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Diaphorina citri (Psilídeo)

 

Psilídeo

Diaphorina citri
O psilídeo, Diaphorina citri, é a principal praga exótica dos citros no continente americano, por ser vetor de patógenos associados à doença de maior impacto na citricultura mundial, denominada “Huanglongbing” (HLB), também conhecida como “greening” dos citros. O HLB é considerado a principal doença da citricultura devido à magnitude dos danos que causa, à velocidade de disseminação por D. citri e à dificuldade de seu controle.
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CARACTERÍSTICAS

 

Diaphorina citri (Psilídeo)

Quando adulto, o inseto mede de 2 a 3 mm de comprimento, possui asas transparentes com bordas escuras. Alimenta-se na face inferior das folhas, ficando inclinado numa posição característica de 45 graus em relação à planta. As ninfas são achatadas de coloração amarelo-alaranjado e pernas curtas. Alimentam-se exclusivamente nos brotos novos e caminham lentamente. Durante a alimentação, eliminam substâncias açucaradas e brancas em grande quantidade.

 

CICLO REPRODUTIVO

 

Os psilídeos são insetos ovíparos. Vivem principalmente nos brotos novos, onde as fêmeas ovipositam de 600 a 800 ovos, que são alongados e afilados na extremidade. O ciclo de vida pode durar de 12,1 dias (verão) a 43,5 dias (inverno). Apresentam três fases de desenvolvimento: ovo, ninfa e adulto. 

 

DANOS À LAVOURA

 

Os psilídeos são insetos sugadores de seiva e, por causa das picadas sucessivas, causam elevados danos às plantas, enrolando as folhas, retorcendo os brotos, impedindo, assim, o seu crescimento normal. Se a infestação for intensa, provocam o secamento dos ramos e a redução da produção. Devido ao líquido açucarado que expelem, atraem as formigas e favorecem o desenvolvimento de fumagina. 

 

CONTROLE E MANEJO

 

Um dos pontos-chave para o manejo de D. citri é o monitoramento populacional, que pode ser feito por meio de inspeção visual, cartões adesivos (armadilhas adesivas), rede entomológica e amostragem por golpe (tap). Além disso, deve-se avaliar o histórico de pulverizações e realizar a rotação de grupos químicos com diferentes modos de ação. De forma complementar ao manejo químico, o psilídeo também pode ser controlado por inimigos naturais, com destaque para os parasitoides Tamarixia radiata e Isaria fumosorosea.

 

IMPACTOS NA SOCIEDADE

 

As doenças e os insetos são responsáveis pela redução da produção da citricultura, dificultando as exportações para mercados consumidores mais exigentes, que estabelecem barreiras fitossanitárias à entrada de frutas cítricas. Além disto, as pragas aumentam os custos de produção, podendo tornar a citricultura economicamente inviável.

 

FONTE: FUNDECITROS

 

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