Praticamente concluída, a safra brasileira 2021/22 do algodão não deve passar de 2,6 milhões de toneladas, contra os 2,8 milhões projetados. Em ano marcado por intempéries climáticas nas principais regiões produtoras do país, as plantações sofreram por seca, calor e pela maior incidência de pragas (sobretudo os ácaros e bicudos), colocando em xeque a saúde e a produtividade das lavouras, e a qualidade da fibra colhida.
O mesmo cenário de recuo da oferta se repetiu em todo o mundo, puxando uma valorização de mais de 30% nos preços da comodity. Agora que a maior parte da safra atual foi vendida, o mercado aquecido tem motivado os agricultores a já planejarem como proteger a safra de 2023 de maneira mais agressiva.
Se, por um lado, os fatores climáticos fogem ao controle do produtor, por outro, não deverão faltar investimentos em tecnologias para garantir a saúde e a produtividade das lavouras. Uma das principais frentes neste combate deve ser, mais uma vez, o manejo de pragas; importante entrave nesta escalada rumo à maior produtividade.
Para combater alvos como o bicudo do algodoeiro, o complexo de lagartas, pulgões e ácaros os produtores brasileiros fazem uma média de 26 aplicações de inseticidas durante o ciclo da cultura. Um investimento que ultrapassa os 600 milhões de dólares por safra. Em seguida, vem o investimento em fungicidas, com uma média de 8 aplicações por ciclo e adoção de 100% dos agricultores, somando mais de 230 milhões de dólares em todo o país.
Segundo o gerente de Marketing Regional da IHARA – empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas- , Roberto Rodrigues, o combate a doenças tem se tornado ainda mais difícil nos últimos anos, devido à resistência apresentada por certos fungos e insetos. “A produtividade e, por consequência, a competitividade da agricultura brasileira passam, necessariamente, por esta corrida por tecnologias cada vez mais eficientes e seguras no campo”.
TECNOLOGIA INÉDITA
De olho neste mercado, a IHARA lançou neste ano o CHASER EW, uma solução para a cotonicultura com tecnológica inédita no Brasil. “Ele inova ao unir, pela primeira vez no mercado nacional, ação inseticida e fungicida em um único produto para a cultura do algodão”, explica Rodrigues. Além da alta performance no controle de alvos diversos – como o bicudo, o ácaro rajado, o pulgão e até a ramulária -, outro ponto forte da fórmula é a ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata. O risco de resistência também é reduzido. No caso dos ácaros, por exemplo, o produto tem efeito ovicida e controla todas as fases da praga.
“O Chaser EW realmente inaugura uma nova era na proteção desse cultivo, possibilitando que o produtor possa simplificar o manejo, aumentar a sua produtividade e melhorar a qualidade da fibra do algodão, com um único e altamente eficaz produto no combate de múltiplos alvos”, completa.