Teste

A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agrícolas, apresenta seu mais recente lançamento para a cultura do tomate: o CHASER EW. Desenvolvido com solução exclusiva e inédita no Brasil, o produto apresenta ação inseticida de alta performance, capaz de eliminar traça do tomateiro (Tuta Absoluta) por contato e por ingestão, e em curto intervalo de tempo. A tecnologia proporciona efeito de rápida paralisação da alimentação, com eliminação dos alvos em no máximo 72 horas. Tem ainda ação repelente, impedindo que as pragas voltem a se aproximar da planta.

 

Sua tecnologia inédita, controla todas as fases da praga, além de ser uma ótima ferramenta para o manejo de resistência, altamente eficaz, com longo período de controle, proporcionando máxima proteção da lavoura, maior produtividade e qualidade dos frutos.

 

O gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena, destaca que outro grande diferencial do lançamento é combinar ação lagarticida e ovicida, impedindo o desenvolvimento do embrião ainda dentro do ovo. “O CHASER EW ataca as pragas antes mesmo do seu desenvolvimento, com um controle precoce que traz grandes benefícios à eficiência do manejo e ao investimento do agricultor”, enfatiza. Vilhena lembra que o produto também atua sobre a fertilidade de adultos, resultando na redução da postura e viabilidade dos ovos.

 

CHASER EW oferece ainda longo espectro de ação, e carência de apenas três dias, o que favorece que o produto possa ser aplicado bem próximo à colheita. Outro ponto forte da formulação desenvolvida é o favorecimento à retenção na superfície vegetal, o que significa que o produto permanecerá na planta por mais tempo, inclusive em maior resistência à chuva, estendendo as janelas entre aplicações. Além disso, a solução dispensa a adição de adjuvante, representando ainda mais economia e sustentabilidade para a proteção da lavoura.

 

Combate às traças e outras pragas do tomate

 

No Brasil, o investimento médio anual dos agricultores para combater pragas na cultura do tomate chega a US$ 18 milhões, sendo US$ 14 milhões deles destinados apenas ao combate de lagartas. Esse valor corresponde a capacidade de tratar 900 mil hectares. Porém, é importante destacar que, apenas 40 mil hectares são usados para o cultivo do tomate. “Essa disparidade nos percentuais de investimento por hectare tratado reflete o número de aplicações necessárias para acabar com os invasores. A tecnologia do CHASER EW chega para revolucionar este cenário, já que o produto apresenta ação residual prolongada, que certamente se refletirá em menor número de aplicações necessárias no calendário do produtor”, explica Marcos Vilhena.

 

Para se ter uma ideia, na safra 21/22, a média nacional foi de 20 aplicações para o combate da traça, em cada ciclo. Em Minas Gerais, a média chega a 30. “É uma praga de ocorrência em todo território nacional e de difícil controle. Até então, os produtos disponíveis no mercado não ofereciam tanta eficácia, demandando alto número de aplicações para que a ação se estendesse por todos os ciclos da praga. O CHASER conta com tecnologia inovadora e alta performance para revolucionar este manejo”, completa Vilhena.

 

Vale lembrar que o produto CHASER EW é uma tecnologia que já faz parte do portfólio da IHARA, com grandes resultados já comprovados no combate às pragas nas lavouras de algodão, aveia, trigo e outros cultivos. Entre os principais alvos do produto, destaque para o bicudo-do-algodoeiro, pulgão-do-algodoeiro e ácaro-rajado. Com a reformulação, o produto também ganhou sanção para ser usado com eficácia também nas lavouras de tomate.

 

Uso de fungicida é recomendado para proteger a produtividade dessas lavouras.

 

A utilização de fungicidas durante o manejo das culturas de batata, tomate e cebola é recomendada por especialistas para combater as principais doenças que podem comprometer a produtividade da lavoura.

 

O maior problema que costuma afetar a cultura da batata é o fungo Phytophthora infestans, causador da doença conhecida como requeima da batata. O fungo também é uma ameaça à tomaticultura no Brasil.

 

Em condições favoráveis – temperaturas amenas e alta umidade-, a doença pode causar a destruição da lavoura em pouco tempo.

 

A disseminação da requeima ocorre principalmente por meio de sementes infectadas. Além disso, a ação de ventos, água de chuva ou de irrigação e a circulação de equipamentos pela propriedade são fatores que elevam a disseminação desse fungo.

Um dos principais adversários dos produtores de cebola é o míldio (Peronospora destructor), que ocorre, principalmente, em regiões com temperaturas mais amenas e alta umidade do ar.

 

O míldio pode causar grandes danos à cultura. Os primeiros sintomas dessa doença são as descolorações nas folhas, que evoluem para manchas alongadas no sentido do comprimento das folhas.

 

Em condições de alta umidade, um crescimento acinzentado, correspondente às estruturas do patógeno, desenvolve-se sobre essas lesões. Com o avanço da doença, hastes florais e folhas podem quebrar e/ou secar.

 

Manejo

 

Para combater as principais doenças fúngicas da batata, do tomate e da cebola, em todas as fases, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, conta com o fungicida Completto.

 

Devido a sua formulação moderna, Completto proporciona alto potencial de controle e efeito curativo. O produto ainda oferece ação sistêmica antiesporulante, inibindo a disseminação dos esporos do fungo na plantação.

 

A agricultura desempenha um papel fundamental na alimentação de uma população em exponencial crescimento, assim como no desenvolvimento econômico de nosso país, na geração de trabalho, renda e de qualidade de vida; no campo e na cidade. O uso seguro e responsável de defensivos agrícolas é ferramenta essencial para a manutenção do potencial produtivo de nossas lavouras, controlando ataques de pragas, doenças e daninhas que afetam as plantas. Sem estas tecnologias, a produção agrícola em um país tropical como o Brasil seria altamente onerosa; – muito provavelmente, inviável.

 

Reconhecendo a importância de uma abordagem equilibrada entre produção, eficiência e sustentabilidade, a IHARA – empresa com mais de 59 anos de tradição em proteção dos cultivos – direciona investimentos significativos e contínuos em pesquisa e desenvolvimento de moléculas cada vez mais modernas, eficientes e seguras. E comprometida não apenas em fornecer insumos de alta qualidade, mas também em disseminar conhecimento técnico que fomentem o desenvolvimento sustentável do trabalho no campo.

 

A IHARA compreende como parte de seu negócio preparar os trabalhadores rurais para o uso seguro e eficiente dos produtos e conservação ambiental. Iniciativa da IHARA desde 2012, o Cultivida é um programa de incentivo ao uso correto e seguro de defensivos agrícolas, que tem como pilares a distribuição gratuita de milhares de EPIs, o treinamento, a capacitação e a conscientização de produtores e trabalhadores rurais sobre as boas práticas agrícolas, desde a compra, transporte e preparo adequado dos defensivos agrícolas, até a correta aplicação e o descarte sustentável das embalagens.

 

Parte de todo esse valioso conhecimento se encontra registrado em um material de rápida leitura e fácil entendimento, chamado “As 10 Regras de Ouro para o Uso de Defensivos Agrícolas”. O documento foi elaborado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), com o apoio de empresas associadas. A IHARA é uma delas e difunde o conteúdo de forma incansável, em palestras, treinamentos e ações educativas junto a profissionais de suas equipes comerciais e técnicos de campo, produtores e trabalhadores rurais.

 

As recomendações das 10 Regras de Ouro envolvem planejamento, certificação de produtos, transporte correto, proteção individual, aplicação fiel às doses recomendadas pelo engenheiro agrônomo. Vale a pena lembrar sempre quais são elas! E se você ainda não conhece, confira abaixo:

 

10 REGRAS DE OURO DE USO DOS DEFENSIVOS – (fonte Sindiveg)

 

01 – FAÇA UM BOM PLANEJAMENTO E A COMPRA DE ACORDO COM O RECEITUÁRIO AGRONÔMICO

02 – CERTIFIQUE-SE DE QUE O PRODUTO ESTÁ DEVIDAMENTE REGISTRADO E RECOMENDADO PARA A CULTURA DE USO

03 – COMPRE SEMPRE PRODUTOS DE COOPERATIVAS, REVENDAS OU DIRETO DO FABRICANTE PARA GARANTIR QUE SÃO ORIGINAIS

04 – TRANSPORTE E ARMAZENE OS DEFENSIVOS SEMPRE DE FORMA SEGURA E CORRETA

05 – PROTEJA-SE CORRETAMENTE UTILIZANDO SEMPRE TODOS OS EPI DE FORMA CORRETA

06 – USE APENAS A QUANTIDADE RECOMENDADA DE DEFENSIVOS E DE FORMA CORRETA

07 – CUIDADOS NO PREPARO DA CALDA

08 – REGULE CORRETAMENTE O EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO E OS MANTENHA SEMPRE BEM CONSERVADOS

09 – RESPEITE SEMPRE OS MOMENTOS CORRETOS DE APLICAÇÃO E OS INTERVALOS DE SEGURANÇA ATÉ A COLHEITA

10 – DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS

 

Artigo – Por Gabriela Botelho, engenheira agrônoma, mestre em Fitotecnia. Consultora de Stewardship da IHARA

A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agrícolas, garante surpreender os visitantes da Hortitec 2023 com diversas novidades e soluções de alta performance para os cultivos de HF. Um dos destaques preparados pela empresa para a sua participação será o lançamento, em primeira mão, de uma tecnologia inédita no Brasil para a cultura do tomate: o CHASER EW.

 

É um inseticida poderoso que controla todas as fases da traça do tomateiro (Tuta Absoluta), eliminando essa praga por contato e por ingestão, com rápida paralisação da alimentação e eliminação dos alvos em, no máximo, 72 horas. Tem ainda ação repelente, impedindo que as pragas voltem a se aproximar da planta.

 

Outro grande diferencial do lançamento é combinar ação lagarticida e ovicida, impedindo o desenvolvimento do embrião ainda dentro do ovo; um controle precoce que favorece a eficiência do manejo resistência e o investimento do agricultor. A formulação inovadora de CHASER EW favorece a retenção e permanência do ativo na planta por mais tempo, mesmo com chuva, alcançando longo espectro de ação e redução do número de aplicações necessárias.

 

Sua tecnologia inédita, controla todas as fases da pragam além de ser uma ótima ferramenta para o manejo de resistência, altamente eficaz, com  longo período de controle, proporcionando máxima proteção da lavoura, maior produtividade e qualidade dos frutos.

 

Portfólio IHARA HF

 

Além do lançamento CHASER EW, os visitantes da 28ª Hortitec também conhecerão mais sobre outros destaques do portfólio da empresa; um dos mais completos e inovadores do mercado para a proteção dos cultivos em Hortifrúti. Nele estão outras novidades, como o fungicida TOTALIT, que possui dois modos de ação: sistêmico, sendo rapidamente absorvido e translocado pelas plantas, e por contato, permanecendo também na superfície das folhas, o que garante alta performance e evita o aparecimento de doenças mesmo em condições climáticas favoráveis. O produto é recomendado para pulverizações preventivas, a fim de controlar as principais doenças nas lavouras: míldio, requeima e mancha-de-alternaria. Outra poderosa solução é o inseticida ELEITTO, que se destaca com extensa lista de alvos registrados, em mais de 30 culturas. Possui amplo espectro, controlando pragas que ameaçam a produtividade e qualidade das frutas e hortaliças, entre elas: a mosca-das-frutas, a mosca-branca, o pulgão, a mosca-minadora e outras pragas. Além disso, Eleitto pode ser aplicado em qualquer fase da cultura, até mesmo próximo da colheita devido à sua ação de choque, que elimina o inseto rapidamente, e longo residual, mantendo sua proteção por mais tempo, com vigor e qualidade.

 

“HF tem sido um segmento muito importante para a IHARA ao longo de toda sua trajetória”, conta o gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena. Ele explica que a empresa investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras e de alta performance, que sustentam o pioneirismo e a força da marca neste mercado. “Nosso foco é, sobretudo, trazer sempre soluções eficientes, para que o agricultor possa ter tranquilidade em seu cultivo, com segurança, produtividade e rentabilidade. Temos orgulho por entender que todos estes valores estão contemplados com excelência pelas tecnologias em nosso portfólio”, conclui Vilhena.

O Consórcio Antiferrugem, projeto liderado pela Embrapa em parceria com dezenas de entidades públicas e privadas, oficializou nesta semana os resultados de uma pesquisa recente da sua rede de ensaios cooperativos que avaliou a eficiência de diversos fungicidas que apresentaram melhor performance no combate à ferrugem asiática da soja na safra 22/23. No topo do ranking, o fungicida líder em eficiência é o FUSÃO EC, aliado ao fungicida protetor ABOSLUTO FIX, ambos da IHARA – empresa de defensivos agrícola, demostraram um desempenho excepcional, superando sete concorrentes amplamente utilizados no mercado e alcançando o mais alto percentual de controle da doença.

 

Os testes, conduzidos por uma equipe de renomados especialistas de fitopatologia, foram realizados em diferentes regiões produtoras de soja do Brasil, a fim de garantir a representatividade dos resultados, atestando que o fungicida FUSÃO EC alcançou resultados superiores a todos os demais produtos concorrentes para esse controle, com índice médio de 74% de efetividade em associação com fungicida protetor. Além da liderança no segmento de resultados em associação com multissítio, Fusão foi também destaque na aplicação isoladamente, superando em 5 pontos percentuais o desempenho do atual líder de mercado.

 

“Os resultados do consórcio antiferrugem confirmam o alto desempenho do fungicida FUSÃO EC no controle da ferrugem da soja e temos diversos outros resultados comprovados pelos renomados fitopatologistas que também comprovam a sua alta eficácia para outras doenças da soja como Mancha Alvo e Antracnose. Nossa equipe de pesquisa e desenvolvimento tem se dedicado incansavelmente para desenvolver soluções inovadoras que atendam às necessidades dos agricultores, e contribuam para o aumento da produtividade e sustentabilidade no setor agrícola. O FUSÃO é um exemplo claro desse nosso compromisso.”, afirma o gerente de Produtos Fungicidas da IHARA, Archimedes Nishida.

 

O FUSÃO EC tem performance superior devido à sua formulação inovadora, destacando-se também pela sua facilidade de aplicação e sistematicidade. “O produto recebeu este nome exatamente por trazer uma combinação inédita e perfeitamente sinérgica entre dois ativos centrais, o que potencializa sua atuação e, ao mesmo tempo, se traduz em uma tecnologia totalmente nova e exclusiva da IHARA”, explica Archimedes Nishida. Ele conta ainda que não existe hoje no mercado nenhum outro produto com tecnologia semelhante, tornando o produto imbatível para o manejo de doenças da soja.

 

Outro grande diferencial relatado do produto é a alta velocidade de absorção e de translocação pelas plantas, garantindo ação sistêmica mais rápida e por completo, em toda a planta: “Esta é uma característica muito importante do FUSÃO EC, já que os períodos de aplicação do fungicida são quase sempre de chuva. A absorção veloz do produto pela planta antes que a chuva o lave é um ponto importante para sua boa performance”.

 

Segundo o Gerente de Produto, também é fator-chave neste processo a boa aderência do fungicida protetor à superfície vegetal. No segmento de testes conduzidos pelo Consórcio Antiferrugem com associação ao fungicida multissítio (categoria liderada pela tecnologia IHARA), FUSÃO EC contou com o reforço de ABSOLUTO FIX. Além da forte fixação nas folhas, proporcionada pela moderna e inovadora formulação FIX, o fungicida multissítio reduz os riscos de resistência, pois atua em diversos locais da célula dos fungos.

 

Este é outro ponto em que o novo líder em eficiência promete se destacar. Além de ser o produto com o melhor desempenho no combate à doença no mercado, FUSÃO EC apresenta também a melhor relação custo x benefício, quando comparado a tecnologias equivalentes no mercado. “Na comparação com o atual líder de vendas no segmento, o desembolso do produtor com FUSÃO EC cai pela metade, com resultados superiores no controle da doença e na proteção da produtividade da lavoura, logo o FUSÃO EC entrega MAIS resultados por um MENOR custo para o agricultor”, afirma Archimedes.

 

MANEJO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS PARA SOJA MOVIMENTA 11,5 BILHÕES DE DÓLARES ANUAIS 

 

A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é um problema de proporções gigantescas, sendo ela uma das uma das principais doenças que afetam a cultura em todas as áreas produtivas do País. Ela pode causar redução significativa na produtividade das plantações e, consequentemente, impactar negativamente a rentabilidade dos agricultores. Além de ser a principal doença incidente na cultura da soja, ela também é, hoje, o alvo pela corrida por tecnologias mais eficientes para o seu controle.

 

“Estamos falando de um problema que consome 1/3 do total investido pelos agricultores brasileiros em defensivos agrícolas”, explica Archimedes. “Para se ter uma ideia, na safra 22/23, que acaba de ser colhida, os produtores desembolsaram em média US$ 155 por hectare em defensivos contra as mais diversas pragas e doenças. Apenas o manejo da ferrugem consumiu US$ 57,5 deste custo.”

 

Os dados citados são do levantamento KYNETEC, que aponta ainda que o investimento total dos brasileiros com produtos para o manejo da ferrugem na última safra somou US$ 2,44 bi. Vale lembrar que, sem o manejo adequado, as perdas causadas pela doença podem chegar a 90% da produção.

 

“A IHARA investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras e soluções de alta performance para apoiar o desenvolvimento da agricultura brasileira e para apoiar os agricultores. Temos como missão trazer ao mercado produtos que tragam sempre a melhor resposta a problemas tão grandes e complexos como a ferrugem. O Fusão EC é parte deste trabalho, e os resultados listados pelo Consórcio da Ferrugem comprovam que estamos no caminho certo”, conclui Nishida.

O tomateiro não é considerado uma planta dependente de insetos polinizadores para a sua produção, porém se beneficia da visitação de abelhas durante seu florescimento, tanto para o aumento do número de frutos formados, como na qualidade desses frutos.

 

As abelhas que apresentam a capacidade de vibração toráxica (buzz pollination) são as mais eficientes no processo de polinização nos cultivos de tomate quando comparadas com as demais, pois promovem a vibração das anteras das flores hermafroditas do tomateiro, o que facilita a liberação do grão de pólen para que possa chegar até o estigma e a partir daí a fecundação e a formação do fruto.

 

Algumas espécies de abelhas nativas são capazes de realizar essa polinização por vibração como as do gênero Exomalopsis sp., observadas em vários campos de cultivos de diferentes regiões do Brasil. Em nosso país, a prática de inserir colmeias de Melipona quadrifasciata (conhecida popularmente como abelha mandaçaia) em casa de vegetação durante a florescimento do tomateiro é bastante promissora para aumentar, sobretudo, a qualidade dos frutos.

 

As abelhas do gênero Bombus, conhecidas como mamangavas, também são importantes polinizadoras para a cultura e são utilizadas em todo mundo para promover a buzz pollination em casas de vegetação de tomate.

 

Muitas abelhas que polinizam as flores de tomate constroem seus ninhos no solo, por isso é um desafio a manutenção destas espécies em áreas de cultivo aberto. As práticas de conservação do solo, aliadas ao uso correto de defensivos agrícolas, à preservação de fragmentos de florestas e à manutenção da diversidade vegetativa para oferta de néctar e outros recursos florais necessários para sobrevivências das abelhas são essenciais para manter a longevidade das populações no entorno da cultura.

 

Outra ação que pode auxiliar o produtor na conservação dos polinizadores é buscar conhecer mais sobre as principais espécies e seus hábitos e saber diferenciá-las dos demais insetos que representam prejuízos ao cultivo.

 

Para levar informação e conhecimento aos produtores e profissionais do campo, a IHARA disponibiliza um manual sobre a polinização em diferentes culturas. Para saber mais, acesse o site do projeto, baixe o e-book gratuito e conheça mais sobre o projeto Conviver IHARA.

 

Fonte: Revisão de Culturas com Foco em Polinização de Abelhas, Volume 2. Publicação IHARA. 

 

*Por Gabriela Botelho, engenheira agrônoma, mestre em Fitotecnia e consultora de Stewardship da IHARA

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