É fundamental entender as características dessa praga para adotar estratégias de controle eficientes e garantir a produtividade.
O tomate é um dos frutos mais consumidos no Brasil e no mundo por sua versatilidade no preparo de diversas receitas culinárias. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ele está entre as cinco hortaliças mais comercializadas em território nacional, ao lado da alface, batata, cebola e cenoura. Em todo o país, são produzidas mais de 4 milhões de toneladas de tomate, o que nos posiciona entre os dez maiores produtores do mundo.
No entanto, o cultivo do tomateiro (Solanum lycopersicum), planta que dá origem a esse fruto tão apreciado, tem seus desafios devido ao ataque de diversas pragas, como é o caso da broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis), que possui grande importância. Apesar de pequena, como o próprio nome já diz, ela é capaz de causar grandes prejuízos e comprometer a produtividade da lavoura.
Sendo assim, é fundamental entender as características dessa praga para adotar estratégias de controle eficientes e garantir a produtividade.
Características da broca-pequena-do-tomateiro
A broca-pequena-do-tomateiro na fase adulta é uma mariposa com tamanho aproximado de 25 milímetros, corpo marrom e asas brancas semitransparentes, com manchas marrons e avermelhadas.
O ciclo de ataque começa quando a mariposa deposita seus ovos na base das folhas do tomateiro, junto ao cálice da flor. Após cinco ou seis dias, as lagartas eclodem dos ovos e penetram o fruto por meio de um orifício quase imperceptível. Elas têm cerca de 11 a 13 milímetros, possuem coloração rosada ou branca e costumam permanecer 18 dias no interior do tomate, se alimentando da polpa, o que dificulta a ação dos defensivos e impossibilita a comercialização do tomate. Próximas a atingir a fase de pupa, as lagartas saem do fruto para formar um casulo no solo, do qual emergem os adultos cerca de 17 dias depois.
Os estragos causados durante o ataque da broca-pequena podem causar perdas de 50% a 90% da produção, por isso é importante adotar estratégias de monitoramento e controle da praga.
Estratégias de manejo da broca-pequena-do-tomateiro
Como a broca-pequena permanece boa parte de seu ciclo de vida no interior do tomate, é difícil identificar o ataque. Por esse motivo, é importante realizar o monitoramento constante da lavoura para identificar as pragas no início da infestação e, assim, adotar as melhores estratégias de manejo.
Para um monitoramento eficiente, é importante realizar uma boa amostragem de toda a lavoura, com a inspeção de plantas e pencas do tomateiro, além de constância na análise, que deve ser iniciada a partir do período de florescimento, devendo ser intensificada nos períodos chuvosos.
Assim que identificada a presença de adultos, os primeiros ovos ou sinais de entrada da broca-pequena nos frutos, é importante adotar estratégias de manejo para inibir a ação da praga. O controle químico é uma das medidas mais empregadas pelos agricultores.
Por esse motivo, a escolha e o uso de defensivos agrícolas em programas de manejo integrado de pragas deve ser criteriosa. E, neste momento, contar com a parceria de empresas reconhecidas no mercado, como é o caso da IHARA, faz toda a diferença.
Hayate – um lançamento inédito que vai varrer as lagartas da lavoura
Com o objetivo de ajudar o produtor a controlar a broca-pequena e demais pragas no tomateiro, a IHARA, especializada em tecnologia para proteção de cultivos, possui uma solução inovadora, o inseticida Hayate.
Hayate é um inseticida inédito no Brasil, que controla com excelência as traças e brocas no tomate. Seu modo de ação age na paralisação imediata da alimentação das pragas, e promove mais proteção na lavoura com longo residual.
Eleitto – o inseticida da Ihara com ação de choque e longo residual
Para controlar diversas pragas a Ihara apresenta seu inseticida multipragas desenvolvido especialmente para a horticultura.
Eleitto se destaca principalmente por três aspectos importantes: tem ação de choque, ou seja, age rapidamente na no efetivo controle de diversas pragas; possui baixo intervalo de segurança, podendo ser aplicado até próximo a colheita; e oferece diferentes possibilidades de aplicação, já que pode ser aplicado via terrestre ou aérea em qualquer fase da cultura, inclusive na florada.