Se perguntarmos para especialistas qual é o maior vilão da produtividade da cultura da cana-de-açúcar, certamente todos terão a mesma resposta: São as plantas daninhas de folhas estreitas e de folhas largas!
Essa é também a opinião do renomado Pesquisador Dr. Pedro Christoffoleti, que em uma live recente do Circuito Ihara Digital explicou que daninhas são as verdadeiras vilãs da produtividade. “Quando não controladas no momento e da forma certa, as plantas daninhas irão, com certeza, roubar nossa produtividade. Controla-las significa proteger o potencial produtivo da cana”, diz.
Dessa forma, para evitar maiores prejuízos há a necessidade de que a usina ou o fornecedor adotem as práticas de manejo pré-emergente de plantas daninhas, a qual consiste na utilização de herbicidas como ação preventiva contra a presença destas plantas indesejáveis no canavial.
Plantio da cana-planta: Momento ideal para pensar (e agir) no manejo de daninhas
A cana-de-açúcar é uma planta semi-perene, com a soqueira podendo ser cultivada durante 4, 5 ou até 6 anos, dependendo do ambiente de produção. Porém, chegará um momento em que essa cana precisará de renovação e esse plantio ocorre entre os meses de fevereiro, março, abril e maio, conhecido no setor como plantio de ano e meio.
Para isso Christoffoleti explica que há a renovação do canavial “A cana-planta é utilizada para incrementar a produtividade. Ela é produzida a partir do plantio de mudas, que necessitam de extremo cuidado com o manejo de plantas daninhas”.
O pesquisador explica também que o plantio da cana-planta nessa época do ano irá demorar cerca de 6 meses para fechar, dominando a vegetação e complicando qualquer manejo após esse período.
Qual é o melhor momento para utilizar herbicidas durante o manejo de daninhas?
Uma dúvida bastante comum no manejo de cana-de-açúcar é o momento certo em que se deve entrar com um bom herbicida. Apenas nas chuvas? Na seca? O tempo todo?
Para Christoffoleti, o manejo de plantas daninhas deve ocorrer o ano todo. No entanto, ele salienta que a condição climática vai mudando durante as épocas de manejo e isso influencia na estratégia adotada. “Saímos de um período chuvoso, para depois entrar em um período seco (sem chuvas) e ao final da safra voltamos a um período chuvoso”.
O pesquisador explica também que essas condições climáticas afetam a composição de plantas daninhas na área, além da eficácia do herbicida. “Cabe ao produtor estar atento à essa situação, devendo utilizar o herbicida mais correto para a condição que lhe é apresentada no momento. Somente assim ele consegue utilizar o melhor produto para controlar o amplo espectro de daninhas para o momento”.
Além disso, corporações que fazem a gestão de grandes áreas com cana-de-açúcar devem aplicar o herbicida também na época seca do ano, principalmente por uma questão de logística.
Se isso não for feito, haverá acúmulo de grandes áreas, impossibilitando a aplicação dos herbicidas. “Cabe ao produtor de grandes áreas aplicar o herbicida no período seco e não perder a “guerra” para daninhas”, explica o pesquisador.
O produtor precisa também conhecer as características físico-químicas do herbicida, com as seguintes características sendo ideais:
- Excelente residual;
- Amplo espectro de ação;
- Associações de produtos, principalmente com a associação de um produto com alta solubilidade, com um produto de baixa solubilidade;
- Boa tolerância às condições de seca
Longo residual: Característica mais importante de herbicidas para cana-de-açúcar
Além do amplo espectro e da alta eficácia, o residual de herbicidas é extremamente importante pelo menos até o fechamento do canavial e, segundo o pesquisador, isso tende a variar de acordo com as diferentes modalidades de cultivo:
Na cana-planta de ano e meio o residual do herbicida deve ser bastante longo, variando de 90 a até 120 dias; já para a cana de ano o residual deve ser de pelo menos 90 dias; a cana soca cortada no período seco o residual do herbicida precisa ser de até 6 meses.
“Se o produtor quiser trabalhar com apenas uma aplicação de herbicida ele deve obrigatoriamente escolher um produto que apresente longo residual”, recomenda Christoffoleti.
Para isso, o professor sugere 2 pontos que indicam o residual do herbicida:
- Meia vida do produto. Esse é o tempo que indica que metade da dose do produto esteja degradada. Assim, quando o produto apresenta maior meia vida, há uma relação direta com o residual, considerando a concentração do ingrediente ativo e a planta daninha em questão.
- Dose do produto. O residual será responsivo à dose, se limitando de acordo com as características físico-químicas dos ingredientes ativos e do solo.
No entanto, cabe ao produtor trabalhar com responsabilidade de utilizar a dose recomendada pela bula de recomendação do produto.
Tecnologias de manejo de daninhas à disposição do produtor de cana
Para que o controle de plantas daninhas seja eficiente, permitindo a proteção do potencial produtivo da cana, cabe ao produtor ter as melhores ferramentas à disposição e que apresentem todas as características físico-químicas desejadas pelo Pesquisador Dr. Pedro Christoffoleti.
Nesse sentido, a IHARA possui em seu portfólio de produtos o Yamato, o revolucionário herbicida pré-emergente. Desenvolvido com uma tecnologia exclusiva, ele controla daninhas do canavial com alta seletividade e longo residual, sem prejudicar o seu cultivo e com proteção duradoura. Este herbicida se destaca no controle de capim-braquiária, capim-colchão e capim-colonião, ervas daninhas capazes de reduzir drasticamente o rendimento da cana.
Além disso, a IHARA também apresenta o Falcon, o herbicida pré-emergente com tecnologia que foi desenhada especialmente para a cultura da cana, oferecendo amplo espectro de controle de daninhas de folhas estreitas e largas, longo residual e alta seletividade.
Com Yamato e Falcon à disposição, os produtores podem contar com ferramentas poderosas para manter a produtividade e a rentabilidade da sua safra sempre elevadas, seguindo as recomendações do professor e pesquisador Pedro Christoffoleti.