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Principais alvos no café: saiba quando e como monitorar

22/08/2022
Cultura • Café
Principais alvos no café: saiba quando e como monitorar

PROTEÇÃO

Principais alvos no café: saiba quando e como monitorar

 

Manejo com controladores químicos pode inibir a presença de pragas e doenças na lavoura

 

O café brasileiro é conhecido mundialmente por conta da sua qualidade e também pela grande oferta do grão, já que o Brasil é um dos principais produtores de café do mundo. Mas, para alcançar esse sucesso, os produtores precisam ficar atentos a diversas pragas e doenças que costumam castigar as lavouras, causando prejuízo à produção.

 

Doenças como ferrugem, cercospora e phoma, além de pragas como o bicho-mineiro, a broca e a cigarra estão entre os principais inimigos dos cafeicultores. A boa notícia é que existem diversas formas de manejo, com o suporte de controladores químicos, que inibem, protegem e acabam com essas doenças e pragas.

 

A IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com soluções inovadoras para todos os tipos de combate.

 

Conheça as principais doenças e pragas e os produtos indicados para combatê-las

 

Ferrugem

 

A ferrugem-do-cafeeiro (causada pelo fungo Hemileia vastatrix) é a principal inimiga dos produtores de café. A doença provoca a queda precoce das folhas, acarretando grande perda na produtividade do cafezal, podendo ser acima de 50% quando as condições estão favoráveis ao fungo e há alta incidência da ferrugem.

 

As condições mais favoráveis à doença são temperaturas entre 21 °C e 25 °C, umidade relativa do ar alta, em torno de 85%, e baixa luminosidade.

 

Os primeiros sintomas da doença são manchas cloróticas na superfície superior das folhas. Pouco tempo depois, já podem ser visualizadas pústulas de cor amarelo-alaranjada na superfície inferior, e que se tornam bastante visíveis quando a doença já causou prejuízos à planta.

 

Cercospora

 

A cercosporiose no café é causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Ela ataca principalmente as folhas e os frutos, provocando perdas de produtividade e da qualidade dos grãos.

 

A cercosporiose pode afetar as plantas desde sua fase jovem até cafeeiros em plena produção, sendo considerada a segunda doença mais importante do café. Ela pode causar danos em mudas, folhas e frutos.

 

Phoma

 

A mancha-de-phoma é uma doença fúngica que pode ocorrer no cafeeiro desde a fase de mudas até a fase adulta do café. Seus principais sintomas são manchas irregulares de coloração escura nas folhas, que podem provocar curvatura. Ela pode causar desfolha, queda de botões florais, mumificação e queda de chumbinhos, acarretando assim em perdas na produção.

 

O fungo é favorecido por baixas temperaturas, vento e umidade relativa alta. Dessa forma, as regiões de altitudes superiores, propícias a ventos frios com baixas temperaturas noturnas e presença de orvalho apresentam condições ideais para o aparecimento dessa doença.

 

Bicho-mineiro

 

A praga se adapta a uma ampla variação climática e seus danos podem ser devastadores. Além disso, a praga pode causar prejuízo financeiro até a safra seguinte, com a redução de produtividade dos pés de café.

 

Esses danos são provocados pelas lagartas da mariposa Leucoptera coffeella, ou seja, pela forma larval da praga. Elas se alimentam do mesofilo (conjunto de tecidos das plantas), causando necrose, perda de capacidade fotossintética e desfolha, comprometendo a produção e a qualidade dos grãos de café.

 

De acordo com a Embrapa, a praga ataca preferencialmente plantas novas, principalmente nos períodos secos do ano, com o número de ocorrências aumentando a partir de junho e atingindo o máximo em outubro. A infestação é maior nas plantas que se encontram na fase de produção, podendo causar a queda de até 70% das folhas do cafeeiro no fim do período seco.

 

Broca

 

A broca-do-café, Hypothenemus hampei, causa queda de frutos e redução do peso dos grãos, resultando em prejuízos quantitativos e qualitativos importantes.

 

As larvas desse besouro habitam no interior dos grãos, se alimentando do conteúdo interno do grão verde ou maduro. Com isso, as perdas vão da queda de frutos à alteração da bebida no processamento final do café.

 

Cigarra

 

Na maioria das vezes, as cigarras que atacam o cafeeiro surgem de áreas de abertura para novos plantios, principalmente em solo de Cerrado ou áreas de floresta. Com isso, a cigarra migra das árvores cortadas para as plantas de café, que serão um novo hospedeiro.

 

O aumento da população das cigarras começa com o canto dos machos chamando as fêmeas, seguido pelo acasalamento e com a postura dos ovos nas cascas do tronco do cafeeiro.

 

Há basicamente três espécies de cigarra que atacam os cafezais brasileiros: Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp. A espécie Q. gigas é predominante e é responsável pelos grandes prejuízos à cafeicultura.

 

Quando não controlada, essa praga pode trazer sérios problemas ao

cafeicultor. Os danos ocorrem durante a fase de ninfa móvel do inseto, através da sucção da seiva das raízes das plantas.

 

Controle químico

 

A IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com soluções inovadoras para o combate de doenças e pragas que atingem a cultura do café.

 

O fungicida Fusão é o mais indicado para a prevenção e controle da ferrugem. Ele combina dois modos de ação, oferecendo a maior movimentação na planta do mercado, que resulta em maior distribuição pela folha e, consequentemente, melhor proteção e controle.

 

O produto apresenta excelente performance contra a ferrugem com ação protetora e curativa e controle efetivo da doença. Sem restrição nas certificadoras, ele também controla outras doenças que causam muitos problemas no cafezal, como a cercospora e a phoma.

 

O Cercobin é um fungicida para café e é indicado para pulverizações preventivas. Ele confere ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas.

Este eficiente fungicida da IHARA controla doenças da parte aérea, como a cercosporiose, a antracnose, phima, entre outras. O produto ainda confere um longo residual, mantendo as lavouras protegidas por mais tempo.

 

O Spirit SC é um inseticida inédito que controla os principais detratores do cafezal em um único produto. Oferece maior controle e residual para bicho-mineiro, ferrugem e cigarra do café, com aplicação via solo e alta sistemicidade.

 

O inseticida Bold conta com efeito multipragas para as mais diversas culturas, apresentando tecnologia inovadora com amplo espectro de controle. Com ação sistêmica e de contato, esse inseticida apresenta elevado poder de choque e excelente efeito residual sobre a broca e o bicho-mineiro.

 

Também tem alta versatilidade de uso, com aplicação terrestre, aérea e na florada. Além disso, esse inseticida proporciona um menor custo operacional, contribuindo com a melhor qualidade dos grãos de café.

 

O Hayate é o inseticida que proporciona excelência no manejo de pragas de difícil controle. Desenvolvido a partir de uma nova tecnologia no mercado brasileiro, apresenta eficácia contra bicho-mineiro, lagartas, e brocas, entre outros insetos.

 

O inseticida da IHARA possui dois modos de ação: por ingestão, quando a planta é consumida pela praga, e por contato, através de resíduos que permanecem na folha.

 

O bicho mineiro é uma praga favorecida pelo clima seco e quente!

Onde ela reduz o seu ciclo obtendo um maior número de gerações com essas condições, causando desfolha e prejuízo!

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