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Assim que o processo de produção do milho é concluído, ele tem dois destinos possíveis: o consumo dos grãos no próprio estabelecimento rural e, principalmente, a venda do produto para o mercado. Essa opção, diga-se de passagem, inclui desde a comercialização para fábricas locais de rações, indústrias químicas e empresas cerealistas, até a exportação.

 

Seja qual for o caminho percorrido, a fase de comercialização de grãos é crucial e demanda bastante cautela. Afinal, após todos os gastos envolvidos do pré-plantio à colheita, é essa etapa que determinará o lucro do produtor.

 

O grande ponto é que, quando falamos na venda de milho, existem diferentes possibilidades, o que pode acabar gerando dúvidas sobre qual modalidade escolher.

 

Para acabar de uma vez por todas com esse problema e auxiliá-lo neste processo, fizemos uma lista das principais operações de comercialização de grãos. Acompanhe, na sequência, todas as modalidades que fazem parte desse universo:

 

1. Barter

 

Essa é uma operação muito comum dentro do agronegócio brasileiro e consiste, basicamente, na troca de insumos agrícolas pela produção dos grãos.
No geral, a negociação em Barter, que hoje responde a praticamente 30% dos valores financiados neste mercado, acontece sem que exista a precificação em moeda por troca. Através da correlação da quantidade da produção necessária para a compra dos insumos, a formalização ocorre por meio da Cédula do Produtor Rural (CPR), espécie de contrato que é assinado antes mesmo do plantio. Com o CPR, o produtor se compromete a entregar parte da sua produção ao distribuidor agrícola ou à parte selecionada no ato da negociação.

 

2. Hedge

 

A estratégia de Hedge também se inicia antecipadamente e permeia ao longo de todo o cultivo, com o objetivo de que o produtor possa se proteger de possíveis oscilações no preço, afinal, o mercado de commodities está bastante sujeito às instabilidades econômicas.
Neste tipo de operação, os preços dos grãos são fixados segundo a cotação na bolsa de valores e, assim, o produtor já consegue fazer um provisionamento da sua margem de lucro.

 

3. Pré-fixação e pré-pagamento

 

Além das duas modalidades apresentadas acima, existem outras duas que integram o que chamamos de mercados futuros.
Na pré-fixação, como o próprio nome sugere, o produtor negocia a venda do milho por um preço fixo junto às empresas compradoras.
Já na operação de pré-pagamento, o comprador adianta o pagamento dos grãos e o produtor se compromete a entregá-los pessoalmente após a colheita. É importante lembrar que, neste último caso, há cobrança de juros.

 

4. Comercialização via cooperativa

 

Saindo do âmbito de mercados futuros, outra possibilidade é a comercialização intermediada por cooperativas, ou seja, organizações que recebem os grãos dos produtores, armazenando-os e fazendo o devido escoamento ao mercado.
Um dos pontos positivos desta modalidade é que, geralmente, os produtores associados ganham vantagens na compra de insumos agrícolas. Em contrapartida, há um menor controle na escolha dos compradores e fornecedores.

 

5. Comercialização via Internet

 

Com o avanço da tecnologia e da era digital, tem sido cada vez mais comum encontrar grãos sendo comercializados na internet, por meio de sites especializados.
As opções são variadas. A DEBROKER®, por exemplo, é uma plataforma totalmente dedicada para a compra e venda online de grãos. Já a CBC Agronegócios se destaca como um dos maiores sites do Brasil a comercializar commodities agrícolas.

 

6. Comercialização via tradings e corretoras

 

Neste caso, a venda do milho é intermediada por empresas especializadas, que facilitam as negociações junto a compradores nacionais e internacionais. Aliás, grande parte das comercializações para o exterior é feita desta forma.

 

 

Vale destacar, porém, que as tradings e corretoras cobram uma porcentagem dos produtores para realizar o serviço de intermediação, o que também deve ser considerado na decisão final.
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A IHARA apoia a adoção de boas práticas agrícolas por meio de diversas iniciativas, entre elas o Projeto Conviver com foco na convivência amigável entre a apicultura e a agricultura brasileira.

 

As abelhas têm papel muito importante na agricultura. Devido à enorme diversidade de zonas climáticas e paisagens do país, existem mais de três mil espécies no Brasil. Assim, a variedade de potenciais polinizadores é grande. Elas podem ajudar muitas culturas agrícolas a dar frutos não apenas em maior quantidade, mas também de melhor qualidade. De acordo com dados da Universidade de São Paulo, cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização. Culturas dependentes da polinização animal (incluindo as abelhas) contribuem com 35% do volume de produção mundial de alimentos, representando 5% a 8% em valor da produção mundial. Esse dado faz parte do relatório divulgado em 2016 pela Plataforma Intergovernamental de Serviços Ecossistêmicos e Biodiversidade (IPBES).

 

Diante desse cenário, a IHARA ao longo dos últimos meses, têm realizado a entrega gratuita do livro: “Revisão de Culturas com Foco em Polinização de Abelhas”, além de disponibilizar o conteúdo online para download. O material traz um estudo completo sobre a relação entre polinizadores e as principais culturas como batata, café, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja, para uma convivência harmônica entre agricultura e apicultura.

 

“Por meio de nosso programa exclusivo realizamos ao longo dos anos a conscientização dos nossos funcionários e agricultores sobre a importância dos polinizadores, para um manejo sustentável e harmônico e de diálogo. Além dessa iniciativa, também contamos com a Morada Conviver, espaço das abelhas, localizado no Centro de Pesquisa da IHARA em Sorocaba/SP onde é possível ver na prática a convivência pacífica com os polinizadores”, destaca Daiana Costa, Consultora de Assuntos Regulatórios da IHARA.

 

A polinização aplicada é a base para a produção de alimento e a conservação dos polinizadores é a base para a segurança alimentar. “O objetivo deste livro é instruir sobre a importância das abelhas de forma transparente com todas as partes interessadas. Os polinizadores são essenciais para a manutenção da diversidade no meio ambiente e as abelhas se destacam entre os principais responsáveis pelo processo de reprodução de plantas e flores, contribuindo fundamentalmente para o progresso da agricultura”, finaliza Daiana.

 

Confira o depoimento de alguns clientes:

 

“Os polinizadores desempenham um papel especial para sobrevivência das culturas, o que me chama a atenção é a cooperação e o trabalho de equipe, que tomo como exemplo, assim acredito que é a nossa parceria, mútua cooperação”, destacou Juarez Guilherme, gerente técnico da Agropecuária Cabo Verde ao receber seu exemplar e ter a oportunidade de conversar sobre o convívio entre agricultura e as abelhas.

 

“Parabéns a IHARA pela compilação e elaboração do material, simples, rico em informações, inovador e de grande conscientização, caminhamos cada vez mais em busca da sustentabilidade, tenho certeza que por meio de boas práticas de preservação e tecnologias nossa parceria será cada vez mais forte”, disse Mario Ferraz, coordenador geral do departamento técnico da Cooxupé.

 

Saiba mais no e-book disponível em: https://ihara.com.br/seguranca-no-campo/

Cooxupé

 

IHARA distribui e-book exclusivo sobre revisão de cultivos e importância dos polinizadores - Cooxupé

 

Agropecuária Cabo Verde

 

IHARA distribui e-book exclusivo sobre revisão de cultivos e importância dos polinizadores - Agropecuária Cabo Verde

Preparação dos maquinários utilizados para o plantio da soja está entre os principais cuidados que impactam no sucesso da safra.

 

Quem trabalha no cultivo de soja sabe que os cuidados com o solo e a lavoura não são as únicas preocupações quando o assunto é garantir a produtividade da safra. Os maquinários que são utilizados na lavoura, por exemplo, também tem impacto direto no sucesso da cultura e, por isso, demandam uma atenção especial.

 

Esse é o caso das plantadeiras de soja, equipamentos de arrasto que realizam a semeadura no solo com bastante agilidade. O fato é que, quando essa máquina não está devidamente regulada, sua utilização pode trazer alguns problemas sérios ao agricultor, como baixa germinação das plântulas, falhas no estande, atraso na semeadura e ocorrência de plantas duplas.

 

Para evitar que problemas dessa magnitude aconteçam, o segredo é preparar o equipamento com antecedência, atentando-se às questões de manutenção e regulagem.

 

Na sequência, explicaremos tudo o que você precisa fazer para extrair o melhor desempenho da sua plantadeira.

 

Manutenção preventiva

 

A manutenção preventiva é uma recomendação válida para qualquer tipo de equipamento utilizado na lavoura, pois, evita as paradas não programadas durante a operação, decorrentes de falhas ou quebras mais severas.

 

Com as plantadeiras de soja essa premissa não é diferente. Antes da sua utilização, o ideal é que a máquina passe por uma inspeção detalhada, que inclui a verificação e reposição de peças quebradas ou desgastadas, bem como a lubrificação geral da mesma.

 

A calibragem dos pneus também é um ponto que merece atenção. As plantadeiras mecânicas, por exemplo, são reguladas a partir do pneu. Isso significa que se os pneus do equipamento estiverem murchos, a distribuição de sementes da máquina será alterada.

 

Por fim, os equipamentos precisam passar por uma limpeza geral bastante minuciosa. Essa prática tem como objetivo principal evitar possíveis contaminações de daninhas ou doenças.

 

Definição do espaçamento e profundidade da semeadura

 

Durante a regulagem da plantadeira de soja, você também precisará definir o espaçamento e profundidade da semeadura, ajustando essas informações na máquina.

 

Para a soja, a recomendação mais comum de espaçamento é a seguinte: 45 ou 50 cm entre fileiras, e a profundidade da semeadura da cultura, por sua vez, é de 3 a 5 centímetros.

 

Para que a plantadeira trabalhe com a profundidade correta, é aconselhável checar a pressão das molas, garantindo que todas estejam iguais. Para os equipamentos com ajuste manual, também será necessário verificar se todas as linhas estão com os mesmos ajustes e profundidades.

 

Fazendo o cálculo de sementes por hectare

 

Definir a quantidade de sementes que serão depositadas na lavoura é fundamental para obter resultados positivos. Por isso, além de regular o espaçamento e profundidade da semeadura, também será preciso calcular quantas sementes serão semeadas por hectare, considerando inclusive o seu poder de germinação.

 

Após chegar ao número ideal, basta fazer a devida regulagem na plantadeira, para que ela distribua a quantidade desejada de sementes por metro linear durante o plantio, considerando o espaçamento adotado, tendo em vista atingir a população de plantas pretendida.

 

Além das recomendações apresentadas, existem outros cuidados que devem ser levados em consideração durante a regulagem das plantadeiras de soja, como:

 

 

A regulagem das plantadeiras de soja é apenas uma das etapas que compõem o plantio adequado desta cultura. Se você quer saber mais, clique aqui e confira o e-book “Pré-plantio e plantio da soja: saiba quais cuidados tomar para garantir o sucesso da safra”.

CAPIM PÉ-DE-GALINHA NA SOJA: SAIBA COMO CONTROLAR

Considerada uma das principais plantas daninhas, o capim pé-de-galinha (Eleusine indica) vem causando muitos problemas para agricultores brasileiros, principalmente por disputar espaço, nutrientes, água e luz com a soja, prejudicando a colheita e ocasionando dano mecânico aos maquinários.

 

Quando não controlado corretamente, os prejuízos ocasionados por essa daninha podem chegar a até 70% de perda na produtividade. Porém, o que mais preocupa os agricultores brasileiros é o crescente número de casos de resistência que esta espécie apresenta ao redor do mundo, com casos também no Brasil.

 

Exatamente por isso, é importante conhecer essa daninha, além de adotar estratégias para fazer um manejo mais eficiente do capim-pé-de-galinha, evitando ocorrências de populações que dificultam o controle.

 

Sobre o capim-pé-de-galinha

O capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma espécie de planta daninha que apresenta ciclo anual. Essa daninha infesta lavouras anuais e perenes, com potencial de se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, se adaptando melhor em solos compactados e épocas mais quentes.

 

Seu ciclo de vida pode durar de 120 a 180 dias, dependendo da região. Já sua reprodução ocorre via sementes, resultando em ampla dispersão, com as plantas tendo a capacidade de produzir até 120 mil sementes que são facilmente disseminadas pelo vento.

 

Essa daninha é também como uma “ponte verde” para doenças que afetam plantas cultivadas, podendo ser hospedeira de agentes patogênicos que atacam culturas de importância econômica, como a soja. Tal fato exige melhor controle por parte dos agricultores.

 

No entanto, o controle dessa planta daninha vem sendo dificultado pelos casos de resistência à herbicidas, já que o capim pé-de-galinha apresenta populações resistentes a alguns modos de ação de herbicidas em todo o mundo e no Brasil. Tal fato tem gerado grande preocupação aos produtores.

 

Resistência do capim pé-de-galinha à herbicidas

O capim pé-de-galinha representa o mais recente caso de resistência à aplicação do glifosato no Brasil. Isso tem chamado a atenção dos profissionais envolvidos no manejo de plantas daninhas.

 

No mundo, já foram relatadas 36 ocorrências de capim-pé-de-galinha resistente à herbicidas em 12 países. Já no Brasil, são 3 casos, com o primeiro ocorrendo em 2003, com casos de resistência aos herbicidas cyhalofop, fenoxaprop e sethoxydim (Inibidores da ACCase).

 

Em 2016 foi registrado a resistência ao glyphosate. Já em 2017, foi notificado um caso de resistência múltipla a fenoxaprop e haloxyfop (Inibidores da ACCase) e glyphosate (Inibidor da EPSPs).

 

A hipótese de resistência é reforçada pelo fato de que o controle de plantas daninhas na soja tem sido feito por meio de duas a três aplicações do herbicida, por ciclo da cultura. Tal fato caracteriza uma situação de alta pressão de seleção, o que pode favorecer o desenvolvimento de biótipos resistentes preexistentes na população.

 

Exatamente por isso, é importante que o agricultor adote algumas estratégias de controle que evitam maior disseminação dessa daninha na soja sem que novos casos de resistência possam surgir.

 

Estratégias de controle do capim pé-de-galinha

Para que o controle do capim-pé-de-galinha seja mais efetivo é essencial iniciá-lo logo na pré-emergência ou pós-emergência inicial da daninha, quando esta planta está com no máximo 1 perfilho.

 

Diante disso, para que seja melhor realizado, o controle do capim pé-de-galinha deve ocorrer na entressafra, pois há a possibilidade de combinar a aplicação de herbicidas pré-emergentes e herbicidas pós-emergentes seletivos, que proporcionam a sanidade do campo durante todo o ciclo de desenvolvimento.

 

Além disso, algumas formas para manejar o capim-pé-de-galinha podem ser consideradas:

 

O controle químico do capim pé-de-galinha realizado por meio de herbicidas pode ter boa eficiência na pré-emergência. Neste sentido, uma recomendação moderna e eficiente é o uso do Kyojin, desenvolvido pela IHARA. Este é um herbicida formulado especialmente para combater as daninhas resistentes na soja, proporcionando maior e melhor controle do capim pé-de-galinha nessa cultura.

 

Esse lançamento da IHARA apresenta como principais características seu longo residual e alta seletividade, mantendo a lavoura de soja no limpo por mais tempo, garantindo maior produtividade e lucratividade.

 

Diante dessas características, Kyojin é um pré-emergente que apresenta excelentes resultados, assegurando o melhor controle para as daninhas resistentes da soja.

 

No Brasil, a batata é uma hortaliça bastante importante, com uma produção anual de aproximadamente 3,5 milhões de toneladas em uma área de cerca de 130 mil hectares. No entanto, a batata é acometida por muitas doenças, exigindo cuidados especiais para que sua produção, tanto em quantidade quanto em qualidade, seja garantida.

 

Entre essas doenças destacam-se as causadas por patógenos de solo, mais difíceis de serem controladas. Este é o caso da rizoctoniose, também conhecida mancha asfalto e as sarnas da batata, que são capazes de provocar sérios danos a esse tubérculo.

 

Por se tratar de doenças causadas por patógenos de solo e não existirem variedades de batata resistentes, seu controle deve ser feito de modo preventivo. Assim, convidamos Nadson de Carvalho Pontes, Engenheiro Agrônomo e professor do Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos, para falar sobre esses patógenos e as melhores estratégias de controle.

 

Principais patógenos da batata: Rizoctoniose e sarnas na batata

Vários são os patógenos capazes de afetar as batatas. Quando presentes na cultura eles podem prejudicar diretamente a germinação, a emergência, o desenvolvimento das plantas, além da produtividade e a qualidade da produção.

 

Dentre estes patógenos, Nadson Pontes explica que a rizoctoniose e os diferentes tipos de sarnas merecem destaque.

A rizoctoniose, também conhecida como mancha asfalto em batata, é uma doença causada pelo fungo Rhizoctonia solani, capaz de provocar a formação de reboleiras de plantas doentes no campo”.

 

O professor explica que a infecção por Rhizoctonia solani pode ser notada inicialmente por sintomas reflexos na parte aérea da planta, que vão desde o amarelecimento e redução no tamanho, passando pelo enrolamento de folhas e formação de tubérculos aéreos.

 

Entretanto, os danos diretos são mais comuns nos órgãos subterrâneos da planta, gerando morte dos brotos, redução da formação e tamanho dos tubérculos, e o aparecimento de uma crosta preta na sua superfície, para a qual se dá o nome de mancha asfalto.

 

Quanto às “sarnas” em batata, o professor indica alguns tipos: “Sarna prateada, causada pelo fungo Helminthosporium solani, sarna pulverulenta, causada pelo protozoário Spongospora subterranea, e sarna comum, a qual é a mais frequente em cultivos de batata e é causada por bactérias do gênero Streptomyces”.

 

Em relação à sarna comum, a infecção se dá nas lenticelas, próximo das quais são formadas pequenas lesões circulares de cor marrom. “Com o crescimento dos tubérculos, estas lesões aumentam, podendo se apresentar como lesões de forma irregular com coloração marrom, ou manchas com superfície corticosa”, salienta Pontes.

 

Sarna na batata: Estas lesões podem apresentar uma depressão de até 1 cm de profundidade. (Foto: Nilton Marrocos)

 

Dicas para reduzir as perdas na cultura

Tanto a rizoctoniose quanto as sarnas provocam danos nos tubérculos. Entretanto, assim como os patógenos que as causam, há diferenças entre as condições para a ocorrência destas doenças.

 

Dessa forma, Nadson Pontes salienta que ambas as doenças podem entrar na lavoura por meio da batata-semente. “Tal característica reforça a importância de material propagativo de boa qualidade”, diz.

 

O professor explica que em áreas onde já existe ocorrência destas doenças, é difícil promover total erradicação do problema, cabendo ao produtor realizar alguns manejos para reduzir perdas.

 

Para a rizoctoniose, por exemplo, a recomendação é fazer o plantio mais raso em períodos mais frios do ano, isso irá favorecer a rápida emergência dos brotos, reduzindo os danos. Em relação à sarna comum deve-se manter o solo com bons níveis de umidade na fase de formação do tubérculo. Isso desfavorece a infecção pelas espécies de Streptomyces”.

 

Além disso, solos com pH ácido também desfavorecem o patógeno, sendo mais recomendados.

 

Melhores estratégias para o manejo desses patógenos na batata

Pela capacidade que este patógeno tem de se estabelecer nas áreas, mesmo na ausência de espécies hospedeiras, o ideal, segundo Nadson Pontes, é adotar o controle preventivo, por meio do fluxo de máquinas e implementos de áreas contaminadas para novas áreas.

 

O professor explica também que a qualidade da batata-semente é fator fundamental para evitar a ocorrência destas doenças em novas áreas. Mas além disso, a rotação de cultura com espécies não-hospedeiras auxilia os produtores no manejo.

 

A utilização de produtos fitossanitários no tratamento da batata-semente e aplicações em sulco de plantio também são ações importantes. O Frowncide 500 SC, da IHARA, por exemplo, é um fungicida protetor recomendado para o controle tanto da rizoctoniose como da sarna comum em batata. Este é um tradicional fungicida para o tratamento no sulco, sinônimo de eficácia e alta produtividade.

 

O Moncut, um fungicida sistêmico, também da IHARA, proporciona alto controle sobre a rizoctoniose. Associado ao Frowncide 500 SC oferece o  melhor tratamento no sulco contra rizoctonia em tubérculos e hastes.

 

Estes dois fungicidas fazem parte do Esquadrão Fungicidas Sulco, que é uma combinação dos melhores produtos que ajudam no controle das principais doenças de sulco da batata.

 

O uso de outros ingredientes ativos com modos de ação diferentes auxiliam na melhora da performance do controle químico e no manejo de resistência de patógenos aos químicos”, finaliza Nadson Pontes.

 

A soja é a oleaginosa mais cultivada no Brasil e para o sojicultor obter altos índices em produtividade, há a necessidade da adoção de um correto manejo da cultura. Uma série de nematoides e doenças de solo incidem na cultura, e podem impactar de forma significativa a produtividade da oleaginosa.

 

Dentro deste manejo, o tratamento de sementes entra como uma ferramenta importante para auxiliar no manejo das doenças e nematoides. O tratamento de sementes tem o objetivo de suprimir os nematoides e vetores de doenças de solo durante as primeiras semanas após a semeadura. Com isso, há a diminuição da penetração, protegendo as plântulas e permitindo um desenvolvimento adequado do sistema radicular.

 

Essa técnica funciona como um forte aliado das lavouras de soja, possibilitando melhor estabelecimento do estande e maior produtividade. Mas, mesmo sendo muito importante, o tratamento de sementes deve ser eficiente a ponto de refletir em resultados positivos no campo.

 

Assim, fica a questão: qual é o melhor tratamento para as sementes de soja a fim de evitar a disseminação de doenças e nematoides?

 

Tratamento de sementes de soja: Por que é tão importante?

No Brasil, a produção de soja vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, com uma produção de 135,409 milhões de toneladas na safra 2020/2021. A grande razão desse crescimento é a utilização de boas práticas de manejo, que ajudam o agricultor a atingir altas produtividades.

 

Mesmo com todo esse sucesso, por muitas vezes, a semeadura da soja com uma semente de qualidade duvidosa pode levar problemas à lavoura, principalmente pela ação de diversas doenças e nematoides, causadores de prejuízos bilionários para agricultores.

 

Nessas situações, o tratamento de sementes entra como um forte aliado, com o manejo preventivo que trazem significativos ganhos em rentabilidade às lavouras de soja, evitando que nematoides e doenças tenham mais força para se desenvolver na cultura.

 

Dessa forma, com o tratamento de sementes, o desenvolvimento da lavoura de soja tende a ocorrer de maneira mais uniforme e com maior força de enraizamento, redução de riscos com problemas futuros e gastos extras com aplicação de nematicidas e/ou inseticidas de forma emergencial.

 

Dessa forma, o tratamento de sementes de soja permite:

 

Tecnologia moderna que deixa nematoides e doenças longe da soja

Funcionando como uma estratégia de manejo preventivo, o tratamento de sementes possibilita que o agricultor tenha maiores chances de sucesso, baseados em uma boa germinação das sementes com um bom desenvolvimento inicial das plantas.

 

A tecnologia relacionada ao tratamento de sementes de soja pode ser aplicada de duas maneiras:

 

Para um controle mais abrangente e efetivo, o tratamento de sementes simultâneo de diversas doenças do solo e nematoides representa uma possibilidade e até uma necessidade cada dia mais significativa para agricultores.

 

Neste sentido, um produto completo e com tecnologia inovadora permite um tratamento mais efetivo de doenças e nematoides na soja: O CERTEZA N.

 

Este é um produto específico para o tratamento de sementes de soja, com ação simultânea, controlando doenças de solo e nematoides de uma só vez.

 

CERTEZA N: eficaz tratamento de sementes contra doenças do solo e nematoides

Hoje em dia, todo agricultor busca o máximo de comodidade e eficiência em seus manejos, com o CERTEZA N ele conseguirá isso. Este produto oferece um controle das principais doenças de solo, além de contribuir com um manejo mais eficiente de nematoides na soja.

 

Por essa característica, este produto promove uma importante redução do operacional e de custos, já que o tratamento das sementes com CERTEZA N reduz o uso de outros defensivos.

 

Conhecido como um fungicida sistêmico e de contato, o produto possui, em uma única formulação, dois modos de ação, com isso a planta terá maior vigor e desenvolvimento, garantindo o estabelecimento inicial da lavoura.

 

Quando utilizado, o produto proporciona as seguintes vantagens:

 

Por fim, essa solução desenvolvida pela IHARA é pioneira, sendo registrada para nematoides na soja e no milho. Conta também com a exclusiva tecnologia UHPS (Ultra High Performance Sticker) em sua formulação.

 

Convence FS: Proteção da lavoura desde o início

Outra solução para o tratamento de sementes é o Convence FS, que oferece ampla proteção de pragas.

 

Com o tratamento de sementes IHARA, as lavouras de soja terão a manutenção do estande inicial e a proteção do potencial produtivo na medida certa.

 

A formulação do Convence FS potencializa a sinergia entre os ativos para permitir um estande perfeito. Além disso, este produto apresenta dois modos de ação distintos, permitindo plântulas mais protegidas e menos pragas nas fases iniciais da cultura.

 

Portanto, mantenha a cultura da soja com altos índices de produtividade adotando o tratamento de sementes como manejo mais efetivo.

Mesmo em um ano cheio de desafios, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, pelo segundo ano consecutivo foi eleita um dos 100 Lugares Incríveis para Trabalhar. O prêmio, realizado pelo UOL e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), foi concedido às companhias com as melhores práticas de RH e clima organizacional do País, utilizando como base fatores que indicavam que o potencial humano é ser preservado, estimulado e recompensado dentro das empresas avaliadas.

 

Essas premissas vêm ao encontro da cultura corporativa da IHARA, que se baseia na tradição japonesa de controle de qualidade, com normas e metas muito bem estabelecidas. A dedicação dos colaboradores é muito bem recompensada, com uma política de remuneração, um pacote de benefícios, um sistema de recrutamento interno e programas de reconhecimentos, que foram muito bem avaliados pelos funcionários.

 

“Receber um prêmio como este, que considera em suas dimensões a satisfação dos colaboradores com o ambiente de trabalho, a cultura da empresa, a atuação das lideranças e os serviços de RH, é um sinal de que a IHARA está no caminho certo. Esse resultado faz com que a nossa empresa busque cada vez mais ser um lugar incrível para se trabalhar porque os nossos colaboradores são o nosso maior patrimônio. Enxergamos que as nossas pessoas são primordiais para alcançarmos o sucesso e, por isso, há mais de cinco décadas apostamos em uma relação de confiança, que vem sendo conquistada ano após ano com base nos princípios de lealdade, coragem e humildade. Também investimos fortemente em nossos colaboradores, oferecendo diversos programas de capacitação, treinamentos, planos de desenvolvimento profissional, entre outras ações”, ressalta José Gonçalves, presidente da IHARA.

 

Além disso, a empresa lançou em 2021 o programa de excelência YŪSHŪ que visa reconhecer os colaboradores em duas grandes frentes de atuação, sendo a primeira em melhorias de processos/resolução de problemas, em que é possível inscrever projetos que gerem ganhos financeiros, produtividade e/ou inovação em processos administrativos ou produtivos. A segunda frente deste projeto permite que os próprios colaboradores indiquem seus colegas de trabalho para serem reconhecidos por seus comportamentos, que estejam alinhados às crenças e valores da empresa e traduzam a nova era da IHARA com atitudes de ousadia, ambição, protagonismo, agilidade e confiança.

 

A empresa possui ainda uma infraestrutura de lazer, sessões de quick massage, ginástica laboral, tratamento fisioterapêutico especializado na própria sede em Sorocaba/SP e diversos benefícios a fim de reconhecer e valorizar os colaboradores.

 

IHARA é eleita um Lugar Incrível para Trabalhar

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