Teste
Saiba mais sobre as influencias dessa cigarra no café e conheça as ações necessárias para seu melhor controle

 

Todos os anos, juntamente com o aparecimento das flores da primavera, regularmente presenciamos a “cantoria” estridente das cigarras. Se para muitos o som desses insetos pode ser agradável e remeter à natureza, para os cafeicultores o sinal de alerta precisa ser acionado.

 

Quando mal manejada, essa praga pode trazer sérios prejuízos à produção de café, resultando em queda de produtividade, diminuição da vida útil das lavouras e até mesmo na morte das plantas, em casos mais severos de infestação.

 

Por isso, o correto monitoramento associado a um eficiente controle são medidas fundamentais para que a cigarra não influencie negativamente na produção cafeeira.

 

Saiba mais sobre as influências dessa cigarra no café e conheça as ações necessárias para seu melhor controle:

 

Origem e ciclo das cigarras na cultura do café

 

Na maioria das vezes, as cigarras que atacam o cafeeiro surgem de áreas de abertura para novos plantios, principalmente em solo de Cerrado ou áreas de floresta. Com isso, a cigarra dispersa das árvores cortadas para as plantas de café, que serão um novo hospedeiro.

 

O aumento da população das cigarras começa com o canto dos machos chamando as fêmeas, seguido pelo acasalamento e com a postura dos ovos nas cascas do tronco do cafeeiro.

 

Após eclodirem, as ninfas descem até a base das plantas, penetram ao solo e se fixam às raízes, iniciando a sucção da seiva elaborada. Ali, as ninfas constroem galerias no solo, ficando alojadas bem próximas das raízes por um período de 1 a 2 anos. Esta fase é denominada como fase de “ninfa móvel”.

 

Após este tempo, quando é chegada a hora da ninfa se transformar em adulto, elas cavam furos até a superfície do solo, saem e se fixam ao tronco por cerca de 2 horas (ninfa imóvel).

 

Terminada essa fase, o inseto troca sua “casca” (processo conhecido como ecdise, na qual ocorre a mudança do exoesqueleto), emergindo então uma cigarra adulta. Aderida ao tronco em que estava fixada, está a exúvia, sua antiga casca. Quando adulto, o inseto apresenta asas, sendo capaz de se dispersar a grandes distâncias e voar em busca de seu parceiro para  o acasalamento.

 

Muitos danos e prejuízos na cafeicultura

 

Há basicamente três espécies de cigarra que atacam os cafezais brasileiros: Quesada gigasFidicinoides sp. e Carineta sp. A espécie Q. gigas é predominante e  é responsável pelos maiores  prejuízos à cafeicultura.

 

Quando não controlada, essa praga pode trazer sérios problemas ao cafeicultor. Os danos ocorrem durante a fase de ninfa móvel do inseto, através da sucção da seiva das raízes das plantas.

 

Em razão da sua alimentação da seiva das raízes, a cigarra pode prejudicar o aproveitamento de água e nutrientes das plantas, resultando muitas vezes em morte das raízes, clorose e queda precoce de folhas e prejuízos na granação dos frutos.

 

Tudo isso resultará em queda de produtividade e diminuição da vida útil das lavouras. Em casos mais severos, o ataque da cigarra pode resultar em definhamento progressivo, ocasionando a morte das plantas.

 

Monitoramento e controle da cigarra-do-cafeeiro: Constantes e bem realizados

 

Mesmo representando um sério problema, nos últimos anos notou-se uma diminuição no ataque das cigarras. A conscientização dos produtores e o trabalho dos técnicos da região que fazem o acompanhamento e recomendam produtos eficientes para o controle do inseto são os fatores que explicam esta redução.

 

Mas, mesmo assim, o combate à praga deve ser feito de maneira consistente e com a cooperação de todos. Se apenas um produtor da região fizer o correto monitoramento e controle e outro não, a eficiência não será tão efetiva.

 

Dessa forma, o monitoramento deve ser feito por talhões. Para isso é preciso observar a:

 

 

Neste monitoramento, deve-se escolher 10 plantas ao acaso, e realizar uma trincheira de um lado das plantas. Em seguida, deve-se retirar e contabilizar as ninfas encontradas. O valor contabilizado é multiplicado por dois, para que represente ambos os lados da planta amostrada. Caso sejam encontradas mais de 35 ninfas móveis por cova, deve-se tomar a decisão pela realização do controle químico.

 

Para o devido controle da cigarra no cafezal, o uso de inseticidas sistêmicos e de contato é a recomendação ideal.

 

Assim, para um controle mais eficiente da cigarras, vale adotar um produto químico com rápido controle de choque e maior residual. Aplicado via solo e com alta sistemicidade, este produto combate a cigarra do café com grande eficiência.

 

Por fim, com este produto, o cafeicultor brasileiro tem à disposição uma tecnologia inovadora, que além de promover um controle altamente eficiente, é uma nova e excelente opção para o manejo de resistência, agregando valor em todo o ciclo produtivo.

 

Quer receber mais conteúdos sobre café? Cadastre-se!

No café, o ácaro-da-leprose causa depreciação dos frutos, queda prematura das folhas e frutos, seca de ramos e redução da vida útil da planta.

 

A ocorrência de doenças que reduzem a produtividade vem sendo motivo de muita preocupação em lavouras de café. Esses problemas acometem diferentes partes das plantas e chamam a atenção pela dificuldade de sua caracterização e potencial de causar perdas intensas.

 

A doença conhecida como leprose do cafeeiro se destaca como um dos principais problemas. Essa doença vem rapidamente evoluindo nas diferentes regiões cafeeiras do país.

 

Diretamente atrelada a essa doença, está a incidência do ácaro da leprose, vetor da leprose do cafeeiro. Por essa razão, é preciso que o cafeicultor conheça os principais sintomas e danos decorrentes da ação do ácaro da leprose, e também entender as estratégias para um controle mais eficiente desse artrópode.

 

Leprose do cafeeiro: maior gravidade que a mancha-anular

 

Por muito tempo, a mancha-anular era uma das doenças mais recorrentes em cafezais. Ela é causada por um vírus, cuja transmissão principal ocorre através de um ácaro. O principal sintoma é a presença de anéis cloróticos ou zonas amareladas irregulares ao longo das nervuras e em baixo relevo.

 

A partir de 1991/1992, com crescente incidência de ácaros nos cafezais, foi relatada uma nova sintomatologia, que apresentava maior severidade que a mancha-anular. Trata-se da leprose do cafeeiro, cujo vetor é o ácaro Brevipalpus phoenicis, vulgarmente chamado de ácaro-da-leprose.

 

No café, o ácaro-da-leprose causa depreciação dos frutos, queda prematura das folhas e frutos, seca de ramos e redução da vida útil da planta de modo considerável. Também é responsável por prejudicar a produtividade, devido aos danos causados à estrutura da planta.

 

Ataques mais severos desse ácaro são também frequentemente reportados em períodos de estiagem e com altas temperaturas (pois intensificam a incidência populacional da praga) e uso inadequado e excessivo de acaricidas, gerando a eliminação de inimigos naturais e contribuindo para a ressurgência populacional do ácaro.

 

Sintomas da leprose: lesões em frutos e folhas

 

A leprose do cafeeiro é uma doença que tem se tornado importante nas regiões e, em anos mais secos e quentes, seus sintomas aparecem principalmente nos frutos verdes, na granação e nas folhas.

 

As lesões nos frutos são irregulares e deprimidas, de cor inicialmente marrom bem claro (cor de ferrugem) e depois chegam a quase negras, em função de ataques de fungos sobre a lesão (Colletorichum etc).

 

Em períodos úmidos, podem apresentar uma massa de esporos (brancos) de fungos saprófitas e lesões amareladas nos frutos maduros.

 

Já nas folhas, as lesões se apresentam de duas formas. Podem ocorrer algumas pequenas lesões como pontos amarelados e/ou lesões na forma de anéis amarelados e manchas irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões, sobre a nervura principal.

 

Esse tipo de lesão acelera a desfolha, bastante significativa nas plantas mais atacadas pelos ácaros. O processo de desfolha ocorre de dentro para fora no pé de café. Os ramos finos também apresentam lesões.

 

Diante dessas lesões, os danos mais recorrentes da ação do ácaro da leprose são:

 

 

Também vale destacar que as lesões decorrentes do ácaro podem servir como porta de entrada de microrganismos capazes de afetar a qualidade do café, como os fungos Fusarium spp., Penicillium spp. e Aspergillus spp.

 

Por isso, é extremamente importante ficar muito atento aos sintomas da leprose. Somente assim será possível realizar o controle adequado deste ácaro.

 

O controle deve ocorrer em todas as fases de desenvolvimento do ácaro-da-leprose

 

Recomenda-se o monitoramento dos talhões de café, e caso seja detectado a presença dos ácaros, recomenda-se realizar um eficiente controle do ácaro, que pode ser feito através da utilização de variados acaricidas registrados para a cultura. Sugere-se utilizar produtos que sejam capazes de agir sobre todas as fases do ácaro, ou seja, ovos, larvas, ninfas e adultos).

 

Para melhor controle, o cafeicultor já tem a sua disposição um dos melhores acaricidas do mercado, com ações sobre todas as fases de desenvolvimento do ácaro. Este acaricida tem um mecanismo de ação inovadora e exclusiva que atua na inibição da cadeia de transporte de elétrons no Complexo 2, sendo esse seu principal diferencial, tornando-o ideal para o manejo de resistência.

 

O produto confere ainda rápida ação de choque sobre ácaros, eliminando as pragas por contato e rapidamente baixando sua população na área. Também possui efeito residual prolongado e amplo espectro de ação.

 

Por fim, esse produto possui ação seletiva, portanto não afeta insetos benéficos ou ácaros predadores, capazes de favorecer a cultura. Trazendo assim ainda mais segurança para um bom controle, com maior residual que outros acaricidas.

 

Quer receber mais conteúdos sobre café? Cadastre-se!

Newsletter

Cadastre-se aqui para receber notícias do agronegócio