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Segundo a Embrapa, esta é a décima planta daninha das lavouras de grãos no Brasil que adquiriu resistência ao glifosato.

 

Os prejuízos causados pela matocompetição comprometem a produtividade das lavouras de soja, e podem chegar até 90%. O uso de herbicidas é a alternativa para o controle eficiente dessas pragas, porém a resistência de plantas daninhas ao glifosato é uma das grandes preocupações de produtores de soja na atualidade.

 

Na última safra, essa preocupação aumentou ainda mais. Isso porque a Embrapa identificou mais uma planta resistente ao glifosato. Trata-se da planta conhecida como “leiteiro”, “amendoim-bravo” ou “café-do-diabo”, cujo nome científico é Euphorbia heterophylla.

 

Segundo a Embrapa, essa é a décima planta daninha das lavouras de grãos no Brasil que adquiriu resistência ao glifosato. Por isso, com o objetivo de evitar problemas ainda maiores, algumas medidas preventivas podem ser tomadas pelos agricultores.

 

Veja quais as estratégias que podem ser adotadas para evitar novos casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas.

 

O novo caso de resistência na soja: motivo de grande preocupação!

 

Um novo caso de resistência do leiteiro ao glifosato ocorreu na safra 2018/2019 e, apesar de restrito a apenas uma área no Paraná, está preocupando pesquisadores, técnicos e produtores, especialmente pelo impacto econômico, e, a sua dispersão para outras regiões do País.

 

Contudo, é importante salientar o Leiteiro (Euphorbia heterophylla) é mais uma espécie de plantas daninhas dentro das que já criaram resistência ao glifosato, como a buva, o azevém e o capim-amargoso, entre outras.

 

Para evitar perdas de produtividade e custos adicionais, é recomendável adotar algumas medidas preventivas  que minimizam a resistência de plantas daninhas na cultura da soja.

 

Como driblar o problema da resistência de plantas daninhas?

 

Para impedir, ou ao menos minimizar, novos casos de resistência de plantas daninhas ao glifosato, a adoção de métodos preventivos é essencial. Entre esses métodos, pode-se citar:

 

 

Outro método de controle das plantas daninhas presentes na soja é o controle químico. Este deve ser realizado sempre baseado nas boas práticas de manejo de resistência de plantas daninhas.

 

As ações mais importantes para o controle químico de plantas daninhas que todo agricultor deve adotar são:

 

– Limitar o número de aplicações de um único herbicida, de herbicidas da mesma família ou herbicidas que tenham o mesmo modo de ação dentro de uma única safra. Tal fato impedirá casos de seleção de plantas daninhas a um herbicida específico;

 

– Aplicar herbicidas se baseando sempre nas doses de registro e no estágio de desenvolvimento da planta daninha recomendado na bula do produto.

 

Um exemplo é a adoção de herbicidas que tenham excelente ação pré-emergente e ação dessecante, permitindo melhor controle das principais plantas daninhas registradas, além de proporcionar um longo efeito residual e redução do banco de sementes de plantas daninhas presentes no solo;

 

– Quando for permitido pela legislação, vale realizar tratamentos sequenciais, alternando modos de ação efetivos para controlar as plantas daninhas.

 

Herbicidas com diferentes modos de ação podem (e devem) continuar fazendo parte do sistema de manejo de plantas daninhas na cultura da soja. Caso contrário, as possibilidades de novos casos de resistência aparecerem se tornam maiores, podendo comprometer a produtividade da soja e de outras culturas.

 

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Veja quais são os processos essenciais para assegurar a evolução de desempenho da produção e minimizar fatores externos que possam comprometer a produtividade da safra.

 

Na cultura do café, alguns tratos culturais que incluem a prática de controle fitossanitário podem fazer uma grande diferença para a sustentabilidade e a produtividade no campo. O segredo do sucesso está em executá-las de modo integrado e regular, para assegurar a mesma prioridade a cada uma dessas frentes, que demandam cuidados especiais, da implantação da lavoura à colheita todos os anos.

 

Entre os tratos culturais que se destacam na lavoura cafeeira, cinco processos são essenciais para assegurar a evolução de desempenho da produção e minimizar fatores externos que possam comprometer a produtividade da safra.

 

  1. Prevenção e tratamentos combinados contra doenças

As doenças que afetam o café representam um risco que precisa ser monitorado desde a fase do viveiro até o campo. Um dos maiores inimigos da sanidade da cafeicultura brasileira é a ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo Hemileia vastatrix. Os impactos dessa doença na safra 2018/2019 chegaram a ser estimados em uma redução de até 35% na produção de café, segundo um estudo conjunto do Instituto Agronômico e do Instituto Biológico, ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

 

controle químico adequado, que reúna em um só produto a prevenção e o tratamento no combate à ferrugem do cafeeiro, tem se revelado uma solução eficaz no manejo da doença por dois motivos. Primeiro: garantir proteção ao longo do ciclo de desenvolvimento da planta. E segundo: agir com a velocidade de absorção necessária no tempo certo para o controle curativo da doença já instalada.

 

Essa é a proposta das novas gerações de fungicidas, que integram efeito protetor e curativo, combinando na composição grupos químicos com propósitos e efeitos distintos. Um deles é o Triazol, que tem ação curativa e utiliza o tecido vascular presente nas folhas para se translocar, evitando a reprodução do fungo de dentro para fora. Outro é a Estrobilurina, que penetra na superfície foliar e se sedimenta para criar uma espécie de camada protetora, o que minimiza a contaminação por esporos do fungo trazidos pelo vento ou transferidos por contato entre plantas muito próximas.

 

  1. Controle efetivo de pragas

controle químico com inseticidas adequados é outro trato cultural recomendado para conter os danos provocados pelas pragas à produção do café. Ações preventivas são muito importantes para manter o nível de infestação das pragas abaixo no nível de dano econômico.

 

Duas das principais pragas da cafeicultura, sinônimo de prejuízos quando não combatidas com produtos assertivos e a aplicação do inseticida no estágio certo, são: 1. broca do café (Hipothenemus hampei), que provoca danos nos frutos comprometendo a qualidade dos mesmos e até a produtividade; e 2. bicho-mineiro (Leucopetera coffeella), que provoca danos nas folhas, que culminan em desfolha comprometendo a produtividade.

 

Outra praga que tem ganhado destaque, principalmente no café conilon, é a cochonilha.

 

  1. Manejo inteligente de plantas daninhas

O manejo integrado é importante de se considerar quando o assunto é plantas daninhas na cafeicultura. Nesse sentido, o primeiro passo é sempre dimensionar os ganhos potenciais que algumas espécies, como por exemplo a braquiária, podem proporcionar quando presentes na entrelinha da lavoura de café: ampliar a capacidade do solo de reter água; minimizar efeitos erosivos; produzir matéria orgânica mais rica em nutrientes; e servir de abrigo a inimigos naturais de pragas.

 

Todavia, na linha de plantio do cafeeiro, também conhecida como sob a “saia do café”, é altamente desejável que as plantas de café estejam livres da matocompetição por absorção de nutrientes, água e luz. Neste caso, é importante fazer o manejo com herbicidas pós-emergente e pré-emergente para garantir residual de controle além da dessecação.

 

  1. Podas adequadas a cada fase do ciclo

As podas são essenciais em safras específicas, em que a planta necessita para obter os resultados esperados e assegurar o máximo de produtividade do café nas safras seguintes. As técnicas exigem capacitação prévia e devem estar sempre alinhadas às prioridades de desenvolvimento da planta e da lavoura.

 

As desbrotas também devem ser adotadas constantemente para eliminar ramos poucos produtivos, agregam ainda como importante contribuição a preservação da arquitetura do cafeeiro.

 

Já as podas de produção visam corrigir problemas – como evitar que o crescimento excessivo resulte no chamado fechamento do cafezal – ou facilitar o processo de colheita mecanizada, por exemplo.  Igualmente relevante, a poda de renovação (recepa) terá papel fundamental sempre que a estrutura vegetativa – impactada por fatores intrínsecos à lavoura ou externos – tiver de ser recuperada integralmente.

 

  1. Equilíbrio na adubação

A adubação deve estar 100% alinhada aos resultados que a análise química do solo apresentar. Entre as técnicas estão a adubação de cova, cobertura ou foliar, que podem ser usadas de modo combinado, a fim de garantir uma nutrição correta à cafeicultura.

 

Os níveis de fertilidade determinarão quais as práticas recomendadas desde a etapa de plantio. Um dos focos é corrigir deficiências e equilibrar excessos identificados na composição mineral. Outra prioridade está em dimensionar a suplementação de todos os tipos de macro e micronutrientes, essenciais ao crescimento e desenvolvimento do cafeeiro.

O controle preventivo do bicho-mineiro é uma necessidade recorrente, sendo necessário adotar um conjunto de medidas que permitem maior eficiência em seu controle. Confira cinco medidas eficientes!

 

Em todos os países onde se cultiva o café, a cultura está sujeita à infestação de variadas pragas. O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é a principal dessas pragas, causando grandes problemas aos cafezais.

 

O bicho-mineiro – caracterizado como sendo uma pequena mariposa de coloração branco-prateada – se instala nas folhas dos cafeeiros, podendo causar consideráveis perdas e reduzir a produção em mais de 70%, dependendo da intensidade de infestação e da desfolha provocada.

 

Para evitar essas perdas, o controle preventivo do bicho-mineiro é uma necessidade recorrente, sendo necessário adotar um conjunto de medidas que permitem maior eficiência no processo.

 

Acompanhe este conteúdo e veja cinco medidas de controle preventivo que todo cafeicultor deve considerar para manter o bicho-mineiro longe da sua lavoura.

 

  1. Identifique corretamente o bicho-mineiro no cafezal

Para saber se há a presença ou não do bicho-mineiro em sua lavoura de café, você precisa saber como identifica-lo.  Trata-se da lagarta de pequenas mariposas que medem de 5 a 6 mm de ponta a ponta das asas, não passando de 2 mm de comprimento total do corpo. Com hábitos noturnos, a mariposa desta praga se esconde nas folhagens durante o dia, e só realiza suas atividades ao entardecer. A duração do ciclo evolutivo do bicho-mineiro varia entre 19 a 87 dias, de acordo com as condições climáticas. Situações de baixa umidade e altas temperaturas resultam em encurtamento do ciclo, dando origem a um ataque mais intenso e severo das folhas do café.

 

  1. Faça o monitoramento constante desta praga no seu cafezal

     

Para que o controle preventivo seja eficiente, é preciso monitorar as lavouras de forma constante. Assim, o produtor deve verificar a presença de:

 

 

Ao fazer esse monitoramento, o produtor tem as indicações para decidir sobre a necessidade ou não de se aplicar o inseticida. Esse só deve ser aplicado quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superior dos cafeeiros for igual a 5%-10% de folhas atacadas (folhas com larvas vivas) em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência da praga e de 3% a 5% em épocas secas e regiões de alta ocorrência da praga. Vale ressaltar que a incidência do bicho-mineiro tende a variar de região para região, com as estratégias de manejo também sendo diferentes.

 

  1. Pondere a aplicação de inseticidas assim que aparecerem os primeiros adultos

     

Para que o controle do bicho-mineiro seja mais efetivo, a aplicação de inseticidas foliares deve ser feita preferencialmente assim que aparecerem os primeiros adultos. Aqueles inseticidas com ação sistêmica usados via solo, utilizados preventivamente para evitar o ataque do bicho-mineiro, devem ser aplicados no período das chuvas, já que necessitam de umidade no solo, para que as plantas o absorvam.

 

Mas, para tornar o controle do bicho-mineiro ainda mais efetivo, um novo produto (com um ativo inseticida inédito) acaba de ser lançado no mercado brasileiro pela Ihara. Esse produto, com ação inseticida e também fungicida, apresenta controle efetivo e residual prolongado contra o bicho-mineiro. Durante estudos, a aplicação de 2,0l/ha desse novo produto resultou em uma eficiência de 89% dos 7 aos 120 DAA. Esse resultado foi mais eficiente quando comparado a seus principais concorrentes no mercado.

 

  1. Faça inspeções constantes da lavoura nas épocas mais críticas

     

Para impedir que o bicho-mineiro provoque grandes prejuízos à lavoura, é fundamental que elas sejam inspecionadas constantemente, principalmente na época crítica de ataque, baixa umidade e alta temperatura. É importante que as inspeções continuem até o início das chuvas mais frequentes, que darão início às novas brotações nas plantas. Nesse contexto, será muito importante também adotar o manejo integrado de pragas (MIP) para a cultura do café.

 

  1. Consulte um engenheiro agrônomo e pesquise novos produtos

     

Uma ação preventiva importante que o cafeicultor deve fazer é sempre consultar um engenheiro agrônomo especializado. Este irá atender o cafeicultor de acordo com a sua necessidade. Além disso, o cafeicultor deve estar sempre atento às inovações em inseticidas que fazem melhor controle do bicho-mineiro. Como já citado, o cafeicultor tem a sua disposição um novo produto, desenvolvido pela Ihara, caracterizado por ser uma das grandes inovações do setor. Esse novo produto acaba de desembarcar ao Brasil e apresenta controle efetivo e maior residual. Essa é também uma nova opção para o bicho-mineiro em termos de manejo de resistência, agregando valor em todo o ciclo produtivo.

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