*Por Gabriela Botelho, engenheira agrônoma, mestre Fitotecnia. Consultora de Stewardship da IHARA
Embora o algodão seja uma planta autógama e não dependa de polinizadores para sua reprodução, as abelhas podem contribuir substancialmente para o aumento da produtividade do algodoeiro, além de beneficiar a qualidade e quantidade de fibras e a formação de sementes.
Estudos apontam que o aumento da produtividade da cultura por interferência das abelhas pode chegar a 20%. Isso acontece porque as flores de algodão são extremamente atrativas para estes insetos, já que apresentam tamanho grande, presença de nectários florais e extraflorais e abundante disponibilidade de pólen.
Os benefícios para o algodoeiro são ainda maiores quando há diversidade de espécies de abelhas no entorno da cultura já que com tamanhos e comportamentos diferentes, as espécies atuam em ação complementar. A presença destes insetos em cultivos de algodão é mais frequente em áreas próximas à vegetação nativa, o que enfatiza a importância da disponibilidade de ofertas de recursos florais variados.
Para usufruir dos benefícios das abelhas na lavoura, é de extrema importância que o agricultor adote práticas que favoreçam a presença de polinizadores nos sistemas de plantio de algodoeiro, como a manutenção de vegetação nativa próxima aos plantios, a manutenção de um canal de comunicação com criadores de abelhas para prevenir a ocorrência de danos provocados por defensivos agrícolas às atividades das abelhas; consultar as recomendações que constam em bula do defensivo agrícola para uma aplicação segura e realizar treinamentos frequentes para aplicadores de defensivos sobre o uso correto e seguro dos produtos .
Outra ação que pode auxiliar o produtor na conservação das abelhas é buscar conhecer mais sobre os polinizadores, as principais espécies e saber diferenciá-las dos demais insetos que representam prejuízos ao cultivo. Para levar informação e conhecimento aos produtores e profissionais do campo, a IHARA disponibiliza um manual sobre a polinização em diferentes culturas. Saiba mais, baixe o e-book gratuito e conheça mais sobre o projeto Conviver IHARA.
Fonte: NOCELLI, Roberta et al (org.). Revisão de Culturas com Foco na Polinização por Abelhas. Sorocaba, 2022. 3 v. Disponível em: https://ihara.com.br/seguranca-no-campo/projeto_conviver/. Acesso em: 16 fev. 2023.
É na fase final do ciclo da lavoura da soja, quando o grão atinge a maturação fisiológica, que entra em campo mais um importante aliado do produtor: os dessecantes. Usada na pré-colheita, esta categoria especial de herbicidas de contato otimiza a secagem da folhagem, acelerando ou uniformizando o ciclo na lavoura e favorecendo uma colheita com mais eficiência e rentabilidade.
Entre os destaques do mercado neste segmento, o DORAI MAX é um dos mais recentes lançamentos da IHARA. Segundo o gerente de Marketing Regional da empresa, Roberto Rodrigues, o DORAI MAX conta com uma tecnologia única no mercado, que permite mais eficiência na uniformidade de maturação na plantação de soja, com redução de perdas na colheita. “A partir do constante investimento em pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras, a IHARA conseguiu potencializar a ação do produto com novo ingrediente ativo, o que trouxe ação mais rápida e eficaz que os demais produtos com ação semelhante que estão disponíveis no mercado para antecipação da colheita”.
Ele explica que a dessecação é uma estratégia especialmente interessante quando a safra é marcada por condições climáticas adversas, resultando em maior ocorrência de grãos verdes na colheita. E, de acordo com Roberto Rodrigues, deve ser exatamente este o cenário da atual safra em boa parte das regiões produtoras do país. “Muitas lavouras estão em forte desuniformidade nesta safra, e já registramos uma demanda pelo dessecante mais acelerada que em anos anteriores. O momento é muito favorável à utilização desta estratégia para alcançar maior qualidade no produto colhido”.
No quesito custo-benefício, o DORAI MAX também marca outros pontos extra: ele atua na prevenção do desgaste da máquina e otimiza o consumo de combustível. Sua utilização também reduz impurezas no produto colhido, aumenta o potencial de armazenamento e ajuda a controlar plantas daninhas na soja. “Ele prepara o campo para a colheita e plantio seguinte, eliminando o residual da planta da soja e, assim, a propagação de doenças, de pragas e de planta daninhas que podem prejudicar a semeadura seguinte. Além disso, permite antecipar o plantio seguinte, de milho ou algodão, propiciando um planejamento de safra em momento mais favorável à nova cultura”.
Principal fator de definição do retorno financeiro da colheita de cana-de açúcar, o açúcar total recuperado (ATR) é o índice responsável por avaliar a quantidade de açúcar presente na planta. Ele representa, em resumo, a qualidade da cana, e o conhecimento dessa informação é de extrema importância desde o início da safra, pois é a partir dela que o produtor consegue mensurar e estimar a produtividade daquele ciclo.
Para obter mais ATR, o processo de maturação da cana, que envolve a formação de açúcares (sacarose) nas folhas e seu deslocamento e armazenamento no colmo, é fundamental. Ciente dessa variável, o planejamento para realizar a colheita, quando a quantidade de açúcares presente no colmo atinge valores máximos, é vital para o sucesso econômico.
Dessa forma, a utilização de maturadores químicos é uma excelente alternativa para aumentar os ganhos de ATR, já que esses produtos são aplicados para antecipar e otimizar a colheita. Os maturadores induzem o amadurecimento das plantas, causando, assim, a translocação e o armazenamento dos açúcares na cana.
Para aumentar o nível de ATR, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com a solução ideal. O maturador de cana Riper transforma a energia de crescimento em sacarose. Essa exclusiva solução para a cultura da cana-de-açúcar atua de forma rápida, flexível e eficaz.
Classificado como regulador de crescimento, Riper é altamente sistêmico, conferindo ao canavial um período de carência de apenas 14 dias. Ou seja, entre 15 e 45 dias, o produto da IHARA já entrega ganho de ATR, proporcionando uma excelente janela de colheita.
O Riper é considerado um grande aliado das usinas e dos produtores de cana, já que pode ser usado a qualquer momento da safra.
A IHARA recebeu nesta terça-feira (14/2) dois importantes reconhecimentos concedidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Em cerimônia oficial, em Brasília, a empresa conquistou, mais uma vez, a renovação do Selo Mais Integridade – versão Amarela – que reconhece as empresas do agronegócio com melhores práticas de responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética – e recebeu ainda reconhecimento especial pelo seu projeto Cultivida, vencedor do Prêmio Melhores Boas Práticas de Integridade, na categoria Sustentabilidade Ambiental.
A IHARA esteve representada no evento pelo seu diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Clayton Veiga, que comemorou o reconhecimento: “Ética e integridade fazem parte dos valores da IHARA e trabalhamos para que isso esteja presente em todas as nossas relações. Isso se reflete na chancela conferida pelo Selo Mais Integridade, certificação que vem sendo renovada continuamente desde 2018, pelas boas práticas de governança e gestão da empresa. E agora também neste reconhecimento inédito que conquistamos pelo Projeto Cultivida, do qual temos grande orgulho”.
Iniciativa da IHARA desde 2012, o Cultivida é um programa de incentivo ao uso correto e seguro de defensivos agrícolas, que tem como pilares a distribuição de EPIs, o treinamento, a capacitação e a conscientização de produtores e trabalhadores rurais sobre as boas práticas agrícolas.
Clayton Veiga, Diretor de P&D IHARA
De 2017 a 2022, a IHARA destinou R$ 29 milhões ao Cultivida, possibilitando a realização de dezenas de treinamentos e a distribuição gratuita de mais de 1,5 milhão de EPIs em todo o Brasil. A ação foi intensificada desde 2022, quando foram investidos R$15 milhões e distribuídos 600 mil EPIs. A meta para 2023 é investir R$ 20 milhões e distribuir 800 mil EPI´s.
“A IHARA compreende como parte de seu negócio preparar os trabalhadores rurais para o uso seguro e eficiente dos produtos e o cuidado com a saúde humana e conservação ambiental. Para isso, leva a campo informações importantes, por meio de palestras e ações educativas relacionadas a boas práticas agrícolas como uso de EPIs, tecnologia de aplicação e destinação final de embalagens vazias. É um grande trabalho, e que cresce a cada ano. Esse reconhecimento é muito importante para nós e nos motiva a continuarmos firmes com o nosso propósito”, contou Clayton.
Selo Mais Integridade
O Selo Mais Integridade é uma chancela do Governo Federal, por meio do MAPA, que reconhece as empresas e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética. Para receber a certificação – e para mantê-la em renovação periódica -, é preciso comprovar a prática de requisitos, como possuir um programa de compliance; código de ética e conduta; canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e sustentabilidade ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional. Além disso, é preciso comprovar ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
“A manutenção desta certificação é uma chancela importante; não apenas para a empresa, mas também para o agricultor, que reconhece a IHARA com uma companhia transparente e comprometida com o desenvolvimento do agronegócio. Essa conquista reafirma para toda a cadeia produtiva, desde os colaboradores, fornecedores, distribuidores e produtor rural, que pode confiar na IHARA e em seus produtos e soluções”, finaliza Clayton Veiga.
Nas principais regiões produtoras, canavicultores já estão monitorando os indicadores de maturação para mais uma nova safra que se inicia. Os meses iniciais do ano, marcados por altas temperaturas e chuvas frequentes, são o principal período de utilização de maturadores químicos na busca por mais qualidade e rentabilidade na produção.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da fabricante de insumos agrícolas IHARA, Thiago Duarte, embora a aplicação deste tipo de produto possa render bons resultados em diferentes momentos do ciclo, o início da safra representa um dos momentos com maior potencial de retorno econômico dos esforços: “É quando a planta tem um ápice metabólico, naturalmente direcionado para seu desenvolvimento vegetativo, e que pode ser redirecionado do crescimento para o amadurecimento, com maior acúmulo de sacarose nos colmos e, assim, importante melhoria da qualidade da matéria-prima entregue à indústria”.
Um dos produtos mais populares no portfólio da IHARA, o maturador sistêmico RIPER tem procura acelerada nesta época. Duarte explica que o RIPER tem como principais características a resposta rápida e a flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado no início, meio ou final da safra, com aplicação de 15 a 45 dias antes da colheita para extração do potencial máximo de TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare). “O RIPER consegue elevar o nível de ATR na planta entre 6% e 8%. Com isso, o retorno financeiro obtido pelo produtor somente com este incremento de qualidade pode representar até seis vezes o valor investido na tecnologia”, finaliza.
Caminhos da Maturação fará monitoramento em tempo real
A nova safra contará também com uma grande novidade IHARA. Tem início já nas próximas semanas o Caminhos da Maturação, programa gratuito de consultoria e testagem instantânea dos principais indicadores de maturação e qualidade da cana-de-açúcar. A iniciativa visa apoiar os produtores na tomada de decisão e no encaminhamento, às usinas, de matéria-prima com maior teor possível de açúcar e, portanto, maior valor agregado.
“Nossos especialistas visitarão propriedades em todo o país com uma tecnologia exclusiva IHARA, capaz de revelar, em instantes, se a cana já se encontra no melhor ponto para a colheita, ou se ainda é viável atuar no aumento desta maturação”, explica Duarte.
Em contato direto com a planta, o equipamento portátil é capaz de analisar os percentuais de hidrogênio e carbono presentes nas composições, podendo aferir, AR%, POL, PUREZA, BRIX, FIBRA E ATR. Essa leitura é processada por meio de um pareamento com um aplicativo de celular, com emissão de resultados instantaneamente. Desta forma, é possível atuar com agilidade onde ainda há oportunidade para que o uso do maturador RIPER proporcione ganhos de qualidade da produção.
Quer acabar com o bicudo-do-algodoeiro? Saiba como
É importante conhecer o desenvolvimento do bicudo para interromper seu ciclo de vida.
A lavoura de algodão ocupa uma área equivalente a 1,6 milhão de hectares em cinco estados brasileiros. Para que a colheita seja boa, o cuidado começa bem antes da safra.
Entre as principais atribuições dos produtores está a de observar qualquer sinal de que o bicudo-do-algodoeiro esteja na plantação. O besouro é a principal praga da cultura e, de acordo com pesquisadores da Embrapa, a perda nesses casos pode chegar a quase 10% do custo total de produção.
O bicudo-do-algodoeiro foi encontrado pela primeira vez no século 19 no México. O primeiro registro no Brasil é de 1983, em Campinas, no interior de São Paulo.
Pontinhos escuros nos botões florais, maçãs inchadas e inviáveis, mesmo com plantas altas, são sinais da presença do bicudo-do-algodoeiro.
Para se proteger de agentes externos, o inseto se esconde dentro dos botões. Usando a estrutura para se alimentar, o inseto consegue se multiplicar inclusive durante a entressafra.
Para se ter dimensão da capacidade reprodutiva da praga, cada fêmea leva de quatro a cinco dias para produzir os ovos depositados dentro dos botões florais. Ao longo da vida, pode depositar de 100 a 300 ovos.
Após esse período, surgem as larvas brancas, antes da pupa e imersão da flor. O ciclo todo de reprodução do bicudo-do-algodoeiro pode ser concluído em até 20 dias.
Controle químico
Conhecendo o desenvolvimento do besouro, é possível estimar que, durante o cultivo do algodão, a praga pode ter até sete ciclos reprodutivos. O bicudo-do-algodoeiro é resistente, e o controle requer boas práticas de manejo e monitoramento.
É possível acabar com a reprodução do besouro por meio de controle químico, cultural ou biológico. A IHARA, empresa especialista em defensivos agrícolas e pesquisas, oferece uma tecnologia exclusiva no Brasil para controle do bicudo-do-algodoeiro.
O Chaser é uma solução da IHARA para a cultura do algodão. Ele possui ação inseticida, acaricida e fungicida. Atuando no manejo de pragas, que tem o bicudo como principal foco, ele paralisa imediatamente a alimentação dos insetos e reduz as chances de resistência.
Além desse inseticida, a IHARA conta com um portfólio completo para a cultura do algodão.
Cuidar da planta em todas as fases de desenvolvimento e usar bons produtos estão entre as ações indicadas
O algodão é um produto agrícola dos mais versáteis. A pluma é usada pela indústria têxtil e o óleo, pela indústria alimentícia. Já o farelo, o caroço e a torta obtida após a extração de óleo podem ser aproveitados para a alimentação do gado. No entanto, a correta implantação da cultura é a chave para que os produtores tenham sucesso com a cultura e possam aproveitar toda essa versatilidade.
O manejo de pragas é um desafio para o produtor manter sob controle o nível de infestação dos insetos em uma plantação de algodão. A falta desse cuidado pode reduzir drasticamente a produção na cultura e refletir negativamente no bolso do agricultor.
A praga, ao atingir a área cultivada, é capaz de apodrecer as flores em poucos dias. Entre as condições favoráveis para o surgimento do problema estão o plantio fora da janela, plantas daninhas e a proximidade com culturas que abrigam insetos durante a entressafra.
A planta do algodão é alvo de diversos insetos, os quais atacam da raiz à folha. Existem diversas formas de manejo para controle das pragas, sendo possível, inclusive, unir formas distintas de trabalho.
Combate às pragas
O controle químico é uma solução eficiente para eliminar as pragas do algodão, independentemente do período da safra. Para ação eficaz e rápida, o recomendado é pulverizar inseticidas.
A IHARA, empresa brasileira líder no desenvolvimento de tecnologias para a agricultura, conta com opções já consolidadas no mercado. Uma delas é o Bestphos, que une dois ativos para controlar pragas no algodão por meio de ação de choque. A eficácia de 100% é comprovada em 14 pragas distintas, entre elas ácaro do algodão, percevejos picadores, lagartas, percevejos, cigarrinhas e tripes.
Já o Chaser é o único produto com ação inseticida e fungicida, uma tecnologia inédita no Brasil. Ele age paralisando a alimentação das pragas imediatamente, em qualquer etapa de desenvolvimento da planta. Reduz as chances de resistência das pragas do algodão, evitando assim danos na safra.
Uma terceira opção é o Convence. Trata-se de uma mistura pronta de inseticidas, ideal para cuidar das sementes, impedindo a proliferação das pragas na plantação. Por ser um produto sistêmico, é absorvido rapidamente e se espalha pelas plantas por meio de contato e alimentação das pragas, agindo no período inicial da cultura.
Além desses três produtos, a IHARA conta com um portfólio completo para a cultura do algodão.
O aumento na produtividade do milho está diretamente relacionado a um controle eficiente de plantas daninhas. A presença dessas espécies invasoras na lavoura provoca a queda no rendimento de grãos e a consequente diminuição do lucro do agricultor.
As plantas daninhas também podem trazer perdas e dificuldades no momento da colheita.
No ambiente agrícola, as plantas daninhas competem com as culturas de milho pela água, nutrientes, espaço, luz e CO2. Cabe ao agricultor utilizar os métodos de controle dessas espécies indesejáveis e evitar perdas na lavoura.
Nesse cenário, os herbicidas são uma importante ferramenta para o controle das plantas daninhas. As principais espécies presentes na cultura do milho são o amendoim-bravo, a corda-de-viola, o picão-preto e a trapoeraba.
A melhor solução para combater as plantas daninhas é o herbicida para milho Sonda HT, da IHARA. O produto tem o selo HT (High Technology), com uma tecnologia inédita focada nos milharais do Brasil, que dispensa a adição de óleo.
O Sonda HT possui ação sistêmica e é eficaz no combate às principais plantas daninhas do milho. Por ser um herbicida seletivo, o produto não causa prejuízo ao desenvolvimento da cultura.
O uso do Sonda HT é recomendado para o manejo de pós-emergência das plantas daninhas. Outro benefício para o agricultor com o uso do herbicida é o baixo impacto ambiental na plantação e mais economia com armazenagem e transporte, por demandar uma menor dose de aplicação por hectare.
Além do Sonda HT, a IHARA conta com um portfólio completo para a cultura do milho.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu nesta semana a estimativa de produção de grãos no Brasil. O órgão ainda projeta uma safra recorde, de 312 milhões de toneladas, mas abaixo das 313 milhões de toneladas estimadas no mês passado. Um dos motivos que explica essa queda é a expectativa de menor produtividade do milho primeira safra, que deve recuar quase 1 milhão de toneladas em comparação com o mês anterior, alcançando cerca de 27 milhões de toneladas, por conta de problemas climáticos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a diminuição das chuvas e altas temperaturas registradas em novembro afetaram as lavouras de milho. Essa condição climática pode ser explicada pelo La Niña, que deve ocorrer pelo terceiro ano seguido.
Nesta semana, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos revelou que o fenômeno deve continuar no verão do hemisfério sul e de fevereiro a abril. Há 70% de chance de uma transição para a neutralidade climática ocorrer. Vale lembrar que o fenômeno La Niña geralmente aumenta o volume de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e reduz em áreas do Sul e Centro-Sul do Brasil. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ressalta que dezembro será marcado por chuvas abaixo da média no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o que é um sinal de alerta aos agricultores. Por enquanto, vamos acompanhar o mês de dezembro. Se chuvas regulares ocorrerem, a condição da safra deve responder positivamente.
Fonte: Kellen Severo – Site Jovem Pan
09/01/2023
A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) prevê que o Brasil atingirá a maior produção de soja da história nesta safra 22/23, que já começou a ser colhida. Apesar da seca que prejudica as lavouras de grãos no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, as condições climáticas contribuíram com o desenvolvimento da cultura na maioria dos Estados produtores e o recorde deverá ser renovado com 152,7 milhões de toneladas.
A soja é a principal commodity agrícola do Brasil e contribui para o desenvolvimento da economia brasileira de várias formas, como com a atração de dólar ao país através dos altos volumes exportados e com emprego e renda na indústria que processa a soja aqui no país. Só em 2021 a cadeia da soja e do biodiesel movimentou mais de R$ 580 bilhões de forma direta, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP.
Além disso, a soja contribuiu para o desenvolvimento social e econômico em diversas regiões no interior do Brasil, como a revolução que tem acontecido em áreas do interior do Piauí, Maranhão, Tocantins e outras fronteiras agrícolas. O desenvolvimento puxado pela soja é resultado de investimentos em tecnologia e ganhos de produtividade. As recentes altas de preços de commodities mantêm a cultura atrativa para agricultores, que em sua maioria, tem experimentado resultados positivos.
O agronegócio é um dos protagonistas da economia brasileira e muito da sua força vem da soja. A soja está super presente no nosso dia-a-dia desde até onde a gente nem imagina,
como tinta para a impressão a base de soja, cosméticos, indústria farmacêutica e por aí em diante. Além dos alimentos como o clássico óleo de soja.
Em 2023, virá do Agro uma importante contribuição para a economia brasileira, pois safra cheia puxa PIB Agro e PIB Agro representa cerca de 25% do PIB Nacional. Safra recorde significa produção fartura, um elemento fundamental para manter a oferta de produto e evitar escaladas de preços aos consumidor final como a provocada na última safra com a quebra de milhões de toneladas que repercutiu nos preços de alimentos. A safra recorde de soja dará fôlego para a economia.
Fonte: Kellen Severo – Site Jovem Pan
13/01/2023