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CAPIM PÉ-DE-GALINHA NA SOJA: SAIBA COMO CONTROLAR

Considerada uma das principais plantas daninhas, o capim pé-de-galinha (Eleusine indica) vem causando muitos problemas para agricultores brasileiros, principalmente por disputar espaço, nutrientes, água e luz com a soja, prejudicando a colheita e ocasionando dano mecânico aos maquinários.

 

Quando não controlado corretamente, os prejuízos ocasionados por essa daninha podem chegar a até 70% de perda na produtividade. Porém, o que mais preocupa os agricultores brasileiros é o crescente número de casos de resistência que esta espécie apresenta ao redor do mundo, com casos também no Brasil.

 

Exatamente por isso, é importante conhecer essa daninha, além de adotar estratégias para fazer um manejo mais eficiente do capim-pé-de-galinha, evitando ocorrências de populações que dificultam o controle.

 

Sobre o capim-pé-de-galinha

O capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma espécie de planta daninha que apresenta ciclo anual. Essa daninha infesta lavouras anuais e perenes, com potencial de se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, se adaptando melhor em solos compactados e épocas mais quentes.

 

Seu ciclo de vida pode durar de 120 a 180 dias, dependendo da região. Já sua reprodução ocorre via sementes, resultando em ampla dispersão, com as plantas tendo a capacidade de produzir até 120 mil sementes que são facilmente disseminadas pelo vento.

 

Essa daninha é também como uma “ponte verde” para doenças que afetam plantas cultivadas, podendo ser hospedeira de agentes patogênicos que atacam culturas de importância econômica, como a soja. Tal fato exige melhor controle por parte dos agricultores.

 

No entanto, o controle dessa planta daninha vem sendo dificultado pelos casos de resistência à herbicidas, já que o capim pé-de-galinha apresenta populações resistentes a alguns modos de ação de herbicidas em todo o mundo e no Brasil. Tal fato tem gerado grande preocupação aos produtores.

 

Resistência do capim pé-de-galinha à herbicidas

O capim pé-de-galinha representa o mais recente caso de resistência à aplicação do glifosato no Brasil. Isso tem chamado a atenção dos profissionais envolvidos no manejo de plantas daninhas.

 

No mundo, já foram relatadas 36 ocorrências de capim-pé-de-galinha resistente à herbicidas em 12 países. Já no Brasil, são 3 casos, com o primeiro ocorrendo em 2003, com casos de resistência aos herbicidas cyhalofop, fenoxaprop e sethoxydim (Inibidores da ACCase).

 

Em 2016 foi registrado a resistência ao glyphosate. Já em 2017, foi notificado um caso de resistência múltipla a fenoxaprop e haloxyfop (Inibidores da ACCase) e glyphosate (Inibidor da EPSPs).

 

A hipótese de resistência é reforçada pelo fato de que o controle de plantas daninhas na soja tem sido feito por meio de duas a três aplicações do herbicida, por ciclo da cultura. Tal fato caracteriza uma situação de alta pressão de seleção, o que pode favorecer o desenvolvimento de biótipos resistentes preexistentes na população.

 

Exatamente por isso, é importante que o agricultor adote algumas estratégias de controle que evitam maior disseminação dessa daninha na soja sem que novos casos de resistência possam surgir.

 

Estratégias de controle do capim pé-de-galinha

Para que o controle do capim-pé-de-galinha seja mais efetivo é essencial iniciá-lo logo na pré-emergência ou pós-emergência inicial da daninha, quando esta planta está com no máximo 1 perfilho.

 

Diante disso, para que seja melhor realizado, o controle do capim pé-de-galinha deve ocorrer na entressafra, pois há a possibilidade de combinar a aplicação de herbicidas pré-emergentes e herbicidas pós-emergentes seletivos, que proporcionam a sanidade do campo durante todo o ciclo de desenvolvimento.

 

Além disso, algumas formas para manejar o capim-pé-de-galinha podem ser consideradas:

 

O controle químico do capim pé-de-galinha realizado por meio de herbicidas pode ter boa eficiência na pré-emergência. Neste sentido, uma recomendação moderna e eficiente é o uso do Kyojin, desenvolvido pela IHARA. Este é um herbicida formulado especialmente para combater as daninhas resistentes na soja, proporcionando maior e melhor controle do capim pé-de-galinha nessa cultura.

 

Esse lançamento da IHARA apresenta como principais características seu longo residual e alta seletividade, mantendo a lavoura de soja no limpo por mais tempo, garantindo maior produtividade e lucratividade.

 

Diante dessas características, Kyojin é um pré-emergente que apresenta excelentes resultados, assegurando o melhor controle para as daninhas resistentes da soja.

 

No Brasil, a batata é uma hortaliça bastante importante, com uma produção anual de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas em uma área de cerca de 130 mil hectares. No entanto, a batata é acometida por muitas doenças, exigindo cuidados especiais para que sua produção, tanto em quantidade quanto em qualidade, seja garantida.

 

Entre essas doenças destacam-se as causadas por patógenos de solo, mais difíceis de serem controladas. Este é o caso da rizoctoniose, também conhecida mancha asfalto e as sarnas da batata, que são capazes de provocar sérios danos a esse tubérculo.

 

Por se tratar de doenças causadas por patógenos de solo e não existirem variedades de batata resistentes, seu controle deve ser feito de modo preventivo. Assim, convidamos Nadson de Carvalho Pontes, Engenheiro Agrônomo e professor do Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos, para falar sobre esses patógenos e as melhores estratégias de controle.

 

Principais patógenos da batata: Rizoctoniose e sarnas na batata

Vários são os patógenos capazes de afetar as batatas. Quando presentes na cultura eles podem prejudicar diretamente a germinação, a emergência, o desenvolvimento das plantas, além da produtividade e a qualidade da produção.

 

Dentre estes patógenos, Nadson Pontes explica que a rizoctoniose e os diferentes tipos de sarnas merecem destaque.

A rizoctoniose, também conhecida como mancha asfalto em batata, é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, capaz de provocar a formação de reboleiras de plantas doentes no campo”.

 

O professor explica que a infecção por Rhizoctonia solani pode ser notada inicialmente por sintomas reflexos na parte aérea da planta, que vão desde o amarelecimento e redução no tamanho, passando pelo enrolamento de folhas e formação de tubérculos aéreos.

 

Entretanto, os danos diretos são mais comuns nos órgãos subterrâneos da planta, gerando morte dos brotos, redução da formação e tamanho dos tubérculos, e o aparecimento de uma crosta preta na sua superfície, para a qual se dá o nome de mancha asfalto.

 

Quanto às “sarnas” em batata, o professor indica alguns tipos: “Sarna prateada, causada pelo fungo Helminthosporium solani, sarna pulverulenta, causada pelo protozoário Spongospora subterranea, e sarna comum, a qual é a mais frequente em cultivos de batata e é causada por bactérias do gênero Streptomyces”.

 

Em relação à sarna comum, a infecção se dá nas lenticelas, próximo das quais são formadas pequenas lesões circulares de cor marrom. “Com o crescimento dos tubérculos, estas lesões aumentam, podendo se apresentar como lesões de forma irregular com coloração marrom, ou manchas com superfície corticosa”, salienta Pontes.

 

Sarna na batata: Estas lesões podem apresentar uma depressão de até 1 cm de profundidade. (Foto: Nilton Marrocos)

 

Dicas para reduzir as perdas na cultura

Tanto a rizoctoniose quanto as sarnas provocam danos nos tubérculos. Entretanto, assim como os patógenos que as causam, há diferenças entre as condições para a ocorrência destas doenças.

 

Dessa forma, Nadson Pontes salienta que ambas as doenças podem entrar na lavoura por meio da batata-semente. “Tal característica reforça a importância de material propagativo de boa qualidade”, diz.

 

O professor explica que em áreas onde já existe ocorrência destas doenças, é difícil promover total erradicação do problema, cabendo ao produtor realizar alguns manejos para reduzir perdas.

 

Para a rizoctoniose, por exemplo, a recomendação é fazer o plantio mais raso em períodos mais frios do ano, isso irá favorecer a rápida emergência dos brotos, reduzindo os danos. Em relação à sarna comum deve-se manter o solo com bons níveis de umidade na fase de formação do tubérculo. Isso desfavorece a infecção pelas espécies de Streptomyces”.

 

Além disso, solos com pH ácido também desfavorecem o patógeno, sendo mais recomendados.

 

Melhores estratégias para o manejo desses patógenos na batata

Pela capacidade que este patógeno tem de se estabelecer nas áreas, mesmo na ausência de espécies hospedeiras, o ideal, segundo Nadson Pontes, é adotar o controle preventivo, por meio do fluxo de máquinas e implementos de áreas contaminadas para novas áreas.

 

O professor explica também que a qualidade da batata-semente é fator fundamental para evitar a ocorrência destas doenças em novas áreas. Mas além disso, a rotação de cultura com espécies não-hospedeiras auxilia os produtores no manejo.

 

A utilização de produtos fitossanitários no tratamento da batata-semente e aplicações em sulco de plantio também são ações importantes. O Frowncide 500 SC, da IHARA, por exemplo, é um fungicida protetor recomendado para o controle tanto da rizoctoniose como da sarna comum em batata. Este é um tradicional fungicida para o tratamento no sulco, sinônimo de eficácia e alta produtividade.

 

O Moncut, um fungicida sistêmico, também da IHARA, proporciona alto controle sobre a rizoctoniose. Associado ao Frowncide 500 SC oferece o  melhor tratamento no sulco contra rizoctonia em tubérculos e hastes.

 

Estes dois fungicidas fazem parte do Esquadrão Fungicidas Sulco, que é uma combinação dos melhores produtos que ajudam no controle das principais doenças de sulco da batata.

 

O uso de outros ingredientes ativos com modos de ação diferentes auxiliam na melhora da performance do controle químico e no manejo de resistência de patógenos aos químicos”, finaliza Nadson Pontes.

 

A soja é a oleaginosa mais cultivada no Brasil e para o sojicultor obter altos índices em produtividade, há a necessidade da adoção de um correto manejo da cultura. Uma série de nematoides e doenças de solo incidem na cultura, e podem impactar de forma significativa a produtividade da oleaginosa.

 

Dentro deste manejo, o tratamento de sementes entra como uma ferramenta importante para auxiliar no manejo das doenças e nematoides. O tratamento de sementes tem o objetivo de suprimir os nematoides e vetores de doenças de solo durante as primeiras semanas após a semeadura. Com isso, há a diminuição da penetração, protegendo as plântulas e permitindo um desenvolvimento adequado do sistema radicular.

 

Essa técnica funciona como um forte aliado das lavouras de soja, possibilitando melhor estabelecimento do estande e maior produtividade. Mas, mesmo sendo muito importante, o tratamento de sementes deve ser eficiente a ponto de refletir em resultados positivos no campo.

 

Assim, fica a questão: qual é o melhor tratamento para as sementes de soja a fim de evitar a disseminação de doenças e nematoides?

 

Tratamento de sementes de soja: Por que é tão importante?

No Brasil, a produção de soja vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, com uma produção de 135,409 milhões de toneladas na safra 2020/2021. A grande razão desse crescimento é a utilização de boas práticas de manejo, que ajudam o agricultor a atingir altas produtividades.

 

Mesmo com todo esse sucesso, por muitas vezes, a semeadura da soja com uma semente de qualidade duvidosa pode levar problemas à lavoura, principalmente pela ação de diversas doenças e nematoides, causadores de prejuízos bilionários para agricultores.

 

Nessas situações, o tratamento de sementes entra como um forte aliado, com o manejo preventivo que trazem significativos ganhos em rentabilidade às lavouras de soja, evitando que nematoides e doenças tenham mais força para se desenvolver na cultura.

 

Dessa forma, com o tratamento de sementes, o desenvolvimento da lavoura de soja tende a ocorrer de maneira mais uniforme e com maior força de enraizamento, redução de riscos com problemas futuros e gastos extras com aplicação de nematicidas e/ou inseticidas de forma emergencial.

 

Dessa forma, o tratamento de sementes de soja permite:

 

Tecnologia moderna que deixa nematoides e doenças longe da soja

Funcionando como uma estratégia de manejo preventivo, o tratamento de sementes possibilita que o agricultor tenha maiores chances de sucesso, baseados em uma boa germinação das sementes com um bom desenvolvimento inicial das plantas.

 

A tecnologia relacionada ao tratamento de sementes de soja pode ser aplicada de duas maneiras:

 

Para um controle mais abrangente e efetivo, o tratamento de sementes simultâneo de diversas doenças do solo e nematoides representa uma possibilidade e até uma necessidade cada dia mais significativa para agricultores.

 

Neste sentido, um produto completo e com tecnologia inovadora permite um tratamento mais efetivo de doenças e nematoides na soja: O CERTEZA N.

 

Este é um produto específico para o tratamento de sementes de soja, com ação simultânea, controlando doenças de solo e nematoides de uma só vez.

 

CERTEZA N: eficaz tratamento de sementes contra doenças do solo e nematoides

Hoje em dia, todo agricultor busca o máximo de comodidade e eficiência em seus manejos, com o CERTEZA N ele conseguirá isso. Este produto oferece um controle das principais doenças de solo, além de contribuir com um manejo mais eficiente de nematoides na soja.

 

Por essa característica, este produto promove uma importante redução do operacional e de custos, já que o tratamento das sementes com CERTEZA N reduz o uso de outros defensivos.

 

Conhecido como um fungicida sistêmico e de contato, o produto possui, em uma única formulação, dois modos de ação, com isso a planta terá maior vigor e desenvolvimento, garantindo o estabelecimento inicial da lavoura.

 

Quando utilizado, o produto proporciona as seguintes vantagens:

 

Por fim, essa solução desenvolvida pela IHARA é pioneira, sendo registrada para nematoides na soja e no milho. Conta também com a exclusiva tecnologia UHPS (Ultra High Performance Sticker) em sua formulação.

 

Convence FS: Proteção da lavoura desde o início

Outra solução para o tratamento de sementes é o Convence FS, que oferece ampla proteção de pragas.

 

Com o tratamento de sementes IHARA, as lavouras de soja terão a manutenção do estande inicial e a proteção do potencial produtivo na medida certa.

 

A formulação do Convence FS potencializa a sinergia entre os ativos para permitir um estande perfeito. Além disso, este produto apresenta dois modos de ação distintos, permitindo plântulas mais protegidas e menos pragas nas fases iniciais da cultura.

 

Portanto, mantenha a cultura da soja com altos índices de produtividade adotando o tratamento de sementes como manejo mais efetivo.

A cana-de-açúcar é uma das principais commodities brasileira e o cultivo necessita de manejo adequado para as épocas de soqueira, para que possa resultar em altas produtividades, e o controle das principais plantas daninhas que acometem o canavial se faz necessário no período seco do ano.

 

O manejo com herbicidas pré-emergentes é de suma importância e a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, disponibiliza ao canavicultor o Ritmo, herbicida com molécula inovadora que inibe a emergência de daninhas de folhas largas e estreitas, além das gramíneas, sendo um produto com alta eficiência de transposição da palhada e sem volatilidade quando usado próximo a culturas sensíveis.

 

A região Centro-Sul do País, responsável por 90% da produção canavieira, vem enfrentando um período severo de seca em uma época em que as chuvas já não são tão frequentes. Neste período, a cana-soca necessita de cuidados preventivos para o controle das plantas daninhas que terão grande período de infestação na época das águas.

 

Algumas daninhas tornam-se grandes problemas para o agricultor, caso não sejam controladas com antecedências como, por exemplo, corda-de-viola, mucuna e mamona – de folhas largas e de difícil controle. Dentre as gramíneas que infestam a cultura da cana-de-açúcar, destacam-se as gramíneas forrageiras capim-braquiária e capim-colonião, além do tradicional capim-colchão que sempre está presente nos canaviais.

 

“A colheita mecanizada e a formação de palhada sobre o solo traz benefícios agronômicos interessantes ao sistema de produção de cana, como conservação de solos e preservação da umidade. Porém, com isso, há um incremento na infestação de folhas largas de difícil controle e o herbicida Ritmo, uma formulação de alta performance, tem como espectro a inibição da germinação dessas espécies. Assim, o produtor não necessita trabalhar em repasses e fazer a tão indesejada aplicação de pré-colheita das plantas daninhas, quando o prejuízo já ocorreu. Essa tecnologia apresenta ainda proteção contra as principais gramíneas como capim-braquiária, capim-colonião, capim-colchão e outras daninhas estreitas em soqueiras de cana-de-açúcar. Outra vantagem desse produto é que ele transpõe a palhada com facilidade, pois apresenta estabilidade em sua formulação mesmo que após a sua aplicação ocorra um longo período antes da primeira chuva ou irrigação”, avalia Luciano Antoniol, Gerente de Marketing Regional da IHARA.

 

Para o professor Pedro Christoffoleti, pesquisador e consultor especializado no setor, a proteção do canavial contra as daninhas de difícil controle é imprescindível. “Em casos de infestação leve o canavial pode sofrer até 30% com a perda de produtividade, mas, em casos mais altos de infestação, as perdas podem ocorrer na ordem de 50%”, explica Christoffoleti.

 

O pesquisador esteve à frente de estudos de caso do produto em áreas experimentais e reforça a qualidade de Ritmo aplicado na palhada. “A transposição do herbicida Ritmo na palhada da cana é muito eficiente. É importante salientar que trata-se de um produto que pode ser usado em qualquer ambiente de produção, pois não há volatilidade quando utilizado próximo a culturas sensíveis”, pontua.

 

Segundo as pesquisas, Ritmo é um herbicida que combina a excelente seletividade, permitindo ao produtor a possibilidade de aplicação segura sem riscos de fitotoxicidade, protegendo a produtividade do canavial.

Saiba tudo sobre esse processo fisiológico de extrema importância para o acúmulo de sacarose na planta. 

 

Quando falamos sobre a colheita de cana-de-açúcar, a regra é clara: o melhor momento para iniciar esse processo é durante o período de maturação da planta, quando a cana tende a apresentar o seu máximo teor de açúcar.

 

Em suma, a maturação da cana-de-açúcar é um processo fisiológico que ocorre de maneira natural, quando a planta sofre um estresse durante os períodos de menor disponibilidade hídrica e/ou de temperaturas amenas. 

 

Essa estiagem prejudica o crescimento da planta, ao mesmo tempo em que favorece a formação de sacarose nas folhas, bem como o deslocamento e armazenamento dela no colmo.

 

Conforme publicado pela Agência Embrapa de Informação Tecnológica (Ageitec), o processo de maturação acontece, portanto, sob três aspectos principais. São eles:

 

Clima: um dos grandes fatores de impacto

 

Como mencionamos brevemente, a maturação da cana-de-açúcar depende de alguns aspectos específicos, sendo a condição climática uma das principais. 

 

Uma vez que a queda de temperatura e a redução das precipitações se destacam como elementos fundamentais para que esse processo seja iniciado, os meses de junho a agosto são considerados os mais propícios ao acúmulo de sacarose na cana. 

 

Em contrapartida, a maturação se torna mais difícil em períodos e regiões que lidam com altas temperaturas ou precipitação pluvial elevada. Para que não haja perdas significativas nos teores de açúcar da cana durante as épocas mais quentes e úmidas do ano, os produtores podem contar com a ajuda dos maturadores. 

 

Trata-se de substâncias químicas que ao serem aplicadas na cana no momento certo, ajudam a reduzir sua taxa de crescimento vegetativo e, assim, permitem que a cana acumule o açúcar que seria usado neste processo. Em outras palavras, a grande função dos maturadores é auxiliar na obtenção de uma maior taxa de açúcar por hectare durante a colheita.

 

Além disso, quando aplicado no fim da safra, os maturadores também ajudam a preservar o açúcar acumulado durante os meses mais secos.

 

Ao permitir que fornecedores e usinas obtenham uma cana com maior quantidade de Açúcar Total Recuperável (ATR) e, consequentemente, maior lucratividade, o uso de maturadores tem se tornado cada vez mais comum. Entre as principais opções do mercado, o destaque fica por conta do RIPER, maturador desenvolvido pela IHARA para elevar o nível de açúcar ao máximo, de maneira rápida, flexível e eficaz.

Identificando a hora certa de iniciar a colheita

 

Como você viu até aqui, a colheita da cana deve ser iniciada quando ela atingir o máximo teor de açúcar. Mas como identificá-lo?

 

Bom, é simples: essa informação pode ser obtida com a ajuda de um refratômetro, aparelho utilizado para verificar a porcentagem de sólidos solúveis presentes no caldo da cana, também conhecido como Brix. 

 

A recomendação é que a colheita aconteça quando a média do Brix for maior que 18. Essa média, por sua vez, deve considerar os resultados obtidos ao analisar a porcentagem de sólidos solúveis da base, meio e ponta do colmo.

 

Vale destacar que, além das condições climáticas, a maturação da cana é impactada por fatores como variedade, tratos culturais e época do plantio. Por isso, estar atento aos sinais é tão importante. 

 

Quando o tempo correto de maturação da cana é negligenciado, o produtor corre o risco de ter que lidar com um baixo rendimento de açúcar, mesmo tendo uma boa tonelagem da cultura por hectare.

 

Gostou deste conteúdo e quer ficar por dentro de outras dicas referentes à colheita? Clique aqui e acesse nosso Guia completo para uma colheita de cana-de-açúcar eficiente.

A excessiva presença de plantas daninhas na cana-de-açúcar provoca perdas sérias na produtividade da cultura, principalmente quando não controladas adequadamente. Diante disso, cabe ao produtor ficar muito atento às daninhas em seu canavial, principalmente gramíneas, como capim braquiária (Brachiaria decumbens), capim colonião (Panicum maximum) e capim colchão (Digitaria horizontalis).

 

Também conhecidas como plantas daninhas de folhas estreitas, estas gramíneas competem com a cultura e podem reduzir a produtividade de forma intensa, podendo causar prejuízos de até 85% sobre as soqueiras e até 100% sobre cana-planta.

 

Diante esses prejuízos, o manejo praticado pelo profissional deve partir, além do conhecimento destas gramíneas, da adoção das melhores estratégias para manter o canavial no limpo.

 

Capim braquiária, colonião e colchão: principais gramíneas na cultura da cana-de-açúcar

Com elevado grau de adaptação e grande potencial de produção de sementes, as gramíneas podem germinar, desenvolver-se e proliferar em diferentes condições de clima e solo.

 

É importante ressaltar ainda que o grau de competição destas gramíneas pode variar conforme a espécie e seu nível de infestação. De forma geral, elas prejudicam o desenvolvimento do canavial pela competição por água, nutrientes, luz e espaço, além de poder hospedar doenças e pragas.

 

Já na colheita da cana, essas gramíneas contribuem negativamente com maior nível de impurezas, principalmente aquelas de ordem vegetal.

 

Dentre as várias gramíneas que atingem a cultura da cana-de-açúcar, maior atenção deve ser demandada para o capim braquiária, colonião e colchão.

 

Para evitar maiores prejuízos, a adoção de herbicidas torna-se fundamental, apresentando resultados expressivos no controle dessas plantas daninhas nos canaviais.

 

Mas alguns fatores técnicos e agronômicos precisam ser considerados, permitindo a elaboração de tratamentos mais adequados a cada situação, ajudando o produtor a atingir altos níveis de performance em relação a eficácia e seletividade.

 

Controle das principais gramíneas que afetam a produção de cana-de-açúcar

Como visto anteriormente, a principal forma de controle das principais gramíneas em canaviais é através do uso de herbicidas, principalmente em associação com práticas culturais envolvendo época de plantio, preparo de solo e tratos da soqueira que aceleram a desinfestação da área.

 

No caso do controle químico, cabe ao produtor se sustentar em um protocolo com 4 pilares:

  1. Identificação das plantas daninhas;
  2. Época da aplicação;
  3. Característica físico-química dos herbicidas;
  4. Dose a ser ministrada.

 

Assim que cada uma das etapas é considerada pelo produtor ou técnico, sua vivência de campo é enriquecida e a possibilidade de usar mais corretamente o tratamento químico é evidente. Como consequência, a produtividade e a qualidade dos colmos nos canaviais serão aumentadas.

 

Para que esse protocolo atinja os resultados esperados, uma das soluções que merecem destaque para um controle mais efetivo de gramíneas na cultura da cana é o herbicida RITMO, da IHARA.

 

O herbicida RITMO tem ação pré-emergente, sendo indicado para o combate de diversas daninhas. Seu foco é voltado nas soqueiras em período seco, apresentando para isso uma formulação de rápida absorção, principalmente no combate a infestações de diversas plantas daninhas em canaviais de folhas largas e estreitas.

 

Com fácil manuseio, RITMO apresenta uma inovadora formulação líquida, permitindo manter o canavial no limpo por mais tempo devido ao seu elevado residual, fazendo com que o rendimento seja muito maior.

 

Isso mostra que a IHARA está cada vez mais próxima das usinas e produtores de cana de todo o Brasil, conhecendo de perto seus desafios e necessidades e oferecendo a eles as melhores soluções e tecnologias, principalmente no combate de gramíneas na cana-de-açúcar.

O café brasileiro é um produto muito importante para o agronegócio. Com ótimos indicadores no quesito exportação, e qualidade cada vez maior, o café brasileiro tem desempenhado um bom papel no desenvolvimento do país.

 

Porém, durante o desenvolvimento do cafezal, uma série de pragas e doenças incidem em muitas regiões produtoras. É o caso da ferrugem e do bicho-mineiro, que podem comprometer a produtividade da safra. Tal fato tem exigido maiores intervenções para seu controle com adoção de práticas que sejam verdadeiramente eficientes.

 

Pragas e doenças do café: prejuízos intensos quando não há o devido manejo

Durante o desenvolvimento do cafezal, o cafeicultor convive com diversas ameaças que podem comprometer a boa produtividade da cultura. Entre essas ameaças, a infestação do bicho-mineiro e a doença decorrente da ferrugem representam grandes preocupações, podendo atacar os cafeeiros a ponto de causar sérias perdas.

 

O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), por exemplo, é um inseto que pode dar prejuízos em mais de 70% da plantação, dependendo da intensidade da infestação e da desfolha provocada. Trata-se de uma pequena mariposa, cuja as lagartas se desenvolvem nas folhas dos cafeeiros. Altos índices populacionais da praga podem ser observados em regiões mais quentes, como Cerrado, norte de Minas Gerais e Bahia.

 

Essa praga tem por característica provocar a redução da área fotossintética por meio de abertura de galerias, ou seja, as minas. Estas levam à queda precoce das folhas que, por consequência, afetará diretamente a produtividade da lavoura.

 

Já a ferrugem (Hemileia vastatrix) é uma doença que tem poder de causar perdas quantitativas e qualitativas intensas, podendo causar redução de até 50% em safras posteriores, caso não seja controlada de maneira correta.

 

Essa doença se caracteriza pelo aparecimento de pústulas com esporos de coloração amarelo escura a marrom na superfície das folhas, a partir da emergência até o estágio de maturação, provocando desfolha.

 

Assim, conforme as folhas caem, a planta naturalmente diminui sua taxa fotossintética, perdendo a capacidade de produzir carboidrato e consequentemente de auxiliar no crescimento do cafeeiro.

 

Melhores estratégias para controle dessas pragas e doenças no cafezal

Saber como realizar o manejo correto do bicho-mineiro e da ferrugem é ação fundamental para preservar a qualidade do cafezal e sua quantidade produtiva.

 

Neste caso, a adoção de algumas estratégias de manejo são essenciais para a redução dos impactos causados. Para combater o bicho-mineiro, por exemplo, a indicação é aplicar inseticidas foliares quando, no monitoramento, a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superiores dos cafeeiros estiverem entre 5% e 10% em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência e de 3 a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga.

 

Já para o controle da ferrugem, uma série de ferramentas merecem atenção, tais como como o uso de variedades resistentes e uso de fungicidas protetores e sistêmicos aplicados na parte aérea e no solo.

 

A ideia destas estratégias de manejo é manter a população de pragas e doenças sempre abaixo do nível de dano econômico, exigindo um controle mais efetivo.

 

Diante destas estratégias, fica claro que a orientação deve se basear em uma ação rápida e precisa, com o controle químico da praga e da doença citadas. Dessa forma o cafeicultor poderá alcançar um maior nível de eficiência produtiva.

 

Fique atento às novas soluções de controle químico

Além de todas as medidas de monitoramento e controle, outro ponto importante que o agricultor deve estar atento é sempre considerar novas alternativas e soluções que controlam de forma eficiente as pragas e doenças da cultura do café.

 

Assim, diante dos desafios do cafeicultor, a IHARA, especializada em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, lançou recentemente duas ferramentas de manejo: Spirit SC e BOLD, desenvolvidos exclusivamente para a produção agrícola no Brasil.

 

Spirit SC é um inseticida e fungicida, de aplicação via solo de alta sistemicidade e longo período residual. Estudos de campo demonstraram que a aplicação de 2,0 l/ha resultou em uma eficiência de 89% dos 7 aos 120 DAA.

 

Vale salientar que, além de proteger o cafezal contra o bicho-mineiro, o Spirit SC também possui indicação para a ferrugem e a cigarra do café, permitindo flexibilidade e sustentabilidade para que o cafeicultor agregue valor em seu cultivo.

 

Outra solução tecnológica apresentada pela IHARA é o BOLD, considerado um poderoso inseticida com efeito multipragas para as mais diversas culturas, como a do café.

 

Seu duplo mecanismo de ação (sistêmico e de contato) e sua grande flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado em qualquer fase da cultura, seja por via aérea ou terrestre, são importantes diferenciais.

 

Além de apresentar efeito de choque, BOLD apresenta residual, protegendo por mais tempo a planta contra as pragas.

Especializada em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, a IHARA ao longo dos seus 56 anos de atuação no mercado sempre esteve ao lado dos cotonicultores, investindo em novas tecnologias que ajudaram a viabilizar a cultura do algodão em solo brasileiro. Com presença confirmada no 13º Congresso Brasileiro do Algodão, que acontecerá entre os dias 16 e 18 de agosto de 2022, em Salvador (Bahia), a empresa pretende estreitar ainda mais os seus laços com os produtores da fibra e apresentar o seu último lançamento: Chaser, que possui uma molécula inédita e exclusiva no Brasil, sendo um produto único com ação inseticida e fungicida para o controle de diversos alvos: ácaro rajado, bicudo, pulgão e ramulária, que afetam de forma significativa a produtividade do algodão. Essa solução inovadora possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata, além de apresentar modo de ação que atua diretamente na respiração celular e também possui ação ovicida sobre ácaros.

O evento, que já entrou para o calendário de toda a cadeia produtiva do algodão, é muito importante para o setor por ser um ambiente destinado para atualização técnica, networking, inovação e inspiração. “Como essa cultura é bastante técnica em todos os elos de produção e pós-colheita, estar presente nas edições do CBA, nos possibilita estar cada vez mais próximos dos cotonicultores, contribuindo com a troca de informações, difusão de conhecimento e compartilhamento de boas experiências, que agregam tanto para a empresa como também para o produtor. Isso possibilita também estarmos mais preparados para uma próxima safra”, comenta o gerente de Marketing Regional da IHARA, Evandro Sasano.

A IHARA sempre se preocupou com a competitividade da cotonicultura, sendo responsável pela criação de soluções inovadoras que ajudaram a viabilizar o algodão no cerrado brasileiro. Além disso, a empresa participa ativamente do GBCA – Grupo Brasileiro de Consultores do Algodão, contribuindo nas discussões e debates em busca de caminhos que possam levar ao crescimento e rentabilidade no campo. “A produção do cotonicultor brasileiro é de altíssima qualidade e utiliza muita tecnologia com foco na sustentabilidade. E nós da IHARA, reforçamos nosso compromisso de continuar buscando novas tecnologias que auxiliam o agricultor a resolver problemas na lavoura e aumentar a sua produtividade de forma sustentável”, finaliza Sasano.

Pelo seu potencial de reduzir a produtividade da cultura do café, o bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, causa grande preocupação aos cafeicultores. A espécie é apontada como uma das mais importantes pragas no Brasil.

 

Responsável por intensa desfolha nas plantas e por prejuízos severos à produtividade do cafezal, o bicho-mineiro requer um monitoramento criterioso que permita a determinação do nível de dano e rápida adoção das medidas de controle.

 

Muitos produtores desconhecem ou dão pouca atenção, mas é fundamental que o monitoramento e possível manejo do bicho-mineiro deva ocorrer o ano todo, inclusive no momento da colheita do café, contribuindo para maiores produtividades futuras da cultura.

 

Por isso, vamos entender por que o monitoramento e o controle do bicho-mineiro devem ocorrer também no período de colheita do café.

 

Monitoramento: etapa mais importante para o manejo do bicho- mineiro

Na atividade cafeeira, o monitoramento do cafezal é uma das etapas de maior importância dentro do planejamento fitossanitário da cultura. O monitoramento bem conduzido, torna o controle mais assertivo e eficaz, visando redução dos custos, mão de obra e desgaste de máquinas com aplicações desnecessárias.

 

O monitoramento deve representar uma tarefa rotineira independentemente do tamanho da área e da região de cultivo. No entanto, muitos produtores relatam que é complexo e demorado monitorar as lavouras de forma contínua.

 

Para reverter essa ideia e tornar o monitoramento mais fácil e executável, é importantíssimo que se tenha um plano de amostragem elaborado com antecedência. Essa amostragem deve iniciar-se com a correta identificação do bicho-mineiro, representada por galerias (“minas”) que se formam nas folhas, indicando o sinal de ataque.

 

Com o inseto identificado e sua presença confirmada no cafezal, cabe ao produtor manter um monitoramento constante da praga. Mas quando e por que realizar um eficiente monitoramento do inseto no cafeeiro?

 

Qual é o melhor momento para realizar o monitoramento?

Essa é, sem dúvidas, uma das questões mais importantes para um melhor controle do bicho-mineiro, exigindo, por isso, requer muito planejamento por parte do cafeicultor.

 

Nesse sentido, vale lembrar que a praga pode ocorrer durante praticamente o ano todo. Em razão das condições climáticas e das diferentes regiões de cultivo, é comum que ocorram flutuações populacionais, com picos de infestação nos meses mais secos e quentes do ano.

 

No Brasil, as principais regiões produtoras, como o triângulo mineiro e o Alto Paranaíba, são locais, via de regra, mais secos e quentes, e com isso, a praga consegue de forma mais rápida e favorável, completar seu ciclo.

 

Nessas condições favoráveis, a praga tende a encurtar seu ciclo de desenvolvimento, aumentando por consequência as gerações e infestações, causando danos econômicos expressivos ao cafezal. Por isso, é essencial realizar um bom monitoramento durante todo o ano, intensificando durante os períodos mais secos e quentes, entre março/abril e setembro, períodos que podem corresponder com a colheita do café.

 

Dessa forma, o monitoramento permite identificar o nível de dano e consequentemente a adoção de medidas operacionais cabíveis de controle.

 

Estratégias para melhor controle do bicho-mineiro no cafezal

Como vimos anteriormente, é essencial que o monitoramento do bicho-mineiro do cafezal seja realizado de forma contínua para que a produtividade não seja comprometida pelo ataque da praga.

 

Assim, é importante que o cafeicultor atente para alguns importantes tópicos para o manejo:

1. Identificar a praga da forma correta, visualizando as minas nas folhas;

2. Manter um monitoramento constante, intensificando principalmente nos períodos de pico populacional da praga e em períodos mais secos e quentes,

3. Adotar as medidas de manejo quando o nível de controle for atingido (30% das folhas do terço médio com pelo menos uma mina intacta ou na presença de folhas minadas em cafezais mais novos);

4. Adotar novas tecnologias e modernas soluções de controle do bicho-mineiro no cafeeiro. Produtos químicos com ação sistêmica e de contato são excelentes opções neste sentido.

 

Dentre as principais tecnologias e soluções à disposição do cafeicultor que permitam melhor controle do bicho-mineiro, vale conhecer SPIRIT, desenvolvido pela IHARA.

 

Com uma tecnologia totalmente inovadora e exclusiva no Brasil, esse inseticida oferece maior controle e residual para as pragas: bicho-mineiro, ferrugem-do-cafeeiro e cigarra do café. Aplicado via solo com alta sistemicidade, SPIRIT confere eficácia superior no manejo e produtividade da cultura do café.

 

O cafeicultor tem também a possibilidade de optar por outra tecnologia da IHARA: o BOLD. Este é um inseticida inovador para manejo tanto em bicho-mineiro quanto em broca, podendo ser uma opção na rotação de princípios ativos com a máxima eficiência.

 

O inseticida BOLD apresenta duplo mecanismo de ação, sistêmico e de contato. Tem também grande versatilidade de uso, podendo ser aplicado via terrestre, aérea e na florada, sendo por isso uma excelente solução para melhor controle do bicho-mineiro e broca-do-café.

A soja brasileira é destaque e o mercado deve comemorar. Isso porque a colheita da safra 2020/2021 apresentou resultados extremamente positivos e registrou um novo recorde de produção, superando 136 milhões de toneladas, segundo dados da COGO Inteligência em Agronegócio.

 

O aumento de aproximadamente 9% em relação à safra do período anterior representa uma grande conquista para o sojicultor. Afinal, revela que o país continua sendo um grande produtor, mesmo diante de adversidades.

 

Soja fortalecida de Norte a Sul

Apesar do atraso das chuvas em algumas regiões, o clima predominantemente favorável contribuiu para um desenvolvimento satisfatório da soja em todo o território nacional. A maior parte dos principais estados produtores, à exceção do Paraná, conseguiu elevar sua produtividade em relação ao ano anterior, com especial destaque para a Bahia, que atingiu a média de 4,02 t/ha — o equivalente a 67 sc/ha.

 

Sinal verde para a exportação

O cenário produtivo e positivo se reflete na exportação do produto, que também deve registrar um novo recorde. As vendas exteriores devem alcançar a marca de 87,5 milhões de toneladas exportadas em 2021, com crescimento de 4,5 milhões se comparado ao ano de 2020.

 

Após um início de ano com baixos volumes exportados, o país conseguiu, a partir de março, acelerar sua comercialização em virtude da safra colhida, que começou a chegar com mais força aos portos, reforçando a sazonalidade dos últimos anos. Veja o gráfico a seguir.

 

Exportação de Soja em Grãos

Fonte: SECEX/ComexStat até 31/05/2021

 

 

A soja brasileira é um dos principais propulsores da economia nacional, sendo hoje nosso principal produto de exportação. Isso porque a alta demanda mundial, atrelada às condições favoráveis para o seu cultivo no Brasil, que tornaram o produto competitivo no mercado internacional, fez com que os números de exportação tivessem um crescimento bastante elevado nos últimos 10 anos, como mostra o gráfico abaixo.

 

 

SOJA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS EM MILHÕES DE TONELADAS

Soja Exportação Brasileira em Milhões de Toneladas

Fonte: COGO Inteligência em Agronegócio

 

Exportação de derivados da soja

Em relação ao óleo de soja, os números do ano passado superaram 2019 em termos de exportação. Para se ter uma ideia, foi 1,1 milhão de toneladas em 2020, arrecadando cerca de US$ 760 milhões.

 

O farelo de soja, por sua vez, também cresceu em exportações quando consideramos o mesmo período. Foram comercializadas 17 milhões de toneladas, que totalizaram US$ 5,9 bilhões.

 

Veja a comparação completa nas tabelas abaixo.

 

Exportações Mensais de Óleo de Soja
Valor: US$ milhões – Volume: Mil Toneladas

Exportações Brasileiras Oléo de Soja

Fonte: SECEX/ComexStat até 31/05/2021

 

 

 

Exportações Mensais de Óleo de Soja
Valor: US$ milhões – Volume: Mil Toneladas

Exportação Brasileira de Farelo de Soja

Fonte: SECEX/ComexStat até 31/05/2021

 

 

Não é à toa que o Brasil se consolida cada vez mais como o maior produtor e exportador de soja e de seus derivados do mundo, liderança esta que deve se expandir pelos próximos anos.

 

Para o produtor, é fundamental aproveitar o ótimo momento e embalar ainda mais, fortalecendo sua lavoura com IHARA, a tecnologia na hora certa para a cultura da soja.

 

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