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Poda do café pode aumentar produtividade em 20%: saiba qual utilizar

 

A colheita do café está a pleno vapor na maioria das regiões brasileiras. Mas além das preocupações habituais dessa época, o produtor precisa começar a se preparar para uma etapa que vem logo depois que os grãos estiverem todos ensacados: a poda do cafezal. Entre julho e agosto, se inicia em algumas regiões essa prática que revigora a lavoura e pode incrementar a produtividade em cerca de 20%, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

 

Neste artigo, vamos explicar por que fazer a poda do cafeeiro, os tipos de poda existentes e as principais vantagens. Acompanhe!

 

Poda do café: por que realizar?

 

         O uso de variedades de café altamente produtivas e com grande vigor vegetativo, além do maior número de plantas por hectares de café e o uso de adubos eficientes, fez com que novas técnicas de cultivo fossem necessárias para evitar o fechamento das lavouras e a perda dos ramos produtivos do cafeeiro.

 

         De acordo com o pesquisador aposentado do Instituto Agronômico (IAC) Roberto Antonio Thomaziello, em sistemas de cultivo intensivo como os atuais, a área produtiva do ramo de café é reduzida após alguns ciclos, o que prejudica a produtividade e acentua a bienalidade da produção. “É necessário renovar os ramos produtivos, a fim de retomar a sua capacidade de produtividade”, explicou em um artigo publicado no site da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

 

Principais vantagens da poda do café

 

         Por meio da prática agrícola da poda, o produtor de café pode obter várias vantagens para a sua lavoura, principalmente relacionadas com o aumento da vida útil de produção do cafeeiro com vigor e produtividade.

 

         Além dessas vantagens, o Thomaziello cita:

 

Tipos de podas de café: escolha a que melhor se adapta ao seu cafezal

 

         Segundo pesquisadores da Embrapa Café, os cafeicultores podem realizar diferentes tipos de técnicas de poda, ou até mesmo combinar algumas das técnicas, como o decote, desponte, esqueletamento e recepa. Para a escolha da melhor técnica a ser usada, os cafeicultores devem levar em conta critérios relacionados às condições do cafeeiro.

 

         Conheça os tipos mais comuns de poda do café:

 

Decote: poda alta e menos drástica, aplicada em plantas que ainda possuem saia, mas que estão com esgotamento ou deformação na parte superior ou altura excessiva. Segundo a Embrapa Café, o produtor pode adotar um decote alto com corte de planta realizado de 1,80 m a 2,40 m de altura ou um decote baixo com corte de 1,20 m a 1,80 m de altura.

 

Desponte: consiste em cortar na lateral da planta, no sentido de cima para baixo (descendo), nas extremidades dos ramos produtivos, deixando-os com comprimento médio de 0,60 m a 1,20 m, para estimular ramificações para aumento da produção.

 

 

Esqueletamento: assim como o desponte, também consiste em cortar na lateral da planta, porém no sentido de baixo para cima (subindo), nas extremidades dos ramos plagiotrópicos, próximos ao tronco do cafeeiro, deixando-os com comprimento médio de 20 cm a 30 cm, com o objetivo de promover a abertura da lavoura e renovar as hastes produtivas.

 

 

Recepa: poda baixa e mais drástica aplicada em plantas que perderam os ramos produtivos inferiores que formam a saia da planta, ou em plantas totalmente depauperadas ou deformadas. Pode ser aplicada uma recepa com pulmão ou recepa alta com o corte da planta a uma altura média de 60 cm a 80 cm do solo, ou uma recepa sem pulmão ou, ainda, recepa baixa com o corte de 30 cm a 40 cm do solo.

 

 

Também há inovação na poda do café!

 

 

         Sim, não temos inovações e novas tecnologias apenas no plantio, adubação, uso de defensivos agrícolas e colheita do café. Também existem pesquisas relacionadas à poda do cafeeiro, que trazem ainda mais vantagens para os produtores rurais.

 

         O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER) desenvolveu, por exemplo, a Poda Programada de Ciclo em Café Arábica (PPCA), uma tecnologia de manejo da cultura, procedente de resultados de pesquisas realizadas desde 2008.

 

 

         O sistema foi desenvolvido com base nos princípios utilizados para estabelecimento da poda programada de ciclo para o café conilon. O objetivo, segundo o INCAPER, é oferecer uma alternativa mais sustentável de manejo do café arábica, para proporcionar mais longevidade e manutenção do potencial produtivo.

 

 

         De acordo com a Embrapa Café, a Poda Programada de Ciclo do Café Arábica é bastante utilizada por produtores do Espírito Santo. Ela inicia-se após a recepa, conduzindo-se de 8.000 até 12.000 hastes ortotrópicas (caule principal) por hectare. Essas hastes permanecem nas plantas por até quatro colheitas e, nessa ocasião, 50% a 75% desses caules serão removidos para indução de novas brotações. Dessa forma, novos brotos serão selecionados na base das plantas e estarão viáveis para produzir por mais quatro ou até seis safras, completando o ciclo da poda.

 

 

         Entre as vantagens estão a redução média de 50% no uso de mão de obra na colheita manual, aumento em 28% da produtividade média das lavouras em cinco colheitas, eliminação da safra zero na renovação, padronização do manejo da poda e maior facilidade para a realização da desbrota e dos tratos culturais, além da menor incidência de pragas e doenças, estabilidade na produção e facilidade na realização da colheita.  

 

 

Viu só como a poda do café pode ser uma importante aliada da produtividade? Continue acompanhando o blog da IHARA e veja dicas e soluções que podem melhorar sua produção de café!

 

 

Antecipação da colheita da soja: quando fazer uso de dessecantes?

 

Prática de manejo permite antecipar os trabalhos de campo. 

 

 

O aumento da produtividade é um desejo e uma busca constante nas lavouras do Brasil. E uma das técnicas utilizadas pelo agricultor para antecipação do plantio de milho é a dessecação com o uso de herbicidas.

 

 

Segundo a Embrapa, a dessecação pré-colheita da soja tem três objetivos: uniformizar a área da soja, controlar plantas daninhas e antecipar a colheita em média de cinco dias.

 

 

Ficar atento à previsão do tempo e saber o momento certo de aplicação do dessecante é fundamental para evitar perdas no rendimento da cultura, como: abertura de vagens; maior incidência de grãos “ardidos;” e até germinação da soja no próprio pé, dentro da vagem – caso ocorra excesso de umidade na lavoura por período prolongado.

 

 

O momento ideal para iniciar a dessecação é fundamental, pois evita perda no rendimento da cultura, caso seja feito antes do tempo correto, que é a maturação fisiológica das plantas – quando boa parte das folhas já estão amareladas, fase conhecida como estágio R7. Nesse momento, de acordo com a Embrapa, a planta já finalizou o transporte de nutrientes para os grãos, atingiu o pico de matéria seca e está apenas perdendo água.

 

 

 

O manejo de dessecação para colheita é uma ferramenta muito importante, pois garante a melhor condição para o aproveitamento da janela de plantio da segunda safra. Em alguns estados, como Mato Grosso, a adoção desse manejo chega a 98% dos produtores, segundo dados da Spark.

 

 

 

Dessecação com herbicida

 

 

Para antecipar a colheita, é recomendada a utilização de herbicidas. A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com o Dorai Max, desenvolvido para agir no momento certo e aumentar a produtividade na lavoura.

 

 

Com o uso dessa tecnologia nos trabalhos realizados, foi comprovado a possibilidade da antecipação da colheita em até 7 dias.

 

 

O Dorai Max traz uma solução inovadora, com um novo ingrediente ativo, que proporciona ação rápida e eficaz para a antecipação da colheita. Além desses benefícios, o novo herbicida permite uma uniformidade de maturação, reduzindo as perdas durante a colheita, bem como o desgaste da máquina e o consumo de combustível, sempre mantendo a qualidade dos grãos, aumentando o potencial de armazenamento.

 

 

Esta solução da IHARA está disponível para oferecer o melhor cenário para o agricultor. Isso significa trabalhar com a possibilidade de antecipação da colheita, reduzindo a exposição dos grãos ao ataque de detratores da lavoura e às variações ambientais, tornando assim possível o plantio da segunda safra dentro de uma janela ideal. Essa tecnologia também vem para substituir o paraquate.

 

A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, lança três novos herbicidas que irão auxiliar o agricultor a potencializar sua lavoura. Com tecnologias inovadoras voltadas para a soja, o XEQUE-MATE HT apresenta a formulação líquida mais concentrada do mercado, o BURNER garante uma velocidade maior de dessecação pré-plantio e o DORAI MAX oferece ação mais rápida e eficaz para antecipação da colheita. Essas soluções darão o suporte necessário para que o produtor tenha melhor performance, sempre com qualidade e o melhor desenvolvimento do cultivo, além de contribuir para maior produtividade e rentabilidade no campo.

 

O XEQUE MATE HT é um herbicida sistêmico com alta eficiência no combate de plantas infestantes anuais e perenes para diversas culturas. Essa tecnologia apresenta uma formulação líquida mais concentrada do mercado e uma ampla cobertura de registros, sendo permitida a sua utilização em mais de 40 culturas.

 

“Por conta de sua tecnologia inovadora no Brasil, a nova formulação do Xeque Mate HT – High Technology reduz em 15% a dose de aplicação por hectare em relação à formulação anterior, o que resulta no final das contas em economia ao agricultor, dentre elas vale destacar: menor movimentação logística, menor espaço para armazenamento e menor volume de retorno de embalagens”, reforça o Gerente de Produtos Herbicidas da IHARA, Daniel Zanetti.

 

Já o BURNER uma nova tecnologia para dessecação pré-plantio, é a melhor opção para que o agricultor possa plantar no limpo. Trata-se de um herbicida com uma maior velocidade de dessecação no pré-plantio, com efeito residual inicial, além de possuir amplo espectro para o controle de ervas. Esta solução traz diversos benefícios para a dessecação acelerada, permitindo que ocorra um melhor desenvolvimento inicial da cultura, antecipação do plantio, melhorando e facilitando a plantabilidade da cultura, além de contribuir com o manejo de plantas daninhas em pós-emergência na soja, eliminando rapidamente a matocompetição e plantas hospedeiras de pragas e doenças. A tecnologia também pode ser utilizada para as culturas do algodão, feijão e milho.

 

Por sua vez, o DORAI MAX traz uma solução inovadora, com um novo ingrediente ativo, que proporciona ação rápida e eficaz para antecipação da colheita. Além desses benefícios, o novo herbicida permite uma uniformidade de maturação, reduzindo as perdas durante a colheita, bem como o desgaste da máquina e o consumo de combustível, sempre mantendo a qualidade dos grãos, aumentando o potencial de armazenamento. Esta solução da IHARA está disponível para oferecer o melhor cenário para o agricultor, isso significa trabalhar com a possiblidade de antecipação da colheita, reduzindo a exposição dos grãos ao ataque de detratores da lavoura e às variações ambientais, tornando assim possível o plantio da segunda safra dentro de uma janela ideal. Essa tecnologia também vem para substituir o Paraquate.

 

“O cenário de plantio da soja está cada dia mais dinâmico no controle de plantas daninhas de difícil controle, pragas e doenças que acometem a lavoura em diferentes situações. É por essa razão que investimos em P&D, para oferecer as melhores tecnologias e soluções eficientes aos agricultores, que se diferenciem no mercado e tragam os melhores resultados”, afirma Zanetti.

 

Esses são três dos muitos lançamentos que a IHARA pretende apresentar ao agronegócio brasileiro em 2022. A companhia investe constantemente em soluções que ofereçam resultados superiores aos agricultores, aumentando a produtividade, o desempenho e contribuindo com qualidade dos cultivos. A empresa tem a inovação como principal motor de suas ações, pois a tecnologia é o que sustenta o desenvolvimento no mercado no presente e no futuro, sempre destinando seus esforços na promoção de novas moléculas visando contribuir para o progresso e competitividade da agricultura nacional.

Como realizar o controle de traças e brocas na cultura do tomate

 

Confira como combater as principais pragas que comprometem a produtividade da lavoura.

 

O tomate é um dos principais e mais populares alimentos presentes na mesa dos brasileiros. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil produz mais de 4 milhões de toneladas de tomate por ano e está entre os dez maiores produtores do fruto do mundo.

 

O sucesso da produção brasileira tem relação com as boas práticas de cultivo e manejo efetivo das principais pragas e doenças que assombram os produtores. Dentre as principais pragas da cultura do tomate, destacam-se a traça-do-tomateiro e a broca-pequena-do-tomateiro, capazes de causarem danos significativos às lavouras. Assim, a utilização adequada de inseticidas é altamente recomendada a fim de proteger a cultura agrícola.

 

Confira algumas características dessas importantes pragas do tomateiro:

 

Traça-do-tomateiro

 

Uma das pragas mais importantes da lavoura de tomate, a traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) está presente em toda a América Latina.

 

As mariposas apresentam coloração acinzentada, com cerca de 5 mm de envergadura. Após a cópula, as fêmeas depositam seus ovos em folhas e frutos das plantas de tomate. Logo após a eclosão dos ovos, as larvas penetram no parênquima foliar, frutos ou ápices das hastes das plantas. As larvas, ao se alimentarem no interior dos tecidos vegetais, causam danos conhecidos como “minas” nas folhas.

 

Em altas infestações, a praga pode gerar prejuízos significativos à cultura do tomate, danificando folhas e inviabilizando frutos. As perdas de frutos podem variar de 25% a 50%.

 

O ataque da traça-do-tomateiro pode facilitar a contaminação por patógenos, como por exemplo a Erwinia spp., que acelera a podridão dos frutos.

 

Broca-pequena-do-tomateiro

 

A broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis) também é capaz de causar grandes prejuízos aos produtores de tomate. As perdas de produtividade relacionadas à ocorrência dessa praga podem variar de 50% a 90%.

 

A mariposa apresenta tamanho aproximado de 25 milímetros, corpo marrom e asas brancas semitransparentes, com manchas marrons e avermelhadas. As fêmeas depositam seus ovos na base das folhas do tomateiro, junto ao cálice da flor. Após cinco ou seis dias, as lagartas eclodem dos ovos e penetram o fruto, gerando um orifício quase imperceptível. A larva permanece no fruto durante quase todo seu ciclo, se alimentando do tecido vegetal. Quando se aproxima a fase de pupa, a larva deixa o fruto e dispersa para o solo.

 

Os orifícios de entrada e saída das larvas nos frutos podem facilitar a incidência de patógenos nos órgãos reprodutores da planta.

 

Controle de pragas

 

Para combater essas pragas, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com o Hayate, um inseticida inédito no Brasil, que controla com excelência a traça-do-tomateiros e as brocas no tomateiro.

 

Hayate possui dois modos de ação: por ingestão, quando a planta é consumida pela praga, e por contato, através de resíduos que permanecem na folha. O inseticida age paralisando imediatamente a alimentação das pragas, e promove mais proteção à lavoura com longo residual.

 

 

Como fazer o controle de ervas daninhas nos cafezais

 

 

Utilização de herbicidas, somado a outras técnicas de manejo, aumenta a produtividade na lavoura

 

 

 

As ervas daninhas são consideradas grandes inimigas dos produtores rurais. Independentemente da cultura, elas sempre competem por água, luz e nutrientes, causando inúmeros prejuízos ao crescimento e à produtividade do plantio. Para manter as plantas daninhas longe dos cafezais, a melhor forma de prevenção é com a utilização de herbicidas.

 

 

Somada à utilização de controladores químicos, há uma técnica de manejo que utiliza plantas de coberturas (que não são plantas daninhas) para manter a produtividade dos cafezais. Essas plantas de cobertura são usadas para formar uma barreira física, com o objetivo de inibir o surgimento e a emergência de plantas daninhas, além de fortalecer a matéria orgânica do solo e combater outras pragas e doenças.

 

 

Essa linha do cafezal, conhecida como saia, precisa manter-se livre de matocompetição, que é quando uma planta está no mesmo local físico ou muito próxima ao plantio. A matocompetição faz com que outras plantas disputem o nutriente dos pés de café. Dessa forma, a recomendação é que, nessa linha, a cobertura vegetal seja de plantas mortas.

 

 

Controle químico

 

Por isso, a cobertura adequada pode ajudar no manejo do cafezal. Dentro do manejo do café, além da associação de cobertura vegetal, com plantas de cobertura, o produtor também precisa conhecer o controle químico para o combate de plantas invasoras (daninhas) que acometem o cafezal, fazendo com que seu potencial produtivo seja reduzido.

 

 

A IHARA, especializada em tecnologias e defensivos para a proteção de cultivos, conta com o herbicida Falcon. Esse é um tipo de herbicida pré-emergente que apresenta a inovação em seu DNA, principalmente devido à nova tecnologia com amplo espectro de controle de daninhas no café, além de ação seletiva e flexibilidade de aplicação.

 

 

O Falcon é aplicado ainda na pré-emergência das invasoras (tanto de folhas largas quanto estreitas), em época úmida. O herbicida permite que o cafeicultor tenha uma “arma tecnológica” bastante eficaz no controle de daninhas em seus cafezais, conferindo total segurança.

 

 

Isso tudo contribui para uma produção de café sem matocompetição, num ambiente mais produtivo, trazendo mais rentabilidade ao cafeicultor.

 

 

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