espaçamento e profundidade da semeadura, também será preciso calcular quantas sementes serão semeadas por hectare, considerando inclusive o seu poder de germinação.
Após chegar ao número ideal, basta fazer a devida regulagem na plantadeira, para que ela distribua a quantidade desejada de sementes por metro linear durante o plantio, considerando o espaçamento adotado, tendo em vista atingir a população de plantas pretendida.
Além das recomendações apresentadas, existem outros cuidados que devem ser levados em consideração durante a regulagem das plantadeiras de soja, como:
A regulagem das plantadeiras de soja é apenas uma das etapas que compõem o plantio adequado desta cultura. Se você quer saber mais, clique aqui e confira o e-book “Pré-plantio e plantio da soja: saiba quais cuidados tomar para garantir o sucesso da safra”.