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Estudos práticos indicam que o controle dessa praga deve ocorrer durante a evolução da soja antes mesmo do período de floração desta planta. Saiba mais!

 

O percevejo-marrom se destaca como uma das principais pragas da soja no Brasil. Trata-se de um inseto sugador que ataca diretamente os grãos da soja.

 

Por se alimentar dos grãos, a praga afeta seriamente o rendimento e a qualidade da produção da lavoura. Mas, além de trazer prejuízos no campo, essa praga pode também acarretar perdas durante a armazenagem, prejudicando a massa de grãos armazenada.

 

Em razão dos danos causados pelo percevejo-marrom, seu manejo é um dos maiores desafios para produtores brasileiros. Assim, estudos práticos indicam que o controle da praga deve ocorrer durante a evolução da soja, antes mesmo do período de floração da planta, configura-se como uma das estratégias mais eficientes.

 

O que é o percevejo-marrom e qual seu potencial de dano na soja?

 

Os percevejos pertencem à ordem Hemíptera. São insetos que apresentam aparelho bucal sugador, sendo capazes de se alimentarem da seiva das plantas, atacando diretamente os grãos de soja.

 

Entre as espécies de percevejos-pragas da cultura da soja, quatro merecem destaque: percevejo-verde (Nezara viridula), percevejo-marrom (Euschistus heros), percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus) e percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii).

 

Dentre essas espécies, o percevejo-marrom é aquele que possui maior importância e incidência nas lavouras, especialmente em regiões mais quentes, onde pode causar severos danos.

 

Além disso, mais de 50 estudos indicam que o dano estimado do percevejo na produtividade será bastante alto, mostrando uma perda de aproximadamente 75 kg de soja para a densidade de um percevejo/m², ou seja, de dez mil percevejos por hectare.

 

Identificação do percevejo na soja

 

Para melhor identificação do percevejo-marrom na soja, é preciso saber reconhecer suas fases, sendo essa etapa fundamental para definir o nível de infestação e o momento de controle.

 

Os ovos dessa espécie apresentam coloração amarela, formato de barril, sendo geralmente depositados em pequenas colônias de 8 a 15 ovos sobre as folhas ou vagens da soja. Quando estão próximos da eclosão das ninfas, os ovos apresentam uma coloração mais rosada.

 

Essas ninfas recém-eclodidas medem pouco mais de 1 mm e têm o corpo alaranjado, com a cabeça preta. Apresentam hábito gregário (estratégia protetora em que as ninfas se agrupam em populações mais ou menos estruturadas, permanentes ou temporárias, visando a proteção dos indivíduos que a compõem) e permanecem sobre os ovos até passar para o segundo ínstar. As ninfas maiores (terceiro ao quinto ínstar) apresentam coloração que pode variar de cinza a marrom e é nesse momento que começam a causar danos à planta.

 

Já na fase adulta, o percevejo-marrom apresenta coloração marrom-escura por todo o corpo. Também apresenta dois característicos prolongamentos laterais do pronoto, em forma de espinhos e uma meia-lua branca no final do escutelo, sendo essas as características mais marcantes para identificação da espécie.

 

Monitoramento e controle do percevejo-marrom

 

Assim como ocorre com a maioria das pragas infestantes da soja, a identificação dos percevejos é parte importante para definir o nível de infestação e principalmente o momento ideal para iniciar o controle.

 

Dessa forma, o monitoramento torna-se fundamental pois, diferentemente dos fungicidas, mais efetivos preventivamente, a aplicação preventiva de inseticidas pode resultar em baixa eficiência de controle e elevação dos custos, além de outros prejuízos ambientais e de manejo.

 

A definição da quantidade de percevejos é feita com auxílio do pano-de-batida, que consiste em retirar amostragens da área a fim de definir o momento da intervenção.

 

Vale reforçar também que o percevejo-marrom inicia sua colonização na cultura da soja em meados ou final do período vegetativo da cultura (Vn), ou durante a floração (R1 a R2). Na floração os percevejos estão saindo da diapausa ou de hospedeiros alternativos, iniciando o aumento da população.

 

Por essa razão, a recomendação é que o monitoramento tenha início ainda na fase vegetativa, possibilitando antecipação de aplicação do controle químico.

 

Controle químico: estratégia mais eficaz para o controle do percevejo

 

Para o controle da população de percevejos, a utilização de produtos químicos é a mais eficiente desde que haja o correto monitoramento da praga e a aplicação do produto químico no momento correto, mantendo assim a população de percevejo sempre baixa.

 

O gráfico abaixo (elaborado por Azevedo, Embrapa) mostra a importância de manter o nível populacional sempre baixo. Considerando uma aplicação para controlar 10 percevejos, onde sobram 2 percevejos (80% de controle), reflete numa perda de 38 kg/ha/dia (mais de meio saco de soja por dia).

 

Fonte: Ihara, elaborado por Azevedo, Embrapa

 

Dessa forma, para combater o percevejo-marrom de forma mais eficaz, a utilização de inseticidas é essencial. Esses inseticidas podem controlar a população de percevejo assim que for observado o início de infestação de adultos, como monitoramento realizado com pano-de-batida.

 

Após monitoramento, o primeiro produto sugerido tem um efeito de choque e residual únicos contra percevejo na soja. Os insetos morrem mais rapidamente e em maior quantidade, com os efeitos do produto permanecendo ativos nas lavouras por até 14 dias, dependendo das condições ambientais.

 

Esse produto apresenta eficácia incomparável contra o percevejo-marrom, controlando com a mesma eficiência a população de adultos e de ninfas.

 

Outro excelente produto no combate ao percevejo-marrom, também apresenta efeito de choque e bom efeito residual, e pode ser utilizado também na florada da soja e com ótima flexibilidade de aplicação, pois também permite aplicação terrestre e aérea com a mesma eficiência.

Essa é uma prática altamente recomendada, pois auxilia no melhor estabelecimento da população de plantas na lavoura. Saiba mais!

Cerca de 90% das culturas utilizadas para alimentação – animal ou humana – têm como mecanismo de propagação as sementes. Porém, elas podem ser severamente atacadas por patógenos presentes no solo ou até mesmo disseminar doenças devido a contaminações antes do seu plantio.

 

Uma das formas para reduzir o ataque desses patógenos é o tratamento das sementes com fungicidas. A prática altamente recomendada, pois auxilia no melhor estabelecimento da população de plantas na lavoura.

 

Para manejar a presença de doenças na lavoura de soja, tanto via sementes de soja ou no solo, recomenda-se a utilização de um tratamento de sementes específico, capaz também de auxiliar no manejo de nematoides no solo.

 

Veja então qual é a importância em ter uma semente-fungicida que, ao mesmo tempo, proteje a lavoura contra doenças disseminadas pelas sementes e faz o combate de nematoides do solo.

 

Tratamento de sementes com fungicidas melhora a emergência das plantas

 

Na cultura da soja, as sementes podem ser severamente atacadas por patógenos no solo ou disseminar doenças. Falhas de estande da lavoura podem acarretar reduções significativas de produtividade.

 

Para reduzir tais impactos, o tratamento de sementes com fungicidas vem sendo uma prática amplamente recomendada, pois proporciona melhor estabelecimento da população de plantas por controlar patógenos importantes que porventura estejam presentes nas sementes ou no solo.

 

O tratamento de sementes com fungicidas garante ainda maior arranque e vigor das plantas, refletindo diretamente na produtividade da lavoura.

 

Nematoides: outra praga que pode ser controlada pelo tratamento das sementes

 

Conhecidos como a praga invisível da soja, os nematoides causam perdas anuais que passam de 10% da soja mundial. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN) indicam que os nematoides causam hoje prejuízos de até R$ 16,2 bilhões por ano aos sojicultores.

 

Segundo a Embrapa, existem em torno de 100 espécies de nematoides em todo o planeta com presença direta nas culturas de soja. Dessas, a Embrapa indica que há quatro que se destacam com maior incidência nas lavouras brasileiras:

 

 

A importância dessas espécies no país deve-se a vários aspectos, como a presença endêmica em diversas regiões produtoras, elevada variabilidade genética e potenciais riscos de danos decorrentes do incremento de áreas cultivadas com espécies de plantas suscetíveis.

 

Por isso, além das doenças do solo e das sementes anteriormente citadas, o controle dos nematoides é outra preocupação recorrente dos sojicultores brasileiros. Nesse cenário, o tratamento de sementes com fungicidas, que apresentam também a capacidade de controlar nematoides, é uma possibilidade bastante interessante para o agricultor.

 

Essa é a ideia de um produto completo. O produto se baseia no tratamento de sementes, específico para as lavouras de soja do país, mas ele tem também grande potencial de controlar a população de nematoides no solo das áreas de soja.

 

Essa solução é pioneira e tem registro em nematoides na soja e no milho. Conta também com a exclusiva tecnologia UHPS (Ultra High Performance Sticker) em sua formulação. Essa inovação proporciona uma melhor aderência à semente, proporcionando maior proteção à lavagem pela chuva.

 

Maior comodidade e economia ao agricultor durante o manejo da soja

 

Esse produto inovador representa maior comodidade para o agricultor durante seu manejo, já que oferece um controle simultâneo das principais doenças de solo e contribui no manejo de nematoides da soja.

 

Conhecido como um fungicida sistêmico e de contato, o produto apresenta amplo espectro de ação. Possui em uma única formulação dois modos de ação. Unidos, proporcionam maior vigor, arranque das plantas, desenvolvimento e garante o estabelecimento inicial da lavoura. O produto proporciona as seguintes vantagens:

 

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