Mecanização na cultura do café: produtor precisa se preparar antes de iniciar a colheita
Pequenos produtores de áreas de declive podem usar mecanização em outras fases do cultivo, como na aplicação defensivos agrícolas
No final de abril e meados de maio se inicia no Brasil a colheita do café, um dos principais produtos agrícolas produzidos no país. Mas antes de iniciar a colheita das 55,7 milhões de sacas de 60 quilos de café, estimada pela Companhia de Nacional de Abastecimento (Conab) para essa safra, o produtor precisa se preparar, principalmente se fizer uso da colheita mecanizada. O objetivo é facilitar o trabalho e conseguir utilizar toda a tecnologia disponibilizada pelas máquinas agrícolas.
Mas atenção! A mecanização na cafeicultura não ocorre só na colheita e pós-colheita. As máquinas podem ser usadas em diversas fases, como plantio, manejo, aplicação de defensivos e monitoramento da cultura. Para aproveitar todas as facilidades, porém, o produtor precisa fazer a escolha da tecnologia a ser utilizada baseada na sua realidade.
Antes de iniciar a colheita, produtor precisa se preparar
Semanas antes de iniciar a colheita, é tempo de revisar os equipamentos, avaliar o estado dos terreiros e secadores de café, além de verificar a necessidade de compra de materiais como panos e lonas.
Outra recomendação é fazer a arruação da lavoura, ou seja, roçar o mato na entrelinha do cultivo e enleirar os resíduos abaixo da saia, no meio da entrelinha do cafezal. A ideia é limpar o solo próximo ao café para facilitar o processo de colheita, realizando a operação no tempo certo e evitando o desperdício de dinheiro.
Outros pontos importantes são o monitoramento da maturação dos talhões para iniciar o procedimento na época adequada. Além disso, para uma colheita mecanizada bem-feita, o produtor deve se atentar para a regulagem da velocidade da operação e a vibração das hastes.
Mecanização não é utilizada apenas na colheita!
Engana-se quem pensa que a mecanização é utilizada apenas na fase de colheita e pós-colheita do café. O uso de máquinas está também no preparo do solo, no plantio, além do controle de plantas daninhas. “A mecanização é fundamental para garantir a eficiência, o rendimento e a redução de custo”, afirma Eder Ribeiro dos Santos, engenheiro agrônomo da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé).
Com mais de 30 anos de atuação na cooperativa que tem cerca de 16 mil cooperados, Eder bateu um papo com a IHARA para falar sobre mecanização na cultura do café e como os pequenos produtores de áreas de declive podem usar essa tecnologia a seu favor.
Nada de modismo. Máquinas devem ser adaptadas a sua realidade
De acordo com Eder, com a mão de obra cada vez mais difícil para o trabalho no dia a dia das propriedades do café, o produtor busca na mecanização uma forma de facilitar o trato diário com a cultura, com alta eficiência. Mas, para o engenheiro agrônomo, é importante que o produtor conheça a sua realidade e busque por equipamentos adequados para a sua propriedade.
“O produtor precisa buscar a mecanização para facilitar o trabalho, mas não pode cair no modismo de comprar o equipamento mais novo que saiu no mercado. Essa não é a melhor opção. Para utilizar uma máquina com alta tecnologia, por exemplo, é necessária uma mão de obra especializada, que conheça aquela tecnologia. Além disso, os custos de manutenção desse equipamento são maiores, por isso, o produtor precisa estar preparado”, explica.
Para os pequenos produtores, isso é ainda mais importante na visão de Eder, já que os custos do uso da mecanização na colheita e pós-colheita, por exemplo, são altos e muitas vezes, esses pequenos produtores não conseguem adquirir as colhedoras.
“Temos vários equipamentos e tecnologias no mercado, que chegam com cada vez mais rapidez, porém, muitas vezes eles não são acessíveis aos pequenos produtores. Hoje, o grande desafio é a tecnologia adequada ao pequeno produtor. Na Cooxupé, por exemplo, 90% dos cooperados têm menos de 15 hectares, que precisam de equipamentos adequados para atender essa classe de cafeicultores. Muitas vezes, porém, esse tipo de tecnologia está distante deles”, lamenta o engenheiro agrônomo.
Drones podem ser boa opção para pequenos cafeicultores
Uma das tecnologias que têm se destacado para esses pequenos cafeicultores, segundo Eder, é o uso de drones na aplicação de defensivos agrícolas. Esses equipamentos ajudam a melhorar a eficiência da pulverização, podendo reduzir até mesmo o volume de aplicação, por conta do ganho de eficiência e de controle.
“No Sul de Minas o principal agravante para a mecanização é a topografia desfavorável, o que faz o uso dos drones ser bem interessante para a pulverização. É uma tecnologia que está entrando no mercado para atender esse nicho de produtores: os pequenos e os de topografia adversas. A pulverização por drones traz uma série de benefícios em segurança e eficiência”, afirma.
Mas, apesar de a tecnologia ser bastante promissora, Eder alerta que os produtores também devem pensar na realidade de sua propriedade, antes de iniciar o uso desses produtos. É por isso que Eder destaca o trabalho da IHARA feito com a Cooxupé para a realização de testes para verificar se o uso de drones de fato é interessante para os cooperados da Cooxupé, qual o melhor equipamento e como adaptar os defensivos agrícolas para aplicação de baixa vazão.
“A IHARA é uma empresa que está correndo atrás das necessidades dos produtores e se dispões a adaptar os seus produtos para serem utilizados por eles para fazer esse tipo de aplicação. A parceria entre a empresa, a Cooxupé e universidades têm sido muito interessantes para nossos cooperados”, conta.
Gostou das dicas relacionadas a mecanização? Continue de olho no nosso site para ter mais informações sobre a cultura do café.
Previsão de chuva nos próximos dias traz alerta para aumento de incidência de doenças nas lavouras
Uso de fungicidas ameniza eventuais perdas nas culturas de batata, tomate e uva
Interferências climáticas são preocupações constantes dos produtores brasileiros. Com a previsão de chuvas e queda temperatura em algumas das principais regiões agrícolas do país para este fim de semana, a recomendação dos agrônomos é o uso preventivo de fungicidas, assim como monitoramento constante da lavoura para avaliação de reentrada de aplicação A medida evita a incidência e o aumento de doenças e durante períodos chuvosos, principalmente nas culturas da, batata e tomate.
De acordo com a Climatempo, a chegada de um ciclone extratropical, que ficará estacionado no Oceano Atlântico, aumentará a umidade em boa parte do território brasileiro.
São esperadas geadas em estados do Sudeste e do Centro-Oeste e há até possibilidade de neve em alguns municípios do Sul.
A chuva vem de forma volumosa e intensa no Sul, Sudeste e no Centro-Oeste, com rajadas de vento de até 65 km/h atingindo a costa.
Chuvas aumentam a incidência de fungos
Períodos chuvosos proporcionam condições favoráveis ao ataque de fungos.
Por isso, é hora de redobrar os cuidados no campo.
O excesso de chuvas facilita a propagação de fungos nas culturas da batata e do tomate, causando grandes prejuízos aos produtores que não tomarem os devidos cuidados.
A produção de batata no país está especialmente concentrada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, estados que devem ser fortemente atingidos pela frente fria. Já os principais produtores de tomate são os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Paraná e Santa Catarina, a maioria dos quais deve ser afetada por chuvas nos próximos dias.
Combate
Para combater os fungos em épocas de chuvas, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com produtos com ação curativa.
Um desses produtos é o Completto, um fungicida para batata, tomate e cebola que protege as lavouras de doenças fúngicas em todas as fases. Entre elas, podemos destacar a requeima da batata, considerada a doença mais agressiva para esse cultivo, mas que também ameaça a tomaticultura no Brasil.
Favorecida pela alta umidade e temperatura amena, a requeima é capaz de devastar as plantas.
Graças a sua formulação moderna, o Completto proporciona alto potencial de controle e efeito curativo. O produto ainda oferece ação sistêmica antiesporulante, inibindo a disseminação dos esporos do fungo na plantação.
Outro produto de destaque é o Totalit, um fungicida para uva, batata e tomate, entre outros cultivos da hortifruticultura. Ele possui dois modos de ação: sistêmico, sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas, e por contato, permanecendo também na superfície das folhas.
O produto é altamente versátil recomendando e diferentes situações durante o ciclo das cultura, de forma a controlar as principais doenças nas lavouras: míldio, requeima e mancha-de-alternaria. O Totalit é o fungicida de alta performance da IHARA que evita o aparecimento de doenças mesmo em condições climáticas favoráveis.
Sarna da macieira: vilã da produtividade. Saiba como combatê-la
A principal doença da cultura da maçã deve ser manejada com todas as ferramentas que o pomicultor têm disponível.
A maior parte da produção de maçã no Brasil está concentrada na região Sul, especialmente nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, onde o clima e o relevo oferecem boas condições para o desenvolvimento da cultura.
A produtividade e a qualidade dos frutos nessas áreas, porém, podem ser afetadas pela sarna da macieira, considerada a principal doença da cultura. Entre os métodos de controle, a principal ferramenta utilizada, está no uso de fungicidas, principalmente os de ação preventiva.
A sarna da macieira têm a sua ocorrência favorecida quando temos a primavera fria e úmida, época na qual encontramos a cultura com o inicio do seu desenvolvimento vegetativo e que pode se prolongar até a frutificação. A germinação dos ascósporos do Venturia inaequalis, o fungo causador da doença, acontece em condições de alta umidade, quando as folhas estão com água e a temperatura ambiente está entre 15,5 °C e 21 °C.
A presença da sarna da macieira é facilmente reconhecível. Nas folhas, causa lesões de coloração verde-oliva, isoladas ou espalhadas. Essas lesões evoluem para um aspecto aveludado com coloração cinza-escura e contorno circular. Já os frutos afetados começam a apresentar pequenas lesões circulares; depois, aparecem deformações, rachaduras e queda prematura das maçãs. Os novos ramos, por sua vez, apresentam lesões e cancros quando infectados.
Segundo Rudimar Spannemberg, consultor de desenvolvimento de produto da IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, produtos com ação protetora podem evitar a doença.
“A sarna da macieira desvaloriza o fruto, que muitas vezes não pode ser comercializado. Por isso, é importante fazer o manejo correto, com a utilização de produtos protetores antes da ocorrência da doença”, comenta Spannemberg.
Para o combate da sarna da macieira, a IHARA apresenta o Approve, um fungicida de contato e sistêmico, ou seja, com excelente ação protetora.
O Approve deve ser utilizado de forma preventiva durante o ciclo da cultura, com o máximo de quatro aplicações, que podem iniciar na fase de diferenciação floral das gemas da macieira e fazendo sempre a rotação com outros fungicidas de grupos químicos diferentes, para evitarmos o problema da resistência do fungo.
A dosagem recomendada é de 1 kg/ha e além do ótimo controle da doença, outro grande benefício é o produto ser muito seguro, não ocasionando o russeting, que causa um aspecto de bronzeamento próximo ao pedúnculo da fruta, depreciando o seu valor comercial.
Bicho-mineiro: como controlar essa praga nos cafezais
Bicho-mineiro: como controlar essa praga nos cafezais
Praga pode reduzir em até 70% a produtividade das lavouras de café
O bicho-mineiro é uma praga com potencial de reduzir a capacidade produtiva das lavouras de café em até 70%. Os ataques e os danos variam de acordo com as condições climáticas, sistema de cultivo ou desequilíbrio biológico.
Essa praga aumenta a desfolha do cafeeiro e o seu controle deve ser feito com o uso de inseticidas.
O bicho-mineiro se adapta a uma ampla variação climática e seus danos podem ser devastadores, atingindo uma área de cerca de 1,5 milhão de hectares de café. Além disso, a praga pode causar prejuízo financeiro até na safra seguinte, com a redução de produtividade dos cafeeiros.
Esses danos são provocados pelas lagartas da mariposa Leucoptera coffeella, ou seja, pela forma larval da praga. Elas se alimentam do mesofilo (conjunto de tecidos das plantas), causando necrose, perda de capacidade fotossintética e desfolha, comprometendo a produção e a qualidade dos grãos de café.
De acordo com a Embrapa, a praga ataca preferencialmente plantas novas, principalmente nos períodos secos do ano, com o número de ocorrências aumentando a partir de junho e atingindo o máximo em outubro. A infestação é maior nas plantas que se encontram na fase de produção, podendo causar a queda de até 70% das folhas do cafeeiro no fim do período seco.
Para combater o bicho-mineiro, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, oferece duas tecnologias de ponta! Spirit, o inseticida desenvolvido com tecnologia exclusiva especialmente para os cafezais brasileiros, e Hayate, a força extra que você precisa para varrer o bicho-mineiro do seu cafezal.
Spirit controla com eficiência o bicho-mineiro no café e outras pragas, além de ter ação fungicida para a ferrugem-do-cafeeiro. Com duplo modo de ação (sistêmico e por ingestão), o produto é rapidamente absorvido e translocado pelas plantas, eliminando o inseto ao se alimentar. Spirit ainda oferece longo efeito residual, conferindo proteção por mais tempo à produção de café no Brasil.
E Hayate possui uma nova molécula de alta performance e com longo período de controle. O produto também possui perfil de seletividade a insetos benéficos, sendo adequado ao manejo integrado de pragas. Hayate é a solução que contribui para o manejo correto e eficiente do bicho-mineiro, protegendo contra os danos causados nas folhas e promovendo produtividade e sustentabilidade no cafezal.
Para conseguir o máximo de eficácia no controle do bicho-mineiro, você deve monitorar o cafezal e iniciar o manejo assim que identificar o início da infestação, com a presença de mariposas (adultos) e lagartas (larvas). E, para um manejo de alta performance, conte com a força de Hayate e a proteção fora do comum de Spirit.
Como fazer o controle de plantas daninhas no canavial
Controle químico é umas das formas de evitar a proliferação de invasoras na lavoura
A ausência de um controle correto e preventivo pode causar o surgimento de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar, provocando perdas sérias na produtividade da lavoura, principalmente nas fases iniciais de crescimento da cana. Para evitá-las, sem que o desenvolvimento da cultura seja afetado, os especialistas recomendam o uso de herbicidas durante as etapas de manejo.
As plantas daninhas surgem naturalmente em áreas sem produção de alimentos ou fibras. Quando aparecem em áreas de cultivo, porém, apresentam alto grau de interferência no desenvolvimento de plantas vizinhas. As daninhas se adaptam facilmente aos ambientes que apresentam estresse hídrico, alta umidade, temperatura e fertilidade desfavoráveis, elevada salinidade e excessiva acidez ou alcalinidade.
Entre os principais danos causados pelas plantas daninhas estão: a redução da produção agrícola; a manifestação de alergia e intoxicação do homem e de animais; infestação de áreas não agrícolas; infestação de canais de irrigação e danos a implementos agrícolas.
Plantas daninhas nos canaviais
As principais espécies de plantas daninhas que atuam em canaviais são: corda-de-viola (Ipomoea sp.), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e capim-colchão (Digitaria horizontalis). Elas podem aumentar o custo da produção em até 30%, além de causar perdas de até 85% no peso dos colmos das plantas.
Segundo a Embrapa, a interação de fatores vivos (bióticos) e não-vivos (abióticos) é decisiva para o desenvolvimento das plantas daninhas, sendo a interação da cana-de-açúcar com as invasoras uma das causas mais frequentes na interferência no crescimento e na produtividade.
As principais interferências negativas das plantas daninhas nos canaviais são: competição com a cana-de-açúcar por água, luz, oxigênio, gás carbônico e nutrientes existentes nos solo; liberação de substâncias alelopáticas, que agem bioquimicamente na cultura da cana e comprometem o seu desenvolvimento, e potencial atuação como hospedeiras de doenças e pragas que prejudicam o desenvolvimento dos canaviais.
Controle químico
Realizado por meio da aplicação de herbicidas, o controle químico é amplamente utilizado para manejo de plantas daninhas no canavial, devido, principalmente, ao baixo custo associado à boa eficiência de controle.
Para o sucesso do controle químico, entretanto, é necessário que exista um conhecimento profundo do mecanismo de ação do herbicida na planta, assim como dos fatores envolvidos na seletividade e no comportamento dos herbicidas no solo.
Os herbicidas mais comumente utilizados na cultura da cana são aplicados na pré-emergência ou na pós-emergência inicial das plantas daninhas.
Em pré-emergência, eles são aplicados na superfície do solo, exatamente após o plantio. Já os produtos aplicados em pós-emergência são utilizados após a germinação da cultura e das plantas daninhas.
Longo residual, alta seletividade e controle eficaz são as principais qualificações do herbicida da IHARA com grande eficiência no controle das principais plantas daninhas em canaviais.
O Falcon é uma excelente ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das daninhas, em época úmida. Ele é desenhado especialmente para a cultura da cana, com capacidade de oferecer amplo espectro de controle para gramíneas e folhas largas, sem prejudicar o canavial. Outra vantagem é que o Falcon pode ser aplicado em todos os estádios da planta.
Mas não para por aí! Outra excelente opção para o controle de daninhas na cana é o herbicida Yamato, que vence a batalha contra as invasoras antes mesmo dela começar. Yamato controla daninhas resistentes sem prejudicar o canavial e com longo residual, para mantê-lo no limpo por mais tempo e promover mais produtividade para você.
E temos também um herbicida desenvolvido especialmente para a cultura da cana-de-açúcar! Ritmo é a solução que combate capim-braquiária, mamona, cordas e outras daninhas com alta eficiência. Possui inovadora formulação líquida de rápida absorção e fácil manuseio, que rende mais e mantém o canavial no limpo por mais tempo.Tudo para você aumentar a potência do combate às daninhas e entrar no ritmo da produtividade!
Lembrando que a IHARA tem a solução completa para você proteger o canavial! Clique e confira!
Poda do café pode aumentar produtividade em 20%: saiba qual utilizar
A colheita do café está a pleno vapor na maioria das regiões brasileiras. Mas além das preocupações habituais dessa época, o produtor precisa começar a se preparar para uma etapa que vem logo depois que os grãos estiverem todos ensacados: a poda do cafezal. Entre julho e agosto, se inicia em algumas regiões essa prática que revigora a lavoura e pode incrementar a produtividade em cerca de 20%, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Neste artigo, vamos explicar por que fazer a poda do cafeeiro, os tipos de poda existentes e as principais vantagens. Acompanhe!
Poda do café: por que realizar?
O uso de variedades de café altamente produtivas e com grande vigor vegetativo, além do maior número de plantas por hectares de café e o uso de adubos eficientes, fez com que novas técnicas de cultivo fossem necessárias para evitar o fechamento das lavouras e a perda dos ramos produtivos do cafeeiro.
De acordo com o pesquisador aposentado do Instituto Agronômico (IAC) Roberto Antonio Thomaziello, em sistemas de cultivo intensivo como os atuais, a área produtiva do ramo de café é reduzida após alguns ciclos, o que prejudica a produtividade e acentua a bienalidade da produção. “É necessário renovar os ramos produtivos, a fim de retomar a sua capacidade de produtividade”, explicou em um artigo publicado no site da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
Principais vantagens da poda do café
Por meio da prática agrícola da poda, o produtor de café pode obter várias vantagens para a sua lavoura, principalmente relacionadas com o aumento da vida útil de produção do cafeeiro com vigor e produtividade.
Além dessas vantagens, o Thomaziello cita:
Tipos de podas de café: escolha a que melhor se adapta ao seu cafezal
Segundo pesquisadores da Embrapa Café, os cafeicultores podem realizar diferentes tipos de técnicas de poda, ou até mesmo combinar algumas das técnicas, como o decote, desponte, esqueletamento e recepa. Para a escolha da melhor técnica a ser usada, os cafeicultores devem levar em conta critérios relacionados às condições do cafeeiro.
Conheça os tipos mais comuns de poda do café:
Decote: poda alta e menos drástica, aplicada em plantas que ainda possuem saia, mas que estão com esgotamento ou deformação na parte superior ou altura excessiva. Segundo a Embrapa Café, o produtor pode adotar um decote alto com corte de planta realizado de 1,80 m a 2,40 m de altura ou um decote baixo com corte de 1,20 m a 1,80 m de altura.
Desponte: consiste em cortar na lateral da planta, no sentido de cima para baixo (descendo), nas extremidades dos ramos produtivos, deixando-os com comprimento médio de 0,60 m a 1,20 m, para estimular ramificações para aumento da produção.
Esqueletamento: assim como o desponte, também consiste em cortar na lateral da planta, porém no sentido de baixo para cima (subindo), nas extremidades dos ramos plagiotrópicos, próximos ao tronco do cafeeiro, deixando-os com comprimento médio de 20 cm a 30 cm, com o objetivo de promover a abertura da lavoura e renovar as hastes produtivas.
Recepa: poda baixa e mais drástica aplicada em plantas que perderam os ramos produtivos inferiores que formam a saia da planta, ou em plantas totalmente depauperadas ou deformadas. Pode ser aplicada uma recepa com pulmão ou recepa alta com o corte da planta a uma altura média de 60 cm a 80 cm do solo, ou uma recepa sem pulmão ou, ainda, recepa baixa com o corte de 30 cm a 40 cm do solo.
Também há inovação na poda do café!
Sim, não temos inovações e novas tecnologias apenas no plantio, adubação, uso de defensivos agrícolas e colheita do café. Também existem pesquisas relacionadas à poda do cafeeiro, que trazem ainda mais vantagens para os produtores rurais.
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER) desenvolveu, por exemplo, a Poda Programada de Ciclo em Café Arábica (PPCA), uma tecnologia de manejo da cultura, procedente de resultados de pesquisas realizadas desde 2008.
O sistema foi desenvolvido com base nos princípios utilizados para estabelecimento da poda programada de ciclo para o café conilon. O objetivo, segundo o INCAPER, é oferecer uma alternativa mais sustentável de manejo do café arábica, para proporcionar mais longevidade e manutenção do potencial produtivo.
De acordo com a Embrapa Café, a Poda Programada de Ciclo do Café Arábica é bastante utilizada por produtores do Espírito Santo. Ela inicia-se após a recepa, conduzindo-se de 8.000 até 12.000 hastes ortotrópicas (caule principal) por hectare. Essas hastes permanecem nas plantas por até quatro colheitas e, nessa ocasião, 50% a 75% desses caules serão removidos para indução de novas brotações. Dessa forma, novos brotos serão selecionados na base das plantas e estarão viáveis para produzir por mais quatro ou até seis safras, completando o ciclo da poda.
Entre as vantagens estão a redução média de 50% no uso de mão de obra na colheita manual, aumento em 28% da produtividade média das lavouras em cinco colheitas, eliminação da safra zero na renovação, padronização do manejo da poda e maior facilidade para a realização da desbrota e dos tratos culturais, além da menor incidência de pragas e doenças, estabilidade na produção e facilidade na realização da colheita.
Viu só como a poda do café pode ser uma importante aliada da produtividade? Continue acompanhando o blog da IHARA e veja dicas e soluções que podem melhorar sua produção de café!
Antecipação da colheita da soja: quando fazer uso de dessecantes?
Prática de manejo permite antecipar os trabalhos de campo.
O aumento da produtividade é um desejo e uma busca constante nas lavouras do Brasil. E uma das técnicas utilizadas pelo agricultor para antecipação do plantio de milho é a dessecação com o uso de herbicidas.
Segundo a Embrapa, a dessecação pré-colheita da soja tem três objetivos: uniformizar a área da soja, controlar plantas daninhas e antecipar a colheita em média de cinco dias.
Ficar atento à previsão do tempo e saber o momento certo de aplicação do dessecante é fundamental para evitar perdas no rendimento da cultura, como: abertura de vagens; maior incidência de grãos “ardidos;” e até germinação da soja no próprio pé, dentro da vagem – caso ocorra excesso de umidade na lavoura por período prolongado.
O momento ideal para iniciar a dessecação é fundamental, pois evita perda no rendimento da cultura, caso seja feito antes do tempo correto, que é a maturação fisiológica das plantas – quando boa parte das folhas já estão amareladas, fase conhecida como estágio R7. Nesse momento, de acordo com a Embrapa, a planta já finalizou o transporte de nutrientes para os grãos, atingiu o pico de matéria seca e está apenas perdendo água.
O manejo de dessecação para colheita é uma ferramenta muito importante, pois garante a melhor condição para o aproveitamento da janela de plantio da segunda safra. Em alguns estados, como Mato Grosso, a adoção desse manejo chega a 98% dos produtores, segundo dados da Spark.
Dessecação com herbicida
Para antecipar a colheita, é recomendada a utilização de herbicidas. A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com o Dorai Max, desenvolvido para agir no momento certo e aumentar a produtividade na lavoura.
Com o uso dessa tecnologia nos trabalhos realizados, foi comprovado a possibilidade da antecipação da colheita em até 7 dias.
O Dorai Max traz uma solução inovadora, com um novo ingrediente ativo, que proporciona ação rápida e eficaz para a antecipação da colheita. Além desses benefícios, o novo herbicida permite uma uniformidade de maturação, reduzindo as perdas durante a colheita, bem como o desgaste da máquina e o consumo de combustível, sempre mantendo a qualidade dos grãos, aumentando o potencial de armazenamento.
Esta solução da IHARA está disponível para oferecer o melhor cenário para o agricultor. Isso significa trabalhar com a possibilidade de antecipação da colheita, reduzindo a exposição dos grãos ao ataque de detratores da lavoura e às variações ambientais, tornando assim possível o plantio da segunda safra dentro de uma janela ideal. Essa tecnologia também vem para substituir o paraquate.
A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, lança três novos herbicidas que irão auxiliar o agricultor a potencializar sua lavoura. Com tecnologias inovadoras voltadas para a soja, o XEQUE-MATE HT apresenta a formulação líquida mais concentrada do mercado, o BURNER garante uma velocidade maior de dessecação pré-plantio e o DORAI MAX oferece ação mais rápida e eficaz para antecipação da colheita. Essas soluções darão o suporte necessário para que o produtor tenha melhor performance, sempre com qualidade e o melhor desenvolvimento do cultivo, além de contribuir para maior produtividade e rentabilidade no campo.
O XEQUE MATE HT é um herbicida sistêmico com alta eficiência no combate de plantas infestantes anuais e perenes para diversas culturas. Essa tecnologia apresenta uma formulação líquida mais concentrada do mercado e uma ampla cobertura de registros, sendo permitida a sua utilização em mais de 40 culturas.
“Por conta de sua tecnologia inovadora no Brasil, a nova formulação do Xeque Mate HT – High Technology reduz em 15% a dose de aplicação por hectare em relação à formulação anterior, o que resulta no final das contas em economia ao agricultor, dentre elas vale destacar: menor movimentação logística, menor espaço para armazenamento e menor volume de retorno de embalagens”, reforça o Gerente de Produtos Herbicidas da IHARA, Daniel Zanetti.
Já o BURNER uma nova tecnologia para dessecação pré-plantio, é a melhor opção para que o agricultor possa plantar no limpo. Trata-se de um herbicida com uma maior velocidade de dessecação no pré-plantio, com efeito residual inicial, além de possuir amplo espectro para o controle de ervas. Esta solução traz diversos benefícios para a dessecação acelerada, permitindo que ocorra um melhor desenvolvimento inicial da cultura, antecipação do plantio, melhorando e facilitando a plantabilidade da cultura, além de contribuir com o manejo de plantas daninhas em pós-emergência na soja, eliminando rapidamente a matocompetição e plantas hospedeiras de pragas e doenças. A tecnologia também pode ser utilizada para as culturas do algodão, feijão e milho.
Por sua vez, o DORAI MAX traz uma solução inovadora, com um novo ingrediente ativo, que proporciona ação rápida e eficaz para antecipação da colheita. Além desses benefícios, o novo herbicida permite uma uniformidade de maturação, reduzindo as perdas durante a colheita, bem como o desgaste da máquina e o consumo de combustível, sempre mantendo a qualidade dos grãos, aumentando o potencial de armazenamento. Esta solução da IHARA está disponível para oferecer o melhor cenário para o agricultor, isso significa trabalhar com a possiblidade de antecipação da colheita, reduzindo a exposição dos grãos ao ataque de detratores da lavoura e às variações ambientais, tornando assim possível o plantio da segunda safra dentro de uma janela ideal. Essa tecnologia também vem para substituir o Paraquate.
“O cenário de plantio da soja está cada dia mais dinâmico no controle de plantas daninhas de difícil controle, pragas e doenças que acometem a lavoura em diferentes situações. É por essa razão que investimos em P&D, para oferecer as melhores tecnologias e soluções eficientes aos agricultores, que se diferenciem no mercado e tragam os melhores resultados”, afirma Zanetti.
Esses são três dos muitos lançamentos que a IHARA pretende apresentar ao agronegócio brasileiro em 2022. A companhia investe constantemente em soluções que ofereçam resultados superiores aos agricultores, aumentando a produtividade, o desempenho e contribuindo com qualidade dos cultivos. A empresa tem a inovação como principal motor de suas ações, pois a tecnologia é o que sustenta o desenvolvimento no mercado no presente e no futuro, sempre destinando seus esforços na promoção de novas moléculas visando contribuir para o progresso e competitividade da agricultura nacional.
Confira como combater as principais pragas que comprometem a produtividade da lavoura.
O tomate é um dos principais e mais populares alimentos presentes na mesa dos brasileiros. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produz mais de 4 milhões de toneladas de tomate por ano e está entre os dez maiores produtores do fruto do mundo.
O sucesso da produção brasileira tem relação com as boas práticas de cultivo e manejo efetivo das principais pragas e doenças que assombram os produtores. Dentre as principais pragas da cultura do tomate, destacam-se a traça-do-tomateiro e a broca-pequena-do-tomateiro, capazes de causarem danos significativos às lavouras. Assim, a utilização adequada de inseticidas é altamente recomendada a fim de proteger a cultura agrícola.
Confira algumas características dessas importantes pragas do tomateiro:
Uma das pragas mais importantes da lavoura de tomate, a traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) está presente em toda a América Latina.
As mariposas apresentam coloração acinzentada, com cerca de 5 mm de envergadura. Após a cópula, as fêmeas depositam seus ovos em folhas e frutos das plantas de tomate. Logo após a eclosão dos ovos, as larvas penetram no parênquima foliar, frutos ou ápices das hastes das plantas. As larvas, ao se alimentarem no interior dos tecidos vegetais, causam danos conhecidos como “minas” nas folhas.
Em altas infestações, a praga pode gerar prejuízos significativos à cultura do tomate, danificando folhas e inviabilizando frutos. As perdas de frutos podem variar de 25% a 50%.
O ataque da traça-do-tomateiro pode facilitar a contaminação por patógenos, como por exemplo a Erwinia spp., que acelera a podridão dos frutos.
A broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis) também é capaz de causar grandes prejuízos aos produtores de tomate. As perdas de produtividade relacionadas à ocorrência dessa praga podem variar de 50% a 90%.
A mariposa apresenta tamanho aproximado de 25 milímetros, corpo marrom e asas brancas semitransparentes, com manchas marrons e avermelhadas. As fêmeas depositam seus ovos na base das folhas do tomateiro, junto ao cálice da flor. Após cinco ou seis dias, as lagartas eclodem dos ovos e penetram o fruto, gerando um orifício quase imperceptível. A larva permanece no fruto durante quase todo seu ciclo, se alimentando do tecido vegetal. Quando se aproxima a fase de pupa, a larva deixa o fruto e dispersa para o solo.
Os orifícios de entrada e saída das larvas nos frutos podem facilitar a incidência de patógenos nos órgãos reprodutores da planta.
Para combater essas pragas, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com o Hayate, um inseticida inédito no Brasil, que controla com excelência a traça-do-tomateiros e as brocas no tomateiro.
O Hayate possui dois modos de ação: por ingestão, quando a planta é consumida pela praga, e por contato, através de resíduos que permanecem na folha. O inseticida age paralisando imediatamente a alimentação das pragas, e promove mais proteção à lavoura com longo residual.
Como fazer o controle de ervas daninhas nos cafezais
Utilização de herbicidas, somado a outras técnicas de manejo, aumenta a produtividade na lavoura
As ervas daninhas são consideradas grandes inimigas dos produtores rurais. Independentemente da cultura, elas sempre competem por água, luz e nutrientes, causando inúmeros prejuízos ao crescimento e à produtividade do plantio. Para manter as plantas daninhas longe dos cafezais, a melhor forma de prevenção é com a utilização de herbicidas.
Somada à utilização de controladores químicos, há uma técnica de manejo que utiliza plantas de coberturas (que não são plantas daninhas) para manter a produtividade dos cafezais. Essas plantas de cobertura são usadas para formar uma barreira física, com o objetivo de inibir o surgimento e a emergência de plantas daninhas, além de fortalecer a matéria orgânica do solo e combater outras pragas e doenças.
Essa linha do cafezal, conhecida como saia, precisa manter-se livre de matocompetição, que é quando uma planta está no mesmo local físico ou muito próxima ao plantio. A matocompetição faz com que outras plantas disputem o nutriente dos pés de café. Dessa forma, a recomendação é que, nessa linha, a cobertura vegetal seja de plantas mortas.
Controle químico
Por isso, a cobertura adequada pode ajudar no manejo do cafezal. Dentro do manejo do café, além da associação de cobertura vegetal, com plantas de cobertura, o produtor também precisa conhecer o controle químico para o combate de plantas invasoras (daninhas) que acometem o cafezal, fazendo com que seu potencial produtivo seja reduzido.
A IHARA, especializada em tecnologias e defensivos para a proteção de cultivos, conta com o herbicida Falcon. Esse é um tipo de herbicida pré-emergente que apresenta a inovação em seu DNA, principalmente devido à nova tecnologia com amplo espectro de controle de daninhas no café, além de ação seletiva e flexibilidade de aplicação.
O Falcon é aplicado ainda na pré-emergência das invasoras (tanto de folhas largas quanto estreitas), em época úmida. O herbicida permite que o cafeicultor tenha uma “arma tecnológica” bastante eficaz no controle de daninhas em seus cafezais, conferindo total segurança.
Isso tudo contribui para uma produção de café sem matocompetição, num ambiente mais produtivo, trazendo mais rentabilidade ao cafeicultor.