TECNOLOGIA
Fungicida atua contra o Rhizoctonia solani, que prejudica o vigor e a germinação da cultura
A batata é uma das principais culturas e de grande importância econômica para o Brasil, em especial para os estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, os três maiores produtores do país, de acordo com o IBGE.
O país produz cerca de 3,6 milhões de toneladas anualmente, conforme a Embrapa, e envolve cerca de 5 mil produtores.
A produção da batata, porém, pode ser comprometida quando atingida pelo fungo Rhizoctonia solani. Causador da podridão-radicular, ele é considerado o principal inimigo dos produtores, já que prejudica o vigor e a germinação da cultura.
Segundo a Embrapa, a podridão-radicular é uma doença que aparece principalmente em solos frios, atacando inicialmente os brotos, antes e após a emergência, afetando o estande e a uniformidade da lavoura. A sua incidência e severidade estão associadas às condições do solo e à sequência de culturas cultivadas na área.
Os principais danos e os sintomas mais graves aparecem após o plantio, independente da época do ano. Em épocas úmidas, o fungo manifesta-se na base dos caules necrosados e forma manchas esbranquiçadas. Também há produção de toxinas que inibem o crescimento da plantação, assim como a infecção de raízes.
Confira os principais danos causados pelo fungo:
Controle químico
O controle químico é uma das técnicas que colabora para o combate do fungo Rhizoctonia solani. A IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com soluções inovadoras para o controle desta doença, como a tecnologia Moncut, um fungicida exclusivo para esta cultura.
Esta inovadora solução da IHARA aumenta a porcentagem de produtos especiais e melhora a qualidade da pele da batata. Ainda confere maior uniformidade ao estande, protegendo estolões, ramas e tubérculos. É, portanto, um produto essencial para a manutenção do potencial produtivo das lavouras de batata.
O Moncut, fungicida de ação sistêmica recomendado para aplicações terrestres, é rapidamente absorvido e translocado pelas plantas.
Outra estratégia eficiente para o combate da doença é o controle químico e biológico, que precisa seguir criteriosamente as recomendações de aplicação.
Com o objetivo de evitar a proliferação da ferrugem-asiática na soja, o vazio sanitário foi estabelecido como um período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de soja (e outras voluntárias) em uma determinada área, por no mínimo 90 dias.
O vazio sanitário é estabelecido anualmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é uma técnica de manejo que visa reduzir a população do fungo no ambiente na entressafra e, assim, atrasar a ocorrência da doença na safra seguinte.
A ferrugem-asiática é considerada a doença mais severa da cultura da soja. Caso não seja controlada, pode causar perdas de até 90% de produtividade. Por isso, o vazio sanitário, juntamente com a aplicação de fungicidas, é uma das formas mais eficazes de combater à doença.
Características da ferrugem-asiática
O fungo causador da ferrugem, o Phakopsora pachyrhizii, é um parasita que depende de um hospedeiro vivo para sobreviver e se multiplicar, completando seu ciclo. Por conta dessa característica de multiplicação, atrelada a hospedeiros vivos, foi estabelecido o vazio sanitário.
A proliferação do fungo é favorecida em estações cuja temperatura varia de 18 °C a 26 °C e em períodos de molhamento foliar de 8 a 12 horas.
Nessas condições, o ciclo da doença é bastante rápido, de 6 a 10 dias entre a deposição do primeiro esporo e o aparecimento dos primeiros sintomas
Manejo integrado da ferrugem
Além do vazio sanitário, outra estratégia eficiente para o combate da ferrugem-asiática é o controle químico e biológico. Para ser eficiente, é preciso seguir criteriosamente as recomendações técnicas de aplicação – escolha do fungicida, momento correto de aplicação, volume da calda e tipo de bico para cada situação.
A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, oferece um portfólio completo com soluções inovadoras para o combate desta doença, sendo o Romeo SC e o Fusão alternativas indicadas pela empresa e por especialistas.
O Romeo SC é o inovador fungicida biológico para soja, ideal para um manejo preventivo nas lavouras. Graças ao seu modo de ação inédito no Brasil, o fungicida ativa as defesas naturais da planta para resistir à ferrugem-asiática.
Ele também pode ser utilizado com outros produtos químicos e biológicos em sua estratégia.
O Fusão é um dos fungicidas químicos da IHARA indicado ao combate da ferrugem, oferecendo ação sistêmica e sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas. Recomendado para pulverizações preventivas, Fusão é ideal para o controle de antracnose, mancha-alvo, brusone, entre outras doenças. Também se destaca entre os fungicidas para ferrugem da soja, considerado o que mais cresce em performance pelo Consórcio de Rede de Ferrugem.
Controle químico é indicado para evitar a disseminação de doenças nos cafezais
Com quase 2 milhões de hectares de cafezais espalhados por seu território e uma produção que deve somar neste ano mais de 53 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil é o maior produtor e exportador do grão do mundo. Mas há muito trabalho por trás desses números.
Os cafeicultores precisam lidar com problemas e doenças que comprometem a qualidade e a produtividade da cultura. É o caso dos danos causados por fungos, por exemplo, que podem causar perdas de até 50%. Para evitar prejuízos, os especialistas recomendam técnicas de manejo com a utilização de fungicidas.
As condições climáticas do Brasil, ao mesmo tempo que favorecem o desenvolvimento do café, também são ideais para a propagação de fungos nos cafezais. Isso ocorre porque esses organismos se espalham com mais facilidade em ambientes quentes e úmidos – características que prevalecem durante a maior parte do ano nas principais regiões produtoras de café do país.
A maior parte da produção brasileira de café está concentrada em seis estados, sendo Minas Gerais (previsão de 24,8 milhões de sacas em 2022) o maior produtor, seguido por Espírito Santo (16,46 milhões de saca), São Paulo (4,4 milhões de sacas), Bahia (3,65 milhões de sacas), Rondônia (2,64 milhões de sacas) e Paraná (553 mil sacas), segundo a Conab.
Outros estados também produzem café, mas em escala menor. É o caso do Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Seja em qual estado esteja localizado o cafezal, os danos provocados por fungos podem ser grandes, com destaque para a ferrugem do cafeeiro. A doença, causada pelo fungo Hemileia vastatrix, é considerada uma das mais prejudiciais à cultura.
Outra doença que causa perdas nas lavouras e compromete consideravelmente a qualidade dos grãos colhidos é a cercosporiose, provocado pelo fungo Cercospora coffeicola.
Responsável por prejuízos severos na produção cafeeira, a mancha de phoma, também conhecida como “seca dos ponteiros”, é causada pelo Phoma costaricensis e é motivo de grande preocupação dos produtores.
O controle químico é uma das técnicas de manejo que colabora para o combate das doenças causadas por fungos. Nesse sentido, a IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com soluções inovadoras para o combate dessas doenças.
O fungicida Fusão é o mais indicado para a prevenção e controle de doenças provocadas por esses patógenos. O produto combina dois modos de ação, oferecendo a maior taxa de movimentação na planta disponível no mercado, o que resulta em maior distribuição pela folha e, consequentemente, melhor proteção e controle.