Setor marcado por intensa transformação nas últimas décadas, a pecuária brasileira avançou embalada por um robusto investimento nacional em pesquisa e tecnologia, e pelo esforço dos produtores em garantir genética, nutrição e manejo das pastagens. Em um mercado de margens cada vez mais enxutas, um dos questionamentos feitos pelos pecuaristas é: Como produzir mais, com menos?
Para o engenheiro agrônomo e Gerente de Marketing Regional do segmento de Pastagem da IHARA, Guilherme Moraes, o caminho pode estar em lacunas a serem preenchidas pela integração lavoura e pecuária. “Sabemos que cerca de 93% de toda a carne produzida no nosso país é à pasto – e que é exatamente este nosso grande diferencial competitivo frente a grande parte dos outros países, tanto em rentabilidade da atividade quanto em qualidade da carne produzida. Ter disponibilidade de pasto, com abundância e qualidade fazem com que, no final do dia, o pecuarista brasileiro precise ser também um bom agricultor”, destacou durante coletiva de imprensa realizada na sede da FIESP nesta terça (11/7). No evento, organizado pela Athenagro e Agroconsult, com patrocínio da IHARA, foram apresentados os resultados do Rally da Pecuária 2022/23, uma expedição técnica que percorreu 10 estados em nove meses, para produzir um grande diagnóstico atualizado da bovinocultura brasileira. (Saiba mais aqui)
A degradação das pastagens e o manejo inadequado ainda estão entre os principais problemas da produção de carne à pasto. Segundo Moraes, a equipe do Rally constatou, a campo, o impacto das plantas daninhas na vida útil da pastagem, assim como a evolução de perdas com ataques de insetos, destacando as cigarrinhas da pastagem; que podem acarretar danos entre 50% e 100% da pastagem. “Dois problemas presentes na grande maioria das propriedades brasileiras, que representam uma grande dor para os pecuaristas e que podem ser solucionados facilmente com a adoção de defensivos agrícolas eficientes, sustentáveis e que não prejudicam o rebanho”, conta o gerente. Segundo ele, a falta do manejo adequado se reflete em perda de produção de forragem, diminuição da taxa de lotação e da engorda com qualidade.
“Temos já no mercado hoje boas soluções de controle, de alta eficiência e bom retorno de investimento, mas infelizmente ainda é um manejo pouco utilizado no Brasil. O sucesso do pecuarista passará pela compreensão de que o investimento em tecnologias que elevem a fertilidade do solo e a sanidade da pastagem são pilares que farão toda a diferença na sua gestão dos custos, na qualidade do seu produto e, por fim, na rentabilidade do seu negócio”, lembra o executivo da IHARA.
Tecnologias agrícolas para a pecuária
Empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 59 anos leva soluções para a agricultura brasileira, a IHARA é conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 produtos que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo um portfólio completo de soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro.
“São produtos de alta tecnologia, voltados ao controle das principais ameaças à longevidade das pastagens, como o ataque de pragas, doenças e a mato-competição”, diz Moraes. Neste grande pacote tecnológico, a empresa tem desde soluções para o tratamento de sementes e reforma das pastagens, como o PUREZA N, até potentes herbicidas de alta seletividade, como o INVERNADA, BAIHTA e PALANQUE, e inseticidas implacáveis no combate à cigarrinha, como o ESTRELA e o POSSANTE.
“Nosso objetivo é contribuir exatamente com a oferta de soluções altamente tecnológicas, de fato alavanquem a qualidade da pastagem, contribuindo para reduzir as perdas e otimizando os resultados dos pecuaristas na engorda à pasto”, conclui.