A soja é uma das principais lavouras da agricultura brasileira. Sua produção estimada é de 122,1 milhões de toneladas para a safra 2019/2020, segundo projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) . Porém, há algumas doenças e pragas que podem prejudicar o rendimento da soja, entre as quais vale destacar o mofo-branco, um importante limitador da produção da oleaginosa no país.
O mofo-branco é uma das mais antigas doenças da soja em território brasileiro. Esse fungo está presente em diversas regiões produtoras do Brasil, podendo ocasionar perdas de até 70% na produtividade da cultura.
Em razão do elevado potencial para causar perdas produtivas e econômicas, é extremamente importante saber identificar, prevenir e controlar a presença do mofo-branco nas lavouras de soja, sempre com a adoção do manejo ideal no momento exato.
O mofo-branco tem alta severidade nas lavouras de soja
O mofo-branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é uma doença capaz de afetar diferentes espécies de plantas, com registro de mais de 400 espécies hospedeiras, exceto as gramíneas.
No Brasil, essa é uma doença com grande presença na cultura da soja, com sua ocorrência e níveis de dano aumentando significativamente nos últimos anos. Prova disso é que, em condições de clima favorável para o desenvolvimento do fungo, a lavoura de soja pode sofrer, em média, perdas que podem variar de 30% a 100 %, principalmente quando não são tomadas medidas preventivas de controle.
Vale citar que, especificamente para a soja, a maior incidência do mofo-branco vai da floração plena (estádio R2) ao início da formação de grãos (transição dos estádios R4 a R5).
Características do mofo-branco que ajudam a identificar a doença
Na soja, os sintomas da doença do mofo-branco são bastante característicos. Inicialmente, ocorrem lesões encharcadas nas partes aéreas, com o fungo podendo atacar qualquer parte da planta, sendo mais frequente nas inflorescências, pecíolos e ramos.
Após o progresso da doença, há o crescimento de um micélio branco, com aspecto cotonoso (parecido com algodão) sobre essas lesões.
Após um período, ocorre a formação de escleródios, caracterizados como um enovelamento/agregado de hifas, que são estruturas de resistência do fungo, permitindo que ele sobreviva no solo por até 10 anos, dependendo das condições ambientais.
Assim, em condições de umidade prolongada e temperaturas entre 10 °C e 21 °C, os escleródios presentes no solo germinam, dando origem aos apotécios (que têm aparência de cogumelo).
Esses escleródios produzem ascos que formam ascósporos (esporos do fungo), que são dispersos para o meio, disseminados pelo vento, podendo ocasionar infecções em outras plantas na área ou em regiões próximas.
Como manejar essa doença nas lavouras de soja?
Melhorar os níveis de controle do mofo-branco é um desafio bastante complexo para agricultores, principalmente porque esse fungo tem como principal característica sua sobrevivência em áreas de cultivo por longos períodos.
Esse desafio se torna ainda maior quando observamos que os escleródios do mofo-branco podem ser disseminados de diversas formas, tais como sementes, solo, máquinas agrícolas, água, entre outros.
Por essas características, o manejo da doença tem como objetivos estratégicos a redução dos escleródios no solo, além da redução da sua incidência e taxa de progresso. A redução dos escleródios no solo é conseguida pela adoção das seguintes medidas:
Já para a redução da incidência do mofo-branco e de sua taxa de progresso, a adoção das seguintes medidas também é importante:
Conheça um produto inovador e com ação sistêmica contra o mofo-branco
Como vimos, o controle químico do mofo-branco é um importante aliado da soja. Neste caso, vale citar o potencial de controle oferecido por um produto fungicida inovador.
Este produto é um fungicida de contato e sistêmico utilizado em pulverizações preventivas para o controle de diversas doenças de parte aérea de variadas culturas, inclusive a soja.
As vantagens desse produto fungicida são bastante interessantes e estimulam sua utilização, tais como:
Por fim, para que o uso desse fungicida atinja os resultados esperados, é fundamental utilizá-lo somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados. Também é essencial realizar o monitoramento constante dessa doença na soja, além de adotar toda uma estratégia de aplicação preventiva.
Motivo de grande preocupação para agricultores, as infestações de mosca-branca têm sido cada vez mais frequentes em diversas culturas. Nos últimos anos, as lavouras de soja vêm sendo umas das mais afetadas pela praga, causando prejuízos aos produtores.
Na planta da soja, a mosca-branca pode causar danos tanto diretos quanto indiretos. Dependendo do seu nível populacional, as perdas de produção podem variar de 20% a 100%.
Por isso, é fundamental, por parte do agricultor, conseguir identificar e combater essa praga. Também é importante saber quais as medidas que podem ser adotadas no seu controle, para que o dano seja reduzido significativamente.
Mosca-branca na soja: saiba identificá-la corretamente
Já faz certo tempo que a mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) tornou-se uma praga de grande importância, sendo motivo de muita preocupação na cultura da soja. Por isso, saber identificá-la corretamente é o ponto de partida para iniciar seu controle.
A mosca-branca é um inseto pequeno, com aproximadamente 2 mm de comprimento na fase adulta. Os ovos dessa espécie têm formato de pera e estão presentes na parte fora do eixo das folhas. Durante seu ciclo, cada fêmea é capaz de depositar de 100 a 300 ovos.
Ao eclodir, as ninfas, cujas cores vão de translúcida ao amarelo-palha, são capazes de se locomover por alguns minutos até encontrar o local mais adequado na planta para então se fixar. A partir desse estádio, começam a succionar a seiva da planta, se desenvolvendo até atingirem o estágio adulto.
Vale citar também que, tanto os adultos como as ninfas, ao introduzirem o aparelho bucal no tecido da planta, injetam fitotoxinas. Isso pode provocar alteração no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura, reduzindo a produtividade.
Além disso, sob condições climáticas favoráveis, o ciclo de vida da mosca-branca costuma variar de 18 a 30 dias, podendo ocorrer de 11 a 15 gerações por ano.
Danos diretos e indiretos na cultura da soja
Na cultura de soja, a mosca-branca é uma praga responsável por causar danos diretos e indiretos, com ambos tendo grande potencial em comprometer a produtividade de grãos.
O dano direto mais importante ocorre por meio da sucção de seiva realizada pelos adultos e pelas ninfas.
O dano indireto ocorre pela secreção de substâncias açucaradas, permitindo o desenvolvimento da fumagina. Isso, consequentemente, resultará na redução da capacidade fotossintética, com antecipação do ciclo da cultura, fatores que refletem diretamente na redução da produtividade das culturas. Outro dano indireto de grande impacto se dá por meio da transmissão de variadas viroses. No caso da soja, a virose mais recorrente é a necrose-da-haste, do grupo dos carlavírus, que, com a evolução dos sintomas, pode fazer com que a planta chegue à morte.
Além dos danos diretos e indiretos que provoca, a mosca-branca ainda é caracterizada por apresentar alta taxa reprodutiva, fácil dispersão, polifagia e, em alguns casos, seleção de resistência a inseticidas, fato que contribui para as dificuldades de manejo da praga.
Melhores práticas e estratégias de controle da mosca-branca na soja
Para o eficiente controle da mosca-branca na soja, diversas são as práticas e estratégias que podem ser adotadas pelo agricultor.
Assim, o manejo da mosca-branca no sistema produtivo pode ser feito desde a destruição de restos culturais e plantas voluntárias, passando pelo controle de plantas daninhas hospedeiras da mosca-branca e o controle químico.
Mas, para o sucesso no manejo da mosca-branca na cultura da soja, é essencial a capacidade de reconhecimento da praga associado à adoção completa do manejo integrado de pragas (MIP).
Alinhado ao MIP, destaca-se a busca por inseticidas seletivos, seguindo as recomendações de bula, a fim de prolongar a vida útil destes produtos contra o inseto.
Essas opções podem implementar-se mediante avaliação de novos produtos, o aperfeiçoamento dos métodos de aplicação e o monitoramento constante dos níveis de resistência de mosca-branca em áreas específicas.
Eficiência fora do comum no combate à mosca-branca na soja
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MAXSAN atua contra a mosca-branca e outras pragas através da ingestão e por contato com as folhas. Além disso, é a única solução da atualidade que controla todas as fases das pragas, com efeito de choque e residual.
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O combate à ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) desponta como um dos maiores desafios na cultura da soja. A doença pode destruir até 80% da lavoura e é preciso estar atento à adoção de um manejo eficiente visando o controle e também a redução da pressão de seleção de resistência. Para atingir esses objetivos, tecnologias inovadoras aplicadas à composição de fungicidas sistêmicos – associadas à adoção de um manejo eficiente – têm demonstrado resultados efetivos no gerenciamento dos níveis de resistência desenvolvidos pelo fungo causador da doença.
A ferrugem asiática não dá trégua à soja – seja pela agressividade de contaminação em todas as fases da cultura, seja pela facilidade de alcance em grandes plantações. Para bloquear o efeito da doença, de senescência precoce das folhas às grandes perdas de produtividade, tão importante quanto proteger a planta é proteger a eficiência dos fungicidas.
Ataque sistêmico ao inimigo, por dentro e por fora
É nesse contexto que ganham destaque as novas gerações de princípios ativos entre os fungicidas. Um deles é a Metominostrobina – que apresenta uma taxa de mobilidade na planta muito superior quando comparada às demais estrobilurinas.
Quando combinada em uma mesma formulação com Triazol, como o Tebuconazol, gera um produto de excelente prevenção e controle, com maior velocidade de absorção e dois mecanismos de ação e controle.
Segundo o Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas (Frac), esse duplo mecanismo de ação é considerado essencial à manutenção da eficácia do controle da ferrugem asiática. Essa recomendação do Frac ganha ainda mais relevância diante da mutação F129L, constatada pela primeira vez na safra 2013/2014 da soja, e que tornou parte da população do fungo Phakopsora pachyrhizi mais resistente a ação de alguns fungicidas.
Dessa forma, a maior estabilidade em relação a problemas de resistência demonstrada pela Metominostrobina, permite que a molécula seja uma aliada no manejo eficiente da doença.
Outro atributo importante da Metominostrobina é sua alta solubilidade, que se traduz em facilidade de distribuição pela planta. O controle efetivo da ferrugem asiática é proporcionado por meio de ações conjuntas que agem por dentro e por fora: velocidade de absorção pela folha; movimento translaminar; ação sistêmica via xilema; e efeito que acompanha o ciclo de desenvolvimento e novos crescimentos.
Importância do manejo de resistência
O aumento da complexidade no controle de fungos requer ações coordenadas para superar desafios no campo. Na lavoura da soja, esse modelo se aplica ao combate da ferrugem asiática, por meio de um adequado manejo de resistência. O uso de soluções de forma integrada amplia o espectro de controle, com diferentes mecanismos de ação em prol de um único objetivo.
O mecanismo de ação conjunta da Metominostrobina com Tebuconazol é um pilar importante do manejo de resistência no combate à ferrugem asiática com foco em minimizar o desenvolvimento de novos mecanismos de resistência do fungo. Outra frente recomendada é o uso conjunto de produtos à base de fungicidas protetores, como o Fluazinam e o Clorotalonil.
Confira as principais práticas recomendadas para preservar ao máximo a eficácia dos fungicidas no controle da ferrugem asiática:
Os prejuízos causados pela matocompetição comprometem a produtividade das lavouras de soja, e podem chegar até 90%. O uso de herbicidas é a alternativa para o controle eficiente dessas pragas, porém a resistência de plantas daninhas ao glifosato é uma das grandes preocupações de produtores de soja na atualidade.
Na última safra, essa preocupação aumentou ainda mais. Isso porque a Embrapa identificou mais uma planta resistente ao glifosato. Trata-se da planta conhecida como “leiteiro”, “amendoim-bravo” ou “café-do-diabo”, cujo nome científico é Euphorbia heterophylla.
Segundo a Embrapa, essa é a décima planta daninha das lavouras de grãos no Brasil que adquiriu resistência ao glifosato. Por isso, com o objetivo de evitar problemas ainda maiores, algumas medidas preventivas podem ser tomadas pelos agricultores.
Veja quais as estratégias que podem ser adotadas para evitar novos casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas.
Um novo caso de resistência do leiteiro ao glifosato ocorreu na safra 2018/2019 e, apesar de restrito a apenas uma área no Paraná, está preocupando pesquisadores, técnicos e produtores, especialmente pelo impacto econômico, e, a sua dispersão para outras regiões do País.
Contudo, é importante salientar o Leiteiro (Euphorbia heterophylla) é mais uma espécie de plantas daninhas dentro das que já criaram resistência ao glifosato, como a buva, o azevém e o capim-amargoso, entre outras.
Para evitar perdas de produtividade e custos adicionais, é recomendável adotar algumas medidas preventivas que minimizam a resistência de plantas daninhas na cultura da soja.
Para impedir, ou ao menos minimizar, novos casos de resistência de plantas daninhas ao glifosato, a adoção de métodos preventivos é essencial. Entre esses métodos, pode-se citar:
Outro método de controle das plantas daninhas presentes na soja é o controle químico. Este deve ser realizado sempre baseado nas boas práticas de manejo de resistência de plantas daninhas.
As ações mais importantes para o controle químico de plantas daninhas que todo agricultor deve adotar são:
– Limitar o número de aplicações de um único herbicida, de herbicidas da mesma família ou herbicidas que tenham o mesmo modo de ação dentro de uma única safra. Tal fato impedirá casos de seleção de plantas daninhas a um herbicida específico;
– Aplicar herbicidas se baseando sempre nas doses de registro e no estágio de desenvolvimento da planta daninha recomendado na bula do produto.
Um exemplo é a adoção de herbicidas que tenham excelente ação pré-emergente e ação dessecante, permitindo melhor controle das principais plantas daninhas registradas, além de proporcionar um longo efeito residual e redução do banco de sementes de plantas daninhas presentes no solo;
– Quando for permitido pela legislação, vale realizar tratamentos sequenciais, alternando modos de ação efetivos para controlar as plantas daninhas.
Herbicidas com diferentes modos de ação podem (e devem) continuar fazendo parte do sistema de manejo de plantas daninhas na cultura da soja. Caso contrário, as possibilidades de novos casos de resistência aparecerem se tornam maiores, podendo comprometer a produtividade da soja e de outras culturas.
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Na cultura do café, alguns tratos culturais que incluem a prática de controle fitossanitário podem fazer uma grande diferença para a sustentabilidade e a produtividade no campo. O segredo do sucesso está em executá-las de modo integrado e regular, para assegurar a mesma prioridade a cada uma dessas frentes, que demandam cuidados especiais, da implantação da lavoura à colheita todos os anos.
Entre os tratos culturais que se destacam na lavoura cafeeira, cinco processos são essenciais para assegurar a evolução de desempenho da produção e minimizar fatores externos que possam comprometer a produtividade da safra.
As doenças que afetam o café representam um risco que precisa ser monitorado desde a fase do viveiro até o campo. Um dos maiores inimigos da sanidade da cafeicultura brasileira é a ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix. Os impactos dessa doença na safra 2018/2019 chegaram a ser estimados em uma redução de até 35% na produção de café, segundo um estudo conjunto do Instituto Agronômico e do Instituto Biológico, ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O controle químico adequado, que reúna em um só produto a prevenção e o tratamento no combate à ferrugem do cafeeiro, tem se revelado uma solução eficaz no manejo da doença por dois motivos. Primeiro: garantir proteção ao longo do ciclo de desenvolvimento da planta. E segundo: agir com a velocidade de absorção necessária no tempo certo para o controle curativo da doença já instalada.
Essa é a proposta das novas gerações de fungicidas, que integram efeito protetor e curativo, combinando na composição grupos químicos com propósitos e efeitos distintos. Um deles é o Triazol, que tem ação curativa e utiliza o tecido vascular presente nas folhas para se translocar, evitando a reprodução do fungo de dentro para fora. Outro é a Estrobilurina, que penetra na superfície foliar e se sedimenta para criar uma espécie de camada protetora, o que minimiza a contaminação por esporos do fungo trazidos pelo vento ou transferidos por contato entre plantas muito próximas.
O controle químico com inseticidas adequados é outro trato cultural recomendado para conter os danos provocados pelas pragas à produção do café. Ações preventivas são muito importantes para manter o nível de infestação das pragas abaixo no nível de dano econômico.
Duas das principais pragas da cafeicultura, sinônimo de prejuízos quando não combatidas com produtos assertivos e a aplicação do inseticida no estágio certo, são: 1. broca do café (Hipothenemus hampei), que provoca danos nos frutos comprometendo a qualidade dos mesmos e até a produtividade; e 2. bicho-mineiro (Leucopetera coffeella), que provoca danos nas folhas, que culminan em desfolha comprometendo a produtividade.
Outra praga que tem ganhado destaque, principalmente no café conilon, é a cochonilha.
O manejo integrado é importante de se considerar quando o assunto é plantas daninhas na cafeicultura. Nesse sentido, o primeiro passo é sempre dimensionar os ganhos potenciais que algumas espécies, como por exemplo a braquiária, podem proporcionar quando presentes na entrelinha da lavoura de café: ampliar a capacidade do solo de reter água; minimizar efeitos erosivos; produzir matéria orgânica mais rica em nutrientes; e servir de abrigo a inimigos naturais de pragas.
Todavia, na linha de plantio do cafeeiro, também conhecida como sob a “saia do café”, é altamente desejável que as plantas de café estejam livres da matocompetição por absorção de nutrientes, água e luz. Neste caso, é importante fazer o manejo com herbicidas pós-emergente e pré-emergente para garantir residual de controle além da dessecação.
As podas são essenciais em safras específicas, em que a planta necessita para obter os resultados esperados e assegurar o máximo de produtividade do café nas safras seguintes. As técnicas exigem capacitação prévia e devem estar sempre alinhadas às prioridades de desenvolvimento da planta e da lavoura.
As desbrotas também devem ser adotadas constantemente para eliminar ramos poucos produtivos, agregam ainda como importante contribuição a preservação da arquitetura do cafeeiro.
Já as podas de produção visam corrigir problemas – como evitar que o crescimento excessivo resulte no chamado fechamento do cafezal – ou facilitar o processo de colheita mecanizada, por exemplo. Igualmente relevante, a poda de renovação (recepa) terá papel fundamental sempre que a estrutura vegetativa – impactada por fatores intrínsecos à lavoura ou externos – tiver de ser recuperada integralmente.
A adubação deve estar 100% alinhada aos resultados que a análise química do solo apresentar. Entre as técnicas estão a adubação de cova, cobertura ou foliar, que podem ser usadas de modo combinado, a fim de garantir uma nutrição correta à cafeicultura.
Os níveis de fertilidade determinarão quais as práticas recomendadas desde a etapa de plantio. Um dos focos é corrigir deficiências e equilibrar excessos identificados na composição mineral. Outra prioridade está em dimensionar a suplementação de todos os tipos de macro e micronutrientes, essenciais ao crescimento e desenvolvimento do cafeeiro.
Em todos os países onde se cultiva o café, a cultura está sujeita à infestação de variadas pragas. O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é a principal dessas pragas, causando grandes problemas aos cafezais.
O bicho-mineiro – caracterizado como sendo uma pequena mariposa de coloração branco-prateada – se instala nas folhas dos cafeeiros, podendo causar consideráveis perdas e reduzir a produção em mais de 70%, dependendo da intensidade de infestação e da desfolha provocada.
Para evitar essas perdas, o controle preventivo do bicho-mineiro é uma necessidade recorrente, sendo necessário adotar um conjunto de medidas que permitem maior eficiência no processo.
Acompanhe este conteúdo e veja cinco medidas de controle preventivo que todo cafeicultor deve considerar para manter o bicho-mineiro longe da sua lavoura.
Para saber se há a presença ou não do bicho-mineiro em sua lavoura de café, você precisa saber como identifica-lo. Trata-se da lagarta de pequenas mariposas que medem de 5 a 6 mm de ponta a ponta das asas, não passando de 2 mm de comprimento total do corpo. Com hábitos noturnos, a mariposa desta praga se esconde nas folhagens durante o dia, e só realiza suas atividades ao entardecer. A duração do ciclo evolutivo do bicho-mineiro varia entre 19 a 87 dias, de acordo com as condições climáticas. Situações de baixa umidade e altas temperaturas resultam em encurtamento do ciclo, dando origem a um ataque mais intenso e severo das folhas do café.
Para que o controle preventivo seja eficiente, é preciso monitorar as lavouras de forma constante. Assim, o produtor deve verificar a presença de:
Ao fazer esse monitoramento, o produtor tem as indicações para decidir sobre a necessidade ou não de se aplicar o inseticida. Esse só deve ser aplicado quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superior dos cafeeiros for igual a 5%-10% de folhas atacadas (folhas com larvas vivas) em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência da praga e de 3% a 5% em épocas secas e regiões de alta ocorrência da praga. Vale ressaltar que a incidência do bicho-mineiro tende a variar de região para região, com as estratégias de manejo também sendo diferentes.
Para que o controle do bicho-mineiro seja mais efetivo, a aplicação de inseticidas foliares deve ser feita preferencialmente assim que aparecerem os primeiros adultos. Aqueles inseticidas com ação sistêmica usados via solo, utilizados preventivamente para evitar o ataque do bicho-mineiro, devem ser aplicados no período das chuvas, já que necessitam de umidade no solo, para que as plantas o absorvam.
Mas, para tornar o controle do bicho-mineiro ainda mais efetivo, um novo produto (com um ativo inseticida inédito) acaba de ser lançado no mercado brasileiro pela Ihara. Esse produto, com ação inseticida e também fungicida, apresenta controle efetivo e residual prolongado contra o bicho-mineiro. Durante estudos, a aplicação de 2,0l/ha desse novo produto resultou em uma eficiência de 89% dos 7 aos 120 DAA. Esse resultado foi mais eficiente quando comparado a seus principais concorrentes no mercado.
Para impedir que o bicho-mineiro provoque grandes prejuízos à lavoura, é fundamental que elas sejam inspecionadas constantemente, principalmente na época crítica de ataque, baixa umidade e alta temperatura. É importante que as inspeções continuem até o início das chuvas mais frequentes, que darão início às novas brotações nas plantas. Nesse contexto, será muito importante também adotar o manejo integrado de pragas (MIP) para a cultura do café.
Uma ação preventiva importante que o cafeicultor deve fazer é sempre consultar um engenheiro agrônomo especializado. Este irá atender o cafeicultor de acordo com a sua necessidade. Além disso, o cafeicultor deve estar sempre atento às inovações em inseticidas que fazem melhor controle do bicho-mineiro. Como já citado, o cafeicultor tem a sua disposição um novo produto, desenvolvido pela Ihara, caracterizado por ser uma das grandes inovações do setor. Esse novo produto acaba de desembarcar ao Brasil e apresenta controle efetivo e maior residual. Essa é também uma nova opção para o bicho-mineiro em termos de manejo de resistência, agregando valor em todo o ciclo produtivo.
Considerada uma das doenças mais importantes da cafeicultura, a ferrugem do cafeeiro representa uma grande dor de cabeça para produtores, principalmente por causar uma intensa desfolha no cafeeiro reduzindo a taxa fotossintética e a produtividade do cafezal.
Quando não controlada, essa é a doença que mais provoca prejuízos durante os anos de alta produção da cultura. Por isso, há a exigência de controle preventivo constante do patógeno, por meio da aplicação de fungicidas.
Saiba mais sobre a ferrugem do café e conheça as características e melhores métodos de prevenção e controle da doença.
A ferrugem do café, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, chegou ao Brasil na década de 1970. Desde então, vem causando problemas em todo o país, sendo a doença mais importante da cultura e exigindo um controle efetivo para evitar danos.
A doença se caracteriza pelo aparecimento de pústulas com esporos de coloração que vão do amarelo escuro ao marrom na superfície das folhas, a partir da emergência até o estádio de maturação, provocando desfolha.
O problema se torna maior a partir do momento que as folhas caem e a planta tem sua taxa fotossintética reduzida. Com isso ela perde a capacidade de produzir carboidrato e, consequentemente, de auxiliar no crescimento do cafeeiro e no desenvolvimento dos frutos.
Além disso, há algumas condições que são mais favoráveis ao desenvolvimento desta doença, tais como:
As perdas podem ser bastante intensas, ficando em 35% quando em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Mas, em condições que coincidem com períodos de estiagem prolongada com alta incidência do fungo, os prejuízos em produtividade podem, segundo estudos da área, ultrapassar 50%.
Desde a chegada do fungo causador da ferrugem ao Brasil, procedeu-se com a necessidade de estabelecer técnicas de convívio com a doença, visando garantir a saúde da planta e a manutenção da produção nacional.
Dessa forma, o controle da ferrugem passou a envolver uma série de ferramentas, como o uso de variedades resistentes e uso de fungicidas protetores e sistêmicos aplicados na parte aérea e no solo.
Estas ferramentas, quando associadas ao manejo de adubação, espaçamento entre plantas e técnicas de irrigação fizeram com que o Brasil não só convivesse com a ferrugem, como aumentasse o nível de produtividade das áreas produtivas.
Diante dessas estratégias, fica claro que o controle químico da doença é fundamental na cultura, seja através da utilização de fungicidas sistêmicos, no solo ou nas folhas, seja pelo controle preventivo com o uso combinado de fungicidas protetores.
Neste cenário de constante busca por eficiência, cabe ao cafeicultor sempre adotar inovações que tornem o controle da ferrugem do café ainda mais eficiente. Assim, o uso de um fungicida com uma tecnologia inovadora torna-se a mais nova arma dos cafeicultores.
Esse é um fungicida sistêmico que possui uma molécula inédita e tecnologia inovadora de formulação que apresenta controle preventivo e também curativo.
Essa ferramenta inédita se apresenta como uma opção importante para o manejo de resistência, com alta velocidade de absorção, proporcionando melhor desempenho mesmo em condições climáticas desfavoráveis, permitindo a manutenção do potencial produtivo da cultura.
Por fim, cabe ao produtor seguir o calendário de aplicação priorizando sempre realizar de forma preventiva ou com base em um sistema de aviso fitossanitário, e conforme a amostragem da doença na lavoura.
Considerado como a principal praga da soja no Brasil, os percevejos representam um grande problema e causam muita dor de cabeça aos agricultores. Eles são um dos principais responsáveis pela redução no rendimento, na qualidade e na produtividade da soja.
Diante desse risco, o correto manejo desta praga é uma necessidade recorrente entre agricultores, que precisam ter muita atenção e estratégia para combatê-la. Para isso o produtor deve se basear na identificação correta das espécies e realizar o monitoramento das áreas para, assim, adotar a melhor estratégia para o controle.
Saiba mais sobre o percevejo da soja e suas espécies principais. Veja também quais são as estratégias de controle para melhor combate dessa praga na soja.
Grande risco à produtividade e rentabilidade da soja
Basicamente são três as espécies principais de percevejos da soja: Verde (Nezara viridula); Verde-pequeno (Piezodorus guildinii); Marrom (Euschistus heros). Há ainda uma quarta espécie, conhecida como barriga-verde (Dichelops furcatus), que até certo tempo tinha baixa importância na soja, mas com a safrinha de milho, vem ganhando importância.
Os percevejos são considerados uma das principais pragas sugadoras da soja e causam danos e distúrbios fisiológicos importantes, como:
Além destes prejuízos no campo, o percevejo pode também acarretar em perdas durante a armazenagem da soja, visto que há o rompimento do tegumento que protege o grão, o que favorece a entrada de patógenos degradantes, prejudicando a massa de grão armazenada.
Métodos de controle do percevejo da soja
A adoção das boas práticas de manejo para o controle do percevejo da soja é essencial, visando manter a produtividade esperada. Por isso a adoção de tais práticas deve ocorrer tão logo for observada a presença desta praga na lavoura.
Atualmente, diferentes métodos de manejo do percevejo da soja estão disponíveis ao agricultor.
Dentre estes métodos, o controle químico se destaca. Assim como ocorre na grande maioria das culturas, o controle químico baseado na utilização de inseticidas é a principal estratégia de manejo, capaz de entregar alta eficácia de forma mais rápida.
No caso do percevejo da soja, o período crítico de controle se inicia no estágio R3 (início do desenvolvimento de vagens ou canivete) e estende-se até o estágio de maturação fisiológica da cultura, R7.
Frequentemente, é possível observar infestações no início do período reprodutivo, antes mesmo do estágio R3. Nesses casos, a recomendação é que as aplicações sejam antecipadas, visando reduzir a pressão de danos.
Dentro das boas práticas de manejo, é fundamental que o produto rotacione as moléculas químicas utilizadas (ou grupos químicos), a fim de retardar os problemas relacionados a evolução da resistência da praga.
Assim, para melhor controle, o agricultor brasileiro agora pode contar com um produto que acaba de ser lançado no mercado. Em sua fórmula há uma molécula inédita com alto poder de choque e residual únicos.
Este lançamento promete se destacar no controle do percevejo da soja. Apresenta poder de choque até 3 vezes maior que os produtos disponíveis no mercado e com maior tempo de ação na lavoura. Também possui alta solubilidade, além de ser altamente sistêmico, com grande poder de translocação, permitindo um período de controle muito maior (longo residual).
Há ainda outros métodos de controle, porém, estes não são tão eficientes quanto o controle químico. Caso do biológico e alternativos, onde há o uso de plantas para o manejo e alguns inimigos naturais de percevejos, que são naturalmente encontrados nas lavouras de soja.
Por fim, antes de definir qualquer estratégia de controle do percevejo da soja, é fundamental que um engenheiro agrônomo seja sempre consultado.
Ano após ano, presenciamos um aumento contínuo da produtividade da soja no Brasil. Contudo, para que cada produtor possa garantir altas produtividades em sua área, ele deve lidar constantemente com diversos desafios, como é o caso de pragas que afetam a cultura.
Assim, dentro da grande diversidade de pragas que podem atacar lavouras de soja, duas delas se destacam pelo alto potencial destrutivo quando não combatidas a tempo. São elas: mosca-branca (Bemisia tabaci) e percevejo-marrom (Euschistus heros).
Quando não controladas corretamente, essas pragas têm o potencial de causar sérios danos à cultura da soja, comprometendo a produtividade e, consequentemente, a produção brasileira.
Saiba mais sobre essas pragas e veja quais são as estratégias mais eficazes para seu controle em lavouras de soja.
Mosca-branca: preocupação constante na soja
Velha conhecida entre produtores de soja, a mosca-branca (Bemisia tabaci) é um inseto sugador comum em diversas culturas. Na soja, o inseto é transmissor do vírus da “necrose-da-haste”, que pode levar a planta à morte, dependendo da evolução da doença.
A mosca-branca, por se alimentar da seiva das plantas, pode levá-las à redução da produtividade ou, em casos mais sérios, a morte das plantas, especialmente quando há alta densidade populacional do inseto.
Além disso, ao se alimentar continuamente, a mosca-branca excreta nas folhas uma substância que favorece a formação de fumagina, causada pelo fungo Capnodium sp. A fumagina apresenta coloração preta e se desenvolve na camada superior das folhas de soja, o que dificulta a captação dos raios solares pelas plantas, reduzindo assim a taxa fotossintética das folhas.
Sendo assim, é extremamente importante o correto reconhecimento da praga, assim como a adoção de uma estratégia de manejo do inseto mais assertiva.
Percevejo-marrom: ampla ocorrência, requerendo atenção
Outra praga de importância na cultura da soja é o percevejo-marrom, sendo reconhecido como uma praga-chave na soja. Ele se destaca pelos danos causados e necessidade de atenção redobrada no manejo.
As ninfas (a partir do terceiro instar) e os adultos do percevejo podem causar grandes danos à cultura a partir da fase de formação das vagens e maturidade fisiológica (R3 a R7). Exatamente por isso, a praga representa um sério perigo na reta final do cultivo, que é o momento em que se definem o rendimento e a qualidade da semente.
O percevejo-marrom tem seus principais danos na cultura da soja quando ela ataca as vagens em formação, levando à formação de “grãos chochos”.
Além desses danos, a praga também injeta toxinas na planta durante a sua alimentação, provocando sintomas de “retenção foliar”. Com isso, lavouras atacadas terão folhas verdes por mais tempo, dificultando o momento da colheita e aumentando a umidade dos grãos colhidos.
Dessa forma, assim como acontece com a mosca-branca, o manejo do percevejo-marrom também deve ser muito bem realizado, a fim de promover alta produtividade da lavoura.
Meios de controle mais eficientes para impedir essas pragas na soja
A soja é uma das culturas onde a pesquisa rapidamente avançou no quesito manejo de pragas. Dessa forma, para melhor controle da mosca-branca e do percevejo-marrom a adoção de um manejo integrado de pragas é a melhor estratégia.
O manejo integrado engloba diversas táticas de controle que apresentam maior efetividade, tais como:
Dentre todas essas medidas, o controle químico é reconhecido como a principal ferramenta de manejo de mosca-branca e percevejos na cultura da soja, devido principalmente à rapidez, eficiência e flexibilidade
O uso contínuo das mesmas tecnologias para o controle de pragas pode elevar casos de resistência aos compostos químicos utilizados, diminuindo a eficácia dos produtos no manejo químico. Para contornar este cenário, a Iharta recentemente lançou um produto com tecnologia exclusiva e inédita no Brasil.
Maxsan é o único produto que possui o efeito 4MAX, com eficácia superior no controle de percevejos e moscas-brancas, e chegou para revolucionar o manejo de pragas na cultura da soja.
Além de oferecer duplo residual e controlar todas as fases do percevejo e da mosca-branca na soja, o efeito 4MAX proporciona:
Todo o segredo do Maxsan está em sua extraordinária tecnologia, que garante máxima eficiência no controle de pragas, permitindo que o produtor consiga manter a produtividade desejada da sua cultura.
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