Manejo de gramíneas e folhas largas na cana-de-açúcar: como fazer de forma seletiva?
A ocorrência de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar é um dos grandes causadores de perdas na produtividade, principalmente quando não controladas adequadamente.
Quanto maior o tempo de convivência das daninhas com a cana, maior será seu impacto, com prejuízos que podem chegar a 85% sobre as soqueiras e até 100% sobre cana-planta.
Para reduzir as perdas ao máximo, dar prioridade a um controle ininterrupto das daninhas na cana-de-açúcar é essencial, seja na pré ou na pós-emergência. Isso exige o devido conhecimento das gramíneas e das folhas largas, que competem por nutrientes, água e luz com a cultura da cana.
É também importante conhecer as estratégias para garantir um manejo seletivo das daninhas no canavial, sendo o controle químico a mais eficiente delas.
Plantas daninhas em cana-de-açúcar: inúmeras espécies exigem cuidados
No cultivo da cana-de-açúcar, inúmeras são as espécies de daninhas que se estabelecem e podem comprometer a produtividade. Elas são caraterizadas pelas gramíneas:
e pelas folhas largas:
Com elevado grau de adaptação e alta produção de sementes, as gramíneas têm a capacidade de germinar, desenvolver-se e proliferar em diferentes condições de clima e solo.
Também presentes nos canaviais, algumas daninhas de folhas largas, conhecidas como cordas, conseguem subir na cana e ao se desenvolverem, dificultam o crescimento da cultura. Também podem comprometer a colheita, resultando em danos mecânicos às máquinas e exigindo mais tempo neste processo.
Assim, para evitar prejuízos mais sérios, a adoção de herbicidas torna-se fundamental, porém é preciso considerar alguns fatores técnicos e agronômicos, o que permite a elaboração de tratamentos mais adequados a cada situação. Com isso, o produtor terá altos níveis de performance em relação a eficácia e seletividade.
Por que utilizar um herbicida seletivo no canavial?
Segundo especialistas, a seletividade dos herbicidas é a base para o sucesso do controle químico de plantas daninhas, seja na cana-de-açúcar ou em outra cultura de interesse.
A base da seletividade aos herbicidas é o nível diferencial de tolerância das plantas daninhas a serem controladas, ou seja, quanto maior a diferença de tolerância entre a cultura e a planta daninha, maior será a segurança de aplicação.
Assim, cabe ao herbicida seletivo a função de eliminar as espécies daninhas do canavial enquanto a cultura da cana permanece vegetando, sem injúrias. Porém, a seletividade não é um processo tão simples, uma vez que, muitos fatores da planta e do ambiente estão envolvidos na definição do melhor herbicida a ser utilizado.
Por isso, dispor do melhor herbicida que tenha sido amplamente testado é essencial para combater daninhas em lavouras de cana-de-açúcar. Para essa necessidade, a IHARA oferece aos produtores de cana-de-açúcar dois herbicidas de excelente qualidade com foco no melhor manejo de gramíneas e folhas largas: Falcon e Ritmo.
Herbicidas IHARA: Máximo potencial no combate das daninhas na cana
Longo residual, alta seletividade e controle eficaz no cultivo da cana-de-açúcar. Essas são as principais qualificações de dois herbicidas da IHARA, com grande eficiência no controle das principais plantas daninhas em canaviais.
O Falcon é uma excelente ferramenta para ser aplicada ainda na pré-emergência das daninhas, em época úmida. Ele é desenhado especialmente para a cultura da cana, com capacidade de oferecer amplo espectro de controle para gramíneas, sem prejudicar o canavial.
Já o Ritmo é focado nas soqueiras em período seco, apresentando para isso uma formulação de rápida absorção. Este é um produto desenvolvido principalmente no combate a infestações de daninhas de folhas largas em canaviais, como corda-de-viola, mamona, mucuna e o capim-braquiária.
Com portfólio variado, a IHARA prova que está sempre atenta aos principais desafios dos canaviais, oferecendo produtos com grande eficácia para que a lavoura não sofra com os efeitos da infestação por daninhas. Além de estar cada vez mais próxima das usinas e produtores de cana, conhecendo de perto seus desafios e necessidades e oferecendo as melhores soluções.
É fundamental entender as características dessa praga para adotar estratégias de controle eficientes e garantir a produtividade.
O tomate é um dos frutos mais consumidos no Brasil e no mundo por sua versatilidade no preparo de diversas receitas culinárias. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ele está entre as cinco hortaliças mais comercializadas em território nacional, ao lado da alface, batata, cebola e cenoura. Em todo o país, são produzidas mais de 4 milhões de toneladas de tomate, o que nos posiciona entre os dez maiores produtores do mundo.
No entanto, o cultivo do tomateiro (Solanum lycopersicum), planta que dá origem a esse fruto tão apreciado, tem seus desafios devido ao ataque de diversas pragas, como é o caso da broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis), que possui grande importância. Apesar de pequena, como o próprio nome já diz, ela é capaz de causar grandes prejuízos e comprometer a produtividade da lavoura.
Sendo assim, é fundamental entender as características dessa praga para adotar estratégias de controle eficientes e garantir a produtividade.
A broca-pequena-do-tomateiro na fase adulta é uma mariposa com tamanho aproximado de 25 milímetros, corpo marrom e asas brancas semitransparentes, com manchas marrons e avermelhadas.
O ciclo de ataque começa quando a mariposa deposita seus ovos na base das folhas do tomateiro, junto ao cálice da flor. Após cinco ou seis dias, as lagartas eclodem dos ovos e penetram o fruto por meio de um orifício quase imperceptível. Elas têm cerca de 11 a 13 milímetros, possuem coloração rosada ou branca e costumam permanecer 18 dias no interior do tomate, se alimentando da polpa, o que dificulta a ação dos defensivos e impossibilita a comercialização do tomate. Próximas a atingir a fase de pupa, as lagartas saem do fruto para formar um casulo no solo, do qual emergem os adultos cerca de 17 dias depois.
Os estragos causados durante o ataque da broca-pequena podem causar perdas de 50% a 90% da produção, por isso é importante adotar estratégias de monitoramento e controle da praga.
Como a broca-pequena permanece boa parte de seu ciclo de vida no interior do tomate, é difícil identificar o ataque. Por esse motivo, é importante realizar o monitoramento constante da lavoura para identificar as pragas no início da infestação e, assim, adotar as melhores estratégias de manejo.
Para um monitoramento eficiente, é importante realizar uma boa amostragem de toda a lavoura, com a inspeção de plantas e pencas do tomateiro, além de constância na análise, que deve ser iniciada a partir do período de florescimento, devendo ser intensificada nos períodos chuvosos.
Assim que identificada a presença de adultos, os primeiros ovos ou sinais de entrada da broca-pequena nos frutos, é importante adotar estratégias de manejo para inibir a ação da praga. O controle químico é uma das medidas mais empregadas pelos agricultores.
Por esse motivo, a escolha e o uso de defensivos agrícolas em programas de manejo integrado de pragas deve ser criteriosa. E, neste momento, contar com a parceria de empresas reconhecidas no mercado, como é o caso da IHARA, faz toda a diferença.
Com o objetivo de ajudar o produtor a controlar a broca-pequena e demais pragas no tomateiro, a IHARA, especializada em tecnologia para proteção de cultivos, possui uma solução inovadora, o inseticida Hayate.
Hayate é um inseticida inédito no Brasil, que controla com excelência as traças e brocas no tomate. Seu modo de ação age na paralisação imediata da alimentação das pragas, e promove mais proteção na lavoura com longo residual.
Para controlar diversas pragas a Ihara apresenta seu inseticida multipragas desenvolvido especialmente para a horticultura.
Eleitto se destaca principalmente por três aspectos importantes: tem ação de choque, ou seja, age rapidamente na no efetivo controle de diversas pragas; possui baixo intervalo de segurança, podendo ser aplicado até próximo a colheita; e oferece diferentes possibilidades de aplicação, já que pode ser aplicado via terrestre ou aérea em qualquer fase da cultura, inclusive na florada.
A IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, traz ao mercado o inseticida Zeus, produto exclusivo e inédito no Brasil, que oferece efeito de choque e residual únicos com eficiência incomparável no controle do Sphenophorus levis, o bicudo da cana-de-açúcar, praga com alta incidência de ataques no canavial. Zeus também é eficaz no controle da cigarrinha-da-raiz, que está presente em praticamente todas as regiões canavieiras do País.
As pragas de solo são um dos principais problemas enfrentados pelo agricultor. São insetos que atacam o sistema radicular da planta, gerando perdas significativas no canavial. O Sphenophorus levis, ou bicudo-da-cana, ataca a planta a partir de suas raízes, sendo que as larvas criam galerias na região do colmo, gerando em média de quatro a cinco gerações por ano.
“Com a inovação de ZEUS, no controle de Sphenophorus que acometem o canavial de forma significativa, ocasionando perdas de até 25 toneladas de cana-de-açúcar por hectare ao ano, a IHARA investiu em uma tecnologia inovadora, colocando à disposição da cadeia produtiva de cana-de-açúcar um produto exclusivo que irá contribuir para elevar a produtividade e sustentabilidade no campo ao controlar as pragas de forma efetiva”, ressalta Felipe Sulzbach, Gerente de Produtos da IHARA.
Zeus é um produto sistêmico e aplicado direto no solo, na região radicular da planta e possui alta eficácia reduzindo em até 60% o ataque do bicudo-da-cana. Além disso, essa solução permite promover até dois cortes a mais da soqueira, aumentando a longevidade dos canaviais. Além do controle de Sphenophorus, Zeus também possui indicação para o controle da cigarrinha-da-raiz, que também causa danos expressivos ao cultivo.
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O Brasil é um país muito fértil e com dimensões continentais, em todas as regiões há produção agrícola e os cultivos são variados. Os grandes, médios e pequenos agricultores são responsáveis por gerar ¼ do PIB nacional. Entre os pequenos e médios agricultores, fica a missão de abastecer o País com elementos básicos da alimentação do dia a dia, como o feijão, arroz e produtos hortifrutigranjeiros. Já os grandes produtores estão focados nas plantações de soja, milho, algodão e diversos outros cultivos destinados tanto ao mercado interno como também para exportação. Porém, o esforço de todos faz com que a agricultura nacional seja reconhecida pela sua potência em produzir alimentos de qualidade que chegam à mesa dos brasileiros e dos consumidores do mundo todo.
Por isso, é de suma importância para toda a cadeia do agronegócio oferecer continuamente condições adequadas para que os agricultores possam executar essa missão com segurança, fomentando as boas práticas agrícolas a partir do uso correto dos defensivos e a utilização de EPIs (Equipamento de Proteção Individual). Nesse sentido, iniciativas que contribuem com a segurança do trabalhador rural também são fundamentais para a sustentabilidade da agricultura.
Um exemplo disso é a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, que criou o programa Cultivida com objetivo de incentivar o uso seguro dos defensivos. O programa tem como principais práticas a doação de EPIs para pequenos e médios agricultores, conscientizando e treinando sobre o uso correto dos defensivos agrícolas.
O Cultivida expressa as nossas crenças e valores que são: Cuidar do Nosso Planeta, Nosso País, Nossa Gente e Servir com Excelência os Clientes. Acreditamos que é possível colaborar para o uso responsável e seguro dos produtos, principalmente nas regiões com predominância de pequenas propriedades e onde a própria família é responsável pela aplicação do produto no campo.
Criado em 2012, o programa leva treinamento aos agricultores sobre diversos temas relacionados ao uso correto e seguro dos defensivos e EPIs, tecnologia de aplicação, destinação final de embalagens, dentre outros. Durante os cinco primeiros anos, o Cultivida percorreu 21 municípios em todo o Brasil, sendo que 5.366 profissionais da agricultura foram beneficiados com esses treinamentos e quase 2 mil agentes de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) foram capacitados, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para identificação de eventuais casos de intoxicação por defensivos agrícolas em geral, bem como a avaliação das condições de saúde da população rural envolvida com atividades agrícolas. Desde 2017, realizamos a distribuição gratuitamente de EPIs e continuamos levando informação sobre as boas práticas agrícolas. Hoje, o Cultivida está presente em todo o território brasileiro, principalmente em áreas com pequenas propriedades e agricultura familiar.
Ao todo, já entregamos por meio do programa 900 mil EPIs, beneficiando milhares de agricultores e somando um investimento de mais de R$ 14 milhões. O Cultivida não para por aí. O programa atingirá uma marca histórica de investimentos em 2022, com aporte de R$ 10 milhões em apenas um ano, e doação de 400 mil EPIs, dentre outras iniciativas para fomentar o uso correto e seguro dos defensivos.
Desta forma, contribuímos com a segurança dos trabalhadores rurais no campo e, assim fomentamos as boas práticas agrícolas, que é fundamental para o progresso da agricultura brasileira!
*Clayton Veiga é diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da IHARA, formado em agronomia pela Universidade Federal de Viçosa e MBA em Gestão Sales & Marketing e também Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.
A soja é a principal commodity brasileira. Somente na safra 2020/21, o Brasil deverá alcançar a produção de mais de 135 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Porém, os dados animadores são sempre acompanhados de muita preocupação pelos sojicultores que convivem ainda com a temida ferrugem, que pode causar perdas de até 90% da produção, dependendo das condições ambientais e do manejo que se dá à cultura. Isso exige a adoção de diferentes medidas de controle preventivo em vários aspectos.
Assim, como medidas de controle da ferrugem na soja, sojicultores adotam diferentes estratégias, que vão desde a adoção do vazio sanitário até o uso de fungicidas. Porém, uma nova estratégia baseada em uma solução fúngica biológica e inovadora para o controle da ferrugem começa a mostrar ótimos resultados de norte a sul do país.
Mercado de ativos biológicos: rápido crescimento em lavouras
A ferrugem asiática é a principal ameaça da produtividade da soja no Brasil. A incidência nas lavouras desta doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode acarretar grandes perdas de rendimento, levando os sojicultores a adotar práticas de manejo que vão além da escolha correta de um defensivo agrícola.
Assim, para controle e manejo da ferrugem, muitas soluções são ponderadas por sojicultores, tais como:
Porém, uma preocupação quanto ao uso de fungicidas com um mesmo princípio ativo relaciona-se à chance de o fungo se tornar resistente ao produto utilizado para seu controle, o que dificultaria seriamente o manejo.
Assim, tanto na soja como em outras lavouras, o mercado de soluções com ativos biológicos começa a representar uma solução.
No controle específico da ferrugem na soja o grande diferencial das soluções biológicas é proporcionar o uso racional dos químicos, com uma simultaneidade de uso dos defensivos convencionais com os biológicos.
Além disso, algumas soluções biológicas além de proteger o potencial produtivo, podem aumentar a rentabilidade da safra por conta dos mecanismos de ação que promovem na planta. É o caso do inovador lançamento biológico da IHARA o Romeo SC.
Romeo SC: excelente solução para maximizar a proteção da soja
Dentre as muitas soluções biológicas que surgem no mercado especializado, Romeo SC, da IHARA, é um produto com ação inédita, preventiva, que ativa as defesas naturais da planta, maximizando a proteção da soja contra a ferrugem.
Diferente de muitas outras soluções já registradas no Brasil, Romeo SC é um fungicida biológico inovador com aplicação foliar, a qual permite que seu princípio ativo seja reconhecido por receptores específicos da cultura, enviando mensagens para a planta, estimulando mecanismos físicos e bioquímicos e ativando as defesas da planta contra as doenças.
Esse princípio de funcionamento faz com que a oleaginosa fique mais forte e resistente ao ataque da ferrugem, ajudando a otimizar o sistema de manejo desta doença de forma preventiva.
Segundo pesquisas realizadas, o Romeo SC permite potencializar em cerca de quatro vezes a proteção da soja contra a ferrugem asiática. Além disso, essa solução fungicida é compatível com outros químicos e biológicos disponíveis no mercado.
Diante das necessidades de mercado, a Ihara acredita na sustentabilidade da agricultura brasileira e, ao encontro desse posicionamento, investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções biológicas, tendo no Romeo SC uma solução inovadora e eficiente.
A época das águas traz uma série de benefícios para todas as culturas e para a cana-de-açúcar não é diferente, porém, com a incidência das chuvas, as pragas começam a disseminar e atacar a planta. Uma das grandes problemáticas dos canaviais é a cigarrinha das raízes – Mahanarva spp, nome científico. A praga ataca o sistema radicular da planta podendo gerar até 30% de redução de ATR – qualidade de açúcar – e, entre 10% a 80% de TCH por hectare – produção do canavial.
Para o controle desta praga, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, disponibiliza para o canavicultor Maxsan, produto inédito para o manejo da cultura. Segundo Luciano Antoniol, Gerente de Marketing Regional da IHARA, “o produto é completo com efeito de choque entre as ninfas, único com efeito ovicida – tanto para a redução do número de ovos colocados pelas fêmeas quanto para evitar a eclosão desses ovos e adultos. É um produto altamente sistêmico que controla todas as fases da praga com duplo mecanismo de ação: sistêmico e translaminar”, avalia.
Para se ter o controle adequado da praga, é necessário o monitoramento assim que se inicia o período chuvoso e, tendo as primeiras ocorrências, é recomendado a aplicação a partir de três ninfas por metro quadrado.
A aplicação de Maxsan é feito diretamente na soqueira da cana ou na modalidade 70/30, em que é aplicado 70% do produto na soqueira e 30% na folha jovem da cana-de-açúcar.
No Brasil, a batata caracteriza-se como uma das hortaliças de maior importância econômica, com uma produção anual de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas em uma área com cerca de 130 mil hectares.
Porém, independentemente do tamanho da área produtiva desta cultura, é fundamental que o produtor priorize o manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, pois causam perdas expressivas ao cultivo. Dentre todos esses problemas, a vaquinha (Diabrotica speciosa) merece atenção especial, pela sua alta capacidade de causar danos econômicos.
Este inseto se faz presente em praticamente todos os estados brasileiros e possui o potencial de causar desfolha total e redução da qualidade do tubérculo da batata, reduzindo significativamente a produtividade.
Por isso, a adoção de estratégias de manejo para um melhor controle da vaquinha da batata, representa uma clara exigência por parte de produtores, que visam obter maior produtividade de suas lavouras.
Vaquinha na batata: entendendo mais sobre este inseto
A vaquinha é uma praga polífaga, ou seja, afeta uma grande quantidade de culturas, dentre elas: o feijão, milho, soja, diversas hortaliças e a batata. Na batata, ela tem potencial de causar danos nos tubérculos, através do estágio larval (larva-alfinete), como nas folhas, causados pelo inseto na fase adulta.
As larvas atacam os tubérculos, causando perfurações, fato que deprecia e dificulta a comercialização do produto final. Tais danos podem ser diretos, através dos pequenos orifícios no tubérculo, ou indiretos, por meio da entrada de patógenos por esses orifícios.
Já o inseto, por possuir aparelho bucal mastigador, ataca as folhas, causando severa desfolha e, consequente, redução da área foliar e queda na produtividade.
Vale lembrar que com o aumento do plantio de soja transgênica (OGM), que representa cerca de 98% da área de soja cultivada no Brasil, o produtor conseguiu reduzir suas aplicações de inseticidas. Porém, isso faz com que a cultura da soja se torne hospedeira da vaquinha, que pode migrar para os campos de batata com plantio ocorrendo em regiões adjacentes dos campos de soja.
No entanto, a vaquinha não causa danos diretos aos grãos (vagens), assim, essa praga é secundária dentro das ações de manejo de pragas na soja. Porém para a batata, este inseto se faz presente em todos seus estágios fenológicos, desde o desenvolvimento inicial e nas primeiras hastes até a colheita.
Dessa forma, a D. speciosa é uma praga que apresenta altos índices de infestação e danos na cultura da batata, tornando a adoção de medidas de controle ainda mais crucial para uma boa resposta produtiva da lavoura.
Medidas de controle para melhor manejar a vaquinha na batata
Na batata, o controle de larvas de D. speciosa se dá, geralmente, através da utilização de inseticidas químicos. Essa estratégia tem sido muito eficaz para os produtores que produzem e atendem tanto o exigente mercado atacadista quanto o industrial.
Assim, o uso de inseticidas químicos aplicados via tratamento de tubérculos-semente, granulados ou pulverizados no sulco de plantio são considerados os métodos de controle mais empregados no Brasil em áreas com histórico de ocorrência da praga, apresentando excelentes resultados.
Mas, assim como acontece com muitas outras culturas sujeitas ao ataque de diferentes pragas, um controle eficiente da vaquinha, depende da utilização de um conjunto de técnicas disponíveis, e um programa de manejo de pragas eficiente, a fim de manter a população da praga abaixo do nível de dano econômico.
Na estratégia de manejo, o monitoramento torna-se imprescindível, podendo ser feito com o uso de armadilhas luminosas e/ou com feromônio. Além disso, uma característica dessa praga é a distribuição em reboleiras, o que facilita o monitoramento.
Eleitto, da IHARA: Amplo espectro de ação no controle da vaquinha na batata
Conhecer bem o histórico e as condições da área de plantio, e implementar as melhores técnicas de manejo desde o início do cultivo, aliado ao uso de produtos químicos de alta performance do mercado, sendo atividades chave para o manejo eficiente deste importante alvo que causa sérios problemas à cultura da batata.
Neste contexto, o Eleitto representa o que há de mais moderno no controle de um amplo espectro de pragas na batata, como a vaquinha. Este inseticida é uma tecnologia inovadora da IHARA, desenvolvida especificamente para diversos cultivos hortifrútis.
Considerado um grande aliado dos produtores de batata, esse inseticida multipragas apresenta amplo espectro em diferentes alvos, com ação de choque e longo período de controle. O Eleitto pode ser aplicado via terrestre ou aérea em qualquer fase da cultura.
O inseticida da IHARA é também seguro para aplicações próximas à colheita, tendo também suporte de limite máximo de resíduos (LMR) para as principais culturas de exportação. Tal fato, faz desse inseticida uma alternativa bastante viável para produtores de batata que comercializam sua produção para os mercados mais exigentes do mundo. Dessa forma o bataticultor possui flexibilidade, customizando o manejo, trazendo sustentabilidade para o cultivo.