Uma das hortaliças mais consumidas do mundo, o tomate é também uma cultura muito importante para o Brasil, em geração de emprego e renda. O Valor Bruto da Produção (VBP) no último ano foi de R$ 12,4 bilhões. E para este ano, IBGE e Conab projetam faturamento 30% maior, ultrapassando os R$ 16 bi.
Além do cenário de valorização dos preços neste ano, o bom desempenho é também puxado pelo contínuo aumento da produção e da produtividade em todo país. Com tecnologias cada vez mais eficientes e modernas, a média nacional passou de pouco menos de 40 toneladas por hectare na década de 1990, para a marca atual, de 70,8 toneladas, segundo o IBGE.
Em lavouras mais tecnificadas e com mais investimento em tratos culturais, a produtividade média pode ser ainda muito maior. É o que garante o engenheiro agrônomo Mauro Mendes, especialista técnico da IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de soluções agrícolas. Mauro fala com a autoridade de quem está todos os dias a campo, acompanhando de perto o progresso acelerado dos produtores. “Nas lavouras que acompanhamos, com implantação de tecnologias em defensivos IHARA, temos registrado produtividade média de 90 a 120 toneladas por hectare. Fica bastante claro o retorno do investimento do produtor em combate às pragas, doenças e ervas daninhas, que geram diversos tipos de danos às plantas, com perdas em quantidade produzida e em qualidade do produto colhido”.
Foi essa a aposta do empresário José Luíz Batista quando decidiu ingressar no cultivo de tomates em Conchal (SP). Proprietário da Batista Legumes, no Ceagesp, há mais de quatro décadas ele financiava a produção de agricultores locais, fornecendo insumos para o cultivo e recebendo toda a produção para comercialização. Há 5 anos, ele investiu em sua própria produção; a JLB Tomates. “Foi um passo grande, mas muito bem planejado. Conhecíamos bem do negócio e entendíamos a importância de investimentos em tecnologia desde a irrigação, adubação, sementes de alta qualidade, manejo correto de defensivos e outras estratégias produtivas e de tratos culturais”.
No controle da lavoura, a empresa cresceu. Do packing house de 3,5 mil metros quadrados onde manejavam os tomates que adquiriam, já se mudaram para o novo, de 6 mil metros quadrados. Todo preenchido por sua própria produção, que não para de crescer.
“Temos alcançado excelentes resultados nesta lavoura, com um manejo preventivo de defensivos. Trabalhamos aqui com soluções IHARA ao longo de todo o ciclo do cultivo. Usamos o Totalit na fase inicial, fase vegetativa, fase de frutificação e fase de maturação do produto. E trabalhamos também, de forma conciliada, com o Hayate, que tem uma ação de contato, então a eficácia dele é muito boa para a cultura do Tomate”, conta o consultor técnico que atende a propriedade, Fernando Della Rosa. “Temos tido uma ação preventiva de alta eficácia e que contribui muito para o sucesso da lavoura da JLB Tomates”.
Controle derruba perdas
O Brasil está entre os 10 maiores produtores de tomate do mundo. No último ano, pelos cálculos do IBGE, o país produziu 3,7 milhões de toneladas, numa área total de 52 mil hectares. São mais de 50 mil estabelecimentos produtores; boa parte é de gestão familiar.
Para o gerente de Marketing Regional da IHARA para o segmento de HF, Marcos Vilhena, o sucesso da produção brasileira está diretamente ligado às boas práticas de cultivo e manejo efetivo das principais pragas e doenças que assombram os produtores. “O produtor hoje conta com muito mais informações e tecnologias que o apoiem nos tratos culturais e no manejo de problemas, que podem ocorrer em qualquer cultivo agrícola. O tomateiro está sujeito ao ataque de muitos patógenos que limitam a produtividade, afetam a qualidade e geram grandes prejuízos. Perdas imensas e que podem ser evitadas antecipadamente ou com uma atuação ágil”. Ele destaca como exemplos a requeima e a mancha de alternaria, dois alvos de rápida propagação e alto impacto em perdas.
“Cada vez mais, o produtor investe no manejo preventivo para o controle destas ameaças, de forma a garantir que a lavoura consiga alcançar o máximo de seu potencial produtivo. Para isso, ele conta com produtos cada vez mais eficientes, seguros, modernos e sustentáveis, capazes de fazer toda a diferença na rentabilidade do seu negócio rural. Essa é a razão de ser da IHARA”, conclui Vilhena.