Plantas apresentando padrão de crescimento desigual, nanismo, perfilhamento bem menor… Você já se deparou com alguns destes problemas em seu canavial? Certamente sim, mas você sabia que parte dos motivos é decorrente da ação de nematoides? Afinal, cerca de 70% das áreas de cultivo de cana possuem estes parasitas.
Os danos por nematoides variam de acordo com a espécie presente no canavial. Quando não controlados corretamente chegam a reduzir a safra pela metade, provocando perdas significativas à atividade.
Nas soqueiras, a produtividade também pode ser seriamente comprometida, prejudicando a longevidade da lavoura a ponto de exigir que ela seja renovada com maior frequência em áreas infestadas.
Por isso, é extremamente importante que produtores de cana ponderem alguns manejos específicos para melhor controlar os nematoides, essencialmente na cana soca. Confira os quatro benefícios a serem considerados na aplicação de nematicidas em cana soca:
O levantamento nematológico é a primeira medida a ser ponderada. Esse levantamento é imprescindível para adequar medidas de controle ou manejos eficientes. O levantamento inclui a coleta de amostras de raízes e de solo, com posterior envio para análise em laboratório.
A coleta de amostras deve ser feita sempre em época chuvosa, sendo cada amostra composta por raízes e solo da rizosfera de pelo menos 10 touceiras de cana por talhão homogêneo de até 10 ha.
A identificação das espécies e os níveis populacionais devem ser quantificados nas amostras e interpretados, o que consiste em definir se as populações encontradas na área são baixas ou altas, o que implica em estabelecer se há ou não a necessidade de adotar medidas de controle na área amostrada.
O uso de nematicidas químicos no plantio de cana-de-açúcar, em áreas infestadas por nematoides, tem sido bastante comum nos últimos anos, devido aos incrementos de produtividade que esse manejo pode proporcionar.
Já em soqueiras, o aumento de produtividade decorrente do controle químico de nematoides sempre foi menor quando comparado com a cana-planta, o que desestimula muitos produtores. Porém, este conceito já começa a mudar!
Muitos estudos já comprovam a importância do controle de nematoides também em soqueira, gerando um canavial mais desenvolvido e com uma maior quantidade de perfilhos, principalmente quando há o uso de um nematicida mais moderno e eficaz neste período.
Nas soqueiras, os nematicidas são aplicados em corte, ao lado das linhas de cana ou sobre elas, contribuindo para incrementos de produtividade de 10% a 25%, com isso, a receita por talhão tende a aumentar quando há o correto controle de nematoides também na cana soca.
Como vimos, a conquista de resultados mais expressivos no controle de nematoides na cana, em áreas infestadas, depende da aplicação de nematicidas de forma sequencial, ou seja, na cana planta e na cana soca em até 3 safras.
Para essa função, o nematicida Pottente Max, da IHARA, se destaca. Este nematicida é utilizado em época úmida, pois os nematoides estão na fase juvenil, de acordo com o ciclo de desenvolvimento. Na época seca, os nematoides predominantemente estão na fase de ovos, caracterizada como uma estrutura de resistência, dificultando o controle.
Vale lembrar que Pottente Max está recomendado para Plantio sem restrição. Já em Cana soca deve ser observado o estande do canavial, assim como seu potencial produtivo, já que nenhum nematicida tem potencial de recuperar o estande se este já estiver comprometido pelo ataque de nematoides. Por isso, consultar um agrônomo da IHARA é bastante recomendado.
Adubações orgânicas com Vinhaça e Torta de Filtro também contribuem no controle de nematoides.
Além de contribuir com o controle de nematoides e elevar a produtividade quando aplicado em cana planta e cana soca, o Pottente Max apresenta muitos outros atributos e benefícios que estimulam sua adoção em canaviais.
Dentre os benefícios principais vale citar:
Por fim, o uso do nematicida Pottente Max na cana soca é uma excelente estratégia de manejo, pois permite maior proteção por mais tempo, trazendo maior produtividade também na soqueira.
A presença de capim-amargoso na lavoura tira o sono de muitos produtores de soja em todo o país, principalmente porque essa é uma planta daninha que tem grande capacidade de crescer e se desenvolver no meio da soja, ocasionando grandes prejuízos à produtividade.
O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma espécie altamente competitiva com características perene, herbácea, entouceirada, ereta, rizomatosa, de colmos estriados, com 50 a 100 cm de altura.
Seu controle foi, por muito tempo, realizado por meio da simples aplicação do glifosato. Porém, a repetida utilização deste herbicida, essencialmente nos últimos anos, tem causado à pressão de seleção do capim-amargoso, com consequente surgimento de populações resistentes.
Por isso, outras estratégias de controle são constantemente estudadas, principalmente para promover a dessecação do capim-amargoso em um cenário altamente desafiador.
Resistência do capim-amargoso ao glifosato: Sério problema em lavouras de soja
Por muito tempo, o glifosato foi uma ferramenta extremamente útil e prática em lavouras de soja. Na dessecação, por exemplo, após avaliar o banco de ervas daninhas presente na lavoura, o agricultor diante das considerações técnicas mapeadas, poderia utilizar o produto isolado ou complementar com outro herbicida, como o 2,4-D, obtendo excelente controle.
Na pós-emergência, a aplicação do glifosato para controlar a reinfestação tem um ótimo efeito. Ou seja, a tecnologia tinha boa eficácia porque simplificava os sistemas de manejo.
Entretanto, plantas daninhas, como o capim-amargoso, apresentam características complexas e por vezes agressivas. Isto é, os mecanismos que utilizam para sobreviver têm significativa eficiência.
O capim-amargoso é uma planta com alta taxa fotossintética, possui perfilhos e rizomas, e produz grande quantidade de sementes que se dispersam a longas distâncias. Essa é também uma planta perene que tem a capacidade de emergir e se desenvolver praticamente o ano inteiro nas diferentes condições climáticas, dificultando o controle.
Além disso, uma vez estabelecida com a formação de rizomas, a dificuldade de controle dessa espécie aumenta muito e, com a recente confirmação da existência de biótipos resistentes ao glifosato, os problemas se agravaram.
Com isso, o conhecimento da biologia dessa espécie tornou-se fundamental para uma melhor elaboração de estratégias que garantam um manejo químico mais assertivo do capim-amargoso.
Estratégias para melhor manejo do capim-amargoso em lavouras de soja
Com o aumento das pesquisas e conhecimento da biologia dessa planta, as medidas de manejo do capim-amargoso tornaram-se bem mais efetivas. Dentre esses manejos, vale ressaltar:
Targa Max – Máximo controle das gramíneas em suas mãos
Acompanhando o aumento da resistência de gramíneas (como o capim-amargoso) a alguns grupos de herbicidas, a IHARA tem em seu portfólio o Targa Max.
Este é um graminicida, pós emergente, altamente seletivo, capaz de controlar uma grande diversidade de plantas infestantes que sejam tolerantes ao glifosato, como o capim-amargoso. O herbicida tem registro para o uso em dessecação, ou seja, na pré-semeadura de soja, como também na pós emergência da cultura, em qualquer estádio, o que também facilita o manejo.
Além disso, com nova formulação baseada na mais alta tecnologia, Targa Max não precisa de adjuvantes para agir com eficiência. O produto pode também ser aplicado o ano todo, com maior velocidade de controle, diminuindo rapidamente a matocompetição.
Esse é o herbicida altamente seletivo da IHARA, que controla rapidamente as ervas daninhas na soja e garante muito mais produtividade na cultura.
Desde o plantio até a colheita, a cultura da soja é suscetível a sofrer ataques de diversas pragas causadoras de danos. Entre as pragas que atacam a lavoura na fase inicial, a lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus) merece maior destaque.
A incidência da lagarta elasmo na cultura da soja tende a ser frequente em regiões de solos arenosos e em anos cuja estiagem é mais prolongada, na fase inicial de desenvolvimento da cultura.
Quando não controlada, essa praga pode causar muitos estragos, danificando seriamente o rendimento das lavouras afetadas, reduzindo o estande inicial. Assim, para que possamos atingir o controle satisfatório desta praga sem redução no rendimento da cultura, precisamos considerar as melhores estratégias para realizar seu manejo.
Início da germinação da soja: momento mais suscetível à presença da lagarta elasmo
A lagarta elasmo, também conhecida por broca-do-colo, é uma praga polífaga, com capacidade de atacar mais de 60 espécies de plantas, com maior destaque para as culturas da soja, algodão, feijão e milho.
Seus danos podem ser observados logo nos primeiros estágios de desenvolvimento da cultura, até por volta de 30 dias após a emergência, causando morte e falhas de estande de plantas na lavoura, que podem medir de 30 a 60 cm.
Quando o ataque ocorre logo no início do desenvolvimento das plantas, os ponteiros das plântulas atacadas tendem a rapidamente murchar, com as plantas morrendo em, no máximo, 2 a 3 dias.
Muitas vezes, a ocorrência dessa praga é negligenciada por alguns produtores, principalmente em casos em que sua incidência não é reportada na safra anterior. É importante ressaltar que as condições climáticas têm grande influência sobre o desenvolvimento da lagarta, ou seja, a não ocorrência de danos em uma safra, não significa que ela necessariamente estará ausente em safras futuras.
Sérios danos em produtividade: consequências do manejo incorreto
Se não controlada, a lagarta elasmo tem o potencial de causar sérios danos no estabelecimento da cultura da soja. Em sua fase de lagarta, a elasmo raspa o tecido vegetal próximo ao colo da planta, logo abaixo do nível do solo. Ao fazer isso, há a abertura de uma galeria pela qual a lagarta irá movimentar-se em direção ao interior da haste, formando galerias ascendentes.
Ao fazer isso, essa praga danifica o sistema condutor de água e nutrientes da planta, induzindo sintomas de murcha e secamento de folhas, resultando em rápida mortalidade. Por consequência há uma drástica redução de estande de plantas durante o estabelecimento da cultura reduzindo também a produtividade.
Em casos de ataques severos, o ataque desta praga poderá exigir a necessidade de uma ressemeadura.
Melhores estratégias de controle da lagarta elasmo na cultura da soja
Para que o controle da lagarta elasmo seja mais efetivo há a recomendação de fazer um bom monitoramento dessa praga na área de cultivo e adotar o controle preventivo de forma constante.
Assim, entre as melhores estratégias de manejo dessa praga na cultura de soja, vale ressaltar:
Por geralmente reterem mais umidade, áreas com sistema de semeadura direta e que fazem uso de cobertura morta costumam apresentar menores problemas com a lagarta elasmo. Já áreas sem qualquer cobertura e com baixo teor de matéria orgânica do solo tendem a sofrer mais por favorecer o desenvolvimento da praga.
A elevada umidade do solo é um fator preventivo que costuma apresentar bons resultados quanto ao manejo da lagarta elasmo. Isso ocorre porque a umidade desfavorece o desenvolvimento das fases larvais, induzindo à mortalidade. Além disso, ambientes úmidos são considerados desfavoráveis para a oviposição, com essa praga optando preferencialmente por solos secos.
Essa é possivelmente uma das melhores estratégias de prevenção contra os ataques da lagarta elasmo. Nessa modalidade há a adoção de inseticidas com ação sistêmica e de residual, que seja capaz de promover a proteção das sementes em torno de 15 dias após a emergência, ou seja, o período crítico em relação ao ataque da praga.
O produtor deve se atentar ao uso de inseticidas recomendados, nas doses corretas e volume de água adequado, para evitar problemas com fitotoxidade e danos às sementes.
Assim, cabe ao sojicultor se atentar ao uso de bons inseticidas, sempre nas doses corretas e volume de água adequado. Por isso, conhecer o Convence FS, da IHARA, é uma ótima estratégia!
Convence FS: Proteção da lavoura desde o início
O tratamento de sementes é uma das formas mais eficazes para manejar a lagarta elasmo em lavouras de soja. Assim, cabe ao produtor utilizar o melhor manejo com Convence FS, que oferece ampla proteção de pragas no tratamento de sementes.
Com o tratamento de sementes IHARA, as lavouras de soja terão a manutenção do estande inicial e a proteção do potencial produtivo na medida certa, principalmente devido à alta performance contra a lagarta elasmo.
A formulação do Convence FS potencializa a sinergia entre os ativos para permitir um estande perfeito. Além disso, este produto apresenta 2 modos de ação distintos, permitindo plântulas mais protegidas e menos pragas nas fases iniciais da cultura.
Portanto, mantenha a lagarta elasmo longe da sua cultura adotando o tratamento de sementes como manejo mais efetivo.
O cultivo do algodão é uma das atividades mais importantes para a agricultura brasileira, que exporta 70% da sua produção. No País, esta cultura sofre com o ataque de pragas, diversas doenças causadas por fungos, e com o aumento da mato-competição. Por conta disso, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, lança o CHASER EW, produto inédito para a cultura do algodoeiro com dupla função: inseticida e fungicida, que controla o ácaro rajado, bicudo, pulgão e ramulária. Essa nova ferramenta possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata.
O Brasil é um dos maiores produtores de algodão do mundo, nos últimos anos tem se mantido entre os cinco principais ao lado de China, Índia, EUA e Paquistão. Somos também um dos maiores exportadores e figuramos entre os maiores consumidores do algodão em pluma. O algodão é uma das principais commodities produzidas no Brasil, principalmente no Centro-Oeste, liderado pelo Mato Grosso (67% da produção) e no Oeste da Bahia (22% da produção), porém, está presente em mais 16 estados brasileiros.
“Por isso, sabemos que é essencial investirmos em novas tecnologias, auxiliando o produtor rural para que ele possa aumentar a sua produtividade e melhorar qualidade de fibra do algodão, utilizando um único produto no combate de múltiplos alvos (inseticida/fungicida). Nesse sentido, trazemos para o mercado o CHASER EW, ou seja, uma nova era na proteção desse cultivo por se tratar de uma solução inovadora e altamente eficaz”, analisa André Nannetti, Diretor de Planejamento de Marketing e Portfólio da IHARA.
Os riscos no campo de ataque de pragas e doenças são terríveis não apenas para os agricultores, mas também para as pessoas que usam produtos à base de algodão, já que a falta de matéria-prima causaria elevação no preço de uma infinidade de produtos, principalmente as roupas. As perdas devido à falta de manejo das pragas agrícolas podem alcançar áreas de cultivo equivalente ao tamanho de Pequim, capital da China, país que mais importa o algodão produzido no Brasil, segundo dados do Sindiveg.
“Uma das principais preocupações do cotonicultor está relacionada ao manejo de pragas. Para se ter uma ideia, na safra de 2019/2020 foram investidos mais de USD 600 milhões em inseticidas para combater os principais alvos, como o Bicudo do algodoeiro, o complexo de Lagartas, pulgões e mais recentemente um aumento da pressão de ácaros. Nesta mesma safra, considerando as pragas em questão, o agricultor precisou fazer, em média, 26 aplicações durante o ciclo da cultura para controlá-las. Em seguida, vem o investimento em fungicidas, na ordem de USD 230 milhões, com adoção de 100% dos agricultores e uma média de 8 aplicações por ciclo, sendo a principal delas a Ramulária”, complementa Nannetti.
Após recuo de quase 18% na safra 2020/2021, a projeção é de expansão de 22,4% na área cultivada no Brasil na temporada 2021/2022, segundo dados da consultora Cogo Inteligência em Agronegócio. Porém, com o aumento dessa área de cultivo para a próxima safra, os cotonicultores devem ficar atentos com os principais detratores de produtividade.
A IHARA está sempre ao lado do cotonicultor, oferecendo produtos que possuem tecnologias inovadoras para o controle desses inimigos da lavoura e que o produtor rural pode confiar para um manejo eficiente e seguro, além de contribuírem fato para o aumento da competitividade e produtividade da agricultura brasileira.
A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, lança o CHASER EW, uma tecnologia inédita no Brasil, com ação inseticida e fungicida em um único produto para a cultura do algodão. Essa solução inovadora chega ao mercado para aprimorar o manejo de pragas e doenças na lavoura ao possuir amplo espectro no controle de diversos alvos: ácaro rajado, bicudo, ramulária e pulgão. Essa nova ferramenta possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata.
O novo produto age por meio da inibição de transferência de elétrons na mitocôndria (METI), possuindo também ação ovicida sobre ácaros e supressão em postura lagartas.
O cultivo do algodão é uma das atividades mais importantes para a agricultura brasileira, que exporta 70% da sua produção. No País, esta cultura sofre com diversas doenças causadas por fungos, com o ataque de pragas e com o aumento da matocompetição.
“Por isso, sabemos que é essencial investirmos em novas tecnologias, auxiliando o produtor rural para que ele possa aumentar a sua produtividade e melhorar a fibra do algodão, utilizando um único produto no combate de múltiplos alvos (inseticida/fungicida). Nesse sentido, trazemos para o mercado o Chaser EW, ou seja, uma nova era na proteção desse cultivo por se tratar de uma solução inovadora e altamente eficaz”, analisa Felipe Sulzbach, Gerente de Produtos Inseticidas da IHARA.
Para trazer essa nova molécula para o Brasil, a empresa investiu em pesquisa e desenvolvimento para a produção local do produto, em sua planta na região de Sorocaba (SP).
Cultura do algodão no Brasil e principais detratores do cultivo
O Brasil é o quinto maior produtor mundial de algodão, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). Considerado um dos cultivos mais importantes no mundo, o algodão pode ser utilizado para produção têxtil, produtos de higiene e beleza e alimentação animal.
“A utilização do algodão como matéria-prima é de extrema importância para agricultura e economia brasileira, porém ainda enfrenta problemas na redução da produtividade por danos causados por pragas e fungos”, diz Felipe Sulzbach.
Nos últimos anos, o combate a doenças tem se tornado mais difícil devido à resistência apresentada por certos fungos e insetos. Os principais prejuízos na lavoura do algodão acontecem por pragas, como: o ácaro, que perfura a célula se alimentando pelos líquidos extravasados das folhas, o bicudo-do-algodoeiro, que ataca os botões florais, que caem no solo prejudicando a produtividade; e pulgão-do-algodoeiro, que sugam a seiva e picam a planta gerando deformação no desenvolvimento. No caso de fungo, a principal doença é a ramulária, que forma manchas limitadas pelas nervuras localizadas na face superior da folha.
“O nosso compromisso com a agricultura do País está em oferecer produtos que possuem tecnologias inovadoras para o controle dos principais detratores da lavoura, e que o produtor rural pode confiar para ter um manejo eficiente e seguro. As soluções da IHARA contribuem para o aumento da competitividade e produtividade no campo”, conclui Sulzbach.
A ocorrência de plantas daninhas de difícil controle na cultura de cana-de-açúcar costuma representar um grande problema para o setor, principalmente por provocar perdas sérias na produtividade, quando não controladas adequadamente.
Na cana soca, por exemplo, estas daninhas reduzem a quantidade e a qualidade da cana, diminuindo a longevidade do canavial e aumentando os custos de produção em cerca de 30%.
Para não perder o controle dessas daninhas, o correto manejo na cana-soca precisa ser feito da forma mais eficiente possível, com bastante cuidado, estratégia e uso dos herbicidas certos.
Plantas daninhas de difícil controle na cana-soca: queda de rendimento e da qualidade
Quando em excesso e sem qualquer controle, plantas daninhas representam um sério problema na cultura da cana-de-açúcar. Entre as plantas daninhas mais comuns, pode-se citar as plantas de folhas largas (mamona, mucuna, merremias, cordas-de-viola e bucha), que raramente eram vistas nos canaviais, mas que agora se fazem presentes.
Há também a Tiririca (Cyperus rotundus), que, mesmo após muitos anos de estudos, experimentação e estratégias de controle, ainda permanece como um sério problema para o canavial.
Diante da infestação por daninhas de difícil controle na cana-soca, podemos citar duas consequências principais.
A primeira consequência é a mais recorrente e tem relação com a matocompetição. Isto porque na cana-de-açúcar as plantas daninhas concorrem por nutrientes, água e luz. Reduzindo assim a quantidade e a qualidade do material colhido.
Há ainda a questão da queda no rendimento durante a colheita da cana-soca, que certamente será bastante afetada pela presença de plantas daninhas, especialmente aquelas capazes de se enrolar nos colmos (trepadeiras) e que literalmente travam a colheita.
Para solucionar esse tipo de problema há a necessidade de adoção de um bom manejo de plantas daninhas, inclusive com a possibilidade de tratamento preventivo para o próximo ciclo, com a utilização de um herbicida pré-emergente.
Estratégias de manejo de plantas daninhas na cana-soca
Assim como ocorreu com a substituição das queimadas pela colheita da cana-crua, o manejo de plantas daninhas de difícil controle na cana-soca exigiu a adaptação das estratégias, visando a manutenção da produtividade.
Esse tipo de manejo depende do correto acompanhamento de algumas variáveis importantes, assim definidas:
Contudo, o manejo químico, quando utilizado de forma estratégica, é certamente a principal forma de controle de plantas daninhas de difícil controle na cana-soca.
Mas quando aplicar os herbicidas? Vale a pena esperar a época das chuvas?
Produtores ainda entendem que o período das chuvas é ideal para aplicação de herbicidas. Conceitualmente não estão errados, pois a disponibilidade de água ajuda a melhorar a performance desses produtos. No entanto, a aplicação no seco também entrega benefícios para a cultura.
Historicamente nas regiões produtoras, o período de maio a agosto é marcado por pouco volume de chuva, associado às temperaturas baixas. Caracteriza-se assim o chamado período de soca seca nas áreas que já foram colhidas.
Esse período tem se mostrado muito oportuno para o controle de plantas daninhas de difícil controle nos canaviais, principalmente pela evolução das tecnologias dos herbicidas.
Como o ciclo da cana-de-açúcar é longo e o período de colheita também, concentrar as aplicações apenas no período chuvoso dificulta o controle e também a gestão das operações em campo. Por isso, é recomendável realizar o manejo ao longo de todo o ciclo, de forma escalonada.
Iniciar o controle ainda no período de soca seca, com produtos com bom residual, poderá reduzir a competição e as perdas em produtividade.
Para usinas com grandes áreas de cultivo, tal manejo se torna ainda mais interessante, com um escalonamento das pulverizações ao longo do ano, trazendo mais benefícios.
Ritmo: Herbicida IHARA para combate de daninhas na cana soca
Para que sejam utilizados na época seca, os herbicidas devem apresentar alta solubilidade em água, ser pouco ou não voláteis e ter fraca ou moderada adsorção ao solo. Assim, mesmo numa condição de baixa umidade, parte do produto será dissolvido para a solução do solo, ficando disponível para absorção pela plântula, logo após início da germinação.
Diante dessas qualidades, o Ritmo, novo herbicida da IHARA foi desenvolvido exclusivamente para cana-de-açúcar, oferecendo um ótimo manejo de daninhas de difícil controle, com foco principalmente no combate a infestações de corda-de-viola, braquiária, mamona e mucuna.
Este herbicida foi desenvolvido para uso na cana soca, em época seca e semi-seca, apresentando uma formulação de rápida absorção e fácil manuseio, permitindo um melhor manejo de daninhas de folhas estreitas e largas.
Com Ritmo, o produtor terá seu canavial no limpo por muito mais tempo, possibilitando um maior rendimento da colheita da cana-soca.
Considerada uma das maiores dores de cabeça para cafeicultores, a trapoeraba é uma daninha concorrente que apresenta difícil controle em cafezais. Esta daninha ocorre em diferentes espécies do gênero Commelina, sendo mais comum a espécie C. benghalensis, que tem capacidade de sobreviver nas mais diversas condições.
Para comprometer a eficiência do controle, muitos trabalhos mostram que a trapoeraba é uma planta com tolerância ao glifosato, principalmente quando este herbicida é usado com maior frequência na área.
Exatamente por isso, o controle da trapoeraba exige do cafeicultor a adoção de tecnologias de controle diferenciadas e específicas. Somente assim essa daninha será controlada da melhor forma, sem ser a responsável pela elevação das perdas do cafeicultor.
A trapoeraba é uma daninha do gênero Commelina que infesta cafezais em diversas regiões produtoras. Essa planta é capaz de acumular grandes quantidades de macronutrientes e prolongar seu ciclo de desenvolvimento sob condições ótimas de fertilidade do solo e umidade.
Como já citado, a espécie C. benghalensis é a trapoeraba mais comum. Ela produz sementes polimórficas com grandes diferenças no grau de dormência, permitindo que se estabeleça nos mais diversificados ambientes em diferentes épocas do ano, o que dificulta seu manejo.
Essa é a espécie mais problemática, principalmente por cobrir as ruas do cafezal e, em casos de controle deficiente, cresce subindo até nas plantas de café, cobrindo sua lateral.
Diante dessas características, o controle da trapoeraba tem enfrentado dificuldades quando algumas estratégias são adotadas. No emprego de roçadas, por exemplo, o controle pode não ser muito efetivo, devido ao hábito de crescimento mais rasteiro (prostrado) desta erva e pela suas duas formas de reprodução (sexuada e assexuada).
Já o uso de glifosato, herbicida amplamente usado na cafeicultura, o controle vem sendo ineficiente. Nos cafezais, observam-se extensas manchas de trapoeraba verde, em contraste com o restante da vegetação ressecada, morta pelo herbicida, isso exige gasto operacional complementar por parte do cafeicultor.
Por fim, o uso de herbicidas à base de 2,4-D, apresenta boa eficiência, ocasionando a rápida morte dessa planta daninha, porém seu uso tem encontrado restrições por parte das certificadoras.
Para que os danos no cafezal sejam reduzidos, o controle da trapoeraba deve ser baseado em estratégias eficientes, a fim de que essas daninhas não exerçam competição com a cultura. Para tal, existem diversos métodos de controle: manejo preventivo, controle cultural, controle mecânico, controle físico e o controle químico com o herbicida adequado.
Consiste no uso de práticas que visam evitar a introdução, estabelecimento e/ou a disseminação da trapoeraba em áreas ainda não infestadas.
O controle cultural consiste no uso de práticas que favoreçam o desenvolvimento da cultura em detrimento da planta daninha. Como exemplo, tem-se a utilização do capim braquiária na entrelinha do cafeeiro.
Além de suprimir o crescimento de outras plantas daninhas (como a trapoeraba) na rua do cafeeiro, a braquiária também reduz o risco de erosão do solo, aumenta o teor de matéria orgânica e reduz a amplitude térmica dele.
Este controle consiste no uso de práticas de eliminação de plantas por meio do efeito mecânico, caso da capina manual e das roçadas, sejam elas manuais ou mecanizadas.
O controle físico da presença de trapoeraba em cafeeiros consiste no uso de técnicas que impliquem no impedimento físico ao crescimento/germinação das plantas daninhas. Práticas como a utilização de restos vegetais ou coberturas não vivas no solo são recorrentemente utilizadas em cultivos cafeeiros.
O controle químico se dá por meio da utilização de herbicidas, visando o controle das plantas daninhas. Esse método é amplamente utilizado, devido a sua eficácia, custo reduzido e facilidade de aquisição dos produtos.
Porém, como já salientado, é preciso ter muita atenção para com o tipo de herbicida utilizado, já que a eficiência de alguns produtos é reduzida, como o glifosato.
Para o controle químico da trapoeraba em cafezais a escolha do herbicida ideal apresenta grande importância e compreende três condições:
Para lavouras novas – mais sensíveis aos herbicidas – deve-se dar preferência a produtos pouco tóxicos para o cafeeiro; em cafezais novos com culturas intercalares, há a recomendação de utilizar produtos seletivos em relação ao café; já em cafés adultos ou aplicações protegidas em cafezais novos, podem ser empregados produtos pré-emergentes para combater a trapoeraba.
Neste sentido, a IHARA oferece em seu portfólio o Falcon. O novo herbicida pré-emergente da IHARA desenvolvido para a cultura do café.
Com uma nova tecnologia para o manejo de gramíneas e folhas largas, como a Trapoeraba, o Falcon pode ser aplicado tanto no cafeeiro em formação quanto em produção com grande eficiência.
Por todas essas características, o Falcon é uma ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das plantas daninhas em época úmida, assegurando seletividade e segurança aos cafeicultores.
Além do eficiente controle em pré-emergência, a tecnologia Falcon associada ao glifosato assegura um excelente controle em pré e pós emergência das daninhas presentes na lavoura.
Permitindo ao cafeicultor uma gestão amplamente eficaz do manejo de plantas daninhas nas linhas do cultivo, mesmo em diferentes sistemas de manejo, como por exemplo o manejo ecológico, onde visa a associação de capim braquiária como fonte de matéria orgânica e proteção ao solo.
As plantas daninhas, em destaque às gramíneas que se fazem presente na maioria dos canaviais, dependendo do nível de infestação, podem limitar o potencial de produtividade da cultura da cana-de-açúcar, quando não manejadas adequadamente.
Exatamente por isso, um controle mais assertivo de daninhas é uma grande necessidade, principalmente para aquelas áreas de cultivo que são muito extensas. Assim, é preciso ponderar estratégias para melhor manejar essas plantas daninhas nos canaviais, controlando-as e impedindo que elas não reduzam a produtividade da cultura.
Dessa forma, vale conferir quais são as consequências da infestação com capim colonião, capim colchão e braquiárias em canaviais, e as melhores dicas para manejar essas plantas daninhas bastante presentes em lavouras de cana-de-açúcar.
Plantas daninhas: Dificultam o crescimento e reduzem a produtividade da cana
Como exemplo, a braquiária é uma planta daninha que pode até ser da mesma família da cana-de-açúcar – Poaceae – no entanto, as diferenças entre estas duas plantas são gritantes. Enquanto a cana é uma das principais culturas do Brasil, sendo responsável pela produção de açúcar e etanol, as plantas daninhas agem para reduzir o crescimento e a produtividade do canavial.
Diferente de muitas plantas daninhas que não são encontradas em todas as regiões em razão da temperatura, o capim-braquiária, por exemplo, pode se manifestar em qualquer área do território brasileiro, do norte ao sul do país.
Muito dessa infestação se deve ao fato de que o capim-braquiária tenha sido introduzido no Brasil como planta designada para a formação de pastagens para o gado. Dessa forma, todos os pastos que deram origem à cultura, tendo a cana-de-açúcar como a mais recorrente, possuem bancos de sementes extremamente enriquecidos, viabilizando infestações.
Com isso, os estados de São Paulo, Mato Grosso e Paraná, por possuírem canaviais geralmente formados em antigas áreas de pastos, são, atualmente, os locais que possuem solos mais favoráveis ao aparecimento dessas daninhas.
Além disso, as plantas daninhas atuam como hospedeiras de pragas e doenças comuns à cultura da cana, também responsáveis pela redução da produtividade, além de dificultar a colheita mecanizada.
Controle das principais plantas daninhas em canaviais
O manejo de daninhas tem como objetivo a manutenção do canavial livre da convivência com elas, de modo que o desenvolvimento da cultura não seja afetado.
Há diferentes formas para se manter o canavial livre da convivência com as plantas daninhas, caso da capina manual, do controle mecânico e principalmente do químico.
1.Capina Manual
A capina manual é, sem dúvidas, o mais antigo dos métodos de controle, sendo ainda praticada em algumas regiões. No entanto, essa modalidade é muito onerosa, sendo por isso utilizada apenas por grupos do setor sucroenergético que objetivam a produção da cana-de-açúcar orgânica.
2. Controle mecânico
O controle mecânico também pode ser uma estratégia de controle de daninhas na cana-de-açúcar, sendo realizado com máquinas agrícolas. Essa medida é praticada em algumas fases do sistema de manejo, no entanto, no entanto os resultados são pouco eficientes quando realizado de forma única.
3. Controle químico
Realizado por meio da aplicação de herbicidas, o controle químico é amplamente utilizado para manejo de plantas daninhas no canavial devido, principalmente, ao baixo custo associado a boa eficiência de controle.
Mas, para o sucesso do controle químico, é necessário que exista um conhecimento profundo do mecanismo de ação do herbicida com a planta, assim como dos fatores envolvidos na seletividade e no comportamento dos herbicidas no solo.
Os herbicidas mais comumente utilizados na cultura da cana são aplicados na pré-emergência ou na pós-emergência inicial das plantas daninhas. Em pré-emergência eles são aplicados na superfície do solo, exatamente após o plantio. Já os herbicidas aplicados em pós-emergência, são utilizados após a emergência da cultura e das plantas daninhas.
Para essa necessidade, a IHARA oferece para produtores de cana-de-açúcar dois herbicidas de excelente qualidade para melhor manejo do capim-braquiária e demais daninhas em canaviais, Falcon e Ritmo.
Herbicidas IHARA: Máximo potencial no combate das daninhas na cana
Longo residual, alta seletividade e controle eficaz no cultivo da cana-de-açúcar. Essas são as principais qualificações de dois herbicidas da IHARA com grande eficiência no controle das principais plantas daninhas em canaviais.
O Falcon é uma excelente ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das daninhas, em época úmida. Ele é desenhado especialmente para a cultura da cana, com capacidade de oferecer amplo espectro de controle para gramíneas e folhas largas, sem prejudicar o canavial.
Já o Ritmo é focado nas soqueiras em período seco, apresentando para isso uma formulação de rápida absorção. Este é um produto focado principalmente no combate a infestações de diversas plantas daninhas em canaviais, caso da corda-de-viola, mamona, mucuna e o capim-braquiária.
Dessa forma, a empresa prova que está sempre atenta aos principais desafios dos canaviais, oferecendo produtos com grande eficácia para que a lavoura não sofra com os efeitos da infestação por daninhas.
A IHARA está cada vez mais próxima das usinas e produtores de cana, conhecendo de perto seus desafios e necessidades e oferecendo a eles as melhores soluções.
No dia 28 de julho comemora-se o Dia do Agricultor e, para homenageá-los, a IHARA lança uma Websérie em quatro episódios com o tema Agricultor Todo Dia. Na série, a jornalista Kellen Severo acompanhará o dia a dia de produtores rurais em suas atividades no campo, contando suas histórias e vivenciando a lida do agricultor e seus desafios. Ao longo do mês de julho, será lançado um vídeo por semana nas redes da IHARA.
“Viver a experiência de ser agricultora por um dia foi super transformador. Eu pude me colocar no lugar do outro, aprender a colher, a plantar, a regular a máquina no campo. Tudo isso é muito valioso pois a gente valoriza ainda mais aquilo que a gente conhece. Esse é um dos propósitos da série, conhecer para reconhecer o agricultor brasileiro”, conta Kellen Severo, jornalista especializada em economia e agronegócio.
Nessa websérie vamos encontrar, a agricultura familiar, responsável pela produção dos principais alimentos que estão na mesa das famílias, será representada pelo Renan Fernandes de Mattos, produtor de hortifrúti de Piedade (SP). E para representar a cultura do café, uma das bebidas mais consumidas no mundo, contamos com o cafeicultor Talles Henrique de Faria, de Piumhi (MG), mostrando a tradição da família e a vida na fazenda com a produção do grão. A soja e o milho são duas das principais commodities produzidas no País e a fazenda da produtora Norma Gatto, localizada em Rondonópolis (MT), um dos principais polos produtivos, será visitada e representada na websérie que homenageia os agricultores e empresários do agronegócio.