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Dicas para realizar o manejo preventivo de daninhas na cana-de-açúcar

13/05/2021
Cultura • Cana-de-açúcar
Dicas para realizar o manejo preventivo de daninhas na cana-de-açúcar

Se perguntarmos para especialistas qual é o maior vilão da produtividade da cultura da cana-de-açúcar, certamente todos terão a mesma resposta: São as plantas daninhas de folhas estreitas e de folhas largas!

 

Essa é também a opinião do renomado Pesquisador Dr. Pedro Christoffoleti, que em uma live recente do Circuito Ihara Digital explicou que daninhas são as verdadeiras vilãs da produtividade. “Quando não controladas no momento e da forma certa, as plantas daninhas irão, com certeza, roubar nossa produtividade. Controla-las significa proteger o potencial produtivo da cana”, diz.

 

Dessa forma, para evitar maiores prejuízos há a necessidade de que a usina ou o fornecedor adotem as práticas de manejo pré-emergente de plantas daninhas, a qual consiste na utilização de herbicidas como ação preventiva contra a presença destas plantas indesejáveis no canavial.

 

Plantio da cana-planta: Momento ideal para pensar (e agir) no manejo de daninhas

A cana-de-açúcar é uma planta semi-perene, com a soqueira podendo ser cultivada durante 4, 5 ou até 6 anos, dependendo do ambiente de produção. Porém, chegará um momento em que essa cana precisará de renovação e esse plantio ocorre entre os meses de fevereiro, março, abril e maio, conhecido no setor como plantio de ano e meio.

 

Para isso Christoffoleti explica que há a renovação do canavial “A cana-planta é utilizada para incrementar a produtividade. Ela é produzida a partir do plantio de mudas, que necessitam de extremo cuidado com o manejo de plantas daninhas”.

 

O pesquisador explica também que o plantio da cana-planta nessa época do ano irá demorar cerca de 6 meses para fechar, dominando a vegetação e complicando qualquer manejo após esse período.

 

Qual é o melhor momento para utilizar herbicidas durante o manejo de daninhas?

Uma dúvida bastante comum no manejo de cana-de-açúcar é o momento certo em que se deve entrar com um bom herbicida. Apenas nas chuvas? Na seca? O tempo todo?

 

Para Christoffoleti, o manejo de plantas daninhas deve ocorrer o ano todo. No entanto, ele salienta que a condição climática vai mudando durante as épocas de manejo e isso influencia na estratégia adotada. “Saímos de um período chuvoso, para depois entrar em um período seco (sem chuvas) e ao final da safra voltamos a um período chuvoso”.

 

O pesquisador explica também que essas condições climáticas afetam a composição de plantas daninhas na área, além da eficácia do herbicida. “Cabe ao produtor estar atento à essa situação, devendo utilizar o herbicida mais correto para a condição que lhe é apresentada no momento. Somente assim ele consegue utilizar o melhor produto para controlar o amplo espectro de daninhas para o momento”.

 

Além disso, corporações que fazem a gestão de grandes áreas com cana-de-açúcar devem aplicar o herbicida também na época seca do ano, principalmente por uma questão de logística.

 

Se isso não for feito, haverá acúmulo de grandes áreas, impossibilitando a aplicação dos herbicidas. “Cabe ao produtor de grandes áreas aplicar o herbicida no período seco e não perder a “guerra” para daninhas”, explica o pesquisador.

 

O produtor precisa também conhecer as características físico-químicas do herbicida, com as seguintes características sendo ideais:

  • Excelente residual;
  • Amplo espectro de ação;
  • Associações de produtos, principalmente com a associação de um produto com alta solubilidade, com um produto de baixa solubilidade;
  • Boa tolerância às condições de seca

 

Longo residual: Característica mais importante de herbicidas para cana-de-açúcar

Além do amplo espectro e da alta eficácia, o residual de herbicidas é extremamente importante pelo menos até o fechamento do canavial e, segundo o pesquisador, isso tende a variar de acordo com as diferentes modalidades de cultivo:

 

Na cana-planta de ano e meio o residual do herbicida deve ser bastante longo, variando de 90 a até 120 dias; já para a cana de ano o residual deve ser de pelo menos 90 dias; a cana soca cortada no período seco o residual do herbicida precisa ser de até 6 meses.

 

Se o produtor quiser trabalhar com apenas uma aplicação de herbicida ele deve obrigatoriamente escolher um produto que apresente longo residual”, recomenda Christoffoleti.

 

Para isso, o professor sugere 2 pontos que indicam o residual do herbicida:

  1. Meia vida do produto. Esse é o tempo que indica que metade da dose do produto esteja degradada. Assim, quando o produto apresenta maior meia vida, há uma relação direta com o residual, considerando a concentração do ingrediente ativo e a planta daninha em questão.
  2. Dose do produto. O residual será responsivo à dose, se limitando de acordo com as características físico-químicas dos ingredientes ativos e do solo.

 

No entanto, cabe ao produtor trabalhar com responsabilidade de utilizar a dose recomendada pela bula de recomendação do produto.

 

Tecnologias de manejo de daninhas à disposição do produtor de cana

 

Para que o controle de plantas daninhas seja eficiente, permitindo a proteção do potencial produtivo da cana, cabe ao produtor ter as melhores ferramentas à disposição e que apresentem todas as características físico-químicas desejadas pelo Pesquisador Dr. Pedro Christoffoleti.

 

Nesse sentido, a IHARA possui em seu portfólio de produtos o Yamato, o revolucionário herbicida pré-emergente. Desenvolvido com uma tecnologia exclusiva, ele controla daninhas do canavial com alta seletividade e longo residual, sem prejudicar o seu cultivo e com proteção duradoura. Este herbicida se destaca no controle de capim-braquiária, capim-colchão e capim-colonião, ervas daninhas capazes de reduzir drasticamente o rendimento da cana.

 

Além disso, a IHARA também apresenta o Falcon, o herbicida pré-emergente com tecnologia que foi desenhada especialmente para a cultura da cana, oferecendo amplo espectro de controle de daninhas de folhas estreitas e largas, longo residual e alta seletividade.

 

Com Yamato e Falcon à disposição, os produtores podem contar com ferramentas poderosas para manter a produtividade e a rentabilidade da sua safra sempre elevadas, seguindo as recomendações do professor e pesquisador Pedro Christoffoleti.

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