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Esse fungo está presente em diversas regiões produtoras do Brasil, podendo ocasionar perdas de até 70% na produtividade da cultura.

 

A soja é uma das principais lavouras da agricultura brasileira. Sua produção estimada é de 122,1 milhões de toneladas para a safra 2019/2020, segundo projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) . Porém, há algumas doenças e pragas que podem prejudicar o rendimento da soja, entre as quais vale destacar o mofo-branco, um importante limitador da produção da oleaginosa no país.

 

O mofo-branco é uma das mais antigas doenças da soja em território brasileiro. Esse fungo está presente em diversas regiões produtoras do Brasil, podendo ocasionar perdas de até 70% na produtividade da cultura.

 

Em razão do elevado potencial para causar perdas produtivas e econômicas, é extremamente importante saber identificar, prevenir e controlar a presença do mofo-branco nas lavouras de soja, sempre com a adoção do manejo ideal no momento exato.

 

O mofo-branco tem alta severidade nas lavouras de soja

 

O mofo-branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, é uma doença capaz de afetar diferentes espécies de plantas, com registro de mais de 400 espécies hospedeiras, exceto as gramíneas.

 

No Brasil, essa é uma doença com grande presença na cultura da soja, com sua ocorrência e níveis de dano aumentando significativamente nos últimos anos. Prova disso é que, em condições de clima favorável para o desenvolvimento do fungo, a lavoura de soja pode sofrer, em média, perdas que podem variar de 30% a 100 %, principalmente quando não são tomadas medidas preventivas de controle.

 

Vale citar que, especificamente para a soja, a maior incidência do mofo-branco vai da floração plena (estádio R2) ao início da formação de grãos (transição dos estádios R4 a R5).

 

Características do mofo-branco que ajudam a identificar a doença

 

Na soja, os sintomas da doença do mofo-branco são bastante característicos. Inicialmente, ocorrem lesões encharcadas nas partes aéreas, com o fungo podendo atacar qualquer parte da planta, sendo mais frequente nas inflorescências, pecíolos e ramos.

 

Após o progresso da doença, há o crescimento de um micélio branco, com aspecto cotonoso (parecido com algodão) sobre essas lesões.

 

Após um período, ocorre a formação de escleródios, caracterizados como um enovelamento/agregado de hifas, que são estruturas de resistência do fungo, permitindo que ele sobreviva no solo por até 10 anos, dependendo das condições ambientais.

 

Assim, em condições de umidade prolongada e temperaturas entre 10 °C e 21 °C, os escleródios presentes no solo germinam, dando origem aos apotécios (que têm aparência de cogumelo).

 

Esses escleródios produzem ascos que formam ascósporos (esporos do fungo), que são dispersos para o meio, disseminados pelo vento, podendo ocasionar infecções em outras plantas na área ou em regiões próximas.

 

Como manejar essa doença nas lavouras de soja?

 

Melhorar os níveis de controle do mofo-branco é um desafio bastante complexo para agricultores, principalmente porque esse fungo tem como principal característica sua sobrevivência em áreas de cultivo por longos períodos.

 

Esse desafio se torna ainda maior quando observamos que os escleródios do mofo-branco podem ser disseminados de diversas formas, tais como sementes, solo, máquinas agrícolas, água, entre outros.

 

Por essas características, o manejo da doença tem como objetivos estratégicos a redução dos escleródios no solo, além da redução da sua incidência e taxa de progresso. A redução dos escleródios no solo é conseguida pela adoção das seguintes medidas:

 

 

Já para a redução da incidência do mofo-branco e de sua taxa de progresso, a adoção das seguintes medidas também é importante:

 

 

Conheça um produto inovador e com ação sistêmica contra o mofo-branco

 

Como vimos, o controle químico do mofo-branco é um importante aliado da soja. Neste caso, vale citar o potencial de controle oferecido por um produto fungicida inovador.

 

Este produto é um fungicida de contato e sistêmico utilizado em pulverizações preventivas para o controle de diversas doenças de parte aérea de variadas culturas, inclusive a soja.

 

As vantagens desse produto fungicida são bastante interessantes e estimulam sua utilização, tais como:

 

 

Por fim, para que o uso desse fungicida atinja os resultados esperados, é fundamental utilizá-lo somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados. Também é essencial realizar o monitoramento constante dessa doença na soja, além de adotar toda uma estratégia de aplicação preventiva.

Na planta da soja, a mosca-branca pode causar danos tanto diretos quanto indiretos; dependendo do seu nível populacional, as perdas de produção podem variar de 20% a 100%.

 

Motivo de grande preocupação para agricultores, as infestações de mosca-branca têm sido cada vez mais frequentes em diversas culturas. Nos últimos anos, as lavouras de soja vêm sendo umas das mais afetadas pela praga, causando prejuízos aos produtores.

 

Na planta da soja, a mosca-branca pode causar danos tanto diretos quanto indiretos. Dependendo do seu nível populacional, as perdas de produção podem variar de 20% a 100%.

 

Por isso, é fundamental, por parte do agricultor, conseguir identificar e combater essa praga. Também é importante saber quais as medidas que podem ser adotadas no seu controle, para que o dano seja reduzido significativamente.

 

Mosca-branca na soja: saiba identificá-la corretamente

 

Já faz certo tempo que a mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) tornou-se uma praga de grande importância, sendo motivo de muita preocupação na cultura da soja. Por isso, saber identificá-la corretamente é o ponto de partida para iniciar seu controle.

 

A mosca-branca é um inseto pequeno, com aproximadamente 2 mm de comprimento na fase adulta. Os ovos dessa espécie têm formato de pera e estão presentes na parte fora do eixo das folhas. Durante seu ciclo, cada fêmea é capaz de depositar de 100 a 300 ovos.

 

Ao eclodir, as ninfas, cujas cores vão de translúcida ao amarelo-palha, são capazes de se locomover por alguns minutos até encontrar o local mais adequado na planta para então se fixar. A partir desse estádio, começam a succionar a seiva da planta, se desenvolvendo até atingirem o estágio adulto.

 

Vale citar também que, tanto os adultos como as ninfas, ao introduzirem o aparelho bucal no tecido da planta, injetam fitotoxinas. Isso pode provocar alteração no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura, reduzindo a produtividade.

 

Além disso, sob condições climáticas favoráveis, o ciclo de vida da mosca-branca costuma variar de 18 a 30 dias, podendo ocorrer de 11 a 15 gerações por ano.

 

Danos diretos e indiretos na cultura da soja

 

Na cultura de soja, a mosca-branca é uma praga responsável por causar danos diretos e indiretos, com ambos tendo grande potencial em comprometer a produtividade de grãos.

 

O dano direto mais importante ocorre por meio da sucção de seiva realizada pelos adultos e pelas ninfas.

 

O dano indireto ocorre pela secreção de substâncias açucaradas, permitindo o desenvolvimento da fumagina. Isso, consequentemente, resultará na redução da capacidade fotossintética, com antecipação do ciclo da cultura, fatores que refletem diretamente na redução da produtividade das culturas. Outro dano indireto de grande impacto se dá por meio da transmissão de variadas viroses. No caso da soja, a virose mais recorrente é a necrose-da-haste, do grupo dos carlavírus, que, com a evolução dos sintomas, pode fazer com que a planta chegue à morte.

 

Além dos danos diretos e indiretos que provoca, a mosca-branca ainda é caracterizada por apresentar alta taxa reprodutiva, fácil dispersão, polifagia e, em alguns casos, seleção de resistência a inseticidas, fato que contribui para as dificuldades de manejo da praga.

 

Melhores práticas e estratégias de controle da mosca-branca na soja

 

Para o eficiente controle da mosca-branca na soja, diversas são as práticas e estratégias que podem ser adotadas pelo agricultor.

 

Assim, o manejo da mosca-branca no sistema produtivo pode ser feito desde a destruição de restos culturais e plantas voluntárias, passando pelo controle de plantas daninhas hospedeiras da mosca-branca e o controle químico.

 

Mas, para o sucesso no manejo da mosca-branca na cultura da soja, é essencial a capacidade de reconhecimento da praga associado à adoção completa do manejo integrado de pragas (MIP).

 

Alinhado ao MIP, destaca-se a busca por inseticidas seletivos, seguindo as recomendações de bula, a fim de prolongar a vida útil destes produtos contra o inseto.

 

Essas opções podem implementar-se mediante avaliação de novos produtos, o aperfeiçoamento dos métodos de aplicação e o monitoramento constante dos níveis de resistência de mosca-branca em áreas específicas.

 

 

Eficiência fora do comum no combate à mosca-branca na soja

 

 

E, para controlar a mosca-branca da soja com a maior eficiência possível, só mesmo uma solução fora do normal. Conheça MAXSAN, o inseticida que possui ação translaminar, que protege as plantas por dentro e por fora, e ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido e distribuído. 

 

MAXSAN atua contra a mosca-branca e outras pragas através da ingestão e por contato com as folhas. Além disso, é a única solução da atualidade que controla todas as fases das pragas, com efeito de choque e residual.

Você pode saber mais sobre essa tecnologia inédita no Brasil agora mesmo e mandar a mosca-branca para o espaço com MAXSAN!

A doença pode destruir até 80% da lavoura e é preciso estar atento à adoção de um manejo eficiente.

 

O combate à ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) desponta como um dos maiores desafios na cultura da soja. A doença pode destruir até 80% da lavoura e é preciso estar atento à adoção de um manejo eficiente visando o controle e também a redução da pressão de seleção de resistência.  Para atingir esses objetivos, tecnologias inovadoras aplicadas à composição de fungicidas sistêmicos – associadas à adoção de um manejo eficiente – têm demonstrado resultados efetivos no gerenciamento dos níveis de resistência desenvolvidos pelo fungo causador da doença.

 

ferrugem asiática não dá trégua à soja – seja pela agressividade de contaminação em todas as fases da cultura, seja pela facilidade de alcance em grandes plantações. Para bloquear o efeito da doença, de senescência precoce das folhas às grandes perdas de produtividade, tão importante quanto proteger a planta é proteger a eficiência dos fungicidas.

 

Ataque sistêmico ao inimigo, por dentro e por fora

 

É nesse contexto que ganham destaque as novas gerações de princípios ativos entre os fungicidas. Um deles é a Metominostrobina – que apresenta uma taxa de mobilidade na planta muito superior quando comparada às demais estrobilurinas.

 

Quando combinada em uma mesma formulação com Triazol, como o Tebuconazol, gera um produto de excelente prevenção e controle, com maior velocidade de absorção e dois mecanismos de ação e controle.

 

Segundo o Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas (Frac), esse duplo mecanismo de ação é considerado essencial à manutenção da eficácia do controle da ferrugem asiática. Essa recomendação do Frac ganha ainda mais relevância diante da mutação F129L, constatada pela primeira vez na safra 2013/2014 da soja, e que tornou parte da população do fungo Phakopsora pachyrhizi mais resistente a ação de alguns fungicidas.

 

Dessa forma,  a maior estabilidade em relação a problemas de resistência demonstrada pela Metominostrobina, permite que a molécula  seja uma aliada no manejo eficiente da doença.

 

Outro atributo importante da Metominostrobina é sua alta solubilidade, que se traduz em facilidade de distribuição pela planta. O controle efetivo da ferrugem asiática é proporcionado por meio de ações conjuntas que agem por dentro e por fora: velocidade de absorção pela folha; movimento translaminar; ação sistêmica via xilema; e efeito que acompanha o ciclo de desenvolvimento e novos crescimentos.

 

Importância do manejo de resistência

 

O aumento da complexidade no controle de fungos requer ações coordenadas para superar desafios no campo. Na lavoura da soja, esse modelo se aplica ao combate da ferrugem asiática, por meio de um adequado manejo de resistência. O uso de soluções de forma integrada amplia o espectro de controle, com diferentes mecanismos de ação em prol de um único objetivo.

 

O mecanismo de ação conjunta da Metominostrobina com Tebuconazol é um pilar importante do manejo de resistência no combate à ferrugem asiática com foco em minimizar o desenvolvimento de novos mecanismos de resistência do fungo. Outra frente recomendada é o uso conjunto de produtos à base de fungicidas protetores, como o Fluazinam e o Clorotalonil.

 

Confira as principais práticas recomendadas para preservar ao máximo a eficácia dos fungicidas no controle da ferrugem asiática:

 

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