A cana-de-açúcar é uma das principais commodities brasileira e o cultivo necessita de manejo adequado para as épocas de soqueira, para que possa resultar em altas produtividades, e o controle das principais plantas daninhas que acometem o canavial se faz necessário no período seco do ano.
O manejo com herbicidas pré-emergentes é de suma importância e a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, disponibiliza ao canavicultor o Ritmo, herbicida com molécula inovadora que inibe a emergência de daninhas de folhas largas e estreitas, além das gramíneas, sendo um produto com alta eficiência de transposição da palhada e sem volatilidade quando usado próximo a culturas sensíveis.
A região Centro-Sul do País, responsável por 90% da produção canavieira, vem enfrentando um período severo de seca em uma época em que as chuvas já não são tão frequentes. Neste período, a cana-soca necessita de cuidados preventivos para o controle das plantas daninhas que terão grande período de infestação na época das águas.
Algumas daninhas tornam-se grandes problemas para o agricultor, caso não sejam controladas com antecedências como, por exemplo, corda-de-viola, mucuna e mamona – de folhas largas e de difícil controle. Dentre as gramíneas que infestam a cultura da cana-de-açúcar, destacam-se as gramíneas forrageiras capim-braquiária e capim-colonião, além do tradicional capim-colchão que sempre está presente nos canaviais.
“A colheita mecanizada e a formação de palhada sobre o solo traz benefícios agronômicos interessantes ao sistema de produção de cana, como conservação de solos e preservação da umidade. Porém, com isso, há um incremento na infestação de folhas largas de difícil controle e o herbicida Ritmo, uma formulação de alta performance, tem como espectro a inibição da germinação dessas espécies. Assim, o produtor não necessita trabalhar em repasses e fazer a tão indesejada aplicação de pré-colheita das plantas daninhas, quando o prejuízo já ocorreu. Essa tecnologia apresenta ainda proteção contra as principais gramíneas como capim-braquiária, capim-colonião, capim-colchão e outras daninhas estreitas em soqueiras de cana-de-açúcar. Outra vantagem desse produto é que ele transpõe a palhada com facilidade, pois apresenta estabilidade em sua formulação mesmo que após a sua aplicação ocorra um longo período antes da primeira chuva ou irrigação”, avalia Luciano Antoniol, Gerente de Marketing Regional da IHARA.
Para o professor Pedro Christoffoleti, pesquisador e consultor especializado no setor, a proteção do canavial contra as daninhas de difícil controle é imprescindível. “Em casos de infestação leve o canavial pode sofrer até 30% com a perda de produtividade, mas, em casos mais altos de infestação, as perdas podem ocorrer na ordem de 50%”, explica Christoffoleti.
O pesquisador esteve à frente de estudos de caso do produto em áreas experimentais e reforça a qualidade de Ritmo aplicado na palhada. “A transposição do herbicida Ritmo na palhada da cana é muito eficiente. É importante salientar que trata-se de um produto que pode ser usado em qualquer ambiente de produção, pois não há volatilidade quando utilizado próximo a culturas sensíveis”, pontua.
Segundo as pesquisas, Ritmo é um herbicida que combina a excelente seletividade, permitindo ao produtor a possibilidade de aplicação segura sem riscos de fitotoxicidade, protegendo a produtividade do canavial.
Saiba tudo sobre esse processo fisiológico de extrema importância para o acúmulo de sacarose na planta.
Quando falamos sobre a colheita de cana-de-açúcar, a regra é clara: o melhor momento para iniciar esse processo é durante o período de maturação da planta, quando a cana tende a apresentar o seu máximo teor de açúcar.
Em suma, a maturação da cana-de-açúcar é um processo fisiológico que ocorre de maneira natural, quando a planta sofre um estresse durante os períodos de menor disponibilidade hídrica e/ou de temperaturas amenas.
Essa estiagem prejudica o crescimento da planta, ao mesmo tempo em que favorece a formação de sacarose nas folhas, bem como o deslocamento e armazenamento dela no colmo.
Conforme publicado pela Agência Embrapa de Informação Tecnológica (Ageitec), o processo de maturação acontece, portanto, sob três aspectos principais. São eles:
Como mencionamos brevemente, a maturação da cana-de-açúcar depende de alguns aspectos específicos, sendo a condição climática uma das principais.
Uma vez que a queda de temperatura e a redução das precipitações se destacam como elementos fundamentais para que esse processo seja iniciado, os meses de junho a agosto são considerados os mais propícios ao acúmulo de sacarose na cana.
Em contrapartida, a maturação se torna mais difícil em períodos e regiões que lidam com altas temperaturas ou precipitação pluvial elevada. Para que não haja perdas significativas nos teores de açúcar da cana durante as épocas mais quentes e úmidas do ano, os produtores podem contar com a ajuda dos maturadores.
Trata-se de substâncias químicas que ao serem aplicadas na cana no momento certo, ajudam a reduzir sua taxa de crescimento vegetativo e, assim, permitem que a cana acumule o açúcar que seria usado neste processo. Em outras palavras, a grande função dos maturadores é auxiliar na obtenção de uma maior taxa de açúcar por hectare durante a colheita.
Além disso, quando aplicado no fim da safra, os maturadores também ajudam a preservar o açúcar acumulado durante os meses mais secos.
Ao permitir que fornecedores e usinas obtenham uma cana com maior quantidade de Açúcar Total Recuperável (ATR) e, consequentemente, maior lucratividade, o uso de maturadores tem se tornado cada vez mais comum. Entre as principais opções do mercado, o destaque fica por conta do RIPER, maturador desenvolvido pela IHARA para elevar o nível de açúcar ao máximo, de maneira rápida, flexível e eficaz.
Como você viu até aqui, a colheita da cana deve ser iniciada quando ela atingir o máximo teor de açúcar. Mas como identificá-lo?
Bom, é simples: essa informação pode ser obtida com a ajuda de um refratômetro, aparelho utilizado para verificar a porcentagem de sólidos solúveis presentes no caldo da cana, também conhecido como Brix.
A recomendação é que a colheita aconteça quando a média do Brix for maior que 18. Essa média, por sua vez, deve considerar os resultados obtidos ao analisar a porcentagem de sólidos solúveis da base, meio e ponta do colmo.
Vale destacar que, além das condições climáticas, a maturação da cana é impactada por fatores como variedade, tratos culturais e época do plantio. Por isso, estar atento aos sinais é tão importante.
Quando o tempo correto de maturação da cana é negligenciado, o produtor corre o risco de ter que lidar com um baixo rendimento de açúcar, mesmo tendo uma boa tonelagem da cultura por hectare.
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A excessiva presença de plantas daninhas na cana-de-açúcar provoca perdas sérias na produtividade da cultura, principalmente quando não controladas adequadamente. Diante disso, cabe ao produtor ficar muito atento às daninhas em seu canavial, principalmente gramíneas, como capim braquiária (Brachiaria decumbens), capim colonião (Panicum maximum) e capim colchão (Digitaria horizontalis).
Também conhecidas como plantas daninhas de folhas estreitas, estas gramíneas competem com a cultura e podem reduzir a produtividade de forma intensa, podendo causar prejuízos de até 85% sobre as soqueiras e até 100% sobre cana-planta.
Diante esses prejuízos, o manejo praticado pelo profissional deve partir, além do conhecimento destas gramíneas, da adoção das melhores estratégias para manter o canavial no limpo.
Capim braquiária, colonião e colchão: principais gramíneas na cultura da cana-de-açúcar
Com elevado grau de adaptação e grande potencial de produção de sementes, as gramíneas podem germinar, desenvolver-se e proliferar em diferentes condições de clima e solo.
É importante ressaltar ainda que o grau de competição destas gramíneas pode variar conforme a espécie e seu nível de infestação. De forma geral, elas prejudicam o desenvolvimento do canavial pela competição por água, nutrientes, luz e espaço, além de poder hospedar doenças e pragas.
Já na colheita da cana, essas gramíneas contribuem negativamente com maior nível de impurezas, principalmente aquelas de ordem vegetal.
Dentre as várias gramíneas que atingem a cultura da cana-de-açúcar, maior atenção deve ser demandada para o capim braquiária, colonião e colchão.
Para evitar maiores prejuízos, a adoção de herbicidas torna-se fundamental, apresentando resultados expressivos no controle dessas plantas daninhas nos canaviais.
Mas alguns fatores técnicos e agronômicos precisam ser considerados, permitindo a elaboração de tratamentos mais adequados a cada situação, ajudando o produtor a atingir altos níveis de performance em relação a eficácia e seletividade.
Controle das principais gramíneas que afetam a produção de cana-de-açúcar
Como visto anteriormente, a principal forma de controle das principais gramíneas em canaviais é através do uso de herbicidas, principalmente em associação com práticas culturais envolvendo época de plantio, preparo de solo e tratos da soqueira que aceleram a desinfestação da área.
No caso do controle químico, cabe ao produtor se sustentar em um protocolo com 4 pilares:
Assim que cada uma das etapas é considerada pelo produtor ou técnico, sua vivência de campo é enriquecida e a possibilidade de usar mais corretamente o tratamento químico é evidente. Como consequência, a produtividade e a qualidade dos colmos nos canaviais serão aumentadas.
Para que esse protocolo atinja os resultados esperados, uma das soluções que merecem destaque para um controle mais efetivo de gramíneas na cultura da cana é o herbicida RITMO, da IHARA.
O herbicida RITMO tem ação pré-emergente, sendo indicado para o combate de diversas daninhas. Seu foco é voltado nas soqueiras em período seco, apresentando para isso uma formulação de rápida absorção, principalmente no combate a infestações de diversas plantas daninhas em canaviais de folhas largas e estreitas.
Com fácil manuseio, RITMO apresenta uma inovadora formulação líquida, permitindo manter o canavial no limpo por mais tempo devido ao seu elevado residual, fazendo com que o rendimento seja muito maior.
Isso mostra que a IHARA está cada vez mais próxima das usinas e produtores de cana de todo o Brasil, conhecendo de perto seus desafios e necessidades e oferecendo a eles as melhores soluções e tecnologias, principalmente no combate de gramíneas na cana-de-açúcar.
O café brasileiro é um produto muito importante para o agronegócio. Com ótimos indicadores no quesito exportação, e qualidade cada vez maior, o café brasileiro tem desempenhado um bom papel no desenvolvimento do país.
Porém, durante o desenvolvimento do cafezal, uma série de pragas e doenças incidem em muitas regiões produtoras. É o caso da ferrugem e do bicho-mineiro, que podem comprometer a produtividade da safra. Tal fato tem exigido maiores intervenções para seu controle com adoção de práticas que sejam verdadeiramente eficientes.
Pragas e doenças do café: prejuízos intensos quando não há o devido manejo
Durante o desenvolvimento do cafezal, o cafeicultor convive com diversas ameaças que podem comprometer a boa produtividade da cultura. Entre essas ameaças, a infestação do bicho-mineiro e a doença decorrente da ferrugem representam grandes preocupações, podendo atacar os cafeeiros a ponto de causar sérias perdas.
O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), por exemplo, é um inseto que pode dar prejuízos em mais de 70% da plantação, dependendo da intensidade da infestação e da desfolha provocada. Trata-se de uma pequena mariposa, cuja as lagartas se desenvolvem nas folhas dos cafeeiros. Altos índices populacionais da praga podem ser observados em regiões mais quentes, como Cerrado, norte de Minas Gerais e Bahia.
Essa praga tem por característica provocar a redução da área fotossintética por meio de abertura de galerias, ou seja, as minas. Estas levam à queda precoce das folhas que, por consequência, afetará diretamente a produtividade da lavoura.
Já a ferrugem (Hemileia vastatrix) é uma doença que tem poder de causar perdas quantitativas e qualitativas intensas, podendo causar redução de até 50% em safras posteriores, caso não seja controlada de maneira correta.
Essa doença se caracteriza pelo aparecimento de pústulas com esporos de coloração amarelo escura a marrom na superfície das folhas, a partir da emergência até o estágio de maturação, provocando desfolha.
Assim, conforme as folhas caem, a planta naturalmente diminui sua taxa fotossintética, perdendo a capacidade de produzir carboidrato e consequentemente de auxiliar no crescimento do cafeeiro.
Melhores estratégias para controle dessas pragas e doenças no cafezal
Saber como realizar o manejo correto do bicho-mineiro e da ferrugem é ação fundamental para preservar a qualidade do cafezal e sua quantidade produtiva.
Neste caso, a adoção de algumas estratégias de manejo são essenciais para a redução dos impactos causados. Para combater o bicho-mineiro, por exemplo, a indicação é aplicar inseticidas foliares quando, no monitoramento, a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superiores dos cafeeiros estiverem entre 5% e 10% em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência e de 3 a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga.
Já para o controle da ferrugem, uma série de ferramentas merecem atenção, tais como como o uso de variedades resistentes e uso de fungicidas protetores e sistêmicos aplicados na parte aérea e no solo.
A ideia destas estratégias de manejo é manter a população de pragas e doenças sempre abaixo do nível de dano econômico, exigindo um controle mais efetivo.
Diante destas estratégias, fica claro que a orientação deve se basear em uma ação rápida e precisa, com o controle químico da praga e da doença citadas. Dessa forma o cafeicultor poderá alcançar um maior nível de eficiência produtiva.
Fique atento às novas soluções de controle químico
Além de todas as medidas de monitoramento e controle, outro ponto importante que o agricultor deve estar atento é sempre considerar novas alternativas e soluções que controlam de forma eficiente as pragas e doenças da cultura do café.
Assim, diante dos desafios do cafeicultor, a IHARA, especializada em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, lançou recentemente duas ferramentas de manejo: Spirit SC e BOLD, desenvolvidos exclusivamente para a produção agrícola no Brasil.
O Spirit SC é um inseticida e fungicida, de aplicação via solo de alta sistemicidade e longo período residual. Estudos de campo demonstraram que a aplicação de 2,0 l/ha resultou em uma eficiência de 89% dos 7 aos 120 DAA.
Vale salientar que, além de proteger o cafezal contra o bicho-mineiro, o Spirit SC também possui indicação para a ferrugem e a cigarra do café, permitindo flexibilidade e sustentabilidade para que o cafeicultor agregue valor em seu cultivo.
Outra solução tecnológica apresentada pela IHARA é o BOLD, considerado um poderoso inseticida com efeito multipragas para as mais diversas culturas, como a do café.
Seu duplo mecanismo de ação (sistêmico e de contato) e sua grande flexibilidade de aplicação, podendo ser utilizado em qualquer fase da cultura, seja por via aérea ou terrestre, são importantes diferenciais.
Além de apresentar efeito de choque, BOLD apresenta residual, protegendo por mais tempo a planta contra as pragas.
Especializada em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, a IHARA ao longo dos seus 56 anos de atuação no mercado sempre esteve ao lado dos cotonicultores, investindo em novas tecnologias que ajudaram a viabilizar a cultura do algodão em solo brasileiro. Com presença confirmada no 13º Congresso Brasileiro do Algodão, que acontecerá entre os dias 16 e 18 de agosto de 2022, em Salvador (Bahia), a empresa pretende estreitar ainda mais os seus laços com os produtores da fibra e apresentar o seu último lançamento: Chaser, que possui uma molécula inédita e exclusiva no Brasil, sendo um produto único com ação inseticida e fungicida para o controle de diversos alvos: ácaro rajado, bicudo, pulgão e ramulária, que afetam de forma significativa a produtividade do algodão. Essa solução inovadora possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata, além de apresentar modo de ação que atua diretamente na respiração celular e também possui ação ovicida sobre ácaros.
O evento, que já entrou para o calendário de toda a cadeia produtiva do algodão, é muito importante para o setor por ser um ambiente destinado para atualização técnica, networking, inovação e inspiração. “Como essa cultura é bastante técnica em todos os elos de produção e pós-colheita, estar presente nas edições do CBA, nos possibilita estar cada vez mais próximos dos cotonicultores, contribuindo com a troca de informações, difusão de conhecimento e compartilhamento de boas experiências, que agregam tanto para a empresa como também para o produtor. Isso possibilita também estarmos mais preparados para uma próxima safra”, comenta o gerente de Marketing Regional da IHARA, Evandro Sasano.
A IHARA sempre se preocupou com a competitividade da cotonicultura, sendo responsável pela criação de soluções inovadoras que ajudaram a viabilizar o algodão no cerrado brasileiro. Além disso, a empresa participa ativamente do GBCA – Grupo Brasileiro de Consultores do Algodão, contribuindo nas discussões e debates em busca de caminhos que possam levar ao crescimento e rentabilidade no campo. “A produção do cotonicultor brasileiro é de altíssima qualidade e utiliza muita tecnologia com foco na sustentabilidade. E nós da IHARA, reforçamos nosso compromisso de continuar buscando novas tecnologias que auxiliam o agricultor a resolver problemas na lavoura e aumentar a sua produtividade de forma sustentável”, finaliza Sasano.
Pelo seu potencial de reduzir a produtividade da cultura do café, o bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, causa grande preocupação aos cafeicultores. A espécie é apontada como uma das mais importantes pragas no Brasil.
Responsável por intensa desfolha nas plantas e por prejuízos severos à produtividade do cafezal, o bicho-mineiro requer um monitoramento criterioso que permita a determinação do nível de dano e rápida adoção das medidas de controle.
Muitos produtores desconhecem ou dão pouca atenção, mas é fundamental que o monitoramento e possível manejo do bicho-mineiro deva ocorrer o ano todo, inclusive no momento da colheita do café, contribuindo para maiores produtividades futuras da cultura.
Por isso, vamos entender por que o monitoramento e o controle do bicho-mineiro devem ocorrer também no período de colheita do café.
Monitoramento: etapa mais importante para o manejo do bicho- mineiro
Na atividade cafeeira, o monitoramento do cafezal é uma das etapas de maior importância dentro do planejamento fitossanitário da cultura. O monitoramento bem conduzido, torna o controle mais assertivo e eficaz, visando redução dos custos, mão de obra e desgaste de máquinas com aplicações desnecessárias.
O monitoramento deve representar uma tarefa rotineira independentemente do tamanho da área e da região de cultivo. No entanto, muitos produtores relatam que é complexo e demorado monitorar as lavouras de forma contínua.
Para reverter essa ideia e tornar o monitoramento mais fácil e executável, é importantíssimo que se tenha um plano de amostragem elaborado com antecedência. Essa amostragem deve iniciar-se com a correta identificação do bicho-mineiro, representada por galerias (“minas”) que se formam nas folhas, indicando o sinal de ataque.
Com o inseto identificado e sua presença confirmada no cafezal, cabe ao produtor manter um monitoramento constante da praga. Mas quando e por que realizar um eficiente monitoramento do inseto no cafeeiro?
Qual é o melhor momento para realizar o monitoramento?
Essa é, sem dúvidas, uma das questões mais importantes para um melhor controle do bicho-mineiro, exigindo, por isso, requer muito planejamento por parte do cafeicultor.
Nesse sentido, vale lembrar que a praga pode ocorrer durante praticamente o ano todo. Em razão das condições climáticas e das diferentes regiões de cultivo, é comum que ocorram flutuações populacionais, com picos de infestação nos meses mais secos e quentes do ano.
No Brasil, as principais regiões produtoras, como o triângulo mineiro e o Alto Paranaíba, são locais, via de regra, mais secos e quentes, e com isso, a praga consegue de forma mais rápida e favorável, completar seu ciclo.
Nessas condições favoráveis, a praga tende a encurtar seu ciclo de desenvolvimento, aumentando por consequência as gerações e infestações, causando danos econômicos expressivos ao cafezal. Por isso, é essencial realizar um bom monitoramento durante todo o ano, intensificando durante os períodos mais secos e quentes, entre março/abril e setembro, períodos que podem corresponder com a colheita do café.
Dessa forma, o monitoramento permite identificar o nível de dano e consequentemente a adoção de medidas operacionais cabíveis de controle.
Estratégias para melhor controle do bicho-mineiro no cafezal
Como vimos anteriormente, é essencial que o monitoramento do bicho-mineiro do cafezal seja realizado de forma contínua para que a produtividade não seja comprometida pelo ataque da praga.
Assim, é importante que o cafeicultor atente para alguns importantes tópicos para o manejo:
1. Identificar a praga da forma correta, visualizando as minas nas folhas;
2. Manter um monitoramento constante, intensificando principalmente nos períodos de pico populacional da praga e em períodos mais secos e quentes,
3. Adotar as medidas de manejo quando o nível de controle for atingido (30% das folhas do terço médio com pelo menos uma mina intacta ou na presença de folhas minadas em cafezais mais novos);
4. Adotar novas tecnologias e modernas soluções de controle do bicho-mineiro no cafeeiro. Produtos químicos com ação sistêmica e de contato são excelentes opções neste sentido.
Dentre as principais tecnologias e soluções à disposição do cafeicultor que permitam melhor controle do bicho-mineiro, vale conhecer SPIRIT, desenvolvido pela IHARA.
Com uma tecnologia totalmente inovadora e exclusiva no Brasil, esse inseticida oferece maior controle e residual para as pragas: bicho-mineiro, ferrugem-do-cafeeiro e cigarra do café. Aplicado via solo com alta sistemicidade, SPIRIT confere eficácia superior no manejo e produtividade da cultura do café.
O cafeicultor tem também a possibilidade de optar por outra tecnologia da IHARA: o BOLD. Este é um inseticida inovador para manejo tanto em bicho-mineiro quanto em broca, podendo ser uma opção na rotação de princípios ativos com a máxima eficiência.
O inseticida BOLD apresenta duplo mecanismo de ação, sistêmico e de contato. Tem também grande versatilidade de uso, podendo ser aplicado via terrestre, aérea e na florada, sendo por isso uma excelente solução para melhor controle do bicho-mineiro e broca-do-café.
A soja brasileira é destaque e o mercado deve comemorar. Isso porque a colheita da safra 2020/2021 apresentou resultados extremamente positivos e registrou um novo recorde de produção, superando 136 milhões de toneladas, segundo dados da COGO Inteligência em Agronegócio.
O aumento de aproximadamente 9% em relação à safra do período anterior representa uma grande conquista para o sojicultor. Afinal, revela que o país continua sendo um grande produtor, mesmo diante de adversidades.
Soja fortalecida de Norte a Sul
Apesar do atraso das chuvas em algumas regiões, o clima predominantemente favorável contribuiu para um desenvolvimento satisfatório da soja em todo o território nacional. A maior parte dos principais estados produtores, à exceção do Paraná, conseguiu elevar sua produtividade em relação ao ano anterior, com especial destaque para a Bahia, que atingiu a média de 4,02 t/ha — o equivalente a 67 sc/ha.
Sinal verde para a exportação
O cenário produtivo e positivo se reflete na exportação do produto, que também deve registrar um novo recorde. As vendas exteriores devem alcançar a marca de 87,5 milhões de toneladas exportadas em 2021, com crescimento de 4,5 milhões se comparado ao ano de 2020.
Após um início de ano com baixos volumes exportados, o país conseguiu, a partir de março, acelerar sua comercialização em virtude da safra colhida, que começou a chegar com mais força aos portos, reforçando a sazonalidade dos últimos anos. Veja o gráfico a seguir.
A soja brasileira é um dos principais propulsores da economia nacional, sendo hoje nosso principal produto de exportação. Isso porque a alta demanda mundial, atrelada às condições favoráveis para o seu cultivo no Brasil, que tornaram o produto competitivo no mercado internacional, fez com que os números de exportação tivessem um crescimento bastante elevado nos últimos 10 anos, como mostra o gráfico abaixo.
SOJA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS EM MILHÕES DE TONELADAS
Exportação de derivados da soja
Em relação ao óleo de soja, os números do ano passado superaram 2019 em termos de exportação. Para se ter uma ideia, foi 1,1 milhão de toneladas em 2020, arrecadando cerca de US$ 760 milhões.
O farelo de soja, por sua vez, também cresceu em exportações quando consideramos o mesmo período. Foram comercializadas 17 milhões de toneladas, que totalizaram US$ 5,9 bilhões.
Veja a comparação completa nas tabelas abaixo.
Exportações Mensais de Óleo de Soja
Valor: US$ milhões – Volume: Mil Toneladas
Exportações Mensais de Óleo de Soja
Valor: US$ milhões – Volume: Mil Toneladas
Não é à toa que o Brasil se consolida cada vez mais como o maior produtor e exportador de soja e de seus derivados do mundo, liderança esta que deve se expandir pelos próximos anos.
Para o produtor, é fundamental aproveitar o ótimo momento e embalar ainda mais, fortalecendo sua lavoura com IHARA, a tecnologia na hora certa para a cultura da soja.
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A ferrugem, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma doença que traz muitas preocupações aos produtores de soja em boa parte do Brasil, podendo causar perdas totais quando não há um controle mais efetivo.
Para piorar o cenário, a ferrugem está chegando cada vez mais cedo às lavouras de soja, principalmente no Sul do Brasil, com aumento da pressão da doença, exigindo manejos mais (preventivos) intensos.
Ao mesmo tempo, a perda em eficiência de vários fungicidas disponíveis é crescente, decorrente da resistência dos fungos à aplicação dos mesmos princípios ativos.
Diante dessa dificuldade, é cada dia mais importante que todo agricultor invista em novas estratégias de manejo da ferrugem na soja, tendo no controle preventivo uma possibilidade cada dia mais em pauta.
O que é mais adotado para o controle da ferrugem na soja?
A ferrugem-asiática da soja é uma doença que foi identificada pela primeira vez no Brasil na safra de 2001/2002. A partir de então ela vem sendo monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados, que investem milhões de dólares em estratégias de controle.
Por muito tempo, muitas foram as estratégias de manejo recomendadas para controlar essa doença no Brasil, que incluem:
Porém, mesmo com todas essas estratégias, o uso de fungicidas sempre foi uma necessidade dentro do plano de controle da ferrugem. Porém essa estratégia, ao longo das safras, vem resultando na seleção de populações do fungo resistentes ou menos sensíveis aos fungicidas.
Tal fato vem exigindo a adoção de novas medidas preventivas de controle, que devem ocorrer o mais cedo possível. Neste contexto, a IHARA, considerada uma empresa de pesquisa e desenvolvimento, vem investindo em novas soluções cada vez mais inovadoras.
E o mais novo fruto de todo esse esforço é o ROMEO SC, defensivo biológico que apresenta um mecanismo de ação totalmente inédito no Brasil e permite um controle preventivo e mais efetivo da ferrugem na soja.
ROMEO SC: Nova e moderna estratégia de controle da ferrugem da soja
Sempre preocupada em oferecer os melhores produtos ao agricultor no combate às diferentes pragas e doenças, a IHARA acaba de lançar seu novo biofungicida: O ROMEO SC.
Essa é uma solução inovadora para auxiliar o agricultor de Norte ao Sul do País no combate de ferrugem. Como característica principal, este novo fungicida biológico possui um modo de ação inédito no Brasil.
ROMEO SC age de forma preventiva em uma estratégia totalmente diferente, ativando os sistemas de defesas naturais da planta e maximizando a proteção da lavoura contra a ferrugem.
É importante lembrar que o ROMEO SC não tem como proposito erradicar o problema da ferrugem, mas chega ao mercado para somar no manejo dessa doença, sendo totalmente compatível com outros produtos químicos e biológicos, sem que sua eficiência seja afetada.
Diferente de outros produtos do mercado, assim que o ROMEO SC é aplicado nas folhas da soja, seu princípio ativo é reconhecido por receptores específicos, que enviam várias mensagens para a planta, estimulando mecanismos físicos e bioquímicos no interior da soja. Com isso, a planta torna-se mais forte e resistente ao ataque da ferrugem asiática.
Essa nova tecnologia da IHARA deve ser aplicada sempre em parceria com outros fungicidas diretamente nas folhas da planta, sempre de forma preventiva e precoce, com sua aplicação devendo ocorrer no intervalo de 14 dias.
Ganhos econômicos e maior sustentabilidade de controle
O uso de ROMEO SC como componente de uma nova estratégia de controle preventivo da ferrugem da soja resulta em ganhos econômicos bastante significativos.
Pesquisas de campo realizadas pela IHARA, mostram que o uso de ROMEO SC permite um incremento significativo na produtividade, com no máximo 20 a 30% de severidade, indicando uma ótima resposta quando há o uso desse produto biológico.
Este ganho é fundamental, principalmente porque o cenário de commodities mudou muito globalmente nos últimos anos. A soja é uma commodity que passou de R$60,00 para R$150 a 170,00 no valor da saca. Isso exige que o produtor não perca em produtividade.
Neste sentido, o uso de biológicos, como o ROMEO SC, se configura como uma excelente opção, com grande eficiência no manejo.
Mas, além do ganho econômico, a IHARA acredita na sustentabilidade da agricultura brasileira e, ao encontro desse posicionamento, investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções biológicas e o ROMEO SC é o primeiro produto de uma série que surge com este propósito.